A Disney decidiu recontratar alguns profissionais que foram dispensados do Fox Sports no fim de 2020, durante a fusão com a ESPN.
A Disney decidiu recontratar alguns profissionais que foram dispensados do Fox Sports no fim de 2020, durante a fusão com a ESPN. A decisão se dá em função da alta demanda de eventos esportivos ao vivo do Star+, streaming que estreia em 31 de agosto. Serão exibidos pelo menos 50 jogos de futebol em todos os finais de semana.
Até 23/8, estavam de volta Rodrigo Cascino e Sylvio Bastos. Outros jornalistas devem receber propostas nas próximas semanas.
Segundo o Notícias da TV, Cascino, narrador que trabalhou no Fox Sports de 2014 a 2020, e Bastos, comentarista de tênis, já assinaram novos contratos e vão estrear em breve nos canais esportivos da empresa norte-americana.
A plataforma fará a narração em português de jogos dos principais times estrangeiros, principalmente nos campeonatos Espanhol, Inglês, Italiano e Francês, estes dois últimos adquiridos recentemente. Na televisão linear, serão três jogos transmitidos para o público.
Os alvos das convocações da Disney são apenas profissionais com os quiais não tem pendências judiciais. No fim de 2020, a empresa não renovou com pelo menos 30 nomes que trabalhavam no Fox Sports. Outros, que tinham contrato ainda em vigor até o fim de 2022, foram dispensados.
Por causa disso, profissionais como José Ilan, Paulo Lima e Flávio Gomes processam a empresa na Justiça do Trabalho pedindo indenização e reconhecimento de direitos trabalhistas. A Disney pretende chamar outros profissionais para discutir uma recontratação.
Encontro gratuito debaterá como engajar o público interno em um cenário de diversidade e inclusão
A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) promoverá na próxima segunda-feira (30/8), a partir das 10h, a primeira edição do Lab de Comunicação para a Diversidade. O encontro discutirá como as empresas têm tratado e trabalhado internamente as questões de inclusão, desde a linguagem da comunicação interna, até a divulgação de programas e a criação de comitês.
Com inscrições gratuitas, o debate terá duração aproximada de duas horas e contará com as participações de Cristiane Alves, coordenadora de Projetos Sociais no Instituto 3M; Crislaine Costa, gerente de Comunicação Corporativa na Uber Brasil; Leonardo Barbosa, head de Gestão e Desenvolvimento de Talentos, Diversidade & Inclusão e Design Organizacional para a Stellantis América do Sul; Maria Julia Azambuja, superintendente de Atração, Seleção e Diversidade no Itaú Unibanco; e Lari Kujavo, gerente de Comunicação de Marca na Novartis.
E você, já participou do censo que mostrará o Perfil Racial da Imprensa Brasileira?
O estudo tem como objetivo medir a presença de todas as raças no Jornalismo brasileiro com vistas a permitir, a partir desse conhecimento, o planejamento e a implementação de políticas afirmativas de diversidade e inclusão nas redações jornalísticas.
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) repudiou a decisão do juiz Manuel Amaro de Lima, da 3ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho do Amazonas, que mandou retirar do blog de Malu Gaspar (O Globo) reportagens sobre inconsistências e suspeitas de fraude em ensaio clínico da proxalutamida, remédio sem eficácia comprovada contra a Covid-19.
A decisão, que atende a um pedido de Luis Alberto Saldanha Nicolau – diretor da rede de hospitais Samel, uma das patrocinadoras do estudo –, proíbe também a publicação de qualquer outro conteúdo sobre o assunto em O Globo, sob pena de multa. Nicolau afirmou que as reportagens ofendem sua “honra, imagem e reputação”.
Em nota assinada por Paulo Gerônimo, presidente da ABI, a entidade escreveu que “decisões recorrentes do Supremo Tribunal Federal têm reafirmado a inconstitucionalidade de decisões, quase sempre de juízes de 1º grau, de censura a matérias jornalísticas. A ABI se solidariza com Malu Gaspar e com o Grupo Globo, e tem certeza que mais este ato censório será derrubado por instâncias superiores da Justiça”.
