O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgou nesta quarta-feira (11/12) o censo anual de jornalistas presos ao redor do globo. Segundo o estudo, são 253, número um pouco menor ao do ano anterior (255) e que continua próximo do recorde, que ocorreu em 2016, com 273 casos de encarceramento de jornalistas nas mais diversas regiões do mundo.
O censo indica que China, Turquia, Arábia Saudita e Egito são os países com maior número de prisões de jornalistas. Além disso, segundo os dados obtidos, a Política é o tema com maior probabilidade de levar um jornalista à prisão, seguido de Direitos Humanos e Corrupção. Mais da metade dos 253 jornalistas presos atuava na internet.
Joel Simon, diretor-executivo do CPJ, afirmou que “a prisão de um único jornalista é uma terrível injustiça que tem consequências de longo alcance. Mas a prisão de centenas de jornalistas é uma ameaça ao sistema global de informações do qual todos dependemos. Governos repressivos estão usando essas táticas cruéis para privar suas próprias sociedades e o mundo inteiro de informações essenciais”.
A pesquisa mostra todos os jornalistas que foram e permaneceram presos até 1º de dezembro. Jornalistas que foram soltos antes dessa data não foram incluídos. O censo apresenta também o país onde estão encarcerados, as acusações contra eles e o veículo em que trabalham.
Confira o estudo na íntegra (em inglês).