Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul (Sindjors) e Sindicato dos Radialistas do Rio Grande do Sul emitiram nota reportando casos de assédio moral na rádio Guaíba. As entidades receberam diversas denúncias de profissionais relatando esse tipo de comportamento.

Outro problema apontado pelas organizações foi de que comentários de ouvintes insatisfeitos com a programação foram ocultados nas redes sociais da emissora.

A nota destaca um caso que ocorreu durante o programa Agora, em 27 de dezembro. O repórter Fábio Marçal, correspondente da emissora em Brasília, participou via chamada de vídeo do programa com os âncoras José Aldo Pinheiro, Julio Ribeiro e Rogério Amaral. Por causa de divergências políticas e de opinião, Marçal foi “constantemente interrompido, ridicularizado e atacado pessoalmente pelos âncoras e apresentadores”, destacam as entidades.

“Nos últimos anos, a rádio Guaíba vem maculando sua história de zelo pela democracia, pela divergência de opiniões e pelo espaço para o contraditório. O slogan ‘Informação com Credibilidade’ tem sido esquecido, especialmente, quando se trata de respeitar seus profissionais”, diz a nota.

As entidades solidarizaram-se com os profissionais e repudiaram atos de assédio e censura na emissora. Procurada pelo Coletiva.net, a rádio Guaíba não havia se pronunciado até a publicação deste texto.

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