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segunda-feira, maio 19, 2025

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O Povo aproveita fim do DN para fazer campanha e alterações na gestão

Com o fim da edição impressa do Diário do Nordeste, em 28/2, depois de mais de 39 anos em circulação, O Povo lançou em 1°/3 várias peças publicitárias e um editorial para afirmar que é o único grande jornal impresso no Ceará. 

Em nova campanha, O Povo afirma ser "o único grande jornal impresso do Ceará"
Em nova campanha, O Povo afirma ser “o único grande jornal impresso do Ceará”

Com isso vieram mudanças na gestão do Grupo de Comunicação O Povo. Com foco nas demandas da pluralidade de leitores, a empresa reforçou a produção das plataformas digitais e reafirmou seu compromisso com os leitores do jornal impresso.

A nova Redação de O Povo fica assim composta:

  • Editores-chefes: Guálter George – Opinião; João Marcelo Sena – Política; Adailma Mendes – Economia; Érico Firmo e Tânia Alves – Cotidiano; Renato Abê e Clóvis Holanda – Cultura e Entretenimento (Vida&Arte); Fernando Graziani – Esportes; Chico Marinho – Imagem (Fotografia, Audiovisual e Design); Thays Lavor – Jornalismo de Dados; e Fátima Sudário e Regina Ribeiro – Plataforma Multistreaming O Povo Mais (OP+).
  • Editores digitais: Ítalo Coriolano – Política; Beatriz Cavalcante – Economia; Sara Oliveira, Rubens Rodrigues e Amanda Araújo – Cotidiano; Marcos Sampaio – Cultura e Entretenimento; André Bloc – Esportes.
  • Mídias sociais – Glenna Cherice – coordenadora.
  • Editoria de imagem: Cinthia Medeiros (Audiovisual), JL Rosa (Fotografia); Cristiane Frota e Amaurício Cortez (Design).
  • Capa: Domitila Andrade – editora de Capa e Farol.
  • Repórteres especiais e investigativos: Henrique Araújo e Carlos Mazza – Política; Irna Cavalcante e Armando de Oliveira Lima – Economia; Demitri Túlio – Cotidiano; Francisco Fontenele – Imagem; e Cláudio Ribeiro – Jornalismo de Dados.
  • Diversidade e inclusão: Plínio Bortolotti − articulista, colunista, debatedor, editorialista-chefe e editor.
  • Rádios: Jocélio Leal − colunista e diretor.

Mudança também na gestão

Outra mudança ocorre no comando da Redação, com a saída, a pedido, de Arlen Medina Néri da Direção Geral de Jornalismo. A liderança do Jornalismo do Grupo, nas suas plataformas impressa e digital, será compartilhada por Erick Guimarães e Ana Naddaf. Os dois, que já eram diretores-executivos da área, agora incorporam as funções de Arlen.

A reestruturação da área de Jornalismo de Dados é outra novidade. O repórter investigativo Cláudio Ribeiro junta-se à recém-contratada Thays Lavor, pesquisadora no assunto, e ao historiador Sérgio Falcão. É um trabalho conjunto com o time de big data da Diretoria de Estratégia Digital do Grupo de Comunicação O Povo.

* Por Lauriberto Braga, correspondente de Jornalistas&Cia no Ceará

Google anuncia fim de cookies de terceiros

Iniciativa global do Google, visa a apoiar com um investimento os veículos de notícias que atendem a comunidades sub-representadas.
Iniciativa global do Google, visa a apoiar com um investimento os veículos de notícias que atendem a comunidades sub-representadas.

O Google anunciou na quarta-feira (3/3) que vai parar de usar cookies de terceiros e que não vai mais criar formas de identificação alternativas para rastrear os usuários do Chrome. Mas será que a decisão vai mesmo acabar com o rastreamento de dados? As entidades Marketers for Open Web (MOW) britânica e US Save Journalism Project classificaram o anúncio de “insincero”.

