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quinta-feira, julho 3, 2025

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Jornalistas de jornais e revistas de SP anunciam paralisação em 10/11

Assembleia que reuniu cerca de 200 profissionais de jornais e revistas de São Paulo nesta sexta-feira (29/10) decidiu pela paralisação das atividades em 10 de novembro. A maioria dos participantes recusou a proposta de reajuste salarial das empresas da Capital.

Thiago Tanji, presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), declarou que “a assembleia pode ser considerada histórica. A proposta dos patrões está muito longe da reivindicação da categoria, ainda mais nesta situação cada dia mais difícil que vivemos”.

Em reunião na quinta-feira (28/10), as empresas de jornais e revistas mantiveram a proposta de reajuste de 5% para salários de até R$ 10 mil, sendo R$ 500 fixos para quem ganha acima disso. Também não houve avanço no reajuste da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR).

A contraproposta da categoria foi de um reajuste de 5% retroativo desde junho de 2021 e outro de 3,72% a partir de novembro, além da manutenção da multa da PLR, reajustada em 8,9% para acompanhar a inflação.

Nas redes sociais, o SJSP escreveu que “nossa categoria, que se expôs aos riscos da pandemia e não parou em nenhum minuto durante a crise sanitária, não pode ser menosprezada sobretudo com a inflação batendo recordes, e com as empresas de comunicação gozando de isenções fiscais e distribuindo os lucros a acionistas. Vamos juntos construir a paralisação nos próximos dias, com reuniões realizadas por redação. O SJSP se orgulha da coragem dos jornalistas que representa, mantendo a história de luta de uma categoria cada vez mais importante para a defesa da democracia brasileira”.

O ato de paralisação deve ser de duas horas. Mas na sexta-feira (5/11), haverá nova assembleia para debater os próximos passos do movimento.

Eurípedes Alcântara assumirá a Direção de Redação do Grupo Estado

Eurípedes Alcântara assumirá a Direção de Redação do Grupo Estado em novembro

O Grupo Estado anunciou que Eurípedes Alcântara será seu novo diretor de Redação a partir de 10 de novembro. Ele integrou a equipe de liderança da revista Veja por 35 anos, de 1981 a 2016.

“Foi editor, editor-executivo e correspondente em Nova York”, destaca o Estadão, em nota sobre a novidade. “De volta ao Brasil, foi diretor adjunto até 2004, quando se tornou diretor de Redação e diretor Editorial do Grupo Veja, cargo que ocupou por 12 anos” Alcântara teve passagens também por O Globo e Poder360.

Ele substituirá a João Caminoto, que encerra seu ciclo na empresa. O Estadão escreveu que Caminoto deixa como legado “importantes transformações no processo de produção jornalística e no formato de nossos produtos noticiosos em diversas plataformas”.

Vale lembrar que, em 17/10, o Estadão anunciou uma reformulação em seu formato e conteúdo, com a adoção do modelo berliner, de tamanho menor, conforme a newsletter Jornalistas&Cia havia adiantado em nota de capa na edição 1.328. As mudanças foram lideradas por Caminoto.

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Abraji disponibiliza transcrição de lives de Bolsonaro no Pinpoint

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) disponibilizou duas novas coleções de documentos de interesse público na plataforma Pinpoint, do Google (a entidade é curadora do projeto no Brasil): 99 transcrições de lives do presidente Jair Bolsonaro no YouTube desde 2019 e quase três mil currículos de comissionados com cargos ativos em todos os ministérios, com exceção da pasta do Trabalho, e em agências reguladoras do Governo Federal.

A coleção de transcrições de lives inclui a de 21/10, na qual Bolsonaro associa a vacina contra a Covid-19 à Aids. A fala resultou na retirada do vídeo em Facebook, Instagram e YouTube. Para encontrar rapidamente este trecho específico no documento, basta buscar “21_10_2021” e “imunodeficiência”.

