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quinta-feira, maio 15, 2025

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Justiça condena Augusto Nunes e Jovem Pan por ofensas a Kiko Nogueira

Justiça condena Augusto Nunes e Jovem Pan por ofensas a Kiko Nogueira

A Justiça de São Paulo condenou o comentarista Augusto Nunes e a Jovem Pan por ofensas ao jornalista Kiko Nogueira, diretor do blog Diário do Centro do Mundo. Eles deverão pagar uma indenização de R$ 15 mil, acrescidos de juros e correção monetária. Cabe recurso da decisão.

Em 2018, durante o programa Os Pingos nos Is, Nunes, que à época era comentarista da Jovem Pan, disse que Kiko Nogueira havia sido demitido da editora Abril por “assédio a uma funcionária”. Um dia antes da declaração, Kiko publicou em seu blog um texto no qual chamava Nunes de “jornalista de extrema direita”.

No processo contra Nunes e a Jovem Pan, Kiko declarou que era uma pessoa de “princípios” e “jamais abusaria sexualmente de uma colega de trabalho. Realmente o blog equivocou-se ao tratar Augusto Nunes como jornalista de extrema direita, afinal, não se trata de um jornalista aquele que se presta a criar factoides e proliferar mentiras”, declarou.

Em sua defesa, Nunes disse que “apenas contou um fato jornalístico, envolvendo pessoas de exposição pública”, citando o direito do sigilo à fonte. Disse também que nunca falou sobre “assédio sexual”, e sim sobre “assédio”. Já a Jovem Pan declarou que o comentarista exerceu o direito de crítica e não ofendeu Kiko Nogueira.

Nunes e a Jovem Pan venceram o processo em primeira instância, mas Kiko recorreu da decisão. Agora, a desembargadora Ana Zomer, relatora do processo no Tribunal de Justiça, disse que Nunes “desrespeitou a correta prática jornalística, tratando do assunto de forma leviana, sem publicar informações objetivas e contextualizadas”.

Núcleo Jornalismo lança primeira comunidade brasileira de jornalismo no Discord

Núcleo Jornalismo lança primeira comunidade brasileira de jornalismo no Discord

O Núcleo Jornalismo lançou o NucleoHub, comunidade na plataforma de mensagens Discord aberta para jornalistas brasileiros. Nela, os participantes, entre repórteres, comunicadores científicos e entusiastas da tecnologia, encontram canais temáticos, como “jornalismo político”, “redes e seo” e “jornalismo e tecnologia” para trocarem mensagens sobre esses temas. Os participantes podem ainda mandar sugestões de pautas para a redação do Núcleo ou de temas para a Garimpo, newsletter do Núcleo sobre assuntos mais populares das redes sociais.

Segundo o Núcleo, o Discord foi escolhido para o projeto por sua versatilidade: diferentemente de aplicativos Telegram ou o WhatsApp, o Discord tem ferramentas mais complexas de criação e gestão de comunidades, não tem limite de participantes e os organizadores conseguem controlar mais facilmente os canais e as conversas.

“A gente percebeu que não havia tantos espaços de troca entre jornalistas sem que fosse um ambiente competitivo”, explica Luiza Bodenmüller, gerente de comunidades do Núcleo. “Queríamos começar a fomentar essa cultura, não só entre leitores, mas também pessoas que são nossas fontes, outros jornalistas, estudantes, comunicadores científicos, que são um foco importante do veículo, e por aí vai”.

Confira mais informações e participe da comunidade aqui.

A crise do New York Times por sua cobertura sobre pessoas transgênero

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

A mais recente vítima da dificuldade de encontrar o tom certo para noticiar temas que envolvem minorias ou grupos marginalizados é o New York Times, que desde a semana passada atravessa uma crise motivada por sua cobertura sobre questões relacionadas a pessoas trans.

Em uma ação coordenada, a direção do jornal recebeu no dia 16 de fevereiro duas cartas disparando contra o tratamento dado a pessoas transgênero, considerado irresponsável e tendencioso.

