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Agência Mural e Spotify lançam podcast com notícias diárias de periferias

Agência Mural e Spotify lançam podcast com notícias diárias de periferias

O Spotify lança em 28/6 o podcast diário Próxima Parada, com notícias do cotidiano de periferias do Brasil, em especial as da região metropolitana de São Paulo. O projeto é apresentado por Ana Beatriz Felicio e Rômulo Cabrera, residentes nas cidades de Carapicuíba e Suzano, respectivamente, na região metropolitana, e produzido pela Agência Mural de Jornalismo das Periferias, com coordenação editorial de Vagner de Alencar,

Em episódios de 15 minutos, Próxima Parada vai ao ar de segunda a sexta, às 17h, trazendo histórias, notícias e relatos sobre temas como educação, emprego, saúde, segurança, habitação, cultura e lazer, com a participação de correspondentes da Agência Mural.

Na semana de estreia, o projeto apresenta uma conversa com o poeta Sérgio Vaz no extremo sul de São Paulo; na zona leste, jovens LGBT contam como é lidar com a falta de centros de acolhimento; e em Cotia, moradoras narram a dificuldade para realizar a laqueadura, cirurgia que promove a esterilização definitiva da mulher.

Ana Beatriz diz que “as periferias são locais diversos, plurais, repletos de boas histórias. Queremos ampliar a voz de quem mora nessas regiões, praticando uma escuta ainda mais atenciosa sobre o que eles têm a dizer e compartilhar”. Rômulo comenta que o projeto “é mais uma oportunidade para reforçarmos o protagonismo dos moradores das quebradas, contribuindo para reduzir os preconceitos sobre esses bairros e desconstruir os estereótipos de violência, exclusão e vitimização associados às periferias”.

Abraji e Transparência Internacional lançam curso sobre corrupção e saúde pública

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a Transparência Internacional − Brasil e a Fundação Konrad Adenauer abrem inscrições para o curso online e gratuito Corrupção e Saúde Pública.

Dirigido a jornalistas, tem o objetivo de capacitar os participantes para que entendam e analisem atos de corrupção durante a pandemia de Covid-19, bem como seus efeitos no País. O curso será ministrado por José Gomes Temporão, Miguel Lago, Nicole Verillo, Álvaro Justen, Giscard Stephanou, Fabiana Cambricoli, Eduardo Goulart e outros nomes que ainda confirmarão presença.

Os temas abordados vão desde conceitos básicos sobre corrupção e saúde pública até o papel da sociedade civil no monitoramento de políticas de saúde pública, dificuldades em investigações, boas práticas no combate à corrupção, a importância de dados, entre outros. Além das aulas, terá oficinas práticas.

Para fazer a inscrição, é preciso preencher este formulário até 29/6. Podem candidatar-se jornalistas que tenham pelo menos uma reportagem sobre temas relacionados a transparência e integridade.

O processo seletivo pretende atingir o equilíbrio de gênero e aceitará tanto profissionais experientes como aqueles em início de carreira. Jornalistas vinculados a partidos políticos ou órgãos dos três poderes não podem se inscrever. Os selecionados serão divulgados em 5 de julho.

Lupa muda estrutura e anuncia Natália Leal como diretora executiva

Natália Leal, diretora de conteúdo da Lupa, ganhou na manhã da quarta-feira (26/5) o Prêmio Knight Internacional de Jornalismo de 2021.
Natália Leal, diretora de conteúdo da Lupa, ganhou na manhã da quarta-feira (26/5) o Prêmio Knight Internacional de Jornalismo de 2021.

A Agência Lupa anunciou nesta semana uma nova estrutura organizacional, com novas diretorias e um Conselho de Educação. Natália Leal assume como diretoria executiva e CEO da empresa. Ela estará à frente da gerência estratégica das quatro novas diretorias da Lupa: Produto, Operações, Marketing e Relacionamento, e Negócios.

