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terça-feira, junho 3, 2025

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Diego Santos, do SBT em Roraima, sofre ameaça de morte

Apresentador do programa policial Verdade no Ar, da TV Norte Boa Vista, afiliada do SBT em Roraima, Diego Santos sofreu ameaça de morte na manhã de 1º de abril. Ao abrir a caixa de correio da casa onde mora, o apresentador encontrou um envelope com um bilhete e duas balas de calibre 380.
Apresentador do programa policial Verdade no Ar, da TV Norte Boa Vista, afiliada do SBT em Roraima, Diego Santos sofreu ameaça de morte na manhã de 1º de abril. Ao abrir a caixa de correio da casa onde mora, o apresentador encontrou um envelope com um bilhete e duas balas de calibre 380.

Apresentador do programa policial Verdade no Ar, da TV Norte Boa Vista, afiliada do SBT em Roraima, Diego Santos sofreu ameaça de morte na manhã de 1º de abril.

Ao abrir a caixa de correio da casa onde mora, o apresentador encontrou um envelope com um bilhete e duas balas de calibre 380. Diego diz ter certeza que a ameaça foi motivada pelo seu trabalho no Verdade no Ar, onde opera denúncias de irregularidades do poder público e facções criminosas do estado.

No bilhete encontrado, o autor que não se identificou escreveu “A medida exata para silenciar qualquer denúncia”. Ao entender do que se tratava a mensagem, Diego Santos a divulgou em seu programa e logo depois registrou um Boletim de Ocorrência no 1º Distrito Policial, em Boa Vista. O SBT decidiu que o jornalista e sua família passariam a ser escoltados por seguranças.

Foto do bilhete deixado na caixa de correspondência de Diego Santos
Foto do bilhete deixado na caixa de correspondência de Diego Santos

Casos como esse tem se tornado comuns na região. Há aproximadamente cinco meses, o apresentador da TV Imperial, afiliada da Record também em Roraima, Romano dos Anjos, foi sequestrado dentro de sua residência enquanto jantava com a esposa. A polícia não conseguiu identificar nenhum dos envolvidos.

A Federação Nacional de Radialistas (Fitert) e o Sindicato de Radialistas Profissionais e dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão, Televisão e Publicidade do Estado de Roraima emitiram uma nota conjunta em solidariedade ao apresentador. O Grupo Norte de Comunicação também publicou um comunicado em que repudia a ameaça e o cerceamento da liberdade de expressão, e também afirma o compromisso da empresa com a informação.

Para o delegado Emerson Freire, que investiga o caso, o direcionamento da Polícia Civil não é apenas para o apresentador Diego Santos, mas, sim, para o exercício livre da imprensa na região.

“Chama atenção a urgência da defesa e proteção da liberdade de expressão, relembrando o papel essencial que os profissionais da imprensa desempenham ao levar informações de interesse público à sociedade, fundamental para a manutenção da democracia”, destaca Leticia Kleim, assessora jurídica da Abraji, sobre a importância do comprometimento das autoridades públicas na investigação e processamento do caso diante do cenário atual de escalada de violações à liberdade de imprensa.

* Com informações da Abraji

Comunicação corporativa vira romance de Luiz Fernando Brandão

Luiz Fernando Brandão lança Para o bem ou para o mal, pela editora Gryphus. Na ficção, três personagens que nunca se conheceram têm histórias de vida que vão se cruzar para fazer na Índia um acerto de contas com o destino. O prefácio é de Washington Olivetto.

O autor fez carreira como executivo de comunicação em empresas como Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, Shell e Aracruz. Em paralelo, traduziu para o português obras de autores como Edgar Allan Poe e Vladimir Nabokov. Tem diversos artigos publicados sobre comunicação. Além disso, é instrutor de ioga, graduado em Mumbai, na Índia.

“Atuei durante quase 30 anos no mundo corporativo e por esse tempo todo minha veia de escritor ficou adormecida”, comenta Luiz Fernando Brandão. “Agora, sinto-me à vontade para mesclar ficção e realidade e trazer ao público reflexões sobre alguns dos dilemas que vivemos, na pele de três protagonistas, para o bem ou para o mal”.

