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sábado, julho 26, 2025

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EBC vence Prêmio ANA com série de reportagens sobre a seca no Brasil

Empresa também ganha concurso de boas práticas de ouvidoria da CGU

EBC vence Prêmio ANA com série de reportagens sobre a seca no Brasil
Capa da série Vidas Secas no País das Águas, da EBC

A série Vidas Secas no País das Águas, produzida pela equipe web da EBC e veiculada pela Agência Brasil, venceu a categoria Comunicação do Prêmio ANA 2020. Os ganhadores foram anunciados em 22/3, Dia Mundial da Água. Os conteúdos foram produzidos por Luiz Cláudio Ferreira. Um dos repórteres e editor na equipe, ele lembra que o prêmio é resultado de um trabalho colaborativo, feito por muitas mãos: “No Brasil, historicamente, há muitas pessoas sem água e, ao mesmo tempo, água potável em fartura. Foi um grande momento nosso de produção. Muita gente trabalhou com muito carinho pra falar de um tema científico e humano, que é a falta de água”.

Também estão na equipe: Edgard Matsuki, Fabíola Sinimnú, Líria Jade, Luiz Cláudio Ferreira e Priscila Ferreira (reportagem); Ana Elisa Santana, Carolina Pimentel, Ligya Carvalho, Nathália Mendes e Noelle Oliveira (edição); Alexandre Krecke e Marcelo Nogueira (produção visual e implementação); Daniel Dresch e Cid Vieira (Infografia); e imagens de Gustavo Gomes e Tiago Moreira, além de cedidas por ANA e Agência Brasil.

Esta edição recebeu 695 inscrições. As reportagens da EBC concorreram com o documentário Dessalinizada, Água do Mar Pode Equilibrar Abastecimento, de Jusciane Matos de Lima, da TV Justiça, e Guerra da Água, de Patrik Camporez, do Estadão.

Boas Práticas da Rede Nacional de Ouvidorias

A EBC também ganhou o IV Concurso de Boas Práticas da Rede Nacional de Ouvidorias, promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU). O projeto Ouvidoria Inclusiva, destinado ao público surdo, venceu a categoria Tecnologia, Segurança da Informação e Proteção de Dados Pessoais. O anúncio foi feito em 16/3, durante evento online em homenagem ao Dia do Ouvidor.

De acordo com Christiane Samarco, ouvidora da EBC, o serviço é fundamental para garantir o exercício da cidadania a 11 milhões de brasileiros surdos, muitos dos quais só puderam criticar, solicitar e apresentar sugestões à Agência Brasil, à TV Brasil e às rádios EBC a partir do momento em que a Ouvidoria passou a receber e responder mensagens em Libras. As mensagens são recebidas pelo 61-99862-1971 (WhatsApp). As intérpretes de Libras da EBC traduzem o conteúdo, que é repassado para as áreas. A partir das informações, um vídeo em Libras é gravado e enviado como resposta ao cidadão.

Hora Campinas: ex-integrantes do Correio Popular lançam portal de notícias

Entra no ar nesta quinta-feira (25/3) o Hora Campinas, startup multimídia criada por jornalistas que integravam a redação do Correio Popular.
Entra no ar nesta quinta-feira (25/3) o Hora Campinas, startup multimídia criada por jornalistas que integravam a redação do Correio Popular.

Entra no ar nesta quinta-feira (25/3) o Hora Campinas, startup multimídia criada por jornalistas que integravam, até o início do ano, a redação do Correio Popular. A publicação nasce com a promessa de oferecer “conteúdo ágil, dinâmico, versátil e plural”, conforme divulgado no pré-lançamento do site.

A coordenação executiva e o relacionamento com o mercado será de Marcelo Pereira, que por duas décadas foi editor executivo do Correio Popular. Maria José Basso será a responsável pela curadoria editorial e Tote Nunes, que também acumula passagens por Agência Estado e Metro Campinas, ficará com a coordenação da pauta e do noticiário político. O projeto terá ainda Laine Turati no gerenciamento noticioso.

Integram a equipe de colunistas Carlos BrickmannKátia CamargoFábio ToledoJanete TrevisaniDaniela NucciJoão NunesThiago Pontes e Zeza Amaral.

Vale lembrar que a saída dos profissionais do tradicional jornal campineiro deu-se de forma unilateral, após mudança no comando do Grupo RAC, que edita a publicação. Com atraso nos pagamentos, em alguns casos com dívidas superiores a 20 salários, a redação estava em greve quando a nova direção decidiu montar outra redação para continuar rodando o jornal.