Gilberto Scofield Jr. assume a nova Diretoria de Marketing e Relacionamento, comandando a estratégia e a execução da comunicação institucional e do marketing dos produtos, serviços e da marca Lupa, além da comunicação interna e do relacionamento com parceiros. Vai também traçar as políticas de eventos da empresa, a representação institucional e o engajamento em premiações. Douglas Silveira passa a liderar a nova Diretoria de Operações. Ele será responsável pela gestão operacional de produtos e projetos da Lupa.

A agência anunciou ainda uma nova estrutura gerencial, com foco em inovação, análise de tendências e tecnologia, além de investimento em um modelo de gestão horizontal de entregas, centrado no usuário e na proposta de soluções de combate à desinformação com jornalismo e educação.

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Apresentadora do Cidade Alerta Goiás é vítima de violência doméstica

Silvye Alves
Silvye Alves

Silvye Alves, apresentadora do Cidade Alerta Goiás (Record TV), foi agredida em sua casa pelo ex-namorado Ricardo Hilgenstieler. O crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (21/6), em frente ao filho de 11 anos da jornalista.

Ricardo Hilgenstieler é empresário do ramo moveleiro na cidade de São Bento do Sul/SC
Ricardo Hilgenstieler é empresário do ramo moveleiro na cidade de São Bento do Sul/SC

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Goiás, o agressor foi detido no aeroporto de Goiânia por agentes da Polícia Federal, que acionaram a Polícia Militar e o conduziram até a 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher.

Em nota, a Record TV lamentou o ocorrido e cobrou mobilização da sociedade para impedir esse tipo de crime. Confira:

“É inadmissível que os casos de violência contra a mulher aumentem a cada ano, apesar de todos os esforços em denunciar a gravidade dos casos.  Números que, infelizmente, cresceram durante a pandemia: uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de ataque no último ano no Brasil, durante a pandemia de Covid, segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgada em junho.

Infelizmente nossa apresentadora do Cidade Alerta em Goiânia, a jornalista Silvye Alves, que tantas vezes no programa denunciou os casos de violência doméstica, foi vítima de agressão na madrugada desta segunda-feira (21/06). A Record TV recebeu a notícia com profunda indignação e esclarece que presta todo apoio necessário à profissional neste momento tão delicado.

Acreditamos que toda a sociedade deve se mobilizar para que situações como essa não ocorram e que os agressores sejam devidamente punidos.

Reiteramos nosso repúdio a qualquer tipo de violência e prestamos nossa solidariedade à Silvye Alves e a todas às vítimas deste tipo de crime.

A Record TV ainda reafirma seu compromisso de apoio à luta contra a violência contra a mulher, num trabalho contínuo de denúncia e conscientização de toda a sociedade.”

Entidades sobem o tom após novos ataques de Bolsonaro

“Descontrolado, perturbado, louco”. Estes foram alguns dos adjetivos que a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) utilizou para classificar o presidente Jair Bolsonaro. As duras críticas foram publicadas nesta segunda-feira (21/6) na nota oficial Renuncie, Presidente, assinada por Paulo Jeronimo, presidente da ABI, em resposta ao ataque do presidente à repórter Laurene Santos, da TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo no Vale do Paraíba, interior de São Paulo.

Bolsonaro participava de um cerimônia de formatura na Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá, quando foi perguntado pela jornalista sobre a multa que ele recebeu durante manifestação com motociclistas, realizada há alguns dias em São Paulo, e sobre a não utilização de máscara na chegada ao evento.

Como resposta, Bolsonaro mandou a repórter “calar a boca” e xingou o trabalho feito pela emissora: “Essa Globo é uma merda de imprensa! Vocês são uma merda de imprensa! Cala a boca! Vocês são uns canalhas. Vocês fazem um jornalismo canalha. Vocês não prestam, a Rede Globo não presta. Você tinha que ter vergonha na cara de prestar um serviço porco desse que você faz na Rede Globo”.

Durante as ofensas, Bolsonaro chegou a tirar novamente a máscara, colocando em risco os profissionais que atuavam na cobertura do evento, e ainda afirmou: “Eu chego como eu quiser, onde eu quiser”. Vale lembrar que em São Paulo, por força do Decreto 64.959, o uso de máscara é obrigatório.

