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domingo, abril 28, 2024

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O adeus a Edson Di Fonzo

Morreu em São Paulo no último dia 5/9, aos 67 anos, Edson Di Fonzo, que foi por muitos anos da Jovem Pan, mantinha uma agência de comunicação que levava seu nome e em paralelo atuava na área de gastronomia. Ele sofreu um infarto fulminante em casa e nem chegou a ser socorrido. Formado na consagrada escola francesa Le Cordon Bleu, teve diversos restaurantes, entre eles um em Pinheiros, Le Marie, e há cerca de um ano assumiu o Beer Bar, em Moema, a que agregou o título de Bistrô, destaque na Vejinha de 26 de agosto passado. Deixa a esposa, Vera, os filhos Alexandre, Juliana e Maria Isabel, além de netos. O corpo foi enterrado no Cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes. Sobre ele, escreveu no facebook o amigo Eleno Mendonça: “Há muito tempo eu não via o Edson Di Fonzo. Quando eu entrei no jornalismo, em 1982, totalmente foca, ele já era um jornalista experiente. Naquele tempo era dos poucos a usar terno e gravata, o que depois acabou sendo traje obrigatório da profissão. Ele estava sempre correndo, fazendo quatro ou cinco pautas para a rádio Jovem Pan e outras para o dia a dia e especiais para o Jornal da Tarde. Dupla jornada de trabalho, dois locais, uma maratona. Com seu jeitão italiano, falava alto e sempre passava muita segurança na forma de atuar na profissão. Era entre outros nomes, como Nilton Flora, Serginho Leopoldo Rodrigues, Marilu Cabañas, Pedro Luiz Ronco, as vozes do rádio. Durante anos convivemos na rua cobrindo greves, pacotes econômicos, manifestações, coletivas. Era um tempo muito profissional e havia uma amizade sincera entre a maioria dos repórteres. Por isso não era incomum uns ajudarem os outros, passar matéria, dar dicas, não deixar o colega na mão. Depois de muitos anos Di Fonzo deixou o dia a dia, abriu uma empresa de comunicação e seguiu na consultoria com muito sucesso. Lembro que seu primeiro cliente foi o Carrefour. Vejam que pegar um cliente desse porte logo de cara era para poucos. Nossos caminhos e de tantos outros companheiros se perderam com o tempo, como é comum na vida. Cada qual segue seu destino, eu sei, mas acho que nunca devemos pôr de lado nossas origens. Hoje soube que ele morreu. Fiquei triste. Lembrei daquele cara com voz forte, barba cerrada e que me chamava de garoto pela precocidade. Um repórter correndo feito louco para ganhar a vida. Quantas matérias não deve ter feito? Enfim, espero que a família encontre o conforto e que ele siga o destino com muita luz.”

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