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quarta-feira, junho 18, 2025

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J&Cia lança série com Histórias do Jornalismo esportivo

J&Cia lança série com Histórias do Jornalismo esportivo

A partir deste 6 de maio publicaremos, semanalmente, histórias e causos vividos por profissionais da imprensa esportiva ao longo de sua trajetória no jornalismo esportivo, como parte da campanha de divulgação do novo Prêmio +Admirados da Imprensa Esportiva. Ao todo serão publicados 15 relatos, culminando no início da eleição, que ocorrerá no dia 29 de julho.

No primeiro relato, João Palomino, parceiro de logística do prêmio pela LiveSports, conta um episódio marcante no seu início de carreira no jornalismo esportivo. Confira!

Minha história, minhas lembranças

Por João Palomino

J&Cia lança série com Histórias do Jornalismo esportivo
João Palomino

Ainda guardo o recorte do Diário Cidade de Taquaritinga do dia 5 de maio de 1980. Considero a data oficial do ingresso na profissão que abracei e da qual nunca me desvinculei. Isso já faz 41 anos. Era o dia das Comunicações, data simbólica que só fui considerar tempos depois.

A matéria- para um iniciante de 14 anos- era simples: o treino do time da cidade, o Clube Atlético Taquaritinga, para o jogo do final de semana. Poucas linhas, poucas informações, pouco interesse geral, mas uma importância descomunal para quem sonhava, de alguma forma, estar ligado ao futebol e queria poder exercitar a arte de escrever, criar, informar e discutir aspectos éticos, políticos, esportivos, quem queria viver este emaranhado apaixonante que é o jornalismo.

E num ambiente amplamente criativo e de fatos e históricos recheados de dramas e tramas, conquistas e decepções, construção e queda.

1980 foi o ano em que o CAT disputou a terceira divisão, assim como em 1981. Em 1982 já estava em outro degrau, a Segunda Divisão, e me lembro dos confrontos históricos com Sertãozinho e Inter de Bebedouro. Até que veio a acesso à Primeira Divisão, à Elite do futebol paulista, naquela época verdadeiramente uma elite.

O quadrangular final teve jogos no Pacaembú e Palestra, e envolveu Araçatuba, Mogi Mirim e Bragantino. Dois turnos, todos contra todos. CAT Campeão, e acesso direto à primeira divisão.

O obstáculo era o Estádio Antonio Storti. Ninguém nunca definiu exatamente, mas era para não mais que 3  mil pessoas. A exigência à época era de capacidade mínima para 15 mil pessoas.

E  lá foi a cidade se juntar, doar cimento, vergalhões, transporte, mão de obra, para que surgisse o Estádio Municipal Adail Nunes da Silva, o Taquarão, inaugurado num “clássico” diante do Cruzeiro, que tinha Tostão, o “genérico”, e Palhinha, o “original”. 5×2 para o time de Minas e o orgulho de 50 mil pessoas que, de alguma forma, colocaram de pé um monumento à resistência, porque a política já era fator de famigerada influência. O Bragantino, adversário do Taquaritinga, era então chefiado por Nabi Abi Chedid, lembram dele?

Pois o CAT precisou da Justiça para fazer justiça. E viveu dois anos de sonhos, recebendo os grandes em casa, lotando o estádio, hoje com capacidade para 35 mil torcedores.

Na minha vida profissional, como repórter, narrador ou apresentador, tive oportunidade de participar de coberturas de Copas do Mundo, Olimpíadas e grandes eventos. Participei de programas com grandes nomes do esporte e da vida. Entrevistas com Nelson Mandela e Fidel Castro. Entrevistas com Presidentes Brasileiros, grandes atletas, ícones e ou mitos, como Ayrton Sena. Guardo lembranças de retina mesmo, como ao narrar as medalhas de ouro de Usain  Bolt, as grandes conquistas das mulheres brasileiras, Maurren Maggi (atletismo) e Jaqueline e Sandra (vôlei de praia), entre outros. Champions League, Mundiais de Clubes, Campeonatos Brasileiros, Estaduais e Copas do Brasil. Vi de perto uma espécie de “Maracanaço”, quando o Juventude empatou em 0x0 com o Botafogo e conquistou a Copa do Brasil.