Outros dados relevantes que podem ser encontrados com as transcrições são o número de vezes que determinados nomes e instituições ou empresas são citados pelo presidente nas lives. Paulo Guedes, por exemplo, aparece em 52 documentos, seguido por Lula (48) e Augusto Nunes (34). Em relação às instituições, as mais citadas são o Senado (61 documentos), o STF (53), a Jovem Pan (51), o YouTube (47) e a Caixa Econômica (42).

Já os currículos podem ser úteis para investigações jornalísticas, uma vez que permitem a consulta a informações importantes, como se determinado comissionado tem experiência para ocupar aquele cargo, ou onde ele já trabalhou, e se existe alguma informação falsa ou distorcida no currículo.

O Pinpoint é uma ferramenta gratuita que pode ser acessada com uma conta do Google. Nela, jornalistas podem encontrar com maior facilidade e rapidez nomes de pessoas, instituições e empresas citadas em documentos e áudios. A Abraji atualiza constantemente a plataforma com mais documentos de interesse público. Na semana passada, disponibilizou o relatório final da CPI da Covid. E a entidade pretende, no final de novembro, adicionar mais coleções de documentos na ferramenta.

Jornalista da Rede Bahia alega ter sido demitido por racismo

Hildázio Santana, ex-coordenador de Esportes da TV Bahia, denunciou nessa quinta-feira (28/10) ter sido vítima de racismo na emissora. Ele alega que foi demitido após ter se tornado suspeito do furto de uma máquina de café na redação, o que não ocorreu. Segundo ele, tratava-se apenas de uma brincadeira com os colegas.

“Retirei uma cafeteira pequena de uma sala e coloquei em outra. A cafeteira não saiu da TV Bahia, continua lá até hoje”, publicou em suas redes sociais. “No dia seguinte, fui chamado pelo diretor de Jornalismo porque as imagens mostravam eu saindo com o equipamento de uma sala para outra. Não coloquei dentro de sacola, nem de mochila, nem embaixo da camisa. Saí com ela nas mãos e por onde passei existiam câmeras mostrando tudo. Há quase dez câmeras de uma sala para outra”.

Hildázio alegou que estava brincando com colegas. A ideia era colocar a cafeteira no mesmo lugar, mas como teve muitas reuniões não conseguiu devolvê-la no mesmo dia, o que teria levantado suspeitas sobre sua conduta.

Segundo ele, o diretor de Jornalismo Eurico Meira tentou demiti-lo por justa causa no dia seguinte: “O Eurico me colocou dentro de uma sala. Tentou me desligar por justa causa, me coagiu, me julgou, e no final me puniu com um desligamento da empresa. (…) Meu Deus! Será que em quase 20 anos de TV Bahia e no cargo de liderança que exercia, coordenador geral de Esportes, sete promoções dentro da emissora, eu iria subtrair ou furtar um equipamento de café?”.

Ao UOL Esporte, contou que, desde o começo, a conversa tinha tom de ameaça: “Contaram sobre a cafeteira e me deram duas opções: ou era demitido por justa causa ou pedia demissão. Falaram para o assunto não vazar e questionei: ‘Vazar o quê?’. Naquela noite, ele queria me demitir por justa causa, mas pela manhã, mudaram para desligamento”.

“Nunca pensei que em quase 20 anos na TV Bahia, eu iria viver um ato tão cruel por uma pessoa que estava ali para me apoiar”, disse o jornalista. “Uma pessoa que deveria ser exemplo no orientar, falar e no cuidar. O racismo é silencioso e desumano. (…) Chega! Precisamos dar um basta. E por isso eu compreendi que precisava falar, me defender, me posicionar”.

Em nota, a Rede Bahia afirmou que a demissão de Hildázio foi uma “decisão gerencial, embasada em questões profissionais, sem qualquer viés persecutório e/ou discriminatório”. A emissora reiterou que sempre trata seus colaboradores “com respeito, igualdade e seriedade”, e que eventuais desdobramentos do caso serão tratados nas esferas e instâncias competentes.

