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sexta-feira, abril 26, 2024

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Esperança para o baiano A Tarde

Os funcionários do Grupo A Tarde foram comunicados oficialmente nessa 3ª.feira (26/1), em evento na sede da empresa, em Salvador, sobre a venda das empresas jornalísticas para a holding paulista Piatra SP Participações S/A, liderada pelos empresários Felício Rosa Valarelli Junior, sócio da WYX Holding, e Roberto Lázaro, sócio do Grupo DX Investimentos. Foi o diretor-presidente André Blumberg quem anunciou a reorganização societária e a saída da família Simões do comando do centenário jornal, do popular Massa!, do Portal A Tarde e da rádio A Tarde FM: “Jamais perdemos a esperança de fazer desse grupo uma empresa perene, que ainda tenha mais 103 anos de história pela frente”. Salvadores de empresas Especialistas em recuperar empresas em situação financeira complicada, os sócios pretendem resolver os problemas do grupo em até cinco anos, no máximo, conforme disse Felício. De acordo com nota publicada pelo portal A Tarde, os empresários – que atuam nos mais diversos ramos, como moda, química e petroquímica – pretendem fazer uma grande reformulação administrativa, com o objetivo de otimizar recursos e aumentar a eficiência mercadológica dos produtos do grupo. Eles destacaram a credibilidade da marca como principal chamariz para a efetivação da compra e prometeram manter a independência política dos veículos: “Nós já queríamos entrar no segmento de mídia e o jornal A Tarde é um veículo com credibilidade, que tem um nome no mercado. A reformulação do grupo não pode afetar a agilidade e o compromisso jornalístico com a verdade e a imparcialidade, que garantiu ao jornal ser essa referência”, disse Valarelli na nota. Vida longa ao impresso O empresário garantiu, ainda, que os produtos impressos serão mantidos. No entanto, avaliou que a modernização do jornalismo é “inevitável” nos dias atuais, quando cresce o uso de equipamentos tecnológicos portáteis. “Os produtos online vêm com força, mas, para nós, o impresso não morre por estar incluso na cultura das cidades. Assim como a juventude gosta de informação rápida, outros públicos gostam de ler jornal. O assinante precisa ter poder de escolher como consumir a informação”, comentou. Os valores e outros detalhes da transação não foram revelados, em função de uma cláusula de confidencialidade no contrato.

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