O Globo também se pronunciou sobre o caso, explicando que as reportagens foram baseadas em uma investigação independente do repórter Johanns Eller, a partir de documentos públicos divulgados pela própria equipe do estudo. O Globo destaca ainda que as irregularidades também foram retratadas por veículos científicos como a revista Science e outros internacionais, como BBC e Reuters.
O Globo declarou que está recorrendo da decisão, considera a censura algo inconstitucional e sustenta que o conteúdo das reportagens é de interesse público: “A decisão de impedir a sua circulação e proibir a divulgação de novas informações a respeito do tema interdita o debate a respeito da controversa eficácia da proxalutamida no tratamento da Covid-19”.
Os profissionais de comunicação Luiz Fujita, Newman Costa e Tainah Medeiros lançaram a Baioque Conteúdo, empresa de produção de conteúdo digital para diferentes plataformas por meio de textos, vídeos e podcasts. O objetivo da empresa é dar visibilidade estratégica a profissionais, marcas e produtos.
Fujita é diretor de Jornalismo, Costa é diretor de Audiovisual e Tainah está à frente da Comunicação da empresa. O nome da produtora faz referência à música de Chico Buarque, “que mistura baião e rock, um símbolo para a mistura e a diversidade, além de uma homenagem a um grande ídolo dos sócios”, diz a empresa em comunicado.
“Somos um país diverso, com pluralidade de vozes e cultura, mas sem igualdade nos acessos”, diz Tainah. “A Baioque nasceu estruturada na democratização do conhecimento, na consciência social e na importância de produzir conteúdo com responsabilidade frente a essa maré de fake news”.
Os três fundadores trabalharam juntos, por mais de dez anos, à frente das redes digitais de Drauzio Varella, em projetos de conteúdo com marcas como Asics, Uber, SmartFit, YouTube, Tena, Roche, Novartis e Merck. Nesse período, a equipe conquistou nove prêmios em comunicação digital, como o Influency.me (2018) e o Prêmio Influenciadores Digitais (2016, 2017, 2018 e 2020).
“Estão tentando transformar o Audálio num vilão”, disse-me por telefone o colega jornalistaFlávio Tiné, depois de ler matéria de quatro páginas sobre Carolina Maria de Jesus (1914-1977) e Audálio Dantas (1929-2018), publicada domingo, 6/8, na Ilustrada, caderno de variedades da Folha de S.Paulo.
A Folha de S.Paulo é o resultado da fusão dos jornais Folha da Manhã, Folha da Tarde e Folha da Noite.
Em abril de 1958 o repórter alagoano Audálio Ferreira Dantas foi escalado para fazer reportagem na favela do Canindé, localizada à margem esquerda do rio Tietê, na capital paulista. Canindé é um tipo de ave que habita região de brejo.
Seria uma reportagem como tantas. O detalhe é que o discreto e antenado repórter teve a atenção voltada para uma mulher negra de 44 anos. Ela, segundo ele, ameaçava aos gritos inserir nomes de seus desafetos no livro que estava escrevendo. Curioso, o repórter aproximou-se da mulher e logo depois teve acesso aosescritos dela. “Eram muitos cadernos cheios de histórias interessantes”, disse-me Audálio um dia.
Mas para ganhar forma de livro era preciso uma boa revisão e edição das histórias. E isso ele fez, não do dia pra noite. Mas fez. Antes, porém, publicou uma reportagem de página inteira na Folha da Noite. De cara, dizia a chamada: “O drama da favela escrito por uma favelada”.
A referida favelada ganhou fama imediatamente no Brasil e no exterior, aparecendo noutras publicações, entre as quaisO Cruzeiro.
Mergulhado na leitura dos cadernos de Carolina Maria de Jesus, Audálio deles extraiu o livro Quarto de Despejo, que a livraria Francisco Alves publicaria em 1960. “Fácil, fácil, o livro alcançou a fabulosa tiragem de 100 mil exemplares”, contou-me Audálio.
O livro recebeu dezena e meia de traduções nos Estados Unidos, Alemanha, Japão, França e Holanda.
Carolina de Jesus e Audálio Dantas na favela Canindé
“Eu não entendo por que estão acusando o Audálio do que não fez”, comentou o cartunista Fausto Bergocce, depois de ler pra mim o texto publicado na Folha. “Até onde eu sei, Audálio foi um anjo que caiu do céu na vida de Carolina”, acrescentou.