E mais:

Nelson Silveira é homenageado em seu 20º aniversário de GM

Em um documento assinado por Mary Barra, Chairman e CEO Global da General Motors, o diretor de Comunicação Corporativa e Marcas para América do Sul Nelson Silveira foi homenageado pelo seus 20 anos de atuação na companhia. 

“Uma história repleta de desafios e conquistas, e que caminha junto com a transformação digital que mudou completamente a Comunicação e as mídias”, destacou o executivo em seu perfil no Linkedin. “Sou grato pelo aprendizado que veio da convivência com tantos grandes líderes e talentos com quem tive o privilégio de trabalhar”.

Antes da fabricante, onde responde pela área há sete anos e meio, Nelson passou pelas redações de Folha de S.Paulo, Diário do grande ABC e Jornal do Brasil.

Centro Knight oferece curso sobre cobertura para vacinação da Covid-19

Record, SBT, Band, RedeTV e TV Cultura pretendem, assim como a Globo, demitir funcionários que se negarem a tomar a vacina contra Covid-19.
Record, SBT, Band, RedeTV e TV Cultura pretendem, assim como a Globo, demitir funcionários que se negarem a tomar a vacina contra Covid-19.

O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Unesco e Organização Mundial da Saúde (OMS), lançou o curso online Cobertura da vacina para COVID-19: O que os jornalistas precisam de saber.

As aulas acontecerão de 29 de março a 25 de abril, e serão disponibilizadas em quatro idiomas: inglês, espanhol, português e francês. Além do conteúdo em vídeo, serão disponibilizados materiais de leitura e testes, e entrevistas com palestrantes convidados.

Com quatro semanas de duração, o curso é cofinanciado pela União Europeia e será ministrado pela jornalista e pesquisadora sênior do Centro de Estudos de Saúde Humana da Emory University, Maryn McKenna.

Ela contará com o suporte de instrutores assistentes para cada idioma, entre eles o jornalista de ciência da BBC Brasil André Biernath. Também participarão o argentino Federico Kukso e o francês Yves Sciama.

Segundo Maryn McKenna, com a chegada da COVID-19, estamos vivendo o pior desastre de saúde pública em toda a nossa vida e, “graças à rápida conquista de várias vacinas, e com mais dezenas de candidatas alinhadas atrás delas, trabalhadas em ensaios clínicos e aguardando avaliação. Isso vai desencadear uma das maiores campanhas de vacinação da história. Para ajudar a entender e cobrir essa história, eu vou ministrar um curso online aberto e massivo. Um MOOC sobre a vacinação contra Covid”.

As inscrições estão abertas.

E mais:

Diretrizes do Facebook permitem ataques a jornalistas, diz The Guardian

Facebook

O jornal britânico The Guardian revelou em 23/3 o conteúdo de um documento sobre as diretrizes de moderação de conteúdo do Facebook. Segundo a publicação, a rede permite a publicação de ataques e até ameaças de morte a figuras públicas, incluindo jornalistas.

Foto: Crawford Jolly/Unsplash

Vale lembrar que o Brasil é um dos países em que casos de assédio a profissionais de imprensa têm se tornado cada vez mais frequentes. Em um relatório sobre violência contra mulheres jornalistas, a organização Repórteres Sem Fronteiras apontou que 73% das agressões acontecem justamente online.

Conheça melhor a política de moderação da rede, que vale também para o Brasil, em MediaTalks by J&Cia.

Queixa por “práticas comerciais enganosas”

Foto: Repórteres Sem Fronteiras

Ainda sobre o Facebook, a Repórteres Sem Fronteiras apresentou uma queixa contra a rede por “práticas comerciais enganosas”. Segundo a entidade, a gigante digital fala sobre diversas campanhas de combate a desinformação, mas adota poucas medidas que de fato barram a circulação de fake news em suas plataformas.

A RSF usou como argumento muitas pesquisas que apontam o Facebook como a principal fonte de desinformação sobre diversos assuntos. Leia mais em MediaTalks.

Governo investirá em reforma gráfica e novos programas na TV Brasil

Governo investirá em mudanças e novos telejornais na TV Brasil
Governo investirá em mudanças e novos telejornais na TV Brasil

O Governo Federal pretende investir cerca de R$ 10 milhões em reformas na TV Brasil. As mudanças incluem reformulação gráfica e visual, troca total de cenários, e criação de programas e de telejornais regionais. A informação é de Ricardo Feltrin, colunista do UOL.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pelo canal, pretende criar telejornais regionais no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de novas atrações em rede. Procurada pela coluna, a EBC confirmou a nova programação, mas não citou valores envolvidos.