Presidente Jair Bolsonaro chegou a retirar a máscara durante ofensa à jornalista da TV Vanguarda
Presidente Jair Bolsonaro chegou a retirar a máscara durante ofensa à jornalista da TV Vanguarda

Resposta à altura?

Notas de repúdio contra os ataques e arroubos autoritários de Bolsonaro tornaram-se tão constantes ao longo de seu mandato que chegaram a virar motivo de piadas nas redes sociais pelo baixo impacto que causam no modo de agir do presidente, ou nos demais poderes que deveriam fiscalizar a atuação dele.

Desta vez, porém, o tom da resposta também foi agressivo, a exemplo do que ele usa. Além das críticas da ABI, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo, em nota conjunta, classificaram a atitude do presidente como “brutal e misógina”.

“O fato é que o presidente, responsável direto por meio milhão de mortes, decorrentes da falta de medidas de enfrentamento à pandemia, desde o início, bem como pela fome decorrente da falta de auxílio digno à população atingida pela catástrofe em curso, mostra um descontrole total diante das manifestações de protesto por ‘Fora Bolsonaro’ que agruparam centenas de milhares de brasileiros em 19 de junho”, destacou a nota do Sindicato/Fenaj. “Além disso, o tratamento humilhante contra mulheres é uma característica da dinâmica patriarcal, que determina uma realidade de assédio físico, psicológico, moral, sexual e patrimonial, num país que é o quinto do mundo em número de feminicídios. Esse tipo de situação não pode, nem deve se repetir. É ofensivo e anacrônico”.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lembrou que, no ano passado, o presidente já havia mandado repórteres calarem a boca e em outro momento disse que sua vontade era encher a boca de um jornalista de porrada. Segundo levantamento da entidade, Jair Bolsonaro bloqueou ao menos 66 jornalistas e veículos no Twitter, além de ser o campeão de discursos estigmatizantes contra a imprensa, com 46 alertas somente em 2021.

Em sua nota, a Abraji também condenou as atitudes do prefeito de Guaratinguetá, Marcus Soliva (PSC), e da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que também seguiram o presidente e retiraram a máscara durante o ataque.

EBC confirma projeto de ”boas notícias”, mas nega envolvimento de ministro

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) confirmou que o telejornal de notícias positivas Bom de Ver está em fase de desenvolvimento. A informação havia sido divulgada pelo Estadão e, à época, negada pela emissora.

Com objetivo de levar ao telespectador fatos considerados leves sobre temas como saúde, comportamento e entretenimento, a negociação para criação do telejornal teria sito feita diretamente entre Sirlei Batista, diretora da EBC, e Fábio Faria, ministro das Comunicações.

A EBC disse em nota para o Portal Imprensa que o Bom de Ver é um projeto ainda em fase inicial, cujo foco é a divulgação de notícias positivas da sociedade em geral. Informou também que o piloto ainda não foi aprovado pelo Comitê de Programação e Rede e que “não existe previsão para a exibição, já que há um fluxo a ser seguido conforme normas de novos produtos e programas”.

A emissora assegurou que “tem autonomia em suas ações e esclarece que o ministro das Comunicações Fábio Faria não tem participação na programação dos veículos da EBC. Oportuno dizer que nenhum membro do Governo Federal solicitou a criação de material e/ou programa”.

No Twitter, o ministro também negou participação no desenvolvimento do telejornal, afirmando ser “fake news absurda”: “Eu não participei de qualquer conversa sobre esse programa e gostaria de lembrar que a EBC tem total autonomia na sua programação!”.

O Ministério das Comunicações foi procurado pelo Portal Imprensa, mas não se manifestou até a publicação da reportagem.

Automotive Business recebe prêmio da ONU Mulheres

Paula Braga, CEO do Automotive Business
Paula Braga, CEO do Automotive Business

O Automotive Business, portal especializado do trade automotivo, foi premiado na noite desta segunda-feira (21/6) com o Prêmio WEPs (Princípios de Empoderamento das Mulheres), promovido pela ONU Mulheres. Foi a primeira vez que o reconhecimento foi entregue a um veículo de comunicação.