Mas as recordações que moldam o nosso caráter e nossa vida, aquelas que não desgrudam mais da nossa memória, surpreendem. E a vitória do CAT sobre o Corinthians da Democracia, por 2×0, em 1983, gols de Carlinhos Maracanã e Edvaldo, o ponta-esquerda que jogou depois no Atlético-MG, São Paulo, Palmeiras e disputou a Copa de 1986, é dessas inesquecíveis, para meus conterrâneos e para mim.

Foi a primeira vez que vi de perto um ídolo do futebol e da vida, com quem pude posteriormente desfrutar bons momentos e deliciosas histórias, o craque, gênio, um ser humano como poucos, um brasileiro, acima de qualquer dúvida e de qualquer suspeita. Sócrates estava parado na porta do vestiário quando o interpelei sobre a derrota. Lacônico, só disso algo mais ou menos assim: “Todo mundo SÓ quer ganhar do Corinthians. Viu como o estádio lotou? A região inteira veio pra cá.” A mais pura verdade. Taquaritinga não conseguiria lotar o estádio, mas a região, perto de Araraquara, Ribeirão e Rio Preto, essa sempre mostrou uma força enorme no futebol brasileiro.

Essa felicidade toda não durou muito. 

No ano seguinte, na rua Javari, o Taquaritinga, que brigava para se manter na primeira divisão com o XV de Piracicaba, perdeu do Juventus por 1×0. Precisava vencer. Terminava ali uma aventura emocionante que colocou a cidade no mapa e me deu a oportunidade de viver intensamente, como aspirante a jornalista, os quatro anos mais brilhantes da história do futebol da cidade.

Depois daquele momento, vieram Campinas, Brasília, Americana, Rio de Janeiro, São Paulo. O jornalismo de economia e de política num período efervescente da história contemporânea brasileira. Planos Econômicos áridos a serem explicados, impeachment, viagens pelo mundo, mudanças comportamentais na vida das pessoas, debates e discussões e a ESPN, onde fiquei por 25 anos, 17 deles como narrador e apresentador, 8 deles como VP de Conteúdo e Produção. Um bom tempo, não?! 25 anos. 

O Taquaritinga teve mais história para contar também. Essa é uma data que não esqueço: 14 de julho de 2002. Contra aquele mesmo XV de Piracicaba, mas aí jogando no Taquarão, com gol de André Beraldo, o CAT empatava no finalzinho do jogo em 1×1 e garantia acesso à Série A2 do Paulistão. No mesmo dia nascia meu primeiro filho, João Vítor. 

Sim, futebol, jornalismo e vida são uma emoção só. E contaram a minha história.

Repórter Brasil lança bolsas para reportagens sobre quem financia o desmatamento

A Repórter Brasil anunciou concurso de duas bolsas de R$ 5 mil para a produção de reportagens sobre quem financia o desmatamento, abordando temas como o papel de bancos e investidores no agravamento do problema. A Repórter Brasil integra a coalizão internacional Florestas e Finanças, iniciativa que busca alcançar maior transparência no setor financeiro e em políticas que evitem que as instituições financeiras apoiem abusos ambientais e sociais.

A Florestas e Finanças tem um banco de dados com informações para descobrir a ligação entre grandes bancos, investidores e empresas com risco de desmatamento, que pode ser útil na produção de trabalhos sobre o tema. A ideia do concurso é difundir o conhecimento dessa ferramenta e estimular a pesquisa em seu banco de dados.

Interessados devem participar da live de apresentação do concurso de bolsas, no Instagram da Repórter Brasil, na próxima terça-feira (11/5), das 9h às 10h30. As pautas propostas devem necessariamente utilizar o banco de dados da Florestas e Finanças. Depois do evento, as inscrições devem ser feitas até 20/5, por meio deste formulário online.

Em comunicado sobre as bolsas, a organização destaca que, em meio à pandemia de Covid-19, “o desmatamento na Amazônia foi o maior dos últimos dez anos, com um aumento de 30% em comparação a 2019, como revelou o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), às vésperas da Cúpula do Clima”.

Os vencedores serão anunciados em 10 de junho no site da Repórter Brasil e receberão um comunicado por e-mail. As reportagens serão postadas no site. Confira o regulamento do concurso.

