Em seminário realizado em 15/12 pela Comissão de Direitos Humanos no Senado, entidades de imprensa defenderam a liberdade de Julian Assange, preso na Inglaterra desde 2019, acusado pelo governo dos EUA de violar a legislação norte-americana contra espionagem. Na ocasião, foram ouvidos representantes do Wikileaks e da OEA, segundo os quais o caso de Assange vai muito além da questão pessoal e afeta o trabalho de jornalistas em todo o mundo. Para tratar do direito à informação no Brasil, foram ouvidos representantes de associações de jornalistas e de organizações voltadas à defesa dos direitos humanos.

O senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da CDH, disse haver tratativas com organizações internacionais que defendem a soltura do jornalista, em nome da liberdade de imprensa. Por sugestão de Octávio Costa, presidente ABI, a CDH enviará ofícios às embaixadas de EUA, Reino Unido e Austrália pedindo a retirada das acusações contra Assange e a sua libertação. Já Kristinn Hrafnsson, atual editor do Wikileaks, declarou que “não existe a menor possibilidade de Assange ter um julgamento justo nos EUA” e por isso organizações do mundo todo lutam contra a extradição. Ele lamentou que o colega “pague um preço tão caro simplesmente por ter feito seu trabalho”. (Saiba+)

0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments