10.7 C
Nova Iorque
quinta-feira, maio 22, 2025

Buy now

Início Site Página 300

Twitter rotula jornalistas brasileiros como mídia estatal russa

Twitter rotula jornalistas brasileiros como mídia estatal russa

Segundo informações do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), jornalistas brasileiros que prestam ou prestaram serviços à agência de notícias russa Sputinik foram rotulados pelo Twitter como afiliados à mídia estatal da Rússia. A medida teria o objetivo de contextualizar quais contas são de representantes oficiais de governos, mas tem afetado profissionais em todo o mundo.

Segundo relatos de profissionais brasileiros, eles receberam um aviso do Twitter por e-mail que informava sobre a rotulagem, mas que não possibilitava a retirada ou sequer indicava como solucionar o problema.

Marco Antônio Pereira, que não trabalha para a agência desde maio de 2021 e ficou com a tag por duas semanas, questionou a medida do Twitter: ”Como órgãos públicos, talvez a pecha de ser ‘etiquetado’ pelo Twitter não seja tão pesada. Mas com indivíduos já é mais complicado, ainda mais no meu caso que nem relação mais tinha com a Sputnik. Fico perguntando de onde eles tiraram isso. De meus tuítes antigos?”.

Outro jornalista, que cobre temas como Brasil e racismo para a agência e preferiu não ser identificado, contou ao Sindicato que segue rotulado e considera a medida prejudicial: “Para mim, a medida é injusta, pois, além de ser uma pessoa física, não tomo decisões editoriais na empresa, assim como, obviamente, não tenho nenhuma ligação com o governo russo. Fora isso, escrevo para e tenho ligações com outras mídias”. O profissional, que está no Brasil e sequer fala russo, teme sofrer ataques por causa da tag.

Para Thiago Tanji, presidente do SJSP, a rotulagem do Twitter é inadmissível: “Chega a ser esdrúxulo o algoritmo da rede social classificar como ‘conteúdo de mídia russa’ qualquer tipo de mensagem escrita na conta pessoal do jornalista. Mais do que uma falha no algoritmo, isso não deixa de ser uma tentativa de constrangimento ao profissional”.

Advogadas lançam projeto para combater assédio judicial a jornalistas

Em parceria com a Abraji, advogadas lançarão o Tornavoz, projeto que busca combater o uso do judiciário para perseguir jornalistas.
Em parceria com a Abraji, advogadas lançarão o Tornavoz, projeto que busca combater o uso do judiciário para perseguir jornalistas.

Em parceria com a Abraji, advogadas lançarão nesta quarta-feira (23/3) o Tornavoz, projeto que tem como objetivo combater o uso do judiciário para perseguir jornalistas.

Criado por Taís Gasparian, Mônica Filgueiras Galvão, Laura Tkacz, Charlene Nagae e pela professora de Direito Clarissa Gross, o Tornavoz será lançado em encontro virtual a partir das 17h, durante a programação da terceira edição do Festival 3i.

A iniciativa do projeto surgiu diante do debate sobre a instrumentalização do Poder Judiciário para perseguir e intimidar jornalistas e dos números divulgados pelo banco de dados Ctrl+X, da Abraji, que aponta ao menos 5,5 mil processos judiciais contra publicações de diversos conteúdos entre os anos de 2014 e 2021, com solicitações de retirada de conteúdo, indenização e até pedidos de prisão de jornalistas.

O Tornavoz comandará ainda outra discussão no Festival. Nesta terça-feira (22/3), às 17h, será realizado o painel Ódio, discurso e o direito, com Lívia Sant’Anna Vaz, promotora de justiça do MP-BA; Eugênio Bucci, professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo; Clarissa Gross, fundadora e diretora do Tornavoz; e Sheila de Carvalho, advogada Internacional de Direitos Humanos.