BandSports anuncia 24 horas ao vivo nas Olimpíadas

BandSports anuncia 24 horas ao vivo nas Olimpíadas
BandSports anuncia 24 horas ao vivo nas Olimpíadas

O Grupo Bandeirantes anunciou na quarta-feira (5/5) como vai funcionar a cobertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em julho. O canal BandSports, da TV fechada, vai exibir a competição juntamente com o Grupo Globo. A emissora prometeu 24 horas ao vivo falando de Olimpíadas no canal pago.

Serão 12 horas de transmissões e outras 12 de jornalismo com análise ao vivo e notícias, além de uma equipe que irá para o Japão, que inclui os apresentadores Elia Júnior, Glenda Kozlowski e Álvaro José; e o time de comentaristas, que contará com atletas que já foram medalhistas olímpicos comentando a participação brasileira nos Jogos.

Para a cobertura olímpica, o time tradicional do BandSports, com Oliveira Andrade, Napoleão de Almeida, Carlos Fernando, Ivan Bruno e outros, será reforçado por jornalistas que normalmente atuam mais na TV aberta, como Sérgio Maurício, contratado neste ano para as narrações da Fórmula 1, que será aproveitado em diversos esportes. A apresentadora Cris Dias, que chegou em março para apresentar o Band Esporte Clube, também será aproveitada.

Outros ex-atletas que já integram o time da BandSports também participarão da cobertura. Entre eles, estão confirmados o ex-tenista Flávio Saretta e as gêmeas do nado sincronizado Bia e Branca Feres. O ex-jogador de futebol Neto, medalhista de prata em Seul 1988 e que também é apresentador do programa Os Donos da Bola, comentará os jogos da seleção olímpica masculina.

Entre os outros nomes contratados para a cobertura estão o judoca Henrique Guimarães (bronze em Atlanta 1996), os jogadores de vôlei Marcelo Negrão (ouro em Barcelona 1992) e Fofão (ouro em Pequim 2008 e bronze em Atlanta 1996 e Sydney 2000).

Durante as Olimpiadas, o BandSports terá sinal aberto para todos os assinantes da Sky, Vivo, Net/Claro e demais operadoras onde é disponibilizado.

Ingressamos no UOL numa semana recheada de novidades

Ingressamos no UOL numa semana recheada de novidades no jornalismo

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

A semana em que o MediaTalks se torna parceiro do UOL, ampliando a conversa sobre jornalismo, informação e desinformação, não poderia ser mais oportuna.

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, comemorado em 3 de maio, motivou debates e divulgação de pesquisas ao redor do mundo tratando da intensificação de ameaças ao jornalismo e à livre expressão.

Muitas continuam vindo de governos autoritários, que lançam mão de recursos como o sufocamento financeiro da mídia e ataques diretos ou por via jurídica a jornalistas. Alguns resistem, mas há um impacto sobre o jornalismo investigativo, vital para a democracia.

O exemplo mais assustador no momento é o de Mianmar, governado por uma junta militar desde o golpe de fevereiro. Esta semana, um jornalista japonês foi indiciado criminalmente por propagar fake news. E o governo passou a veicular diariamente em jornais e TVs uma lista de profissionais “procurados” por infração ao código penal.

Ingressamos no UOL numa semana recheada de novidades no jornalismo
Yuky Kitazumi

Aos riscos históricos somaram-se outros: a pandemia e a violência online, direcionada sobretudo a mulheres jornalistas. Pesquisa divulgada pela Unesco revelou que nunca tantas delas foram vítimas de ataques pelas redes, incluindo ameaças de violência sexual e física. Uma em cada dez abandonou o cargo, o emprego ou a profissão, prejudicando não apenas suas carreiras mas também o jornalismo crítico e a diversidade de gênero nas redações, como apontou a Unesco.

O efeito pandemia também tem sido severo para a mídia, mas não pelas razões temidas no início. Não houve quebradeira.

O fechamento de títulos e a transformação de impressos em online era um processo em curso, acelerado pela Covid em alguns casos.  Em outros, as restrições ao movimento fortaleceram as edições digitais. E a necessidade de informação confiável virou oportunidade para conquista de audiência e assinantes.

