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domingo, abril 28, 2024

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Ricardo Giuliani e Gustavo Machado lançam obra sobre política do RS

O jornalista Gustavo Machado e o advogado Ricardo Giuliani Neto lançam Não somos tão bacanas assim: uma conversa sobre a política que preferimos calar (Dublinense, 160 pág.). No livro, Machado (ex-Correio do Povo) conduz Giuliani na missão de expor seu ponto de vista sobre fatos polêmicos da política riograndense, incluindo sua trajetória no PT. ?Sou um entre os milhares de brasileiros que participaram do movimento de fundação do PT. Só mais um! Do ponto de vista que entendo como correto na política, o PT naufragou, ou por outra, naufragaram o PT. Um naufrágio diferente, paradoxal, daqueles em que os ratos não abandonam o navio, naufragaram os passageiros; uns atirados do convés, outros, afogados nas próprias regurgitações geradas pela violência do que viam. Entre tantos ratos, felizmente, há muitos bons e honestos passageiros tentando manter a embarcação. Meu estômago é fraco, detesto ratos e me joguei ao mar?, relata Giuliani em um trecho do livro. As memórias são contadas a partir da vivência dele na Assembleia Legislativa, durante o governo de Antônio Britto, e na Casa Civil, no governo Olívio Dutra. A função de Machado na obra é, essencialmente, provocar Giuliani, que não se encabula ao falar de nomes de destaque na política gaúcha, como Pedro Simon e Tarso Genro. Os autores analisam os últimos 20 anos no Estado e contam bastidores de situações marcantes, como a CPI da Casa da Cidadania. ?É que na CPI da Casa da Cidadania, ou do Jogo do Bicho, havia gente no governo que achava que poderia tocar no tema sem contar tudo o que sabia. Certa feita, numa reunião convocada para tratar do assunto, pediram que eu assumisse a coordenação dos trabalhos. Lógico que aceitei, mas disse que gostaria de saber o que realmente estava acontecendo, sem que nada se ocultasse. Foi quando o Laerte Meliga disse, como se estivesse muito ofendido, que eu não conhecia o governo em que estava. Sem problemas, estou fora. O fato é que a tal gravação de Diógenes com o delegado Tubino acabou na minha mão. Dei conhecimento ao chefe da Casa Civil e, numa segunda-feira pela manhã, ambos a mostramos ao governador Olívio, que me pediu que a entregasse ao Laerte Meliga, seu chefe de gabinete. Foi o que fiz, e lhe disse ao entregar: ?De fato, eu não conhecia o governo em que estava??, diz em outro trecho. O lançamento acontece nesta 3ª.feira (2/10), a partir das 19h30, na Livraria Saraiva Moinhos Shopping (rua Olavo Barreto Viana, 36 ? Porto Alegre).

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