Vale lembrar que trabalhadores da empresa, que abrange, além da TV Brasil, Agência Brasil e Rádio Nacional, denunciaram casos de censura e interferência nas pautas dos programas por parte do Governo Bolsonaro. Em carta aberta, os funcionários citaram diversos casos e reafirmaram o caráter público da empresa.

Valor Econômico sob nova direção

Valor Econômico
Valor Econômico

Encerrou-se nesta quarta-feira (24/3) o processo de transição no comando do Valor Econômico. Conforme adiantado no final do ano passado por este Portal dos Jornalistas e por Jornalistas&Cia, Vera Brandimarte, diretora de Redação desde 2003, passou o bastão para Maria Fernanda Delmas, que desde 2017 atuava como editora executiva da Redação Integrada da InfoGlobo.

A mudança já foi publicada no expediente, que confirmou também outras movimentações já ventiladas, como a promoção do editor executivo Cristiano Romero ao posto de diretor adjunto de Redação, e a reformulação na equipe de editores-executivos.

Zínia Baeta, que vinha atuando como editora de Legislação, assume a posição de Cristiano. Ela atuará ao lado de Sérgio Lamucci (ex-editor de Brasil), Robinson Borges (ex-editor do EU& Fim de Semana) e de Catherine Vieira, que já ocupava o cargo desde o começo de 2020.

Maria Fernanda Delmas
Maria Fernanda Delmas assumiu nesta quarta-feira como diretora de Redação do Valor Econômico

Formada em Jornalismo pela UFRJ, Maria Fernanda iniciou a carreira na Gazeta Mercantil, em São Paulo. Foi repórter de Economia na revista IstoÉ e na sucursal do Estadão no Rio de Janeiro. Ingressou em O Globo em 2000 como repórter e foi editora de Economia. Por dois anos, atuou no mercado em outras atividades na área de comunicação e retornou para a Redação como editora executiva da Mesa Central.

Com a decisão, ela mudou-se novamente para São Paulo, de onde comandará o Valor. Letícia Sander, que respondia pela Redação Integrada na sucursal de São Paulo, assumiu as funções de Maria Fernanda, no Rio de Janeiro, e foi substituída por Renato Andrade, em São Paulo.

 

Meio ambiente, millenials, fake news, teorias da conspiração e a “mão invisível”

Fake news sobre mudanças climáticas atrapalham a aplicação de soluções, analisam pesquisadores
Fake news sobre mudanças climáticas atrapalham a aplicação de soluções, analisam pesquisadores

Por Luciana Gurgel

Há muitos anos, a saudosa revista Domingo do saudoso Jornal do Brasil publicou matéria sobre os então chamados “ecochatos”. Trazia na capa a foto de uma amiga de infância, bióloga, que viria a fazer uma brilhante carreira na área de política ambiental.

O que era excentricidade passou a ditar os rumos da economia. Empresas globais e o supermercado da esquina veem-se desafiados a adequar práticas e produtos a demandas da sociedade e da ciência.

E para quem está desconfortável com a geração de consumidores preocupados com o que compram, comem e se movem, um aviso: pode ficar ainda pior. A consciência social e ambiental tende a passar determinar cada vez mais onde aplicar o dinheiro.

A consultoria de investimentos americana ImpactAssets publicou um relatório mostrando como a visão de mundo influencia as estratégias financeiras dos millenials. O trabalho consolidou pesquisas para chegar a uma conclusão: a mentalidade dos investidores jovens mudou de dólares e centavos para dólares e bom senso, o chamado investimento de impacto.

Michael Sidgmore, um dos autores, salienta que a informação é um elemento central nesse processo. Diante da combinação de fundamentar escolhas financeiras em valores sociais e o acesso a tecnologias que proporcionam transparência em relação a dados e a opiniões sobre onde aplicar, a importância da reputação torna-se vital para quem depende de investidores.

Sidgmore acha até que há quem esteja aberto a aceitar retornos sociais mais elevados mesmo a custa de ganhos mais modestos. Ele crê que o futuro das finanças será moldado por investidores jovens e pelos mais maduros que reconhecem essa nova mentalidade. E que vão pensar muitas vezes antes de despejar suas economias em negócios poluentes ou não éticos.

Cientistas preocupados com as fake news

Fake news afetam debate sobre mudanças climáticas
Foto: Mika Baumeister-Unsplash

Enquanto isso, a ciência corre para estancar a emergência climática. E encontrou mais um obstáculo: as fake news. O alerta veio da Suécia esta semana.