Realizado desde 2013, o prêmio tem como objetivo incentivar e enaltecer os esforços das empresas que promovem a cultura da equidade de gênero e o empoderamento da mulher no Brasil. Ao todo, foram 138 companhias inscritas.

O reconhecimento destacou o pioneirismo da publicação em fomentar a equidade de gênero, o empoderamento feminino e a diversidade no setor automotivo, com destaque para o projeto AB Diversidade, lançado em 2017.

“Para nós, como uma empresa pequena, mas muito mobilizadora, é uma honra enorme receber o Prêmio WEPs, que coroa essa jornada de fomento à diversidade em um setor de enorme peso na economia e na sociedade brasileira, responsável por 25% do nosso PIB industrial”, comemora a CEO de Automotive Business, Paula Braga. “Como o principal veículo de comunicação dedicado aos profissionais do setor automotivo e da mobilidade, foi um passo importante e desafiador provocar o debate e o engajamento em diversidade em um momento em que essa indústria ainda não tinha grandes esforços no tema”.

Paula Braga, CEO do Automotive Business
Paula Braga, CEO do Automotive Business

A empresa recebeu o prêmio na categoria prata, com destaque para o engajamento nos princípios que preveem o apoio ao empreendedorismo de mulheres, a promoção de políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos, e o uso do marketing para promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social.

Confira o vídeo da cerimônia:

Amigos despedem-se de Ricardo Carvalho

A ABI lamentou em nota a morte de Ricardo Carvalho, diretor licenciado da associação e conselheiro do Instituto Vladimir Herzog.
A ABI lamentou em nota a morte de Ricardo Carvalho, diretor licenciado da associação e conselheiro do Instituto Vladimir Herzog.

A ABI lamentou em nota a morte de Ricardo Carvalho, diretor licenciado da associação e conselheiro do Instituto Vladimir Herzog, que faleceu no último domingo (20/6), em São Paulo, por pancreatite. Segundo a ABI, o jornalista vinha enfrentando problemas de saúde há certo tempo.

“Estava almoçando quando o Cid me ligou: “O Ricardão morreu”. Entrei em estado de choque”, disse Paulo Jerônimo, o Pagê, presidente da entidade.

Ricardo começou a exercer o jornalismo em 1974 e, a partir daí, atuou como repórter em Folha de S.Paulo, Jornal da República e IstoÉ. Foi editor-chefe dos programas Globo Repórter e Bom Dia SP, da TV Globo, além de diretor de Jornalismo nas TVs Cultura e Gazeta.

Ao longo da carreira Ricardo dirigiu diversos documentários. Em 1985 fundou a produtora Argumento e a partir de 1990 especializou-se na área de meio ambiente e de direitos humanos.

Publicou vários livros, entre eles O Maestro, biografia de João Carlos Martins, O cardeal da resistência: as muitas vidas de Dom Paulo Evaristo Arns, publicado pela Editora Instituto Vladimir Herzog, e O cardeal e o repórter, relançado pela Editora Terra Redonda, ganhador do Prêmio Vladimir Herzog em 2010. Dom Paulo foi tema ainda do documentário Coragem, as muitas vidas do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, que acabara de disponibilizar na íntegra no YouTube. Estava finalizando a biografia do advogado e ex-ministro da Justiça José Carlos Dias. Deixa uma filha, Julia Blasi Rodrigues de Carvalho.

O Instituto Vladimir Herzog também lamentou a perda: “Ricardo sempre esteve ao nosso lado na luta pelos direitos humanos e pela preservação da memória, da liberdade e da justiça no Brasil. Temos um carinho muito especial por Ricardão que teve um papel fundamental na construção do Instituto, especialmente no nosso projeto Resistir é Preciso, para recuperar a história dos jornalistas perseguidos durante a ditadura civil-militar. Estamos consternados e desejamos conforto à família e aos amigos. Vá em paz, Ricardão!”.

Ivo Herzog, presidente do instituto, despediu-se em texto:

“ADEUS A RICARDÃO CARVALHO

Eram as eleições de 2008. Eu descobrindo os bastidores de uma campanha eleitoral. Com uma candidata, visitava um posto de votação quando fui apresentando àquele cara enorme, risonho, plugado no 220V. Ricardo Carvalho.

