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terça-feira, dezembro 9, 2025

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Globo Ceará faz apelo a telespectadores por doação de sangue e medula para Marina Alves, com câncer

Globo Ceará faz apelo a telespectadores por doação de sangue e medula para Marina Alves, com câncer

A TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo no Ceará, fez um apelo aos telespectadores, durante o programa CE1, por doações de sangue, plaquetas e medula óssea para a repórter Marina Alves, diagnosticada com um linfoma.

“Hoje vai ser um pouco diferente, vamos abrir espaço para pedir ajuda a um dos nossos”, disse o apresentador Luiz Esteves. “A nossa colega, repórter Marina Alves, recentemente descobriu um problema de saúde, um linfoma. Ela vem sendo acompanhada pelos médicos e, para continuar o tratamento, precisa de sangue, plaquetas e, principalmente, um transplante de medula óssea”.

Em seguida, o âncora explicou como os telespectadores poderiam fazer doações nos postos localizados em Fortaleza. Esteves contou também que existe uma chance de compatibilidade entre irmãos, mas a repórter é filha única, e, portanto, a família autorizou a realização da campanha na televisão.

No caso de doação de medula óssea, a pessoa deve ter entre 18 e 35 anos, não ter tido câncer e fazer um cadastro no registro nacional de doadores voluntários de medula óssea.

Polícia Militar do DF expulsa jornalista de grupo de WhatsApp após críticas

Polícia Militar do DF expulsa jornalista de grupo de WhatsApp após críticas

A Polícia Militar do Distrito Federal expulsou Douglas Protázio, criador do site local Diário de Ceilândia, de um grupo de WhatsApp que mantém com a imprensa. Protázio havia criticado a atuação da instituição durante as manifestações bolsonaristas de 7/9, e após as publicações foi excluído “sem aviso prévio ou qualquer outra formalidade”.

O jornalista escreveu em suas redes que a PMDF prejudicou a cobertura jornalística do Diário de Ceilândia, pois o número excluído não é o pessoal dele e sim o do jornal: “O Diário de Ceilândia foi punido por conta das críticas que EU fiz sobre a atuação desastrosa da PMDF na capital da República”. Ele declarou que sempre soube separar seu perfil pessoal do profissional: “Não faço esse tipo de postagem no diário”.

Segundo o criador do Diário de Ceilândia, os agentes da PMDF que gerenciavam o grupo faziam pressão para que os jornalistas dessem prioridade a “pautas positivas” sobre a instituição. Ele chegou a ser transferido para outro grupo que, segundo ele, era “sem relevância”, mas imediatamente saiu.

O major Michello Bueno, responsável pela comunicação entre a PMDF e a imprensa, também pediu que a editora do site Congresso em Foco Vanessa Lippelt se retirasse do grupo. Segundo ela, o agente queria colocá-la em um grupo de jornalistas nacionais, porque “precisava de vagas para repórteres que escrevessem pautas positivas”.

À Abraji, Vanessa disse que “bateu o pé” e permaneceu no chat. “Quem faz jornalismo é censurado do grupo?”, perguntou.

A PMDF explicou que Protázio estava em um grupo para profissionais de mídias abertas (TV, rádio e impresso), e que foi realocado para um destinado a jornalistas de mídias sociais (Instagram, Blogs e Twitter). A instituição reiterou que os dois grupos recebem as mesmas informações e que outros profissionais também foram deslocados por falta de vagas (o WhatsApp aceita no máximo 256 pessoas por grupo).

Com informações da Abraji.

Ficará na memória! O adeus a S Stéfani

S Stéfani tornou-se constelação
Aparício de Siqueira Stéfani

Morreu na manhã do último sábado (11/9), aos 72 anos, Aparício de Siqueira Stéfani. Profissional que marcou época na cobertura econômica e industrial do setor automotivo, S Stéfani, como assinava e era conhecido no setor, sofreu um infarto fulminante enquanto tomava café da manhã em casa.