Durante a apresentação de um relatório sobre aquecimento global na Academia Real de Ciências da Suécia, um grupo de cientistas apontou a desinformação como ameaça para a gestão da crise ambiental. Um dos autores acha que a desinformação é capaz até de afetar a cooperação internacional necessária para travar o aquecimento do planeta.

O trabalho aborda o paradoxo das mídias sociais para o problema do clima. De um lado, reconhece o valor das plataformas no impulso a mudanças comportamentais e no engajamento de cidadãos em protestos em favor da preservação. Mas aponta preocupações usuais com a falta de controle e com a dificuldade de separar fato e ficção.

As plataformas e os algoritmos são chamados de “a mão invisível”. E os autores indagam: será ela capaz de mover o mundo por caminhos mais sustentáveis?

Sabmyk, a nova teoria da conspiração a bordo do Telegram

Foto: Hope not Hate

As primeiras redes que vêm à mente no debate sobre desinformação são as gigantes digitais − Facebook, Twitter, Instagram. Mas estudiosos têm voltado as baterias para as redes menores e não moderadas. E para os serviços de mensagem.

A ONG britânica Hope Not Hate fez uma investigação sobre a mais nova teoria da conspiração da praça, a Sabmyk. Que tem mais de 100 grupos no Telegram e ganha 40 mil seguidores por dia.

Foi apontada como a sucessora do QAnon, depois que os adeptos do movimento associado a Donald Trump frustraram-se ao verem a saída dele do cargo sem que as profecias do “grande despertar” tivessem se confirmado.

O ideário é de um nonsense de espantar. Mistura princesas, espadas ancestrais e George Soros em uma salada digna de um quadro de Salvador Dali.

Mas é coisa séria. Os grupos arrebanharam mais de 1 milhão de pessoas desde janeiro. E a Hope Not Hate acredita que o modelo de manipulação online anônima é uma das maiores ameaças sociais que temos pela frente. Deve ser a tal mão invisível a que os suecos se referiram.

Em MediaTalks by J&Cia, leia mais sobre a Sabymik, sobre o alerta dos cientistas suecos para a ameaça das fake news ao controle do aquecimento global e também sobre outros assuntos internacionais que se destacaram na última semana.


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A Cidade, de Santa Maria (RS), encerra versão impressa

A Cidade
A Cidade

O jornal A Cidade, de Santa Maria (RS), encerrou em 17/3 sua versão impressa, com uma edição comemorativa do 23º aniversário da publicação. Desde 17 de março de 1998, o noticiário traz as principais notícias sobre empreendedorismo e novidades do Rio Grande do Sul. O jornal segue em formato online, no seu portal de notícias e na sua página do Facebook.

A decisão do encerramento ocorreu devido à queda no número de leitores do impresso. Em contrapartida, as redes sociais da publicação aumentaram. Em sua última edição, o jornal fez um resumo dos assuntos que sempre estiveram pautados no noticiário e destacou os parceiros presentes nos 23 anos de história do veículo.

Valdemar Roveda, editor de A Cidade, declarou que está grato “por ter citado dezenas de empreendedores que ao longo desse percurso estiveram com a gente no jornal impresso. Mas eu estou na batalha, continuarei retribuindo à cidade que me acolhe há 51 anos pelo quanto as portas se abriram para a família Roveda, a gente fez muito, mas nunca tanto quanto recebemos”. Roveda destaque que o jornal foi provedor de diversos eventos que movimentaram a região, como o Dia do Amigo, em julho, a Festa do Churrasco, em Estância do Minuano, concursos da Mais Bela Santa-mariense, entre outros.

Novo movimento conspiratório já acumula um milhão de seguidores

Sabmyk
Sabmyk

Está ganhando cada vez mais força nas redes o novo movimento Sabmyk, que recicla as ideias do QAnon, agora enfraquecido após a derrota de Trump nas eleições americanas. Só que, em vez do ex-presidente, a figura endeusada é Sabmyk, o “governante predestinado da Terra”, que vai derrotar sozinho uma conspiração de celebridades, banqueiros, cientistas e donos de empresas que estariam manipulando o público em geral.

O movimento já tem mais de um milhão de seguidores no Telegram e vem conquistando mais de 40 mil novos adeptos por dia. Entre suas teorias, está a mítica espada de Shawunuwaz. Saiba mais sobre Sabmyk em MediaTalks by J&Cia.

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