Menos de um 1 ano depois nascia o Instituto Vladimir Herzog, com o Ricardão operando a nossa apresentação na Cinemateca para mais de 2000 amigos do Vlado.

A trajetória do IVH cresceu muito graças a energia contagiante do Ricardão. A amizade era nova, a intimidade forte. Muita fricção resultou em um dos mais importantes projetos do Instituto Vladimir Herzog, um dos primeiros grandes trabalhos de recuperação da memória recente do Brasil: Resistir é Preciso. Livros, documentários, exposições.

Nesta esteira outro projeto, dom Paulo Evaristo Arns. Com a determinação do Ricardão, está história está eternizada.

Na continuidade desta jovial amizade, vieram o namoro dos nossos cachorros, passeios de bicicleta que sempre tinham parada obrigatória para um refresco na sua casa no Ibirapuera.

Palmeirense (chato), não perdia oportunidade de zoar comigo quando o Timão tropeçava.

Ricardão… Além da pauta da memória, um dos desbravadores pela luta em preservação do Meio Ambiente. Ou, como ele me disse na última quinta-feira, da Sustentabilidade.

Ricardão, você vai fazer falta. Muita falta para nós. O mundo fica bem mais triste sem o seu sorriso. Se cuida aí em cima.”.

 

(Veja+)

Apresentador acusa produção de programa de impedi-lo de opinar

Apresentador Nilvan Ferreira acusa produção de programa de impedi-lo de opinar

O apresentador Nilvan Ferreira, da TV Correio (João Pessoa), irritou-se com uma possível falha técnica ao vivo durante o telejornal Correio Verdade e acusou a produção do programa de cortá-lo para que ele não possa dar opiniões políticas.

“Fica parecendo para o povo lá fora que estão tentando me calar para eu não falar da história de fechar o comércio. Fica feio para a minha produção e se estiver fazendo isso eu vou para minha casa, que eu não sou palhaço”, declarou o apresentador, que é também presidente do PTB na Paraíba e já criticou durante o programa ações do Estado e da Prefeitura de João Pessoa.

Em nota publicada no site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o Sindicato dos Jornalistas da Paraíba repudiou a atitude de Nilvan Ferreira: “O assédio moral cometido despropositada e gratuitamente pelo radialista/político demonstra arrogância, falta de ética e de senso de companheirismo. É lamentável que um apresentador, que é parte da equipe e não mais importante que ela, não tenha pudor de externar uma postura deplorável, desqualificando os esforços de quem atua nos bastidores para tornar possível a realização do programa”.

A entidade destacou as condições de trabalho da TV Correio que, segundo a nota, “têm promovido demissões em massa e obrigado aqueles que permanecem a exercer cargas horárias extensas e sem remuneração adicional. Entendemos as dificuldades impostas pela empresa e reconhecemos as frágeis condições de trabalho oferecidas aos jornalistas do Sistema Correio. Lutamos para que essa situação seja superada”.

 

Marcelo Queiroga defende inclusão de jornalistas nos grupos prioritários de vacinação

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga defendeu na semana passada a inclusão de jornalistas na lista dos grupos prioritários do Programa Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19. Ele declarou que submeteu o pedido de inclusão dos jornalistas à coordenação do PNI, mas a decisão final dependerá da análise de critérios epidemiológicos.

A ação do ministro vem depois de uma mobilização da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e de sindicatos de jornalistas de todo o País, que apresentaram dados sobre o alto grau de mortalidade entre os profissionais de imprensa em decorrência da Covid-19.

Segundo relatório elaborado pela Departamento de Saúde e Segurança da Fenaj, em 2021, até 2 de junho, foram registradas 155 mortes de jornalistas por Covid num período de 153 dias, representando um aumento de 277% na média mensal de mortes no comparativo com 2020. O mês com o maior número de casos foi março deste ano, com 51 mortes. Os estados com os maiores números de vítimas (ao todo 37,8% das ocorrências) são São Paulo (27), Rio de Janeiro (24), Pará (19) e Amazonas (17).

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