Confira o prefácio:

Os destinos e peripécias de três personagens bastante prováveis na vida real se entrelaçam sutilmente em Para o bem ou para o mal, segundo livro do jornalista, escritor e tradutor Luiz Fernando Brandão, agora estreando na ficção.

O primeiro protagonista, Diego Velásquez Caravaca, um mestre espiritual muito bem-sucedido estabelecido em São Paulo, já ajudou muita gente no seu concorrido Centro para a Evolução Universal, mas não passa de outro picareta no florescente “mercado da salvação”. Entre as discípulas mais chegadas, ele atende por “Flautista”, apelido que cunhou para si inspirado no conto dos Irmãos Grimm – sendo que, na história engendrada por sua imaginação doentia, quem o anti-herói atrai e domina com o sopro de seu instrumento mágico não são ratos nem crianças, mas adultos tão ou mais fáceis de engabelar.

O segundo, Robert White Sherman, é um alto executivo financeiro de Nova York, diretor de um grande banco instalado nas Torres Gêmeas. Com seu talento natural associado a uma obstinação caprina e aos desígnios da sorte, ele é um mito nos círculos da grana preta. Orgulha-se, embora não o demonstre, do nome pelo qual é conhecido no mercado: “Matemático”, que poderia também sugerir um gênio solitário imerso em números, cálculos e projeções e indiferente a todo o resto. Mas ele não consegue esconder de si que parte considerável do dinheiro que o transformou em celebridade milionária provém de fontes duvidosas; desencantado, aproveita uma brecha do acaso para mudar radicalmente de vida e acaba engajado em uma fabulosa causa humanitária na longínqua Índia.

Por fim, temos Cátia Ferrão, jornalista inteligente e ambiciosa nascida e criada no interior fluminense. Após um difícil início de carreira, que perpassa questões como assédio sexual e moral, ela acaba se tornando vice-presidente de assuntos corporativos de uma poderosa fabricante de químicos agrícolas e sementes transgênicas que tem no Brasil seu maior mercado. O peso do cargo e a mística a ele associada abrem espaço para discutir, entre outros aspectos, os dilemas femininos no ambiente de trabalho e as redes sociais como quinto poder da atualidade.

O trunfo secreto da atraente executiva em sua vitoriosa trajetória profissional, quem diria, é uma entidade do outro mundo; por coincidência, Cátia é conhecida como “Cigana” entre seus pares na multinacional. Sorte ou azar? – Até certo ponto, os protagonistas saídos da imaginação de Brandão – ele próprio, tarimbado executivo de comunicação de grandes corporações –, embora bem-sucedidos no que se propuseram alcançar, estão a um só tempo em busca e em fuga.

Se o Matemático está à procura de uma nova vida, onde o materialismo e o consumismo possam dar espaço ao autoconhecimento, o Flautista sai de São Paulo rumo à Caxemira para escapar das consequências de um episódio com final trágico envolvendo uma jovem seguidora. A Cigana, por sua vez, após uma vida repleta de sacrifícios, chega ao topo de sua escalada profissional apenas para descobrir quão precária era a segurança que julgara conquistar e que ainda havia como encontrar o “caminho de volta”, ao visitar, em uma viagem a negócios, o afamado Yoga Institute, em Mumbai. Por sorte ou azar, cada um com sua história, todos os três acabam fazendo na Índia o acerto de contas com o destino.

O que vai acontecer com os protagonistas e como suas histórias irão se cruzar sem que nunca tenham se conhecido? O livro reserva ao leitor surpresas até as últimas página – uma história digna de um potencial roteiro de cinema, que inspirou, no prefácio, as palavras de um gênio da publicidade: Sei que Luiz Fernando gosta do raciocínio de que seu livro propõe ‘uma reflexão sobre a relativa fragilidade do julgamento humano’, mas o que mais me encanta na história é deixar bem clara essa intenção para todo e qualquer tipo de leitor, dos mais relaxados até os mais tensos, dos mais simplórios até os mais pretensiosos.