No Reino Unido, várias empresas de mídia que receberam fundos do governo para manter funcionários em licença devolveram dinheiro porque os resultados de 2020 foram positivos − e certamente não ficaram infelizes ao fazê-lo.

Mas o maior efeito da pandemia sobre a mídia foi outro: ela serviu − e continua servindo − para justificar bloqueios no acesso a informações, leis restritivas ao trabalho da imprensa e iniciativas destinadas a calar opositores nas redes sociais, mesmo em democracias.

As empresas globais de mídia digital vivem entre o céu e o inferno. Em alguns países, são recriminadas por não fazerem o suficiente para combater discurso de ódio em suas plataformas.

O boicote de quatro dias convocado pelo futebol inglês contra o racismo online − que acabou se espalhando por outros esportes e se tornou questão nacional no Reino Unido com a nova regulamentação prevista para ser destacada no discurso anual da rainha Elizabeth II − é o exemplo mais notório de como o tema se tornou relevante social e politicamente.

Em outros países, no entanto, redes e serviços de mensagem são vistos como salvação para a mídia independente, ativistas e jornalistas cidadãos continuaram a vociferar contra irregularidades.

A fórmula perfeita para equilibrar os dois lados ainda não apareceu. Mas há um caminho que merece mais atenção de empresas jornalísticas, governos, ONGs e setor corporativo: a educação midiática.

Um manifesto da organização britânica Article 19 divulgado na segunda-feira (3/5) reforça essa necessidade. Ele lembra que o conhecimento dos cidadãos sobre as diferentes formas de mídia aumenta a confiança na imprensa.

Reconhece que combater a desinformação é necessário. Mas alerta para a importância de se definir o que é desinformação, pois lidar com problemas apenas por meio de leis pode colocar em risco a liberdade de expressão.

Em outras palavras, o risco é o remédio transformar-se em veneno se for usado em altas doses por quem está mais interessado em matar o mensageiro.

Regulamentação das redes parece um caminho sem volta. Mas esse caminho não exclui − ao contrário − a responsabilidade coletiva de fornecer à sociedade os instrumentos para saber em quem confiar quando se trata de informação.

Inscreva-se em mediatalks@jornalistasecia.com.br para receber as newsletters MediaTalks trazendo notícias, pesquisas e tendências globais em jornalismo e mídias sociais.

Época encerra edição impressa e migra digital para O Globo

A Infoglobo comunicou na manhã desta quinta-feira (6/5) o fim da versão impressa da revista Época e a migração de seu conteúdo digital para o site de O Globo. Segundo o comunicado, a revista deixa de circular semanalmente a partir de 28 de maio e seu conteúdo passa a ser publicado como uma seção dentro do jornal, tanto no digital quanto no papel.

No impresso, Época terá páginas fixas aos sábados, sempre com reportagens de fôlego, e nos demais dias da semana ocupará espaços nas páginas do jornal, com presença mais analítica e reflexiva do noticiário. Os assinantes da revista terão a opção de migrar, sem custos adicionais, para a versão digital do jornal.

“A chegada da Época é uma grande notícia para os leitores do Globo”, destaca o diretor de Redação Alan Gripp, “O jornal que mais cresceu e mais se nacionalizou no Brasil nos últimos anos estará agora ainda mais completo, com a publicação de conteúdos aprofundados que deram notoriedade à revista”.

Época

Lançada em 1998, Época deixa de circular justamente no mês em que completa 23 anos. Entre os motivos para a decisão, a empresa cita os desafios impostos pela internet, que mudaram radicalmente o ciclo das notícias. “A dinâmica de uma revista semanal de notícias impressa começou a perder relevância em um tempo em que os furos de reportagem são publicados em tempo real e alertados nas telas dos celulares”, informou o comunicado.

Jornalista é agredida durante confusão em partida de futebol

Na sexta-feira (7/5), o Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí determinou a interdição do estádio Felipão, também conhecido como Arena Jacaré, que foi palco da briga e da agressão a Emanuele Madeira, da TV Clube, afiliada da Globo no estado.
Na sexta-feira (7/5), o Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí determinou a interdição do estádio Felipão, também conhecido como Arena Jacaré, que foi palco da briga e da agressão a Emanuele Madeira, da TV Clube, afiliada da Globo no estado.