Dono de uma memória invejável, não tinha o hábito de anotar ou gravar suas entrevistas, o que geralmente causava espanto e um certo receio por parte das fontes que entrevistava. “Pouco depois, as informações estavam todas ali, em uma matéria minuciosa e cheia de detalhes, com fatos que ninguém mais conseguia extrair”, relembrou João Veloso, diretor de Comunicação Corporativa do BMW Group Brasil, em postagem nas redes sociais.

Com boa parte de sua carreira marcada pelos 20 anos em que atuou na Gazeta Mercantil, chegando inclusive a ocupar o caro de editor sênior da publicação, fundou em 1992 a Auto Data Editora, ao lado do irmão Márcio Stéfani e de Sérgio Duarte, Fred Carvalho e Vicente Alessi, filho.

“Conhecemo-nos no início dos anos 80, eu na Quatro Rodas e ele na Gazeta Mercantil, em meio aos eventos do setor, mas quem nos colocou em contato, mesmo, foi Sérgio Duarte, que nos deixou em 2019”, relembrou Vicente Alessi no artigo S Stefani tornou-se constelação, publicado pela AutoData. “O que nos unia, naquele instante mais remoto, era o fato de sermos repórteres de economia e negócios e termos nosso foco exclusivamente no mundo dos veículos. Nossa sociedade, que por pouco tempo, infelizmente, incluiu Sérgio Duarte, e, de forma mais duradoura, Fred Carvalho e o irmão Márcio, até hoje, foi extremamente feliz ao descobrir-se como tendo a missão de Transformar a Informação em Conhecimento, axioma no qual Stéfani investiu muitos neurônios”.

Eranildo Ribeiro da Cruz é assassinado no interior do Pará

Eranildo Ribeiro da Cruz (ex-Tribuna Regional) foi assassinado em 6/9, aos 54 anos, na cidade de Monte Dourado, interior do Pará.

Eranildo Ribeiro da Cruz (ex-Tribuna Regional) foi assassinado em 6/9, aos 54 anos, na cidade de Monte Dourado, interior do Pará. Conhecido como “Chocolate”, o jornalista foi responsável por relevantes coberturas em assuntos de política e movimentos sociais na região, e no município Laranjal do Jari, no Amapá.

Por volta das 22h daquele dia, a Polícia Civil de Monte Dourado recebeu informações de que havia um corpo no interior de uma residência na área urbana da cidade. Os policiais encontraram o corpo de bruços, despido, coberto por um lençol, com braços amarrados para trás, um travesseiro sobre a cabeça, e com uma lesão no crânio, com sangramento.

Em entrevista ao Tapajós de Fato, Whisney Messias, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), amigo de infância de Eranildo, disse que “na gestão passada, ele foi agredido fisicamente pela ex-prefeita e seu marido publicamente, tendo seus equipamentos quebrados”. Ao ser questionado se o jornalista tinha inimizades declaradas, ou algum outro fato que pudesse justificar sua morte, Whisney relatou que “ultimamente, ele vinha fazendo a cobertura jornalística de fraude eleitoral na eleição municipal e denunciou a morte de um bebê por negligência da Prefeitura. [Inimizades] Declaradamente, eu não sei responder”.

Em nota, a Diretoria Executiva do Sindicato dos Jornalistas do Pará, sua Diretoria Regional do Tapajós e a Comissão de Liberdade de Imprensa da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará lamentaram a morte de Eranildo e afirmaram estar acompanham o caso, “em contato com os familiares e cobram uma investigação rigorosa do crime pela Polícia Civil”.

A motocicleta da vítima não estava na residência, bem como seu celular e sua câmera profissional. Eranildo foi visto pela última vez no dia anterior, por volta das 20h, sozinho, no Porto de Monte Dourado.

E mais:

 

Prêmio Andifes de Jornalismo recebe inscrições até 15/10

Prêmio Andifes de Jornalismo 2021 abre inscrições, até 15/10

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) recebe até esta quarta-feira (15/10) inscrições para o Prêmio Andifes de Jornalismo 2021. A iniciativa valoriza trabalhos sobre temas relacionados à educação em vários níveis no Brasil, apontando avanços e desafios.

