Maurício Sampaio, cartorário e conselheiro do clube Atlético Goianiense condenado por mandar matar o radialista Valério Luiz, deixou o presídio dois dias após a condenação por meio de um habeas corpus obtido pelos advogados Ricardo Naves e Thales Jayme, responsáveis por sua defesa.

O pedido de soltura também se estendeu aos réus Ademá Figueredo (condenado a 16 anos de prisão) e Urbano Malta (que pegou 14 anos de prisão), mas o caso dos dois ainda não foi analisado e eles seguem presos.

Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, em julho de 2012, quando saía da rádio em que trabalhava. Segundo denúncia do Ministério Público, o crime foi motivado por críticas do jornalista à diretoria do Atlético Goianiense.

Após três dias de julgamento no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), em Goiânia, realizado entre os dias 7 e 9 de novembro, o júri do caso condenou quatro dos cinco acusados de planejarem e executarem o homicídio: Maurício Sampaio, apontado como mandante do crime, condenado a 16 anos de reclusão; Urbano de Carvalho Malta, acusado de contratar o policial militar Ademá Figueredo para cometer o homicídio, condenado a 14 anos de reclusão; Ademá Figueredo Aguiar Filho, apontado como autor dos disparos, condenado a 16 anos de reclusão; e Marcus Vinícius Pereira Xavier, que teria ajudado os outros a planejar o homicídio, condenado a 14 anos de reclusão.

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