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Sebrae relança prêmio de jornalismo após seis anos de interrupção

O Sebrae lançou a 8ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo após seis anos desde sua última realização, em 2015, com inscrições de 1º/7 a 31/8.
O Sebrae lançou a 8ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo após seis anos desde sua última realização, em 2015, com inscrições de 1º/7 a 31/8.

O Sebrae lançou a 8ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo após seis anos desde sua última realização, em 2015. Com inscrições de 1º/7 a 31/8, a premiação, que tem como objetivo contemplar a cobertura de temas relacionados ao universo dos micro e pequenos negócios do País, este ano tem como foco principal A importância da micro e pequena empresa para o enfrentamento da pandemia.

Estruturado em etapas estaduais, regionais e nacional, aceita trabalhos produzidos entre 1º/1/2020 e 30/8/2021, com premiação final de um notebook e um smartphone de última geração.

As reportagens inscritas poderão se encaixar em subcategorias temáticas que compreendem o universo dos pequenos negócios: empreendedorismo; produtividade e competitividade; inovação e startups; inclusão produtiva e sustentabilidade; transformação digital; políticas públicas e legislação; e acesso a crédito.

Os profissionais interessados em participar poderão concorrer nas categorias de texto; áudio, com duração igual ou menor a 60 minutos; vídeo, para reportagens em canais televisivos ou plataformas de vídeo e streaming; e fotos, para fotografias ou sequência de fotos publicadas em veículos ou sites jornalísticos sediados no País.

Larissa Meira, analista de gestão de marketing do Sebrae, destacou que o prêmio foi repaginado para abraçar os novos desafios e a pluralidade da comunicação: “Quando o Sebrae lançou esse prêmio, em 2008, o objetivo era inserir os micro e pequenos negócios nas pautas das redações brasileiras. Conseguimos atingir essa missão. Hoje já existem editorias e cadernos especializados em empreendedorismo. Neste momento, a comunicação vive uma nova fase, o jornalismo mudou muito, enfrenta grandes desafios com as notícias falsas, a viralização de conteúdos duvidosos. Nesta nova edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo queremos valorizar o jornalismo de qualidade, com informações checadas, conteúdos multimídia e uso de todos os recursos tecnológicos de que os profissionais dispõem”.

Uma novidade desta edição é que estudantes da área ou recém-formados com até 25 anos poderão inscrever suas reportagens na categoria Jornalista Revelação. A única condição é que o profissional tenha seu trabalho publicado em algum veículo nacional.

Fenaj entrega abaixo-assinado pela vacinação a autoridades de Saúde e Congresso

Fenaj entrega abaixo-assinado pela vacinação a autoridades de Saúde e Congresso

A Fenaj enviou em 25/6, a autoridades de Saúde e Congresso Nacional, abaixo-assinado pela inclusão de jornalistas no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19. Subscrito por 7.222 pessoas até 21/6, o documento reforça o entendimento de que jornalistas exercem, nessa pandemia, atividade considerada essencial em decretos federal, estaduais e até municipais, e, por isso, estão sujeitos ao risco elevado de contaminação e óbito pela doença. De acordo com a entidade, até 2/6, foram registradas 155 mortes de profissionais por Covid, num período de 153 dias, representando um aumento de 277% na média mensal de mortes em comparação a 2020, quando foram registradas 80 mortes. Ou seja, a média de uma morte por dia.

Segundo Maria José Braga, presidente da Federação, o documento foi enviado ao Ministério da Saúde, à Comissão Técnica do Ministério da Saúde responsável pelo PNI, ao Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e aos deputados e senadores. A Fenaj orientou ainda as direções sindicais a avaliarem a pertinência do envio do abaixo-assinado às autoridades estaduais e municipais. Ela também atua em outras frentes, no Congresso, para que os jornalistas sejam inseridos entre os grupos prioritários do PNI via projeto de lei 1317/2021, do deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT/MS), e aderindo às campanhas Vacinação Já e pela transparência dos dados sobre a vacinação.

Na mesma semana, pela segunda vez em seis meses, o Governo do DF havia recusado o pedido dos sindicatos de Radialistas e Jornalistas para que as respectivas categorias fossem incluídas entre os grupos prioritários para vacinação. A Secretaria de Saúde de Brasília alegou “atuar em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde”.