EBC tem nova programação de rádio e telejornais locais em DF, RJ e SP

A TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), tem desde 5/4 novos telejornais locais. Apresentados por Giulianno Cartaxo, em Brasília; Munike Moret, no Rio; e Vivian Costa, na capital paulista, os noticiários locais Repórter DF, Repórter Rio e Repórter São Paulo chegam à emissora com dicas de trânsito, previsão do tempo, flashes ao vivo e prestação de serviço. Com 15 minutos de duração, entram no ar de segunda a sexta, ao vivo, ao meio-dia, antecedendo o Repórter Brasil Tarde, apresentado por Luiz Carlos Braga, nos mesmos dias, às 12h15.

Giulianno chega à TV Brasil após 14 anos na Rede Record, onde foi apresentador do programa Balanço Geral e do telejornal DF no Ar. Também Munike foi por vários anos da Record, tendo passado, entre outros, pela reportagem Fala Brasil, Jornal da Record e Domingo Espetacular. Vivian, nascida e criada em São Paulo, passou por TV Cultura, SBT, RedeTV e RedeTV News.

No radiojornalismo, com apresentação de Monyke Castilho e Miguelzinho Martins, o Repórter Nacional, da Rádio Nacional, também estreia novo formato, com transmissão simultânea, em rede, na Rádio Nacional, na TV Brasil e nas redes sociais. Ele faz um giro de 30 minutos pelo País de segunda a sexta-feira, às 7h30. Sirlei Batista, diretora de Jornalismo da EBC, ressalta que a simultaneidade em diferentes meios e plataformas amplia os acessos de informações confiáveis à população: “A intenção é combinar as potencialidades do rádio e da televisão para oferecer conteúdo de qualidade ao público”.

O Repórter Brasil Tarde está com novo horário. O encontro com o público é às 12h15 e tem 45 minutos de duração, dez a mais que anteriormente. O telejornal noturno Repórter Brasil continua às 19h e também entrega mais dez minutos de informação ao público. Ele passa a contar com os comentários do professor Ricardo Caldas, especialista em economia e política. Caldas também participará do Repórter Brasil Tarde. O conteúdo será transmitido simultaneamente no canal da TV Brasil no YouTube.

Outra novidade por lá é a reestreia do Sem Censura, que esteve no ar por 35 anos. Apresentado por Marina Machado, será transmitido em rede nacional, com edições ao vivo dos estúdios de Brasília ou do Rio de Janeiro, às 21h30, com uma hora de duração. O presidente da EBC, Glen Valente, conta que, com essa programação, a expectativa é que a empresa conquiste novos públicos ao aprimorar a oferta de produções de qualidade em sinal aberto, aplicativos e redes sociais, on demand e em tempo real.

Brasil volta a ser o país com mais jornalistas mortos por Covid-19, diz Press Emblem Campaign

O Dia do Jornalista foi marcado por um triste recorde: o Brasil voltou a ocupar a liderança no ranking de profissionais de imprensa mortos por Covid-19, segundo a organização Press Emblem Campaign, que vem fazendo o acompanhamento de vítimas da doença desde o início da pandemia. O País registra 140 perdas desde março de 2020. No mundo, são quase 1 mil fatalidades em 73 países.

Blaise Lempen, secretário-geral da entidade, pediu que a imprensa seja incluída no grupo prioritário da vacinação, como ocorre em outros países da África e da Europa.

Confira mais dados do levantamento e os comentários de Lempen em MediaTalks by J&Cia.

CPCT-USP faz nova pesquisa sobre a Covid-19 no trabalho dos comunicadores

CPCT-USP faz nova pesquisa sobre a Covid-19 no trabalho dos comunicadores
CPCT-USP faz nova pesquisa sobre a Covid-19 no trabalho dos comunicadores

O Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT) da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) realiza uma nova pesquisa para saber a situação de trabalho dos comunicadores brasileiros, passado um ano da chegada da Covid-19 ao Brasil.

O estudo ocorre no momento em que crescem casos de pessoas infectadas e de vítimas fatais da doença no País. Além disso, ele será aplicado um ano após a realização da investigação inicial, que diagnosticou o momento vivido por esses profissionais ainda no começo da pandemia.

Roseli Figaro

“Pelo modo totalmente errático com que o Governo Federal tratou e vem tratando a pandemia, nossa suspeita é a de que as condições de trabalho dos comunicadores pioraram”, afirma a professora Roseli Figaro, coordenadora do CPCT-USP. Na entrevista a seguir ela explica no que consiste a nova pesquisa.

Portal dos Jornalistas – Por que a ideia de aplicar um novo estudo sobre a Covid-19 junto aos comunicadores?

Roseli Figaro – Passado um ano, queremos verificar nesse momento, em que o Brasil sofre com o agravamento cada vez maior da Covid-19, como está a situação de trabalho dos comunicadores. Eles, muitas vezes, a exemplo dos jornalistas, ocupam o pelotão de frente do combate à doença, ao assumirem o árduo papel de informar corretamente a sociedade sobre os riscos e tentar neutralizar as fake news e o negacionismo que infelizmente ainda perduram nessa terrível fase da doença.

Portal – Quem pode participar da pesquisa e como ela será realizada?

Roseli – A pesquisa é aberta a todos os profissionais da área da comunicação que atuam diariamente e com muita coragem para realizarem seus trabalhos nesse contexto da pandemia. Ela está sendo feita de maneira remota, por meio de um formulário online, que se encontra disponível em nosso site, e contamos com o apoio de diversas entidades parceiras, como a Fenaj, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e o próprio J&Cia, que já nos auxiliaram no primeiro estudo, em 2020. O formulário ficará disponível de 5 a 30 de abril, mesmo período em que aplicamos a pesquisa inicial, e poderá ser respondido de maneira anônima para preservar o sigilo dos respondentes.

Portal – O que se pode esperar dessa nova pesquisa? 

Roseli – O estudo inicial do CPCT sobre o tema foi feito no começo do distanciamento social e reuniu 557 participantes de todo o País e do exterior. O relatório final evidenciou o aumento da jornada e do volume de trabalho, que tornou bem mais estressante a rotina dos comunicadores, obrigados a conciliar a profissão com os cuidados da casa e dos filhos. Havia ainda a sensação de cansaço sentida diariamente por esses trabalhadores, que tinham de usar, na maioria das vezes, seus próprios instrumentos para trabalhar, como computador, celular e conexão à internet. Agora em 2021, pelo modo totalmente errático com que o Governo Federal tratou e vem tratando a pandemia, cujos casos de contaminação e de mortes só vêm aumentando, nossa suspeita é a de que as condições de trabalho dos comunicadores pioraram, haja vista a grande quantidade de pessoas sem trabalho no País. Entender a situação desses trabalhadores, passado um ano da chegada da Covid-19 ao Brasil, ainda mais nesse momento de agravamento, pode auxiliar a diagnosticar os problemas advindos do quadro de precarização do trabalho e, a partir disso, cogitar possíveis alternativas para combater os graves impactos na área da comunicação.

Daniel Nardin é o novo diretor de conteúdo do Grupo Liberal

O Grupo Liberal anunciou a contratação de Daniel Nardin, que assume o posto de diretor de conteúdo. Na nova função, ficará responsável pelas produções editoriais dos jornais O Liberal e Amazônia, do portal OLiberal.com e das rádios Liberal AM e FM.

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Pará (UFPA), e com mestrado em Comunicação e Sociedade pela Universidade de Brasília (UnB), Daniel Nardin começou sua carreira no próprio Grupo Liberal, em 2004, como estagiário. Entre 2008 e 2013 foi assessor parlamentar do ex-senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA), e em 2014 se tornou o mais jovem profissional a assumir a Secom do Estado do Pará.

Ao longo de sua carreira, colaborou também com o portal Terra e as revistas Época e Veja Belém. Passou ainda pela agência de Comunicação Temple e desde janeiro de 2020 era gerente de Comunicação da mineradora Norsk Hydro.

 

E mais:

Pode haver vida fora das mídias sociais

Audiência pública do Congresso americano com CEOs das Big Techs aponta tendências na regulamentação das plataformas
Audiência pública do Congresso americano com CEOs das Big Techs aponta tendências na regulamentação das plataformas

Por Luciana Gurgel

Não é uma decisão fácil abrir mão de milhões de seguidores nas mídias sociais, sobretudo para  uma grife de moda ou uma celebridade do esporte.

Mas foi o que fizeram recentemente a Bottega Veneta, com quase três milhões de fãs no Instagram, e Thierry Henry, astro do futebol francês que tinha mais de 20 milhões no Twitter.

Os motivos que os levaram a desplugar das redes não foram os mesmos, embora o diretor de criação da marca italiana tenha alfinetado levemente o clima de discórdia nas redes ao anunciar a decisão, engrossando o coro dos que, como Henry, se dizem cansados de bullying online.

Razões à parte, o fato é que os movimentos de ambos sinalizam que pode haver vida fora das mídias sociais mesmo para quem depende de visibilidade e do engajamento de fãs para vender seus produtos ou sua imagem.

Isso vale para até para jornais, que desde o advento das redes passaram a contar com as plataformas para gerar tráfego e angariar assinantes. O exemplo mais notório é o do Stuff, da Nova Zelândia, que ano passado saiu do Facebook e diz não se arrepender.

Thierry Henry: um protesto contra o racismo digital

Saída de Thierry Henry das redes pode impulsionar ações contra o discurso de ódio

No caso de Thierry Henry, o fechamento das contas foi um protesto contra os ataques racistas, particularmente pesados para os jogadores de futebol não brancos atuando em times europeus. O francês, que atuou na seleção de seu país e virou técnico, foi duro contra o anonimato permitido pelas plataformas digitais.

E fez uma provocação. No tuíte em que anunciou o abandono das redes, sugeriu que as empresas de mídia digital passassem a aplicar aos que praticam o racismo online o mesmo rigor com que tratam os que infringem direitos autorais, removendo-os sem dó nem piedade.

Bottega Veneta: da massificação para a individualidade

Já a Bottega Veneta, em que pese a esnobada nas mídias sociais feita por Daniel Lee, o jovem britânico que há três anos tornou-se diretor de criação da marca italiana, está simplesmente usando outro caminho para chegar ao mesmo lugar. Em vez de falar diretamente com os fãs em seus canais, deixou essa tarefa exclusivamente a cargo de seus embaixadores.

E substituiu as redes por uma revista própria. Até aí não tem muita novidade. Ela não é a primeira marca a fazer isso. Mas a Issued by Bottega está a anos-luz do modelo de revista-de-moda-digital, em que as páginas são folheadas na tela como no bom e velho papel.

A revista, se é que se pode chamar assim, é uma combinação de imagens em movimento, sons e performances de artistas em que os produtos da grife fazem parte do contexto. Conteúdo feito sob medida para ser compartilhado pelos artistas envolvidos.

Esse não é um caminho para ser imitado por qualquer um. Nem todas as marcas contam com uma fã como a celebridade americana Kyllie Jenner, meia-irmã de Kim Kardashian que virou uma máquina de fazer dinheiro e influência.

Kyllie adora a “BV”. E um post dela para 200 milhões de seguidores não é nada desprezível. No entanto, há algo nesse jogo além dos números: a ideia de transmitir uma aura de exclusividade.

O discurso da Bottega Veneta ao anunciar a troca das mídias sociais por sua revista própria salientou o desejo de ser associada à individualidade, em contraste com a massificação das redes. Não é para qualquer um. Mas para algumas marcas pode fazer sentido.

O futuro das revistas

A Issued By Bottega também não é um modelo a ser imitado por qualquer revista. A sofisticação da proposta e o investimento em uma edição com um elenco estelar de designers, fotógrafos, artistas plásticos e até uma rapper tornam o formato quase impossível de ser replicado por uma revista normal.

Mas, como aqueles protótipos de carros que só aparecem nas feiras de automóveis como referência para projetos na vida real, a ideia pode inspirar inovação em um setor castigado pela troca do meio impresso pelo digital. Quem sabe a moda lançada pela Bottega Veneta acabe pegando?