Podem ser inscritas matérias veiculadas em TVs, jornais, revistas e sites entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2020. São duas categorias: Educação Básica e Ensino Superior. O vencedor de cada uma receberá R$ 2 mil.

Para fazer a inscrição, é preciso enviar uma ficha de inscrição para [email protected]. Ela, instruções para envio, regulamento e outras informações estão disponíveis aqui.

Consórcio de Veículos de Imprensa recebe prêmio especial

Os organizadores do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde e Bem-Estar reservaram uma surpresa para o evento de premiação, realizado nesta quinta-feira (9/9): a homenagem ao Consórcio de Veículos de Imprensa, que supriu a ausência oficial de informações do governo sobre a pandemia com uma coleta própria e paralela de informações oficiais junto às secretarias estaduais de Saúde de todo o Brasil.

Foi graças a esse consórcio que a sociedade brasileira pode acompanhar e continua acompanhando a evolução da crise sanitária que até esta premiação já havia provocado a morte de mais de 580 mil brasileiros.

“Desde fevereiro de 2020, com início da pandemia de Covid, mais uma vez os jornalistas provaram ser verdadeiros companheiros de batalha na missão de promover saúde em todos os aspectos, com informações confiáveis e um lastro na ciência”, destacou Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. “Se nós chegamos até aqui com grande parte da população bem informada e também vacinada, é por conta da soma de esforços de organizações e profissionais de saúde e também da imprensa. Nós temos um profundo respeito e agradecimento pela dedicação diária e ininterrupta, com quem também eu tive o privilégio de conviver, informar e também de aprender. Vocês são profissionais que arriscaram a própria saúde física e mental em prol da informação e da vida”.

Sidney Klajner
“Vocês são profissionais que arriscaram a própria saúde física e mental em prol da informação e da vida”, destacou Sidney Klajner.

Os seis veículos que compõem o Consórcio foram destacados e receberão nos próximos dias o Troféu Especial de +Admirados da Imprensa de Saúde e Bem Estar, num reconhecimento que os coloca num patamar à altura do que têm feito os próprios profissionais de saúde e de outras atividades que também se desdobraram para enfrentar os riscos da contaminação para manter o País em funcionamento e abastecido.

Compõem o consórcio os veículos Extra, Folha de S.Paulo, G1, O Estado de S. Paulo, O Globo e UOL.

Confira a íntegra da premiração.

Webinar gratuito do Google debate como melhorar SEO

Webinar gratuito do Google debate como melhorar SEO

O Google realizou um webinar gratuito sobre como melhorar SEO e a posição em resultados de buscas, com a participação do suíço John Mueller, especialista no universo de Search. O evento está disponível com tradução em português.

Mueller destacou que o principal objetivo de uma empresa deve ser tornar seu site mais relevante sobre conteúdos específicos para melhorar o ranqueamento nos resultados da busca Google: “Adotar medidas para certificar a autoridade das informações e a proximidade dos produtos e/ou serviços ofertados em relação a quem realiza a pesquisa deve ser a prioridade dos empreendedores que querem estar entre as primeiras opções para consumidores e potenciais clientes”, declarou o especialista, hoje responsável por coordenar as Relações Públicas do Google Search Console.

A relevância, segundo Mueller, é importantíssima. Os sites devem tentar responder às perguntas das pessoas de forma “assertiva e segura”, ou seja, entregar o que elas procuram sobre determinado assunto. A página deve conter as informações que os usuários precisam, ser bem estruturada, hospedada em um bom servidor para que apareça nas primeiras colocações de busca.

Além da relevância, o especialista destacou a estrutura interna do site, que deve ter links internos para mostrar a importância das informações, além de sitemaps e RSS. É essencial também que todo o conteúdo da página possa ser visualizado em smartphones, incluindo comentários, dados, imagens, vídeos, entre outros.

Assista ao webinar gratuitamente aqui.

Abracom promove debate sobre premiações no setor de Relações Públicas

Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) realiza na próxima terça-feira (14/9), das 9h30 às 11h, mais uma edição do Roda de Líderes, que vai debater premiações no setor de Relações Públicas. O evento será online, via a plataforma Zoom.