Fausto está totalmente correto.
Sem Audálio, Carolina Maria de Jesus teria passado em brancas nuvens por estas plagas. É o que também pensa e assina o cordelista cearense Kléversson Vianna. Acrescentando: “Era natural do Audálio ajudar a muita gente. Eu mesmo fui muito ajudado por ele, que falou muito bem de mim ao Jô Soares, de cujo programa participei”.
Audálio Dantas tem sido acusado de ser o autor de Quarto de Despejo. “Essa é uma inverdade que salta aos olhos”, disse-me uma vez. A seu favor, lembrou: “Até o poeta pernambucano Manuel Bandeira (1886-1968)comentou o assunto”.
Na matéria da Folha, a impressão que fica é que há alguém interessado em manchar a imagem do repórter que descobriu Carolina. O que ele fez, e fez como cidadão, foi ajudar como pôde aquela mulher portadora de grande talento literário. Talento espontâneo.
“O que há nessa história é um grande jogo de interesses mercadológicos”, entende o jornalista Tiné.
Ao contrário do que algumas pessoas dizem, Audálio Dantas sempre levou uma vida modesta. Gastava o que ganhava como qualquer cidadão casado e com filhos. E como cidadão e trabalhador ganhava e perdia emprego.
Depois que perdeu o emprego na Eletropaulo, antiga Cesp, ficou sem eira nem beira. E um dia me telefonou pedindo para o avisar se soubesse de alguma colocação. Perguntei-lhe se queria trabalhar comigo, ser meu chefe. Embora zonzo, topou. E foi assim que trabalhamos juntos no Departamento de Imprensa do Metrô de São Paulo por uns quatro anos.
No ano seguinte à publicação de Quarto de Despejo, a favela do Canindé deixou de existir. Detalhe: depois de ler a reportagem de Audálio, o radialista paulistano Raul Duarte (1912-2002) compôs o sambaNo Meu Canindé. Esse samba foi gravado (Odeon) pela cantora Alda Perdigão no dia 24 de setembro de 1958 e lançado à praça três meses depois.
Ainda em 1961, Audálio Dantas abriu caminho para Carolina Maria de Jesus gravar um LP pela extinta RCA Victor. As letras são todas dela, por ela mesma interpretadas. Tratam do cotidiano do lugar onde morava. São sambas, marchas, batuques e até um baião. Título:Quarto de Despejo. Destaque para Vedete da Favela, um autorretrato… A contracapa desse LP é assinada por Audálio.
Audálio Ferreira Dantas foi um dos mais importantes jornalistas e escritores do nosso País.
Em 1956, foi pautado pra cobrir o lançamento do livro Grande Sertão: Veredas, do mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967). João recusou-se a dar entrevista, mas mesmo assim o repórter fez uma belíssima cobertura do lançamento.
Depois de muitas entrevistas e reportagens, Audálio seguiu carreira na revista Realidade.
São muitos os livros que publicou. O último foi As Duas Guerras de Vlado Herzog. Curiosidade: pra fechar o livro, o autor precisava entrevistar o cantor e compositor paraibano Geraldo Vandré, mas não conseguia localizá-lo. Eu disse: vai um dia lá em casa que você conseguirá. E assim foi feito.
Atenção: está mais do que na hora de Audálio ter a sua história contada em livro. Enquanto isso não é feito, dedico-lhe o poema abaixo:
O Brasí é um barquim Deslizano pelo má Levano, trazeno gente Daqui pralí, dali pracá
Nesse eterno vaivém Muita gente cai no má Muita gente vai pro céu Sem saber que trem tem lá
Desse jeito o Brasí vai Se balançano no má Pareceno u’a donzela Convidano pra dançá
Esse barco já levô Muita gente além do má Já levô Audáio Dantá Valdi, Tele e Jão Bá
Barquero desse barco Castro Alve foi pro má Levano o bão Bandeira Pra um dedo prosiá
Gente de todo tipo Nesse barco foi pro má Quereno sabe untudo Querendo sábi ficá
Há muito ele nasceu Num belo berço do má Andô, correu pirigo Mas sempre sôbe lutá
Lá vai ele Leve e livre no má Garboso, sinhô de si Com o céu a li guardá
Viva o Brasí barquinho Na sua missão no má Levano, trazeno gente Daqui pralí, dali pracá
Maria Laura Nicotero (Momentum Brasil) e Regina Augusto (Meio & Mensagem) voltaram a reforçar o time do Women to Watch Brasil após oito anos. Envolvidas no lançamento do projeto em 2013, quando eram, respectivamente, diretoras de eventos e editorial do Grupo Meio & Mensagem, elas retornam com a missão de reforçar a abrangência, com a edição de novos conteúdos, experiências e um programa de mentoria.