Em comunicado conjunto, escreveram que o Google interrompeu o uso de cookies apenas para aprimorá-los de acordo com seus próprios interesses comerciais. Além disso, a solução da empresa, a Privacy Sandbox, também é vista com reservas. James Rosewell, da MOW, disse que caso seja adotada, ela permitirá a gigante tome conta dos meios pelos quais empresas de mídia, anunciantes e empresas de tecnologia alcançam seus consumidores.

Confira os detalhes do anúncio do Google em MediaTalks by J&Cia.

Leia também: Covering Climate Now reúne dicas para aprimorar cobertura climática

Covering Climate Now reúne dicas para aprimorar cobertura climática

O Covering Climate Now listou dez dicas para aprimorar a cobertura de mudanças climáticas
O Covering Climate Now listou dez dicas para aprimorar a cobertura de mudanças climáticas

O Covering Climate Now (CCNow), rede de veículos engajados em aperfeiçoar a cobertura de mudanças climáticas no mundo inteiro – o MediaTalks é um deles –, listou dez práticas que os jornalistas poderiam adotar para melhorar a abordagem do clima em reportagens.

A primeira é a valorização da ciência, destacando fatos concretos e fontes especializadas. A entidade também recomenda evitar que a polarização política influencie matérias relacionadas ao clima. Além disso, é essencial não focar apenas em catástrofes, por gerar ao público um “sentimento de impotência”, como se nada pudesse ser feito para melhorar a questão. E lembra que é uma pauta que deve fazer parte de todas as editorias, com ótimos exemplos.

Confira as outras dicas do Covering Climate Now em MediaTalks by J&Cia.

Leia também: Google anuncia fim de cookies de terceiros

Funcionários denunciam exploração de trabalho na Jovem Pan

Jovem Pan
Jovem Pan

Segundo reportagem de Kelly Miyashiro no Notícias da TV (UOL), funcionários da Jovem Pan estão denunciando seus chefes por exploração de trabalho. Os profissionais foram informados de que terão aumento na jornada de trabalho sem remuneração e corte de folgas sem qualquer tipo de compensação. Um repórter afirmou que “tem pouca gente na redação pra botar os jornais no ar, é um sofrimento”.

A reportagem apurou que Rodrigo Mariz, chefe de Jornalismo da rádio, apresentou um plano para o dono da emissora, Tutinha de Carvalho, com o objetivo de aumentar a produção, mas sem autorização para contratar mais profissionais. A mudança transforma as quatro equipes (uma para cada fim de semana) em três, o que resulta no corte de um fim de semana de intervalo.

Um outro empregado, que não quis se identificar, disse ao Notícias da TV que a Jovem Pan pensa em lançar um canal de notícias de 24 horas no YouTube, em um formato parecido com os de CNN Brasil e GloboNews, mas que falta mão de obra para colocar o projeto no ar.

À reportagem, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo declarou que recebeu denúncias de profissionais da rádio e que vai defender a categoria: “O Sindicato não concorda com o aumento da carga de trabalho, nem com a imposição unilateral de uma medida que afeta a vida de dezenas de profissionais. Se a Jovem Pan quer mudar as condições de trabalho, deve negociar a questão com o Sindicato, para que a opinião dos jornalistas seja levada em conta”.

Procurada pelo Notícias da TV, a Jovem Pan disse que não vai comentar o caso.

Leia também: TV Gazeta (Globo, ES) altera grade e corta funcionários

TV Gazeta (Globo, ES) altera grade e corta funcionários

TV Gazeta
TV Gazeta

A TV Gazeta, afiliada da TV Globo no Espírito Santo, anunciou mudanças em sua grade. A partir de 19 de abril, a emissora passará a apresentar um telejornal único para as regiões Norte, Noroeste e Sul do estado. A decisão causará a demissão de profissionais nos próximos meses. As informações são do Notícias da TV (UOL).

