Jalser Renier, deputado estadual de Roraima desde 1994, foi preso em 1º/10 por suspeita de ter sido o mandante do sequestro do apresentador Romano dos Anjos, em outubro de 2020. O político foi detido de forma preventiva.

Renier criticou a ação policial: “Ao meu ver, é uma condução caluniosa que está sendo feita comigo. Mas eu vou respeitar a emissão da Justiça”. A Operação Pulitzer II, que deteve o político, cumpriu também outros três mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão em Boa Vista. Além disso, sete prisões preventivas anteriores foram convertidas em prisões temporárias.

Sobre as prisões, Romano declarou que “é o início de um novo ciclo. Foram 11 meses de tratamento de saúde, de recuperação física e psicológica. Só de eu saber que essas pessoas estão presas, e que outros também podem ser presos, é que posso pensar em levar a minha vida normalmente”.

No final de outubro do ano passado, Romano foi sequestrado enquanto jantava com a esposa. Conhecido por fazer críticas contra políticos locais, o apresentador foi levado para uma área rural e torturado por homens encapuzados e armados. O carro dele foi queimado e ele foi localizado 12 horas após o sequestro.

Nessa segunda-feira (4/10), a Assembleia Legislativa de Roraima (Ale-RR) decidiu manter a prisão do deputado estadual. Os 17 parlamentares presentes na sessão extraordinária acompanharam o voto do relator nomeado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Coronel Chagas (PRTB).

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