A repórter Emanuele Madeira, da TV Clube, afiliada da Globo no Piauí, foi agredida na noite desta quarta-feira (5/5) enquanto filmava uma confusão generalizada após o fim da partida entre as equipes do Altos e do Fluminense-PI. A confusão teve início após um bate-boca entre o técnico Wallace Lemos, do Fluminense, com o presidente do Altos Warton Lacerda, que desencadeou uma briga generalizada na porta dos vestiários.

Enquanto registrava a briga, a profissional teve o celular arrancado à força e foi segurada pelo pescoço por se recusar a entregar o dispositivo. A partida estava sendo realizada na casa do Altos, e o agressor, que estava vestindo a camisa do time local, foi identificado como sendo João Paulo dos Anjos. Apesar de sua presença em uma área restrita, a equipe alegou que ele não fazia parte do estafe do clube.

Emanuele Madeira é atacada enquanto filmava confusão no jogo entre Altos e Fluminense-PI
Emanuele Madeira é atacada enquanto filmava confusão no jogo entre Altos e Fluminense-PI

Um vídeo gravado pelo cinegrafista do site ge mostrou o momento em que João Paulo toma o celular de Emanuele e a agarra pelo pescoço. As agressões pararam quando ele percebeu que estava sendo filmado. O registro do celular da jornalista mostra a discussão entre Wallace e Warton, que são contidos por jogadores e funcionários dos dois times.

Após ser escoltada pela Polícia Militar, a equipe registrou boletim de ocorrências na Polícia Civil. Warton Lacerda alegou que o agressor pode ser algum torcedor que teve acesso ao gramado.

Por decorrência do protocolo de saúde adotado pela Federação de Futebol do Piauí e do decreto imposto pelo Governo do Piauí, não é permitida a entrada de torcedores em estádios de futebol durante a pandemia. Diante das restrições, é permitida a entrada apenas de atletas, funcionários de clubes e federação, além da imprensa.

A Fenaj, juntamente com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí (Sindjor/PI) emitiu nota repudiando as agressões. Confira na íntegra:

“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí (Sindjor/PI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) vêm a público repudiar e condenar veementemente as agressões físicas e morais sofridas pela jornalista Emanuele Madeira, do Globo Esporte (GE), da TV Rádio Clube, afiliada da Rede Globo no Piauí, agredida por um homem que usava o uniforme do Altos, do Piauí, durante confusão generalizada do clube com o Fluminense-PI. A agressão aconteceu na noite dessa quarta-feira, (05/05), no Estádio Felipão, no munícipio de Altos, a 40 km de Teresina, após partida da 9ª rodada do campeonato estadual.

Um bate-boca entre o técnico Wallace Lemos, do Flu-PI, e o presidente do Altos-PI, Warton Lacerda, desencadeou uma batalha campal na porta dos vestiários do estádio Felipão, na cidade de Altos, a 40km ao Norte de e Teresina.

Enquanto filmava a briga, a jornalista Emanuele Madeira teve o celular arrancado a força e foi agredida covardemente no braço por esse homem, que depois a agarrou pelo pescoço, se recusando a devolver o material de trabalho da profissional, num verdadeiro atentado machista e de desrespeito ao direito constitucional de liberdade de imprensa e do pleno exercício do jornalismo.

Assim como Emanuele Madeira, profissionais de imprensa também presentes na cobertura jornalística a atividade esportiva sofreram agressões morais e ameaças. Estes atentados exigem apuração e punição aos agressores por parte da Federação de Futebol do Piauí (FFP), bem como investigação das autoridades policiais conforme Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia de Polícia de Altos.

Cabe ao Sindjor-PI e FENAJ cumprirem o dever e papel em defender a categoria, quer seja filiados ou não, a defesa incondicional do livre exercício da profissão de jornalista e o direito constitucional da sociedade à informação. Essa é a obrigação primeira do Sindjor-PI e FENAJ, que não pode silenciar quando esses valores democráticos estão sob ameaça.

O Sindjor-PI e FENAJ estarão cobrando tanto da parte da FFP como das autoridades policiais do Estado apuração dos fatos para as providências conforme a lei exige, como também exigindo segurança aos profissionais de imprensa nas coberturas jornalísticas nos estádios de futebol do Estado do Piauí.