A abertura do debate será de Carlos Henrique Carvalho, presidente-executivo da Abracom. Participarão do evento Eduardo Ribeiro, diretor deste Portal dos Jornalistas e da Mega Brasil Comunicação; Eduardo Vieira, head de Comunicação do Softbank América Latina; e Pedro Cadina, CEO da VIANEWS América Latina e diretor de relações internacionais da Abracom.

Inscreva-se em [email protected].

Do ‘Desafio ao Galo’ ao ‘Domingão’: conheça a trajetória de Tiago Leifert

Com trajetória que foi do esporte ao entretenimento, Tiago Leifert vai deixar a TV Globo após 15 anos de casa.
Com trajetória que foi do esporte ao entretenimento, Tiago Leifert vai deixar a TV Globo após 15 anos de casa.

Com trajetória que foi do esporte ao entretenimento, Tiago Leifert vai deixar a TV Globo após 15 anos de casa. O desligamento, comunicado pela emissora nessa quinta-feira (9/9), será no encerramento do The Voice Brasil, que ele apresentará até 23 de dezembro.

Tiago Leifert
Tiago Leifert

Nascido na capital paulista em 22 de maio de 1980, Leifert iniciou a carreira como repórter no Desafio ao Galo, campeonato amador de futebol de São Paulo. Com duas graduações, ambas concluídas na Universidade de Miami − em psicologia e em comunicação, com habilitação em telejornalismo −, ainda nos Estados Unidos foi estagiário da rede NBC.

De volta ao Brasil, em 2004 começou a trabalhar na TV Vanguarda, afiliada da TV Globo no Vale do Paraíba, onde passou dois anos tno núcleo de programas especiais da central de jornalismo. Logo depois, em 2006, foi para o SporTV, em que ficou por dois anos e meio fazendo reportagens e, em agosto de 2008, foi contratado como repórter de esportes da Globo; apenas quatro meses depois, já era editor-chefe e apresentador do Globo Esporte de São Paulo.

No novo cargo, Leifert foi responsável por diversas mudanças, entre elas, o novo formato do programa. Dispensando o uso de teleprompter, assumiu uma linguagem mais informal, passando a ter mais espaço para movimentação, improvisação e sem chromakey.

O modelo que adotou não ficou somente no Globo Esporte. Em pouco tempo estava outras atrações, influenciando até o Esporte Espetacular. Para Leifert, o jornalista esportivo tem que saber contar uma boa história.

Em 2010, no planejamento da cobertura da Copa do Mundo da África do Sul, elaborou o projeto do programa Central da Copa, onde buscava agregar informações à programação esportiva da Globo, com acesso ao vivo principalmente por meios digitais como blogs, redes sociais, tabelas, mapas, resultados, estatísticas e vídeos. Depois disso, o programa passou a ser exibido sempre nos dias de jogos da Seleção Brasileira e, eventualmente, em edições especiais.

 

Direto ao entretenimento

 

Em setembro de 2012, o jornalista deixava o esporte com um novo desafio: comandar a apresentação do The Voice Brasil, programa musical com um pouco de reality show, que busca novas vozes para a música brasileira.

Com o sucesso também no entretenimento, ele não parou. Em agosto de 2015, passou a apresentar o É de Casa, ao lado de Ana Furtado, André Marques, Cissa Guimarães, Patrícia Poeta e Zeca Camargo. Em 2016, comandou, aos domingos, a primeira temporada de The Voice Kids Brasil, versão para cantores com idades entre nove e 15 anos.

Tiago Leifert no The Voice Brasil
Tiago Leifert no The Voice Brasil

Com a saída de Pedro Bial das apresentações do Big Brother Brasil (BBB), em 2017 Leifert foi convidado a substituí-lo à frente do reality show, onde permaneceu até a edição mais recente, o Big dos Bigs, 2021.

Em junho deste ano, passou a apresentar a Superdança dos Famosos, assumindo as tardes de domingo no antigo horário do Domingão do Faustão, até a estreia do novo programa de Luciano Huck.

 

Repercussão nas redes

 

A notícia da saída de Tiago Leifert gerou grande movimentação nas redes sociais, em especial no Twitter.