Leia também: Justiça determina que Twitter apague publicação de Glenn Greenwald

Justiça determina que Twitter apague publicação de Glenn Greenwald

A justiça do Paraná determinou que o Twitter apagasse uma publicação feita por Glenn Greenwald, em que chamava Sérgio Moro de corrupto.
A justiça do Paraná determinou que o Twitter apagasse uma publicação feita por Glenn Greenwald, em que chamava Sérgio Moro de corrupto.

A justiça do Paraná determinou em 15/3 que o Twitter apagasse uma publicação feita por Glenn Greenwald, em que chamava Sérgio Moro de corrupto. Aberto pelo próprio pré-candidato à Presidência, o processo prevê multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.

“O corrupto juiz brasileiro que prendeu Lula em 2018 para impedi-lo de concorrer à presidência, depois foi trabalhar para Bolsonaro como ministro da Justiça (apenas para deixar de acusar Bolsonaro de corrupção), agora está concorrendo à presidência, acusando Bolsonaro e Lula de serem pró-Putin”, escreveu Glenn em sua rede social.

A atitude de Moro de processar diretamente o Twitter foi criticada por Gleen. Segundo ele, a situação é um grave atentado à liberdade de imprensa e afirmou que “Moro também é um covarde: ao invés de me processar e assim me permitir defender a declaração, ele preferiu apenas processar o Twitter. Se ele acredita que o que eu disse é difamatório, deve me processar e podemos litigar no tribunal se ele é corrupto”.

A justiça considerou a publicação como “abuso do direito de manifestação/comunicação”.

Leia também: Projeto #FakeToFora foca em educação midiática para as eleições de 2022

Circulação digital e impressa de revistas caiu em 2021, diz Poder360

Circulação digital e impressa de revistas caiu em 2021, diz Poder360

As revistas, assim como os jornais, tiveram queda de circulação em 2021. As revistas impressas reduziram sua circulação em 28%, e as digitais retraíram 21%. No total, a circulação das revistas teve uma redução de 25% no ano passado.

O levantamento, que o Poder360 fez com base em dados do Instituto Verificador de Comunicação (IVC), analisou Veja, Quatro Rodas, Exame, Vogue, piauí, CartaCapital e Época, esta última descontinuada em maio de 2021 e que se tornou seção do jornal O Globo.

Segundo o Poder360, as piores quedas na versão impressa foram de Carta Capital, que perdeu mais de 5.800 exemplares impressos e teve retração de 76% em relação a 2020; Exame, com uma redução de pouco mais de 11 mil cópias e retração de 44%; e Veja, que caiu 36% e perdeu quase 52 mil exemplares.

Em relação ao digital, todas as sete revistas tiveram retração, sendo os piores resultados os de CartaCapital (-91%), Quatro Rodas (-23%) e Veja (-22%). Somadas as versões digital e impressa, as revistas tiveram queda de pouco mais de 144 mil exemplares. Os piores resultados foram CartaCapital (-83%), Veja (-29%) e Exame (-21%).

De acordo com a análise do Poder360, a situação das revistas é mais grave que a dos jornais: mesmo tendo uma queda de 13% no meio impresso, os jornais “mantêm uma operação digital com alguma robustez (pelo menos os diários mais tradicionais)”. Mas no caso das revistas não há grande presença online, e a queda na tiragem digital acompanhou a impressa. O Poder360 explica que isso é um fenômeno mundial, e que está mais adiantado nos Estados Unidos.

Confira mais informações do levantamento aqui.

Alberto Bombig é o novo colunista de Política do UOL

Alberto Bombig é o novo colunista de Política do UOL

Alberto Bombig estreia nesta segunda-feira (21/3) como colunista do UOL. Na cobertura de Política há 20 anos, pretende trazer informações exclusivas e contextualizar fatos para facilitar a compreensão do cenário político brasileiro, com foco nas eleições de 2022.