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí e Federação Nacional dos Jornalistas”

Congresso online discute como aumentar a presença de negros na imprensa

Congresso online discute como aumentar a presença de negros na imprensa
Congresso online discute como aumentar a presença de negros na imprensa

O Coletivo Lena Santos, de Minas Gerais, vai promover de 14 a 16 de maio o Congresso Nacional de Jornalistas Negras e Negros, que tem o objetivo de refletir sobre a presença, participação e desafios dos profissionais negros e negras nas redações do Brasil. A ideia é também apresentar caminhos para combater a desproporcionalidade racial nos veículos de imprensa do País.

Entre os convidados estão Manoel Soares, da Globo, Flavia Lima, ombudsman da Folha de S.Paulo, Flavia Oliveira, da GloboNews, além de acadêmicos que pesquisam o tema. Maju Coutinho, âncora do Jornal Hoje, abre a programação em 14/5, às 19h30. Equipes de veículos como Alma Preta, Notícia Preta, Negrê e Geledés também palestrarão no evento.

À frente da iniciativa estão Márcia Maria Cruz, Nelson Nunes, Bruno Torquato, Etiene Martins, Gabriel Araújo, Milena Geovana, Queila Ariadne, Rafael Francisco, Sandra Flávia e Vinícius Luiz.

Nelson Nunes destacou que, além de haver poucos profissionais negros atuando no jornalismo, há menos ainda nos cargos de chefia: “Essa mudança de mentalidade passa pela criação, por parte das empresas de comunicação, de programas que privilegiem a entrada de pessoas negras e apoio explícito para que elas consigam ascender aos cargos de editor, chefe de Redação, redator etc. Quando essa questão fica apenas na conta do racismo estrutural, tanto as empresas quanto os que detêm cargos de chefia eximem-se de promover estratégias de inclusão que possam mudar esse cenário”.

Vale destacar que, em março, relatório do Instituto Reuters para estudos do Jornalismo colocou o Brasil ao lado de Reino Unido e Alemanha como um dos três únicos países sem qualquer diretor de Redação não branco nos veículos com maior audiência. (Leia mais em MediaTalks by J&Cia).

Interessados em participar do Congresso Nacional de Jornalistas Negras e Negros poderão acompanhar pelo canal de YouTube do coletivo e se inscrever nesta plataforma.

Sobre o Coletivo Lena Santos

O Coletivo Lena Santos foi criado em 2019, quando duas jornalistas mineiras pesquisavam vozes negras em comunicação e identificaram outros comunicadores atuando em redações e mídias de Minas Gerais. Batizado em homenagem a Lena Santos, uma das primeiras jornalistas negras a ocupar uma bancada de jornal no País, o coletivo busca construir uma comunicação antirracista e representativa.

Versão digital do Anuário da Comunicação Corporativa acaba de ser lançada

Com 172 páginas, versão digital do Anuário da Comunicação Corporativa acaba de ser lançada

Foi lançado na tarde desta quarta-feira (5/5) a versão digital do Anuário da Comunicação Corporativa 2021, da Mega Brasil Comunicação, que traz uma radiografia da atividade, em especial do universo das agências de comunicação.

Entre as novidades que a publicação traz estão a projeção do número de empregados hoje atuando em agências e o impacto da pandemia e as expectativas dos empresários para os próximos meses, que melhorou e já voltou a ser de otimismo.

Apoiado por Aberje e Abracom, o Anuário contou este ano com o apoio de 75 marcas e teve a participação de 229 agências na pesquisa que apura os indicadores da atividade.

A edição digital, já disponível, atingirá um público da ordem de 100 mil profissionais em todo o País, entre empresários e executivos de comunicação, jornalistas de redação, equipes das agências, professores e estudantes de comunicação, além de compradores, profissionais de propaganda e marketing e outros interessados na área.

Para os que preferirem a versão em papel, a Mega Brasil prepara a edição impressa, que poderá ser adquirida, a partir de 15 de maio, por R$ 100,00, mais o custo de remessa de R$ 20. Outras informações com Célia Radzvilaviez, pelo celiar@megabrasil.com.br.