Marcelo de Salles Gomes, presidente do Meio & Mensagem, disse que Maria Laura e Regina são duas mulheres que têm uma bonita história com o Meio & Mensagem de mais de 15 anos, duas executivas muito ativas no mercado e que contribuirão com novas ideias para o projeto ganhar ainda mais destaque e valor: “Agora que já temos um grupo grande de homenageadas, que somam 60 mulheres em nove edições, incluindo as de 2021, que receberão a homenagem no dia 31, pretendemos formar um conselho para que esse grupo tenha mais voz nos projetos futuros atrelados a essa marca”.
Em busca de conquistar mais espaços com a representação feminina na indústria da comunicação e do marketing, a edição do projeto este ano será às 16h30, no hotel Unique, em São Paulo, e poderá ser acompanhada ao vivo, gratuitamente, pelosite e plataformas digitais do portal de conteúdo.
Maria Laura diz esperar, dentro dessa premissa, fomentar novas lideranças e jogar luz em pessoas e iniciativas que promovam a transformação e a diversidade. Regina Augusto afirma que “a plataforma Women to Watch funcionará como um hub de protagonismo feminino para promover a troca de experiências e a contribuição de lideranças para acelerar trajetórias e carreiras visando maior equidade e inclusão”.
Já é possívelcadastrar-se para receber um lembrete com o link do evento, além de poder acompanhar as informações sobre a venda de convites aos interessados em assisti-lo presencialmente.
O estudo Perfil Racial da Imprensa Brasileira é um projeto da newsletter Jornalistas&Cia e do Portal dos Jornalistas.
Já em sua segunda semana, o censo que busca mapear o Perfil Racial da Imprensa Brasileira, iniciativa liderada por Jornalistas&Cia/Portal dos Jornalistas, em parceria com Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas e I’Max, recebeu o apoio de algumas das mais importantes e influentes entidades do jornalismo.
Entre elas estão a centenária ABI – Associação Brasileira de Imprensa, a recém-constituída Ajor – Associação de Jornalismo Digital, a ANER – Associação Nacional dos Editores de Revistas, a ANJ – Associação Nacional dos Jornais, a Jeduca – Associação dos Jornalistas de Educação, o Projor – Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo e a Rede Jornalistas Pretos. O projeto conta ainda com o apoio institucional da Universidade Zumbi dos Palmares.
Por que isso importa?
Segundo explicam os organizadores do censo, ter o aval dessas instituições mostra não apenas a credibilidade do trabalho, mas também de quem o organiza. Para Eduardo Ribeiro, diretor de Jornalistas&Cia/Portal dos Jornalistas e idealizador do projeto, “as três empresas que se associaram para realizar esse projeto têm uma larga história de atuação na área de comunicação e um grande respeito do mercado. Nossa newsletter Jornalistas&Cia está indo para o vigésimo sexto ano de vida, sendo hoje uma referência junto à imprensa de todo o País, com múltiplas e relevantes realizações, entre elas a criação do Portal dos Jornalistas. O Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas realiza há cerca de duas décadas pesquisas nos mais variados setores, do político à comunicação, sempre com grande confiabilidade e aderência. E o I’Max, empresa que nasceu da fusão do I’m Press e da Maxpress, monitora há mais de 30 anos a movimentação dos jornalistas nas redações brasileiras, sendo a mais respeitada empresa na elaboração e comercialização de mailings de imprensa e de outras atividades”.