Enquanto isso, na vizinha Goiás, o governo anunciou em 25/6 que recebeu nova remessa da Pfizer e que 90% dos imunizantes serão aplicados nos municípios por faixa etária. E 10% deles serão destinados a grupos específicos, como lactantes, garis e profissionais de imprensa. “É justo! A comunicação é nossa aliada no combate às fake news”, ressaltou o governador Ronaldo Caiado.

ABI oferece curso para entender a manipulação das notícias

ABI oferece curso para entender a manipulação das notícias

Sob a curadoria de Eliara Santana, jornalista que é doutora em Linguística e pesquisa o discurso midiático, a ABI oferece um curso para entender a manipulação de notícias. Serão quatro módulos, com oito aulas de duas horas cada. Entre os convidados para as aulas estão Ângela Carrato, da UFMG; Anna Christina Bentes e Cláudia Wanderley, ambas da Unicamp, do Instituto de Estudos da Linguagem e do Centro de Lógica e Epistemologia, respectivamente; Daniella Lopes Dias Ignacio, da PUC Minas, e Letícia Sallorenzo, da UnB.

Na divulgação do curso, a entidade destaca que a desinformação “não se refere apenas a notícias falsas que são espalhadas pelas redes sociais. Também não se limita a boatos espalhados sobre esse ou aquele ator político. Nem às mentiras ditas em um cercadinho de Brasilia. A desinformação no Brasil precisa ser observada e compreendida como um projeto político, intencional e de grande alcance, que envolve um muito bem estruturado ecossistema”.

O curso aborda manipulação da informação; fake news e outros tipos de desinformação, principalmente sobre a pandemia; estratégias discursivas como um projeto político intencional e de grande alcance, que envolve um ecossistema estruturado; e decodificação e análise das informações encontradas na mídia em diferentes formatos. As aulas começam em 14/7, e serão sempre às quartas-feiras, às 19h30. O custo de R$ 100 será destinado à ABI. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail [email protected].

Crises de imagem mostram a falta que faz a liderança pelo exemplo

Dois dois lados do Atlântico, crises de imagem mostram a falta que faz a liderança pelo exemplo

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Dizem que pimenta nos olhos dos outros é refresco. Talvez isso explique porque uma agência global de relações públicas tenha levado quase uma semana para agir depois de um escândalo envolvendo seu CEO, atitude que vai de encontro aos princípios elementares da gestão de crises.

Agências gerenciam crises dos outros. Na rara situação em que o alvo do problema é ela própria, a perplexidade pode embotar o raciocínio.

Parece ser o que aconteceu com a Teneo, empresa com sede em Nova York e escritórios em vários países.

Na terça-feira (29/6), depois de uma semana sangrando desde que o Financial Times revelou que o CEO Declan Kelly tinha sido afastado do conselho da ONG Global Citizens por ter assediado homens e mulheres depois de uma bebedeira em evento beneficente da entidade, ele deixou a empresa.

Pode não ser o fim para um consultor que já assessorou Hillary Clinton. Mas a agência chamuscada, com pelo menos uma conta perdida, a da General Motors – cuja CEO, Mary Marra, também tinha sido assessorada por Kelly.

Declan Kelly

Do outro lado do Atlântico, outra crise acontecia. O secretário nacional de saúde do Reino Unido, Matt Hancock, sangrou 24 horas até pedir demissão do cargo ao qual ainda tentou agarrar-se ao máximo.

Mas não havia como se defender das fotos mostrando um tórrido beijo com sua assessora de comunicação, Gina Coladangelo, dentro do gabinete – um furo do tabloide The Sun.

Embora a sociedade britânica tenha aura de puritana, o que indignou não foi o fato de os dois serem casados, e sim o que se tornou o ponto mais nevrálgico em vários países, incluindo o Reino Unido: os sacrifícios da população em nome do combate ao coronavírus, privando as pessoas de se divertirem, trabalharem e até velarem seus mortos.

Enquanto o povo não podia se aproximar de pessoas que não viviam na mesma casa, o homem que se tornou a face mais conhecida da pandemia e que chegou a dizer que era perigoso abraçar avós aparecia agarrado com uma pessoa de fora da sua “bolha doméstica”.

O episódio de Hancock lembra um matriosca, o brinquedo russo composto por bonecas encaixadas umas dentro das outras, que vão se revelando à medida que são abertas.

A história teve desdobramentos que comprometem a ele e ao governo, como a forma de contratação da assessora e contratos firmados com o irmão dela.