Uma delas partiu da GLAAD (Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação, na sigla em inglês) e foi assinada por mais de 100 organizações, ativistas e celebridades do showbiz. Um caminhão com um letreiro luminoso foi estacionado diante da porta do jornal para provocar impacto.

No entanto, o maior impacto foi causado pela outra carta. Endereçada a Philip Colbert, editor de Padrões, foi assinada por mais de mil articulistas antigos, atuais e integrantes da equipe de jornalistas do Times.

Citando exemplos, eles afirmam que, “nos últimos anos, o jornal tratou a diversidade de gênero com uma mistura estranhamente familiar de pseudociência e linguagem eufemística”. Dizem que há uma escolha seletiva de fontes e falhas ao apontar quem são os autores de certas opiniões.

No final, reclamam que “não há cobertura sobre os milhares de pais que simplesmente amam e apoiam seus filhos [trans], ou sobre os profissionais do New York Times obrigados a suportar um local de trabalho tornado hostil pelo preconceito − um período de tolerância que termina hoje”.

Ao desafiar um princípio elementar de gerenciamento de crises − evitar colocar mais lenha na fogueira e dialogar em vez de confrontar − o jornal deu passos arriscados.

No dia seguinte às duas cartas, publicou um artigo assinado pela colunista Pamela Paul em defesa da controversa escritora J.K.Rowling, renegada por suas manifestações sobre pessoas trans até por atores que alcançaram o estrelato representando personagens de seu Harry Potter.

Houve também reação interna, com um e-mail do editor Joe Kahn pedindo calma. Bem pouco calmo, entretanto, ele avisou que “não seria bem-vinda nem tolerada a participação de jornalistas do Times em protestos organizados por grupos de defesa ou ataques a colegas nas mídias sociais e outros fóruns públicos”. Na visão do editor, a cobertura de questões que envolvem transgêneros, inclusive nas matérias do jornal destacadas na carta, é relevante, apurada e “escrita com sensibilidade”.

Mas parece ter faltado sensibilidade ao lidar com um tema tão delicado, que envolve não apenas políticas públicas, mas a própria situação individual de pessoas trans ou que tenham parentes ou amigos trans e discordem da forma como o jornal vem tratando o assunto.

A crítica é bem formulada, e compara a cobertura atual do New York Times à da homossexualidade e da Aids. Eles recordaram uma manchete de 1963 que dizia: “O crescimento da homossexualidade aberta na cidade provoca ampla preocupação”, e anunciava que a cura gay estava a caminho.

Mais recentemente, na década de 1980, o jornal não teria dado matérias de capa sobre a Aids até 1983, quando o vírus já havia matado 500 nova-iorquinos. E usava eufemismos nos obituários, como “desordem rara”, para explicar a causa da morte.

Agora, diz o manifesto, o jornal está “seguindo a liderança de grupos de ódio de extrema-direita ao apresentar a diversidade de gênero como uma nova controvérsia que justifica legislações punitivas”.

Um exemplo citado é o de um parecer do procurador-geral de Arkansas em defesa de um projeto de lei criminalizando certos procedimentos médicos para menores de idade, como bloqueadores de puberdade. O procurador usou três reportagens do New York Times para fundamentar sua opinião.

A crise mostra que os desafios da mídia em diversidade e inclusão vão muito além de aumentar a participação de grupos marginalizados na equipe e adotar manuais de linguagem inclusiva, que são necessários mas não suficientes.

O que se expôs no caso do New York Times é a importância da linha editorial, que não precisa de palavras ofensivas para ofender e desagradar os que defendem um mundo mais inclusivo. E que, no caso de um veículo influente como o Times, pode ter consequências importantes para a sociedade.


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Morre Dirley Fernandes, erudito da cachaça

Morre Dirley Fernandes, erudito da cachaça

Dirley dos Santos Fernandes morreu na noite de 15/2, em São Paulo, onde morava ultimamente. Foi vítima de um atropelamento, por ônibus, na noite de 11/2, quando sofreu trauma craniano. Prontamente socorrido no Hospital das Clínicas, referência nacional em trauma, mesmo assim não resistiu. No decorrer dos dias, foi confirmada a morte cerebral. Velório e cremação ocorreram no Rio de Janeiro, no último final de semana. Deixou viúva.

