Desde 13/4, o Esporte da Globo foi atingido pela onda de demissões que perpassa a emissora. Isso inclui os canais SporTV. O Esporte vê demissões toda semana, desde março, e o comentário interno é que irá assim até meados de maio.

Saíram Gustavo Gomes, chefe do Esporte na Globoplay. A editoria de e-Sports foi extinta, e saíram Thiago Corrêa e Juliana Garcia (filha de Alexandre Garcia). Além de Vicente Seda, repórter do GloboEsporte.com, coluna Negócios do Esporte.

Da TV, Daniel ‘Cabelada’ Lessa, chefe de Reportagem no Rio. Os editores Cláudio Rabha e Gustavo Ferro. Regis Rösing, repórter no Rio, conhecido por suas matérias bem-humoradas; Maurício Noriega, comentarista do SporTV em São Paulo; e Jayme Júnior,  narrador no SporTV dos jogos de Minas Gerais. Leandro, o chefe dos repórteres cinematográficos. E mais Beth Zanini, Bernardo Khalil e David Abramzvet. João Ramalho, produtor da seleção brasileira no Rio, com 43 anos de casa, foi avisado que ficará até o fim de junho.

O Poder 360 relata que ocorreram dispensas nas áreas de reportagem, apuração, produção, cinegrafia, fotografia, edição, direção e apresentação. Conforme o Metrópoles, foram levados em conta dois critérios básicos: salário e idade, com a recomendação de atingir um corte em torno de 25% na despesa do departamento.

Em nota, a Globo assim justifica: “Como as demais empresas de referência do mercado, tem um compromisso permanente com a busca de eficiência e evolução, mas lamenta quando se despede de profissionais que ajudaram a escrever e a contar a sua história. Isso, no entanto, faz parte da dinâmica de qualquer empresa”.

A Fenaj e sindicatos de jornalistas e radialistas dos diversos estados atingidos pelas demissões emitiram nota que afirma, entre outras coisas, que pretendem “abrir um canal de comunicação com a Rede Globo: tal prática é, inclusive, uma obrigação de qualquer empresa que realiza demissões coletivas, como indica recente entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF)”.

A propósito dessas demissões, que até agora já somam mais de 50, Lúcia Leão, ela também ex-Globo, escreveu em sua newsletter (A TV que você não vê) uma “Carta aberta aos meus amigos que (ainda) não foram demitidos da Globo”, na qual faz uma reflexão sobre sua própria trajetória na empresa e dá dicas sobre como enfrentar os desafios do trabalho.

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