O censo Perfil Racial da Imprensa Brasileira tem o propósito de aferir a atual situação racial das redações brasileiras e, desse modo, contribuir para políticas afirmativas de diversidade e inclusão no jornalismo brasileiro. São 13 as questões que constam do questionário que está sendo encaminhado aos 61 mil jornalistas em atividade no País, com tempo máximo de resposta de cinco minutos.
Ruth Helena Bellinghini morreu em 19/8 vítima de infecção generalizada. Diabética, vinha lutando contra a síndrome de Fournier.
Ruth Helena Bellinghini (61) morreu em 19/8 vítima de infecção generalizada. Diabética, vinha lutando contra a síndrome de Fournier (infecção necrotizante perineal).
Conhecida pela atuação profissional rigorosa na apuração de reportagens sobre ciência, esteve no Grupo Estado por cerca de duas décadas. Ultimamente trabalhava na redação da Revista Questão de Ciência.
Segundo a Folha de S.Paulo, a preocupação com a Covid-19 e o caminho negacionista que o País tomou na pandemia, virando as costas para evidências, era parte do dia a dia nas conversas da jornalista com conhecidos.
Um dos textos que publicou na Questão de Ciência mostrava um pouco do seu humor e, ao mesmo tempo, seu apreço pela informação correta e bem embasada. Com o título Um Domingão no Covidário, ela narra o ecossistema e os personagens de uma ala de hospital destinado aos casos suspeitos de Covid, onde ficou por algumas horas para fazer exames, mas não um RT-PCR.
O Instituto Questão de Ciência, que edita a revista científica, lamentou em nota a perda da jornalista, e relembrou que Ruth era editora assistente da publicação, pela qual conquistou o Prêmio da Sociedade Brasileira de Imunizações por reportagem sobre reações psicológicas à vacina contra HPV no Estado do Acre, e a tentativa de se usar o caso para lançar um movimento antivacinas no Brasil.
Márcio Bernardes, âncora e comentarista da equipe de esportes da Transamérica FM, em que está já há 21 anos, estreou a Resenha Bambambam.
Márcio Bernardes, âncora e comentarista da equipe de esportes da Transamérica FM, em que está já há 21 anos, estreou recentemente a Resenha Bambambam, live semanal transmitida às segundas-feiras, às 19h, por YouTube, Facebook e Instagran, sempre com um ou mais convidados, para falar das coisas do esporte.
Por ali já passaram, entre outros, o escritor Ignacio Loyola Brandão, o ex-atleta de vôlei Domingos Maracanã, o ex-judoca e dirigente Rogério Sampaio e Gavião, que dá o toque de humor nas transmissões esportivas da Transamérica. Também presente no Twitter e no Linkedin, Marcio vem ampliando sua presença nas redes e também investindo em equipe e na própria reformulação de seu site.
Após mais de seis décadas dedicadas ao jornalismo e com 80 anos de idade, Boris Casoy foi aprovado no vestibular da Universidade Cruzeiro do Sul, de São Paulo, e começou a cursar Medicina Veterinária.
Ele divulgou a notícia dias depois de alcançar a marca de 100 mil inscritos em seu canal no YouTube. Em comunicado à imprensa, Boris revelou não se tratar apenas de voltar a estudar, mas da realização de um sonho. Ao destacar a novidade, ele posou ao lado de um cachorro de estimação.
Ex-âncora do TJ Brasil, no SBT, e em emissoras como Record TV; Band e RedeTV, Boris começou a carreira no jornalismo como locutor na Rádio Eldorado, de São Paulo, e, nas telinhas, iniciou sua trajetória pela Rede Tupi, como repórter do programa Mosaico na TV. Foi também diretor de Redação da Folha de S. Paulo.
Com as aulas do curso já iniciadas de forma remota,diz que não irá abandonar suas demais atividades. “Vou manter todos os meus compromissos jornalísticos, inclusive o Jornal do Boris”.
Apesar da carreira de sucesso na imprensa, ele não chegou a ter nenhuma graduação. Foi aluno de Direito, mas trancou a matrícula no último ano.
“A vida me conduziu por outros caminhos e abracei o jornalismo, que eu adoro. Sempre quis estudar Veterinária, porque gosto de animais. A curiosidade sobre este tema nunca me abandonou, e agora achei tempo para mergulhar no mistério da vida animal. Talvez assim também fique mais fácil compreender a humanidade”.