Formado na ECO-UFRJ, em seus mais de 20 anos de trajetória como jornalista com foco em cultura, história e economia, passou pelas redações das revistas Caras, Manchete, Conhecer, Seleções e História Viva e por jornais como O Dia, Extra, Jornal do Brasil e Jornal do Commercio.

Foi também documentarista, escritor e editor. Respondeu pela coleção de livros História Viva, da Ediouro, e autor do livro O que você sabe sobre a África?, publicado pela Nova Fronteira em 2016.

Criou o primeiro blog sobre cachaças hospedado num grande jornal, O Dia, e a primeira coluna exclusivamente sobre a bebida numa revista de gastronomia, a Gula. Em 2007, passou a dedicar-se mais ao tema. Pesquisou, roteirizou e dirigiu o documentário em média metragem Devotos da cachaça, que tem como base a obra do antropólogo e folclorista Câmara Cascudo.

Em 2012, fundou, com amigos entendidos, a Cúpula da cachaça, grupo que tem por função levar visibilidade a esse nicho do mercado de bebidas. Dirley editava anualmente a Cachaça em revista, com artigos de especialistas sobre o tema. O título do filme levou à fundação do site Devotos da cachaça.

Marco De la Roche, um dos editores do site Mixology News, define Dirley: “Seu rigor técnico na apuração de dados, na seriedade em tratar a comunicação como uma forma de se construir um Brasil mais justo sempre foi norte para mim”.

#diversifica recebe Joana Suarez no último episódio da temporada

O #diversifica recebeu Joana Suarez, criadora da Redação Virtual, iniciativa que reúne mais de 300 jornalistas de todas as partes do País.
O #diversifica recebeu Joana Suarez, criadora da Redação Virtual, iniciativa que reúne mais de 300 jornalistas de todas as partes do País.

O quarto e último episódio da segunda temporada de videocasts do #diversifica recebeu Joana Suarez, criadora da Redação Virtual, iniciativa que reúne mais de 300 jornalistas de todas as partes do País. Em conversa com Luana Ibelli, Joana contou um pouco sobre a relação entre o jornalismo independente e a diversidade.

A entrevista faz parte da temporada Práticas DEI (sigla para Diversidade, Equidade e Inclusão), iniciativa que reúne profissionais do jornalismo e da comunicação para discutir a diversidade nas redações e as iniciativas que agem para que o campo da comunicação seja cada vez mais inclusivo.

Participaram desta temporada: Sanara Santos, produtora-chefe de formação da ÉnoisElaíze Farias, cofundadora da Amazônia Real; Ellen Bileski, da Ecomunica; e Sheila Farah, da In Press. Os episódios estão disponíveis no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube e no Spotify.

O #diversifica foi um dos 15 projetos brasileiros selecionados pelo Programa Acelerando a Transformação Digital, financiado pelo Meta Journalism Project, com o apoio de Associação de Jornalismo Digital (Ajor) e Internacional Center for Journalists (ICFJ).

Apoiam a iniciativa Rádio Guarda-Chuva, Imagem Corporativa, Énois Conteúdo e Oboré Projetos Especiais.

Repórteres do Estadão são agredidos durante cobertura da tragédia em São Sebastião

Repórteres do Estadão são agredidos durante cobertura da tragédia em São Sebastião

Uma equipe de reportagem do Estadão foi agredida por moradores do condomínio de luxo Vila de Anoman, em Maresias, São Sebastião, durante a cobertura do temporal que devastou o Litoral Norte de São Paulo no fim de semana.

A repórter Renata Cafardo e o repórter fotográfico Tiago Queiroz tinham sido autorizados a entrar no condomínio por outros moradores. Eles filmavam as ruas do condomínio alagadas e carros danificados quando um grupo avistou a equipe e passou a dirigir xingamentos aos jornalistas. Posteriormente, agrediram fisicamente os profissionais.