E ainda: como alguém plantou uma câmera no gabinete de um alto funcionário público sem que ele próprio soubesse. Ou porque ele usou Gmail para tratar de assuntos oficiais, deixando a comunicação inacessível para jornalistas e entidades fiscalizadoras. Uma boneca após a outra.

Liderança pelo exemplo

As histórias de Matt Hancock e Declan Kelly estão separadas por um oceano e por culturas sociais e empresariais diferentes. Mas há semelhanças.

Ambas envolvem especialistas em comunicação, justamente aqueles encarregados de aconselhar marcas e pessoas.

No caso de Gina Coladangelo, não foi um incidente fortuito. Todas as evidências são de que o romance não começou no dia do beijo capturado pela câmera instalada em um sensor de fumaça.

Só a cegueira do amor pode explicar porque ela não aconselhou seu assessorado sobre como lidar com o caso extraconjugal sem riscos de que se tornasse público da forma como acabou acontecendo. Algo previsível em um mundo tomado por câmeras de segurança e de pessoas com celulares à mão para flagrar indiscrições de famosos.

No caso de Declan Kelly, é surpreendente que com tanta experiência não tenha previsto que o afastamento do conselho da Global Citizens acabaria vazando. E que tenha demorado tanto para deixar o cargo depois da matéria do FT.

De um lado e de outro do Atlântico, parece ter sido esquecida a lição que aprendemos com nossos pais e avós: a liderança pelo exemplo.

Para que tem imagem pública a zelar ou cuida da imagem dos outros, não dá para ensinar a fazer alguma coisa sem fazer o mesmo. Ou ditar regras sem segui-las pessoalmente. O preço é alto, como se pode ver nos dois casos.


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Com vocês, os +Admirados da Imprensa do Agronegócio

+Admirados da Imprensa do Agronegócio serão homenageados na próxima terça (29/6)

Foram anunciados na noite desta terça-feira, 29 de junho, em transmissão pelo Canal do Portal dos Jornalistas no Youtube, os profissionais TOP 5 e os nove veículos campeões do Prêmio Os +Admirados da Imprensa do Agronegócio. Concorreram ao “pódio” os 26 profissionais eleitos TOP 25 (houve um empate, daí serem 26) e os 27 veículos eleitos entre os TOP 3 das nove categorias existentes.

A primeira colocação, entre os profissionais, ficou com o jornalista Sidnei Maschio, do Terra Viva, aclamado campeão e mais admirado jornalista da imprensa do agronegócio no Brasil. Abaixo a classificação completa:

  • Sidnei Maschio, Terra Viva – 1º lugar
  • Aleksander Horta, Notícias Agrícolas – 2º lugar
  • Denise Saueressig, A Granja – 3º lugar
  • Luiz Patroni, Canal Rural – 4º lugar
  • Mauro Zafalon, Folha de S.Paulo – 5º lugar

Os veículos campeões das nove categorias da premiação foram os seguintes:

  • Agência de Notícias – Agência Safras & Mercados
  • Podcast – Agro Connection
  • Programa de Rádio – CBN Agronegócios
  • Programa de TV Canais Especializados – Jornal Terra Viva
  • Programa de TV Aberta – Globo Rural
  • Site/Blog – Notícias Agrícolas
  • Veículo Impresso Especializado – Revista A Granja
  • Veículo Impresso Geral – Jornal Valor Econômico
  • Canal Digital – Agro+

Todos os vencedores receberão o Troféu +Admirado, criação do designer Nilson Santos, da Ponto & Letra.

O evento de premiação teve como âncoras os jornalistas Cid Barboza (ex-Rádio Capital) e Fernando Soares (Jornalistas&Cia), com direção de Vinícius Ribeiro e produção da Mega Brasil, sob supervisão de Marco Rossi.

A premiação contou com o apoio institucional da CNA / Senar; patrocínio de CNH, Case e New Holland, Cargill, Syngenta e Yara; e apoio de Adama, BRF e I’Max.

Troféu Hors Concours – Um dos mais premiados jornalistas brasileiros da história, o repórter e escritor José Hamilton Ribeiro, alçado a hors concours pelo Ranking Jornalistas&Cia dos +Premiados Jornalistas Brasileiros em 2016, foi também homenageado pelos jornalistas do agronegócio com o Troféu Hors Concours, pelos seus 67 anos de carreira e quase 50 de Globo Rural. Em depoimento emocionado, ele lembrou-se de um encontro que teve com o Prêmio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, quando dele ouviu: “Todos os prêmios recebidos são importantes, mas os prêmios concedidos pelos seus colegas de profissão, seus pares, são os que mais nos emocionam. E por isso esse prêmio do Jornalistas&Cia tem para mim um valor muito especial e nem precisaria de troféu, pois já está gravado na mente e no coração”.

Talita Martins assume a coordenação editorial da Agência de Notícias da AIDS

A Agência de Notícias da Aids anunciou recentemente novidades em sua equipe. Talita Martins assume como a nova coordenadora editorial da redação a partir de julho. E Marina Vergueiro passará a ter uma coluna semanal de entrevistas e opinião no Instagram da agência.

Talita Martins

Pós-graduada em Assessoria de Comunicação e Mídias Sociais e Projetos Sociais e Políticas Públicas, Talita iniciou sua trajetória na agência em janeiro de 2007, como estagiária. Entre 2011 e 2013 foi editora do site Envolverde, portal de notícias sobre sustentabilidade e meio ambiente. É também consultora de comunicação do Instituto Vida Nova e responsável pelo gerenciamento e conteúdo das redes sociais do Instituto Cultural Barong, ONGs que atuam na prevenção da AIDS.

Marina Vergueiro

Marina Vergueiro é poeta e jornalista e vive com HIV desde 2012. Teve passagens pelas redações de UOL, Terra e iG, além de ter colaborado para sites e revistas como Elle e a própria Agência Aids. É autora do livro de poesias Exposta, lançado em 2020.

A Agência de Notícias da Aids foi fundada em maio de 2003 pela jornalista Roseli Tardelli. Nela, profissionais de comunicação encontram artigos assinados por especialistas na área de saúde, textos produzidos por pessoas que vivem com HIV/Aids, dados sobre a evolução da epidemia no mundo e os resultados das pesquisas feitas em vacinas no combate à doença.

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Prêmio Jornalista de Impacto 2021 abre inscrições

A PonteAponte e a Aliança pelos Investimentos e Negócios de Impacto abriram inscrições, até 10/9, para o Prêmio Jornalista de Impacto 2021.
A PonteAponte e a Aliança pelos Investimentos e Negócios de Impacto abriram inscrições, até 10/9, para o Prêmio Jornalista de Impacto 2021.

A PonteAponte e a Aliança pelos Investimentos e Negócios de Impacto abriram inscrições, até 10/9, para o Prêmio Jornalista de Impacto 2021. Com o objetivo de fomentar o debate acerca de investimentos e negócios de impacto no Brasil, a premiação reconhecerá reportagens e iniciativas de profissionais e veículos de comunicação que abordem o tema.

Estruturado em quatro novas categorias em relação às edições anteriores, o prêmio comtempla reportagens veiculadas de 1º/2/2020 a 10/9/2021 com R$ 3.500 para o vencedor de cada categoria: Texto; TV e vídeo; Rádio e podcast; e Conteúdos produzidos em contextos periféricos.

Cada vencedor e finalista também receberá um certificado de reconhecimento com o nome da reportagem e do veículo, além de tê-la divulgada na mídia e em um e-book para download gratuito.

O evento de premiação, que ainda não tem data definida, será online, em novembro.

E mais:

MPF pede indenização de R$ 10 milhões a Sikêra Jr. e RedeTV

Sikêra Jr. atacou no Alerta Nacional o público LGBTQIOA+:
Sikêra Jr. atacou no Alerta Nacional o público LGBTQIOA+: "Raça desgraçada"

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul ajuizou nessa segunda-feira (28/6) uma ação civil pública contra a RedeTV e o apresentador Sikêra Jr.. Na última sexta-feira (25/6), durante a exibição do programa Alerta Nacional, Sikêra atacou uma campanha com a temática da diversidade exibida pelo Burger King, e chamou o público LGBTQIA+ de “raça desgraçada”. Essa foi a segunda vez nos últimos meses que o apresentador usou esse termo para se referir a homossexuais e congêneres.

“Isso é tara em nossos filhos e nossos netos (…) Vocês vão pagar muito caro. Vocês fazem isso porque não procriam. Vocês precisam de tratamento. Vocês querem que a gente aceite essa raça desgraçada”, disse o apresentador.