Os telejornais locais ES1 e ES2 terão edição e apresentação unificadas no ESTV para 63 municípios de Espírito Santo. Portanto, as TVs Gazeta Norte (em Linhares), Noroeste (em Colatina) e Sul (em Cachoeiro de Itapemirim), que atualmente têm seus próprios telejornais, vão reduzir as equipes. A emissora está montando um novo estúdio em Vitória, de onde serão geradas as duas edições do ESTV, apresentadas por Valéria Vieira e Gabrielle Manganelit. O atual editor de produção da Redação A Gazeta/CBN, Abdo Filho, assume também a posição de editor regional para coordenar o trabalho jornalístico feito em Cachoeiro, Colatina e Linhares.

Vinicius Baptista, o editor-chefe da TV Gazeta Norte, com 17 anos de empresa, foi dispensado na semana passada. Em post fechado nas redes sociais, ele escreveu: “A crise nos acertou em cheio. As mudanças chegaram e tudo virou história para contar”.

Em nota à reportagem do Notícias da TV, Douglas Dantas, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo, criticou as mudanças: “Nos solidarizamos com os experientes profissionais que foram demitidos justo em um momento de instabilidade política. É incompreensível que, no momento de maior necessidade de informação de qualidade, com aumento de audiência e credibilidade à profissão, a Rede Gazeta faça um movimento contrário às necessidades sociais”.

A TV Gazeta respondeu o Notícias da TV afirmando que “a grande maioria dos profissionais segue na empresa”.

Leia também: Globo contrata e promove movimentações em sua equipe esportiva

InPress reassume a comunicação corporativa da Pepsico

InPress
InPress

A InPress Porter Novelli ampliou o atendimento que já prestava à Pepsico e a partir de agora passa a liderar também as ações de relações públicas institucionais da companhia com a imprensa e na esfera digital.

A agência já cuida da comunicação para as marcas de bebidas Pepsi, H2OH, Lipton, Gatorade e Kero Coco e agora reassume a área de Comunicação Corporativa para dar mais ênfase às ações institucionais da empresa, em especial aos temas que materializam seu propósito corporativo, como a importância da diversidade, ações ligadas à cidadania, e cuidados com agronegócio e sustentabilidade em toda a cadeia de produção. 

A equipe de atendimento multidisciplinar da InPress será integrada pela diretora de atendimento Rose Pimentel, pelo diretor de comunicação digital Bruno Fernandes Ribeiro, pelo diretor de mídias digitais/monitoramento Eduardo Marques e pela gerente de atendimento Izabella Marconi. Andrea Agune e Michele Passos Araújo são consultoras, Victor Soriano é o atendimento digital e Igor Chumski, o coordenador de BI. Para o atendimento às marcas de bebidas da companhia, o time tem Camila de Paula na gerência, Vivian Fróes no atendimento, Maju Duarte como PR Influencer e Lídia Piccelli como assistente.

Vitória judicial de Meghan Markle contra jornal britânico questiona liberdade de imprensa

Ganhou um novo capítulo esta semana a vitória judicial de Meghan Markle sobre o tabloide Mail on Sunday, condenado em 11/2 por quebra de privacidade após a publicação de trechos de uma carta da duquesa de Sussex endereçada ao pai. Em audiência realizada na terça-feira (2/3), o juiz Mark Warby recusou o pedido do jornal para apelar da decisão que deu vitória a Meghan.

A decisão afirma que os artigos foram uma violação clara de privacidade, apesar de o jornal argumentar que a duquesa pretendia tornar o conteúdo da carta público. Após a sentença, os advogados de Meghan pediram 5 milhões de libras de compensação, além das custas judiciais, metade a ser paga dentro de 14 dias, quantia que o Mail on Sunday considerou “desproporcional”.

O juiz concordou em ordenar o pagamento provisório de 450 mil libras, dizendo que o montante final pode ser muito maior, depois que outras questões pendentes forem resolvidas. Meghan quer também um pedido de desculpas na primeira página e uma ordem de um tribunal forçando o jornal a entregar todas as cópias que fez da carta e destruir todas as cópias ou anotações feitas sobre ela.

O advogado de Markle quer uma indenização nominal equivalente ao lucro que o Mail teve com os artigos, mas o jornal discordou e anunciou a decisão de recorrer diretamente ao Tribunal de Apelações, mas o juiz não autorizou o recurso.