Um deles cercou Tiago Queiroz, puxou sua câmera e obrigou-o a apagar as fotos que tinha feito. O jornalista salvou as imagens em outro cartão de memória. Outro morador tentou tirar o celular da mão de Renata Cafardo, mas não conseguiu. Em seguida, empurrou a repórter, que caiu na água. O grupo ainda xingou os jornalistas e chamou o Estadão de “comunista” e “esquerdista”. As agressões só pararam quando outros moradores contiveram os agressores.

A reportagem conseguiu fotografar o grupo. Eram cinco homens e uma mulher, e um deles se identificou como sub-síndico do condomínio.

Entidades defensoras da liberdade de imprensa repudiaram o ocorrido. Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) escreveu que “é inadmissível que profissionais de imprensa sejam atacados por exercerem seu papel de levar para a sociedade informações de interesse público. A Abraji se solidariza com os jornalistas agredidos e exorta as autoridades locais a identificar e responsabilizar os agressores”.

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) pediram “a apuração do ataque e que os autores dessa tentativa de cercear o livre trabalho da imprensa sejam responsabilizados. Que neste momento de grande dor, os familiares das vítimas possam encontrar conforto e serenidade. E que os profissionais de imprensa possam realizar esta dificílima cobertura sem o receio de serem atacados de maneira covarde por aqueles que desprezam o luto de uma tragédia”.

Celso Cardoso deixa a TV Gazeta (SP) após 31 anos

Celso Cardoso deixa a Gazeta após 31 anos

Celso Cardoso anunciou sua saída da TV Gazeta, de São Paulo, após mais de 31 anos de casa. O jornalista, que por 25 anos fez parte da bancada do Gazeta Esportiva, segue na rádio 105 FM Futebol Club e com seus cursos na Fundação Cásper Líbero.

Na Gazeta, Celso foi produtor, repórter, narrador, comentarista, apresentador, âncora, entrevistador e chefe de Reportagem. Atuou em diversos programas da casa, como o próprio Gazeta Esportiva, além de A Hora do Voto, Plantão de Saúde, Jornal da GazetaMesa Redonda.

No início de fevereiro, a Gazeta anunciou a saída do apresentador Flávio Prado, que deixará a emissora no final do mês. Ao longo de duas décadas, ele comandou o Mesa Redonda e atuou na criação do troféu homônimo. Na nota sobre a saída, empresa citou uma “reestruturação artística do seu conteúdo esportivo”.

Empresa espanhola manipulou busca do Google e criou fake news para “lavar” reputação de clientes

Empresa espanhola Eliminalia manipulou busca do Google e criou fake news para “lavar” reputação de clientes

A multinacional espanhola Eliminalia manipulou o mecanismo de busca do Google, criou fake news, sites falsos e denúncias também falsas para derrubar links de veículos de imprensa na internet, com o objetivo de “limpar a reputação de clientes” que contratassem os serviços da empresa.

A informação é da série Story Killers, investigação colaborativa sobre grupos de desinformação do consórcio Forbidden Stories, composto por 30 veículos de imprensa ao redor do globo, entre eles a Folha de S.Paulo.

O consórcio teve acesso a quase 50 mil documentos internos da Eliminalia que revelam o modus operandi da empresa de esconder notícias legítimas sobre criminosos e pessoas investigadas em 54 países, incluindo o Brasil. Entre 2015 e 2021, a Eliminalia eliminou reportagens produzidas por centenas de jornalistas e veículos de mídia no mundo.

Segundo a reportagem, a empresa criava notícias falsas, sites contendo fake news e denúncias falsas de violação de direitos autorais para derrubar links de notícias e ameaçar os veículos de imprensa.

