David Friedlander é formado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puccamp/SP), em 1986. Em julho de 1983, ainda estudante, deu início à carreira jornalística no Diário Popular (SP), de Campinas, como radioescuta e foca da editoria de Polícia. Ficou no jornal até fevereiro de 1984.
Em outubro do mesmo ano, foi para o Jornal da Cidade (SP), de Jundiaí, como repórter de Polícia e de Geral. Em fevereiro de 1987, já na capital do Estado, entrou como trainee na Gazeta Mercantil (SP). Logo passou a ocupar a função de repórter e, depois, a de editor. Trocou a GM pela revista Veja, em setembro de 1990, onde ficou quase nove anos e ocupou os cargos de subeditor e editor.
Trabalhou na Folha de S.Paulo entre 1999 e 2001, como repórter especial, e na revista Época entre 2001 e 2008, como editor executivo.
Venceu o Prêmio Fiat Allis de Jornalismo Econômico 1998 pela reportagem O maior desfalque da História, sobre o escândalo financeiro do Banco Noroeste, e alguns Prêmios Abril de Reportagem.
Em 2011, recebeu o Prêmio Esso de Informação Econômica, com a série de reportagens As fraudes no banco de Silvio Santos, sobre o caso Panamericano junto com Leandro Modé, Fausto Macedo e Sonia Racy.
A sequência de matérias investigativas sobre o rombo no banco Panamericano, desta vez com Leandro e Fausto, ganhou ainda o Prêmio Estado de S.Paulo de Jornalismo. Os repórteres foram os primeiros a noticiar a fraude do banco que pertencia ao empresário Silvio Santos, em nove de novembro de 2011, no Estadão. Começou como uma reportagem de internet e foi ganhando espaço na imprensa e nos veículos do Grupo Estado. A grande repercussão ocorreu devido à notoriedade de Silvio Santos e pelo fato de a Caixa Econômica Federal ser sócia do banco. Como desdobramento da matéria, a população fã do empresário e apresentador se mobilizou e queria uma conta bancária para depositar contribuições que o ajudassem a pagar a dívida.
Entre novembro de 2008 e 2013 atuou como repórter especial no jornal O Estado de S.Paulo. A partir de então passou três anos atuando como repórter especial da Folha de S.Paulo.
Em junho de 2016 o jornal O Estado de S.Paulo implementou nova configuração e passou a ter cinco editores executivos, reportando-se diretamente ao diretor de Jornalismo João Caminoto. Com o novo formato no estafe da Redação do Estadão, David voltou ao jornal como um dos novos editores executivos e, atualmente, é o editor-chefe do Estadão.
Atualizado em março/2020 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
Jornalistas&Cia – Edição 1.053
http://www.economia.estadao.com.br/…/economia,estado-vence-esstadao.com.br/…/economia,estado-vence-es