Sobre o novo desafio, Bombig disse que é “uma alegria e uma honra. Democratizar a informação de qualidade, melhorar o nível do debate público, contribuir para o fortalecimento da democracia. Tudo isso na velocidade que nosso tempo exige”. Na coluna de estreia, Bombig escreveu sobre a aproximação entre Lula e Geraldo Alckmin e como o PT pretende criticar o “tucanistão” em São Paulo.

O interesse por Política começou em 1989, na disputa entre Fernando Collor e Lula à Presidência. Bombig decidiu largar o curso de Biologia e se dedicar à paixão pela política. Sua estreia na cobertura da área foi em 2002, ano em que Lula conquistou seu primeiro mandato como presidente. Desde então, atua como jornalista de política.

Antes do UOL, passou por Folha, Estadão e Época. Atualmente, está escrevendo um livro sobre a crise que influenciou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, ainda sem data para lançamento.

Leia também: 

Globo homenageia José Hamilton Ribeiro após quatro meses de sua saída

Globo demite José Hamilton Ribeiro e “repórter secreto” do Fantástico

A Globo fez no domingo (20/3) uma homenagem ao jornalista José Hamilton Ribeiro, de 86 anos, que deixou a emissora em novembro do ano passado. A homenagem, com cerca de 40 minutos, foi ao ar no Globo Rural. Segundo informações do Splash (UOL), a reportagem, conduzida por Nelson Araújo, foi uma forma de “amenizar” a saída do repórter.

Na homenagem, Nelson foi até a fazenda de José Hamilton em Uberaba (MG) para relembrar matérias marcantes do repórter que atuou por mais de 40 anos na Globo. O conteúdo ocupou os quatro blocos do programa.

“Fiquei muito emocionado com a homenagem”, disse José Hamilton ao Splash. “Eu, que fazia o Globo Rural para os outros verem, agora vou assistir para me ver. Sou espectador privilegiado, porque conheço o homem que fez vários programas! (Eu mesmo). E fiquei muito agradecido com os colegas que vieram aqui na fazenda fazer uma reportagem comigo de despedida: o Nelson Araújo, o Jorge dos Santos e toda a qualificada equipe técnica da reportagem do Globo Rural”.

José Hamilton tem mais de 60 anos de jornalismo, 40 deles dedicados à Globo, com trabalhos realizados para os telejornais Fantástico, Globo Repórter, Globo Rural, entre outros. Em 1960, perdeu a perna esquerda após pisar em uma mina terrestre durante a Guerra do Vietnã. Venceu o Prêmio Maria Moors Cabot, da Universidade de Columbia, um dos mais importantes do jornalismo mundial, na categoria Outstanding on Latin America, pelo seu comprometimento com a liberdade de imprensa. Está também entre os mais premiados jornalistas brasileiros.

Assista à homenagem na íntegra aqui.

Projeto #FakeToFora foca em educação midiática para as eleições de 2022

Projeto #FakeToFora foca em educação midiática para as eleições de 2022

O Instituto Palavra Aberta, com o apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e do Projeto #Comprova, lançou o #FakeToFora, iniciativa que tem o objetivo de fomentar a participação de jovens nas eleições de 2022, reunindo materiais gratuitos que mostram a importância da educação midiática na construção da cidadania.

A plataforma tem planos de aula, vídeos, jogos e sugestões sobre como cada material pode ser desenvolvido por educadores junto ao público jovem. Ao todo, são seis módulos: Democracia e eleições, Pesquisa eleitoral, Resultados das pesquisas, Processo eleitoral, Urna eletrônica e Difamação e desinformação. Os dois primeiros já estão disponíveis, enquanto os outros quatro chegarão em breve ao projeto.

Os conteúdos podem ser utilizados da forma que os educadores acharem melhor. Além dos materiais didáticos e reflexivos, a plataforma oferece dicas para que os jovens formem clubes ou coletivos de checagem, para estimular a leitura crítica.