Um dos clientes da Eliminalia foi Airton Grazzioli, ex-promotor de Fundações do Ministério Público de São Paulo, que conversou com a Folha sobre as ações da empresa. Denunciado por lavagem de dinheiro em 2021, após investigação por corrupção em 2019, ele foi aconselhado a contratar a Eliminalia para reduzir a visibilidade de textos e fotos sobre uma operação de busca e apreensão em sua casa. Diversas reportagens sobre a busca estampavam fotos com maços de dinheiro achados no local.

Para derrubar links de reportagens legítimas, a empresa bombardeou o Google com denúncias falsas de violação de direitos autorais, baseadas na lei americana Digital Millennium Copyright Act, criada em 1998, que facilita a remoção de conteúdo pirateado por sites. Muitos veículos brasileiros foram vítimas dessas denúncias falsas, como o jornal O Estado de Minas e o Portal R7.

Segundo o consórcio, a Eliminalia também prestou serviços a um médico acusado de trabalhar em um centro de tortura durante a ditadura militar no Chile, um banco investigado por lavagem de dinheiro para funcionários corruptos do regime na Venezuela, um brasileiro-libanês apontado como integrante de um esquema de tráfico de pessoas e prostituição, entre outros.

Leia a reportagem da Folha de S.Paulo na íntegra.

Inscrições para prêmio internacional Global Shining Light vão até 28/2

Inscrições para prêmio internacional Global Shining Light vão até 28/2

Seguem abertas até 28 de fevereiro as inscrições para o Prêmio Global Shining Light, da Rede Global de Jornalismo Investigativo (GIJN), que contempla o jornalismo investigativo em países em desenvolvimento ou em transição, feito sob ameaça e/ou outras condições ruins.

O prêmio, realizado a cada dois anos, fez uma pausa em decorrência da pandemia, mas retorna agora em 2023. Podem ser inscritos trabalhos jornalísticos publicados entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2022. As categorias são Small & Medium Outlets, para organizações com 20 funcionários ou menos, incluindo freelancers; e Large Outlets, para organizações com mais de 20 funcionários.

Os vencedores receberão US$ 2.500 e uma placa honorária, além de uma viagem para a Conferência Global de Jornalismo Investigativo de 2023. No evento, receberão o prêmio na frente de colegas de todo o mundo. Haverá também menções de excelência.

Interessados devem enviar para o GIJN um link do trabalho que desejam inscrever. Se a reportagem não estiver disponível em um link público, é possível enviar um link de Google Drive ou Dropbox para o e-mail shinelightaward@gijn.org. Se o material não for em inglês, é preciso mandar também um resumo ou uma transcrição do trabalho em inglês. Mais informações e inscrições aqui (em inglês).

Vale lembrar que o GIJN também está oferecendo 150 bolsas para jornalistas de países em desenvolvimento e emergentes participarem da Conferência Global de Jornalismo Investigativo de 2023. O prazo de inscrições também termina em 28 de fevereiro.

Projeto traçará o perfil das redações no Brasil

A Énois Laboratório de Jornalismo lançou o projeto Retrato do Jornalismo Brasileiro para avaliar o perfil das redações no País.
A Énois Laboratório de Jornalismo lançou o projeto Retrato do Jornalismo Brasileiro para avaliar o perfil das redações no País.

Com objetivo de fazer um levantamento sobre quem produz jornalismo no Brasil, assim como de traçar o perfil das redações no País, considerando questões de gênero, raça e social, a Énois Laboratório de Jornalismo lançou o projeto Retrato do Jornalismo Brasileiro.

O projeto é um estudo nacional representativo que contará com uma pesquisa acerca do tema com 100 veículos de notícias. Para participar, as redações precisam ser inscritas através de um formulário, até 13 de março.

Após o processo, a Énois realizará um encontro de boas-vindas, onde será apresentado o passo a passo da pesquisa e firmada a parceria com os veículos. As respostas obtidas serão referência para que se compreenda se há diversidade nas empresas e nas equipes, o que possibilitará a criação de estratégias de inclusão.

O levantamento é aberto para todos os veículos de notícias, de quaquer porte. Podem se inscrever organizações que já participaram de algum programa de formação da Énois ou que ainda não fazem parte da rede da entidade.

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