Em comemoração ao Mês do Orgulho LGBTQIA+, celebrado em junho, a Fundação Gabo indicou 11 recursos para diferenciar a diversidade no jornalismo. A iniciativa tem como objetivo contribuir para melhor cobertura jornalística e redações cada vez mais inclusivas.

A lista faz parte da campanha Nem um passo atrás, liderada pela Fundação, que conta com uma série de lições, recursos, ferramentas, reflexões e referências sobre como compreender, abordar e contar histórias que envolvam e tornem visível a população LGBT+.

Abre a lista de indicações o episódio Contando a Diversidade do podcast Clínica de Ética, que faz parte do Gabo Foundation’s Ethics Office. Nele, jornalistas, ativistas e escritores exploraram como diferentes narrativas de diversidade sexual e de gênero são construídas na mídia. Além disso, debatem os desafios, acertos e como essas narrativas afetam a representação e a luta social da população LGBT+.

O episódio Entrevistando aqueles que incitam o ódio, questões avançadas e diversidade na redação do podcast Escritório de Ética da Fundação Gabo vem logo em seguida na lista de indicações. No programa, Yolanda Ruiz responde à pergunta de um jornalista sobre o que fazer quando o público não reage bem à contratação de âncoras trans ou afro-minoritárias em um telejornal.

A reportagem Manchetes que matam: como não revitimizar pessoas trans, sobre o assassinato da mulher trans Juliana Giraldo por um soldado do exército colombiano nas estradas do departamento de Cauca, aparece em terceira indicação. No texto, especialistas do Dejusticia compartilham reflexões sobre como informar sem revitimizar os protagonistas das notícias, quando são trans pessoas.

O relatório do workshop Conversando sobre diversidade: como cobrir notícias e histórias LGBT está presente na lista e contém os principais aprendizados do evento realizado durante o Festival Gabo 2020, no qual María Eugenia Ludueña e Ana Fornaro, codiretoras da Agencia Presentes; Nina Chaparro, coordenadora de gênero da Dejusticia; María Mercedes Acosta, editora de Sentido; e Marcela Sánchez, diretora de Colombia Diversa, contribuíram para quebrar preconceitos das redações, apontaram os erros mais frequentes na cobertura de notícias sobre diversidade e destacaram a importância de se ter uma perspectiva de gênero.

Os 5 trabalhos sobre questões LGBT+ reconhecidos pelo Prêmio Gabo são uma série de trabalhos rigorosos vencedores do Prêmio Gabo, que são referências de como abordar histórias sobre questões LGBT+ para mostrar a realidade dessa população e amplificar a voz de quem não é ouvido.

Entre as indicações está também 7 chaves de Cristian Alarcón para contar histórias de sexualidades dissidentes, um texto onde o jornalista e escritor argentino Cristian Alarcón compartilha as principais lições do Workshop Crônica Queer: Como Narrar Sexualidades Dissidentes, realizado durante o Festival Gabo 2018.

Confira a lista completa

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