Sikêra Jr. atacou no Alerta Nacional o público LGBTQIA+: "Raça desgraçada"
Sikêra Jr. atacou no Alerta Nacional o público LGBTQIA+: “Raça desgraçada”

O MPF pediu R$ 10 milhões de indenização na ação, assinada pelo procurador Enrico Rodrigues de Freitas e pela advogada Alice Hertzog Resadori, da Nuances, associação que atua na defesa dos direitos humanos da população LGBTQIA+.

“Além da ameaça constante nas próprias falas, de teor discriminatório e de preconceito, de descabida associação entre a homossexualidade e a prática de crimes associados a pedofilia, estimula a violência contra este grupo, caracterizando discurso de ódio e menosprezo pelo ordenamento jurídico e pelas instituições democráticas”, resumiram os autores da peça.

Vale lembrar que Sikêra também responde a outras ações, como uma por misoginia.

Já doeu no bolso?

Segundo o site Notícias da TV, a fala criminosa de Sikêra já resultou na perda de ao menos três anunciantes de seu programa, enquanto outras empresas estão sendo pressionadas nas redes sociais a fazerem o mesmo.

Entre as marcas que cancelaram o contrato estão a MRV, que também pertence ao empresário Rubens Menin, dono da CNN Brasil, a TIM e a HapVida. Apesar de nunca ter anunciado no programa, o Magazine Luiza comunicou que bloqueou a exibição de anúncios no YouTube nos vídeos do Alerta Nacional.

Folha e O Globo mudam capas em prol do Dia do Orgulho LGBTQIAP+

Os jornais Folha de S.Paulo e O Globo promoveram nesta segunda-feira (28/6), Dia do Orgulho LGBTQIAP+, mudanças em suas capas em prol do movimento. A publicação paulista colocou na capa de sua versão impressa e na home da online a bandeira do movimento, com as cores do arco-íris, além de destacar que chama a atenção para o “apagão de políticas para a comunidade LGBTQIAP+ ”.

Já O Globo publicou uma edição especial, em campanha realizada em parceria com a BETC HAVAS. O jornal mudou sua logomarca pela primeira vez em 95 anos de história em alusão ao movimento: em vez do tradicional “O Globo”, a publicação traz o logo “O GLBTQIAP+”.

A edição também tem a participação de colunistas e influenciadores LGBTQIAP+, com o economista ex-BBB Gil do Vigor como destaque do caderno especial. Com patrocínio da SulAmerica, o jornal fará também, até quarta-feira (30/6), lives especiais para debater temas relacionados ao movimento, como mercado de trabalho e saúde mental. As lives serão transmitidas no YouTube e no Facebook de O Globo.

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Entidades repudiam ataques contra equipe da Rede Amazônica

Entidades defensoras da liberdade de imprensa prestaram solidariedade ao repórter Leandro Marques, correspondente da Rede Amazônica, afiliada da TV Globo, que foi ameaçado e agredido por um funcionário da Prefeitura de Itacoatiara, cidade localizada a 270 quilômetros de Manaus.

Acompanhado do cinegrafista Dorian Verçosa, Marques estava cobrindo a distribuição do auxílio-enchente para a comunidade local atingida pela cheia histórica do Amazonas. Ele já havia feito outras reportagens sobre confusões e aglomerações geradas durante a entrega dos cartões. Mas, na ocasião em questão, Marques foi abordado por três supostos assessores do prefeito Mário Abrahim. O repórter recebeu ameaças, levou um soco no estômago e teve o equipamento jogado no chão.

Os agressores fizeram ameaças como “se sair uma vírgula falando mal do prefeito, vou pegar-lhe uma surra” e “sair alguma foto minha, você está morto”. A Prefeitura de Itacoatiara determinou a exoneração do servidor Adevaldo Tavares Alves e a abertura de uma sindicância para apurar o ocorrido.

Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo repudiou as agressões, e declarou que “a função do jornalista é questionar, apurar e mostrar à população ações que possam colocar vidas em risco. Ameaças de morte e agressões físicas contra jornalistas, condutas criminalizadas pela legislação penal brasileira, constituem graves violações à livre manifestação do pensamento e ao exercício da atividade de comunicação”.

Em nota conjunta, o Sindicato dos Jornalistas do Amazonas e a Federação Nacional dos Jornalistas destacaram “a importância do respeito que as autoridades públicas devem ter ao livre exercício profissional, bem como à liberdade do trabalho da imprensa para que a sociedade possa ser bem informada”.

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