O caso intensificou o debate sobre os conceitos de liberdade de imprensa e privacidade no Reino Unido, uma vez que deixa aberto um precedente para que pessoas insatisfeitas em ver segredos expostos utilizem a justiça para impedir a publicação.

ABI entra com ação contra a transferência do Comitê de Imprensa da Câmara

A ABI deu entrada em 26/2 em uma Ação Civil Pública na 17ª Vara Federal Cível do Distrito Federal com pedido de liminar para impedir a transferência do Comitê de Imprensa da Câmara dos Deputados, determinada pelo presidente da Casa, Arthur Lira. A ação foi elaborada pelo escritório Quintão & Lencastre Advogados.

Instalado no Salão Verde, desde a inauguração da Câmara em 1960, conforme o projeto de Oscar Niemeyer, o Comitê tem acesso direto ao Plenário Ulysses Guimarães e ao gabinete da Presidência da Câmara. A proximidade agiliza o trabalho dos jornalistas para a obtenção a divulgação imediata de notícias de interesse da sociedade.

“O objetivo da Ação Civil Pública é impedir que dois crimes sejam cometidos pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira: a afronta ao tombamento feito pelo Iphan, em 2007, e contra o livre exercício do jornalismo, com a criação de obstáculos para o acesso aos deputados e o presidente daquela Casa”, afirmou Paulo Jeronimo, presidente da ABI. “Nem mesmo a ditadura militar, quando ainda não havia o tombamento, interferiu na localização do Comitê de Imprensa. É um absurdo que o presidente Arthur Lira decida de forma autoritária dificultar o trabalho dos jornalistas e mudar o Comitê de local”.

Leis de mídia na Austrália geram preocupação; na Índia, mais ainda

Austrália anuncia nova lei de mídia que obriga empresas de tecnologia a pagarem por conteúdo e Índia quer controlar o que circula na internet
Austrália anuncia nova lei de mídia que obriga empresas de tecnologia a pagarem por conteúdo e Índia quer controlar o que circula na internet

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Os contratos firmados por Google e Facebook com empresas jornalísticas na Austrália nos dias que antecederam a aprovação da lei disciplinando o pagamento de conteúdo de notícias pelas plataformas no país, na semana passada, seguem envoltos em névoa.

Sabe-se que o grupo Seven West Media vai receber US$ 23 milhões por ano do Google. O acordo com Rupert Murdoch, crítico feroz do impacto das gigantes digitais sobre seus negócios, deve ser bem vantajoso, pois estende-se a títulos como Wall Street Journal, nos Estados Unidos, e The Times, no Reino Unido.

Mas nem tudo é calmaria nesse mar de dólares australianos (e de dólares americanos e de libras esterlinas, já que o Facebook havia lançado seu Facebook News nos Estados Unidos e no Reino Unido). A ameaça aos veículos menores é um efeito colateral que preocupa muita gente, de empresários de mídia a acadêmicos.

Um deles é Aron Pilhofer, da Universidade Temple, nos Estados Unidos. Britânico que dirigiu áreas de mídia digital no New York Times e no The Guardian, Pilhofer é um nome respeitado no círculo de jornalistas e acadêmicos que debatem o futuro da mídia.

Em entrevista ao Financial Times, ele disse temer que os grandes players acabassem ficando com toda a bolada, que não é pouco dinheiro. E acha que isso representaria uma extração de ativos por políticos donos de empresas de mídia e por grandes organizações jornalísticas.

A pesquisadora Amy Bins, professora de Jornalismo da Universidade Central Lancashire, concorda que, embora a iniciativa australiana tenha a intenção de mitigar o impacto das gigantes digitais sobre a indústria, o acordo está distorcido em favor de grandes organizações de mídia.

Em um artigo no The Conversation, ela defende a necessidade de dirigir recursos para mídias independentes. A pesquisadora acha que as mídias comunitárias, que fornecem a maioria das notícias de interesse público, provavelmente não serão contempladas por esses grandes acordos.

Há várias pedras nesse caminho. O abismo financeiro ainda maior entre empresas maiores e iniciativas independentes torna para essas últimas um desafio intransponível a adoção de tecnologias que permitam navegar no mundo do jornalismo digital.

