Dez profissionais de comunicação foram mortos enquanto realizavam a cobertura do conflito entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. Este fez um ataque surpresa contra o país em 7 de outubro; como resposta, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou guerra e começou a bombardear a Faixa de Gaza.

Nos primeiros três dias do conflito, canais de televisão israelenses relataram a morte de 900 habitantes de Israel e o Ministério da Saúde de Gaza disse que pelo menos 687 palestinos foram mortos. Entre eles, havia profissionais que informavam sobre a situação no local. O Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) começou a investigar os relatórios de jornalistas detidos, feridos, mortos e desaparecidos.

Segundo o comitê, no primeiro dia foram mortos Mohammad AL-salhi, da agência Fourth Authority; Mohammad Jarghoun, da Smart Media; Yaniv Zohar, da agência Israel Hayom; e o fotógrafo Ibrahim Mohammad Lafi, da Ain Media. Nos posteriores, faleceram Saeed Al-Taweel, editor-chefe do site Al-Khamsa News; Mohammed Sobih e Hisham Alnwajha, da Khabar; o freelancer Assaad Shamlakh; o fotojornalista Mohamed Fayez Abu Matar; e, no norte de Gaza, Ahmed Shehab e sua família.

De acordo com Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa 2023 da Repórteres Sem Fronteiras (RSF), as áreas estão classificadas entre as menos seguras para jornalistas. Israel está na 97° posição, enquanto Palestina ocupa a 156°. A análise justifica as posições devido à violação de direitos dos profissionais, sobretudo na Palestina, onde, além da autoridade local, há forças de ocupação israelenses e políticas do Hamas como ameaça.

 

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