 

Troféu Audálio Dantas será entregue nesta quarta (7/4), Dia do Jornalista

Jamil Chade, Luís Nassif e Mara Régia vencem o Troféu Audálio Dantas 2021
Jamil Chade, Luís Nassif e Mara Régia vencem o Troféu Audálio Dantas 2021

O Troféu Audálio Dantas será entregue nesta quarta-feira (7/4), Dia do Jornalista, às 19h, em cerimônia no canal do YouTube da Oboré, organizadora da premiação. Com o lema Indignação, Coragem, Esperança, o evento agraciará três profissionais de imprensa essenciais para a defesa da defesa da democracia, justiça, direito à informação e liberdade de expressão: Mara Régia di Perna, Luis Nassif e Jamil Chade.

O troféu foi concebido em julho de 2016 por iniciativa conjunta de Agência Sindical, Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé e Oboré para homenagear Audálio Dantas. Com seu falecimento, em 2018, o troféu passa a receber o seu nome para servir de referência e estímulo para novas gerações de jornalistas, radialistas, de toda a gente da imprensa. Em 2020, ele foi entregue a Patrícia Campos Mello.

Feito pelo artista plástico Roger Mátua, é baseado na imagem de São Jorge enfrentando o dragão, mas, em vez de uma lança, o santo empunha um microfone, e em seu capacete há uma câmera.

As entidades que apoiam o Troféu Audálio Dantas, além deste Jornalistas&Cia/Portal dos Jornalistas, são: Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação dos Cartunistas do Brasil (ACB), Associação dos Correspondentes Estrangeiros (ACE), Agência Sindical, Associação dos Jornalistas Veteranos do Estado de São Paulo (Ajovesp), Associação Profissão Jornalista (Apjor), Associação dos Quadrinistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP), Centro Acadêmico Benevides Paixão / PUC-SP, Centro Acadêmico Lupe Cotrim / ECA USP, Centro Acadêmico Vladimir Herzog / Cásper Líbero, Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”, Colibri Comunicações, Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), Hospital Premier, Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil (Imag), Instituto Vladimir Herzog, Jornalistas&Cia / Portal dos Jornalistas, Oboré / Projeto Repórter do Futuro, Rádio Brasil Atual, Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental, Rede ComCiência / Jornalistas de Ciência, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas (Sindjornal), Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro SP), União Brasileira de Escritores (UBE) e União de Centros Acadêmicos de Jornalismo (UnicaJor).

Produtora de Oprah adultera manchetes de jornais na entrevista de Harry & Meghan

Denúncia do Daily Telegraph mostrou que a Harpro, produtora de Oprah Winfrey, adulterou manchetes de jornais britânicos usadas para ilustrar a tese de racismo na imprensa do país, envolvendo até trechos de publicações estrangeiras, na entrevista do príncipe Harry e Meghan Markle. O Daily Mail cobrou remoção, mas advogado da Harpro declarou que a produtora não vai retirar o conteúdo.

Veja as manchetes adulteradas e a justificativa do advogado para manter o conteúdo no ar em MediaTalks by J&Cia.

Ato virtual em 7/4 apoia jornalistas agredidos e perseguidos durante a pandemia

Ato virtual em 7/4 apoia jornalistas agredidos e perseguidos durante a pandemia
Ato virtual em 7/4 apoia jornalistas agredidos e perseguidos durante a pandemia

Nesta quarta-feira (7/4), Dia do Jornalista, profissionais de imprensa unem-se no ato virtual Vigília pela Vida e pela Liberdade, em protesto aos frequentes ataques a jornalistas e veículos de comunicação. O evento será às 20h, terá transmissão da Rede TVT. A vigília conta com o apoio de mais de 40 entidades e movimentos da sociedade civil.

Com Juca Kfouri e Brenda Ligia como mestres de cerimônia, o ato terá a presença de operadores do Direito, jornalistas, economistas, psicanalistas, engenheiros, psicólogos, artistas, cartunistas e representantes de movimentos populares, da sociedade civil e da saúde. Entre os nomes confirmados estão Chico César, Aroeira, Luís Nassif, Laerte, Renato Braz, Boaventura de Souza Santos, Pedro Hallal, Vladimir Safatle, Lênio Streck e Antônio Corrêa de Lacerda. Um abaixo-assinado para apoiar as causas da Vigília pode ser assinado aqui.

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