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segunda-feira, abril 29, 2024

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Jornalismo++: Brasil ganha agência de jornalismo de dados

Primeiro capítulo na América Latina de uma rede internacional presente em outras seis cidades do mundo (Porto, Paris, Estocolmo, Colônia, Amsterdã e Berlim), a agência Jornalismo++ tem por objetivo fortalecer ou mesmo compor as equipes de dados de organizações e veículos de mídia brasileiros. A rede jplusplus.org é responsável por trabalhos premiados, como Datawrapper, Detective.io e Broken Promises. As redações brasileiras estão, cada vez mais, compreendendo a revolução que o jornalismo de dados representa na área e percebendo o impacto que ele tem na audiência, nas receitas e em suas equipes. No entanto, a maioria não tem recursos para manter um time dedicado, que requer profissionais especializados em diferentes áreas. Mapas interativos, visualizações inovadoras, coleta e análise de dados, novos aplicativos, consultoria e treinamento são alguns dos serviços que a nova agência oferece. “O New York Times tem mais de 20 pessoas dedicadas e gasta milhões por ano em jornalismo de dados”, afirma o jornalista e programador Marco Túlio Pires, um dos fundadores do capítulo em São Paulo. “O resultado todos nós conhecemos. Mas ele é um dos poucos veículos no mundo que consegue fazer esse tipo de investimento. Queremos levar um trabalho de qualidade baseado em dados e novas linguagens narrativas para pequenas e médias redações, que também já sentem a necessidade de oferecê-lo a seu público”. Além de Marco Túlio (que passou por TV Globo, Veja, Governo de São Paulo e Escola de Dados), estão à frente da J++ os jornalistas Juan Torres (Correio/BA, Marca, Editora Abril, globoesporte.com), Natália Mazotte (Knight Center for Journalism in the Americas, Ibase, Escola de Dados) e Tiago Mali (Época, Galileu, Abraji, Terra e ONU) e o designer Thomaz Rezende (Veja). Todos passaram por grandes organizações e empresas de mídia e se especializaram em jornalismo de dados ao longo de suas carreiras. O grupo aposta na prática jornalística multidisciplinar, como o próprio nome da rede demonstra.   “O nome é um trocadilho nerd que envolve programação. Em algumas linguagens de programação, o operador ‘++’ significa ‘incrementar mais um’. Em outras palavras, queremos que a Jornalismo++ vá além do jornalismo tradicional, mesmo o que se vê na internet. No nosso trabalho, adicionamos ao jornalismo clássico técnicas comuns a outras áreas, como ciência da computação, design e análise de dados”, conta Natália. A agência oferece serviços de desenvolvimento de aplicativos, consultoria para construção da arquitetura de informação, visualização de dados, treinamento para equipes de empresas e investigação da base de dados da empresa contratante para buscar pautas interessantes.   Leia mais + Prêmio Petrobras de Jornalismo: inscrições até 6/3 + IWMF cria fundo para apoiar projeto de jornalistas mulheres + Começa etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo

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