Patrícia Blanco, presidente executiva do Instituto Palavra Aberta, acredita que o #FakeToFora é educação midiática na prática: “Ao fornecer planos de aulas e trilhas de aprendizagem, auxilia educadores a levar a educação midiática para a sala de aula e oferece a possibilidade do envolvimento direto dos alunos. Além do desenvolvimento da leitura crítica de informações, vejo o #FakeToFora como uma ferramenta de educação para a cidadania e de participação responsável no ambiente democrático”.

Confira o projeto aqui.

MPF condena Record por “abuso” em programa de Marcelo Rezende de 2015

MPF condena Record por “abuso” em programa de Marcelo Rezende de 2015

A Record foi condenada a pagar pouco mais de R$ 1 milhão a título de reparação por uma reportagem exibida no Cidade Alerta em 2015, sob o comando de Marcelo Rezende, falecido em 2017. A ação movida pelo Ministério Público Federal, que se arrasta desde 2016, acusa a emissora de incitação à violência. As informações são de Maurício Stycer (UOL).

Em 23 de junho de 2015, o Cidade Alerta exibiu ao vivo uma perseguição policial a dois homens numa moto, em São Paulo. O caso terminou com um agente da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) atirando nos dois indivíduos já caídos no chão.

Durante a exibição das imagens, Rezende comentou: “São dois ladrões numa moto. A Rocam já tá em cima. Lá vai sair tiro, hein. Vai sair tiro! Porque se é nos Estados Unidos, atira! O homem da Rocam quase cai. (…) Atira, meu camarada, é bandido!”. Após os tiros, o apresentador disse: “Se ele atirou é porque o bandido estava armado. E ele fez muito bem”.

A Justiça condenou a Record por “abuso da liberdade de expressão com desrespeito aos princípios da inocência e da dignidade da pessoa humana”. Para a juíza Marisa Claudia Gonçalves Cucio, o programa “extrapolou, em muito, o simples dever informativo e o exercício da liberdade de expressão do narrador”.

Em sua defesa, a emissora declarou excessos podem acontecer numa transmissão ao vivo e que não houve incitação à violência ou desrespeito aos direitos humanos, e sim “uma mensagem de dever cumprido pela autoridade policial, legitimada na tentativa de proteção da coletividade e do cidadão de bem”. A Record defendeu o papel da imprensa e o compromisso com a verdade de informar, dizendo que “não houve qualquer irregularidade ou descumprimento a ordem emanada pela legislação, pois cumpriu com o caráter jornalístico informativo”.

Mas para a juíza, por ser uma transmissão ao vivo e “pelo horário em que estava sendo exibida, a empresa ré deveria cumprir o seu dever educativo e cultural do serviço de radiodifusão. (…) A narração adotada no programa Cidade Alerta tem diversas passagens grotescas”. Cabe recurso da decisão.

A Record deve pagar R$ 1 milhão para o Fundo de Defesa de Direitos Difusos, como reparação por dano coletivo, e mais R$ 97.700 que correspondem ao valor cobrado dos anunciantes por inserções de 30 segundos.

Morre o cartunista Haroldo George Gepp

Haroldo George Gepp, cartunista da dupla Gepp & Maia, morreu nessa quinta-feira (17/3) em São Paulo, aos 68 anos.
Haroldo George Gepp, cartunista da dupla Gepp & Maia, morreu nessa quinta-feira (17/3) em São Paulo, aos 68 anos.

Haroldo George Gepp, cartunista da dupla Gepp & Maia, morreu nessa quinta-feira (17/3) em São Paulo, aos 68 anos. A causa da morte não havia sido divulgada pela família até o momento desta publicação.

Com charges em Gazeta Esportiva, Jornal da Tarde, Placar e Quatro Rodas, Haroldo e José Roberto Maia, com quem formava dupla, ganharam grande notoriedade nas décadas de 1970 e 1980.

Leia também: Último dia de inscrições para o Dia Mundial da Criatividade

Últimas notícias

pt_BRPortuguese