Abertas as inscrições ao Jatobá PR 2021

Encerram-se nesta sexta-feira (17/9) as inscrições para a edição 2021 do Prêmio Jatobá PR, que este ano contempla 21 categorias.
Encerram-se nesta sexta-feira (17/9) as inscrições para a edição 2021 do Prêmio Jatobá PR, que este ano contempla 21 categorias.

Estão abertas, e vão até 27 de setembro, as inscrições à edição 2021 do Prêmio Jatobá PR, para cases de comunicação corporativa. São 21 categorias, dez delas exclusivas para as agências de comunicação (grandes e butiques), cinco para as organizações empresariais, cinco para as instituições públicas e uma aberta às quatro verticais – PR Internacional.

Inscrições feitas até 31 de maio terão um desconto de 20% e as feitas entre 1º de junho a 31 de julho, de 15%. Poderão concorrer cases produzidos entre 1º/1/2020 a 27/9/2021 e não há necessidade de se ter o case pronto na data da inscrição antecipada. “A empresa poderá usar o desconto e incluir mais tarde o case na plataforma, garantindo assim o desconto oferecido”, diz Hélio Garcia, diretor do Grupo Empresarial de Comunicação (Gecom), que organiza a premiação. Outros descontos oferecidos são de 10% para organizações que já participaram de edições anteriores e 5% para associados da Abracom e da ABC Pública, entidades que apoiam a premiação, ao lado do I’Max, também parceiro no Jatobá PR. “Mas os descontos não são cumulativos, valendo o maior deles”, lembra Garcia, que ainda destaca os descontos para quem inscrever mais de um case: “Os descontos por volume vão de 5% a 46%, reduzindo substancialmente o preço unitário”, assegura.

O evento de premiação, ainda com a pendência se será online ou presencial, já tem data marcada: 2 de dezembro de 2021, o Dia Nacional das Relações Públicas. Outras informações na Mega Brasil, com Clara Francisco (clara.megabrasil@gmail.com).

E mais:

Jornalista francês sequestrado aparece em vídeo implorando por sua vida

Imagem capturada do vídeo em que Olivier Dubois pede sua libertação
Imagem capturada do vídeo em que Olivier Dubois pede sua libertação

Um vídeo divulgado nesta quarta-feira (4/5) nas redes sociais mostra o apelo do jornalista francês Olivier Dubois pela sua libertação. Ele foi sequestrado em 8 de abril na cidade de Gao, no Mali, por um grupo afiliado ligado à Al-Qaeda conhecido pela sigla JNIM.

“Eu sou Olivier Dubois. Eu sou francês. Sou jornalista. Fui sequestrado em Gao em 8 de abril pelo JNIM. Estou falando com minha família, meus amigos e as autoridades francesas para que façam tudo ao seu alcance para me libertar””, disse ele no vídeo, com 21 segundos de duração. O clipe não pôde ser verificado imediatamente e não ficou claro quando a filmagem foi gravada.

Imagem capturada do vídeo em que Olivier Dubois pede sua libertação
Imagem capturada do vídeo em que Olivier Dubois pede sua libertação

Segundo Christophe Deloire, diretor-geral da ONG Repórteres Sem Fronteiras, Dubois é um jornalista experiente, que conhece bem o País, e estava no local trabalhando para o jornal Liberation e para a revista Le Point. Em seu Twitter, Deloire afirmou ainda que foi notificado do desaparecimento de Dubois dois dias depois que ele não voltou ao seu hotel.

“Em consulta com as organizações de notícias que o empregaram, decidimos não anunciar que ele havia sido feito refém para não impedir um desfecho rápido possível”, disse Deloire. “Estamos pedindo às autoridades do Mali e da França que façam todo o possível para obter sua libertação”.

O Ministério das Relações Exteriores da França confirmou à Reuters e à Associated Press que um jornalista francês havia desaparecido no Mali no mês passado. Vale lembrar que a França lançou uma operação para expulsar os combatentes de seus redutos no norte do Mali em 2013. Desde então, os insurgentes têm como alvo os cidadãos franceses como parte de uma campanha antigovernamental.

O país da África Ocidental lutou contra uma insurgência islâmica que durou anos, incluindo militantes ligados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico. As organizações terroristas vêm trabalhando juntas na região para conquistar grandes extensões de território.

 

E mais:

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