Ex-BBBs e internautas agradeceram ao trabalho prestado pelo jornalista em todos esses anos nas telas da Globo.

Camila de Lucas, participante do BBB 2021, publicou: “O Titi passou por uma prova de fogo assumindo o bbb, pq a pressão era gigante e ele conseguiu deixar a marca dele. O cara é talentosíssimo e extremamente carismático. Na casa a gnt olhava pra ele com respeito por ser o comandante. Brilhou muito!”.

“Ti, amo você”, disse Mariana Gonzalez, participante da edição do programa em 2020.

 

A bolsa desaparecida

A bolsa desaparecida

Por Marco Antonio Zanfra

Tenho um pouco de vergonha de contar esta história, porque pode dar a impressão de que tudo aconteceu por causa do excesso de bebida. Mas não, juro, eu não estava bêbado. Foi uma espécie de “tragicomédia de erros”, detonada e alimentada por cabeças cheias de um sentimento de desconsolo.

Aconteceu na noite depois do enterro do grande fotógrafo Antônio Pirozelli. O ambiente era o bar, claro. E os ânimos eram aqueles normais às pessoas que perdem amigos e sofrem por isso. Tínhamos descido da redação da Folha e estávamos num grupo, tomando cerveja – para afogar as mágoas, claro, porque ali ninguém bebia! –, quando Vanda Martins (já falecida) chegou da rua e me perguntou, à queima-roupa: “Cadê sua bolsa?”. Sem olhar para trás, respondi: “Aí em cima do balcão”.

Só que não. E aí estava armada a confusão. Aparentemente, a bolsa tinha sido roubada (furtada seria o termo correto). O primeiro suspeito de ter sumido com ela era um − desculpem o preconceito – “marginalzinho” que frequentava o bar e, ao ser confrontado, me agrediu com um soco na testa e fugiu correndo pela avenida Duque de Caxias. Dois motoristas da Folha saíram atrás dele e o trouxeram de volta. Ele negava ter pegado a bolsa, mas ninguém acreditava. Cheguei a subir cheio de razão as escadas de um hotelzinho ao lado do bar, achando que a bolsa tinha sido escondida lá, mas a procura deu em nada.

 O fotógrafo Prêmio Esso Álvaro da Costa, o “Ceguinho”, também já falecido, que tinha um filho oficial da PM, assumiu o lado criminal da história: chamou uma viatura para levar o “indigitado ladrão” ao 3º Distrito Policial. Tudo estava, pois, encaminhado, os ânimos no bar voltando ao normal, quando minha amiga Cris Medeiros – que na época secretariava o chefe Adílson Laranjeira – chegou e quis saber o porquê do fuzuê todo.

 Expliquei-lhe que tudo tinha acontecido porque minha bolsa havia sido furtada de cima do balcão e…

 “Não pode ser. Sua bolsa está lá em cima. Você a deixou na cadeira…”

 Era verdade. Até hoje eu não entendo o motivo de tanta encrenca. Eu costumava deixar a bolsa na redação, não a levava para o bar. Então, por que disse que estava no balcão? Repetindo que não estava bêbado, por quê?

 Álvaro jamais me perdoou. Para o “indigitado” – que disse ter apanhado na delegacia para confessar – paguei umas cachaças e não houve maiores ressentimentos. Mas, como eu disse no início, tenho vergonha até hoje.


Marco Antonio Zanfra

A história desta semana é novamente de Marco Antonio Zanfra, que atuou em diversos veículos na capital paulista, entre eles Folha de S.Paulo, Agora, revista Manchete, Jornal dos Concursos, Folha da Tarde e Diário Popular, e, em Santa Catarina, foi editor em O Município (Brusque) e em seguida no Jornal de Santa Catarina (Blumenau). Em Florianópolis, onde reside, trabalhou em O Estado e A Notícia, na assessoria de imprensa do Detran e do Instituto de Planejamento Urbano, além de ter sido diretor de Apoio e Mídias na Secretaria de Comunicação da Prefeitura.

Nosso estoque do Memórias da Redação acabou. Se você tem alguma história de redação interessante para contar mande para [email protected].

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