Pesquisas em vários países confirmam o poder da imprensa local para mobilizar a sociedade e incentivar a participação política. A falta de uma imprensa de qualidade eleva o risco de a desinformação proliferar, sobretudo nas redes sociais.

Amy Bins lembra que jornalismo local e regional também custa dinheiro, e que isso não pode ser esquecido no momento em que novos padrões no relacionamento das empresas digitais com as de mídia são firmados.

Na índia o alvo é o conteúdo

A Índia anunciou novas regras para disciplinar o conteúdo que circula na internet do país
A Índia anunciou novas regras para disciplinar o conteúdo que circula na internet do país

No mesmo dia em que o Parlamento australiano aprovou sua lei, a India também anunciou um pacote de regras envolvendo a mídia. Mas foi um decreto, baixado sem discussão, contendo normas severas de controle de conteúdo na internet.

Na visão do governo, dinheiro não é o problema do setor. A administração de Narendra Modi mirou no controle total de tudo o que circula na rede, envolvendo não apenas as suspeitas de sempre, as redes sociais, mas também aplicativos de mensagem, plataformas de streaming e jornalismo digital.

A legislação despertou preocupação de ativistas e entidades, que apontam intenções claras de censura e não apenas proteção à sociedade contra atividades e conteúdo ilegal.

Para as plataformas tudo muda. Entre outras exigências, ficam obrigadas a ter escritórios e executivos responsáveis residentes no país e a remover conteúdo em prazos exíguos. Até a criptografia de ponta a ponta pode ser quebrada.

Mas a lei tem o potencial de provocar impacto ainda maiores para a sociedade e para o jornalismo indianos. Na apresentação do pacote, o ministro responsável pela aplicação da lei não se avexou em dizer que “a liberdade de imprensa é absoluta, mas com restrições responsáveis e razoáveis”. Depende sob o ponto de vista de quem.

Veja também em MediaTalks: Como jornalistas podem combater a desinformação sobre mudança climática?

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Lupa ganha bronze da SND com No epicentro

A Agência Lupa ganhou medalha de bronze na 42ª edição do Best of Digital News Design da Society for News Design (SND), por seu projeto de visualização de dados No epicentro
A Agência Lupa ganhou medalha de bronze na 42ª edição do Best of Digital News Design da Society for News Design (SND), por seu projeto de visualização de dados No epicentro

A agência de fact-checking Lupa ganhou medalha de bronze na 42ª edição do Best of Digital News Design da Society for News Design (SND), por seu projeto de visualização de dados No epicentro. Única plataforma brasileira premiada no concurso que escolheu os melhores designs de notícias de 2020, a Lupa concorreu com um total de 1.764 trabalhos inscritos em sete categorias.

Em parceria com a Google News Initiative, a agência desenvolveu um aplicativo para celular que simula para o leitor como ficaria sua vizinhança se todos os mortos por Covid-19 se concentrassem por perto. “Você vai ver um círculo ser desenhado ao redor do seu local: todas as pessoas que moram nessa área deixariam de existir. Até onde iria a devastação?”, diz o site do projeto, que foi reproduzido pelo The Washington Post. Fazem parte da iniciativa: Alberto Cairo (Consultoria), Rodrigo Menegat (Dados e narrativa), Tiago Maranhão (Desenvolvimento), Vinicius Sueiro (Design e desenvolvimento), Natália Leal (Edição), Gilberto Scofield Jr. (Divulgação), e apoio de Simon RogersMarco Túlio Pires (Google News Initiative).

“Esse projeto é um esforço de trabalho em grupo, a partir da percepção de que as mortes para a Covid-19 estavam se transformando em meras estatísticas no Brasil”, diz Gilberto Scofield Jr., diretor de Negócios e Estratégia da Lupa. “Desenvolvemos essa narrativa, visual e em storytelling, para tornar a dimensão dessa tragédia compreensível para os brasileiros”.

Leia também: Pública + 10 comemora uma década da Agência Pública

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