Ex-repórter da Record é processado novamente por importunação sexual

Ex-repórter da Record é processado novamente por importunação sexual

O ex-repórter da Record Gerson de Souza passou a ser réu em uma segunda acusação de importunação sexual a uma colega de trabalho da emissora. Em agosto do ano passado, ele foi denunciado pelo Ministério Público pela importunação sexual contra quatro funcionárias da Record, mas apenas uma das acusações havia sido aceita pela Justiça. Ao virar réu na primeira acusação, em outubro, foi demitido da emissora.

Segundo Rogério Gentile, do UOL, a segunda acusação é importunação sexual a uma produtora do programa Domingo Espetacular. Ela contou que trabalhava diariamente com o repórter e que ele frequentemente lhe dizia frases como “Sua gostosa”, “Sua delícia”, “Com essa roupa que você está usando, o que vai fazer quando sair daqui?”.

A produtora disse também que, quando chegava à Redação, Gerson a cumprimentava com um beijo no rosto, próximo à boca, atitude que “abominava e que a enojava”. Ele também colocava a língua para fora, simulando a prática de sexo oral, e apertava o braço da colega, dizendo: “Sabe por que eu gosto de apertar essa parte do braço? Parece a pele da bunda, então, é como se eu estivesse apertando a sua bunda”.

A desembargadora Fátima Gomes, relatora do caso no TJ, afirmou na decisão que os atos praticados pelo repórter, em tese, enquadram-se no crime de importunação sexual. Já Leonardo Magalhães Avelar, advogado que representa o ex-repórter da Record, disse que vai recorrer e destacou o fato de que as outras duas denúncias contra o jornalista não foram aceitas.

Na época em que as acusações vieram à tona, Gerson disse que ficou perplexo e que sempre foi um homem que respeita seus colegas, independentemente de gênero: “Tenho certeza de que nunca agi de maneira ofensiva e sinto profundamente caso, em algum momento de minha trajetória de 42 anos no jornalismo, algum dos meus colegas tenha se sentido desrespeitado. Sou pai de cinco filhas e avô de quatro netas, e é essencial para mim que mulheres tenham um ambiente de trabalho seguro”.

Eu, bodoni, Elvira, Palumbo e a bengala

Por Plínio Vicente da Silva

Quando cheguei ao Jornal da Cidade, de Jundiaí, em 1970, era ainda um foca no impresso, embora já com alguns anos de rádio. Por não saber sobre os costumes que imperavam nas redações, claro que não consegui me livrar do tradicional batismo, ritual que, inclusive, eu desconhecia. Entretanto, não posso negar que o que fizeram comigo foi o bê-á-bá de um aprendizado o qual, sem falsa modéstia, continuo perseguindo até hoje já na reta final desta minha longa jornada.

Pois bem. Fui levado para o impresso pelo saudoso Ademir Fernandes. Depois, ele e o também saudoso Sandro Vaia foram verdadeiramente meus primeiros mestres, os quais, embora eu tenha concluído apenas o ensino primário de um grupo escolar, portanto sem nível acadêmico, me formaram em jornalismo. Contratado pelo JC como redator de Esportes, começava a cumprir minhas tarefas a partir das duas da tarde, quando chegava para começar a fechar as duas páginas da editoria. Num sábado – o jornal não funcionava aos domingos −, Ademir me pediu para que na segunda-feira levasse um quilo de bodoni como presente para os colegas. Nunca ouvira falar e ele me explicou: era um produto que poderia comprar em qualquer padaria da cidade.

E assim fiz. Passei na tradicional Pauliceia, da rua Barão de Jundiaí, fui recebido por Arlete, que estagiava à noite no jornal como aprendiz de diagramação – anos depois se casou com José Aparecido da Silva, o Zequinha Neto (ambos já falecidos), que me sucedeu como correspondente do Estadão em Roraima – e quando fiz o pedido ela riu: “Batismo de foca”. Me contou o que estava acontecendo e me explicou que bodoni era uma das fontes da tipologia usada pela gráfica do JC. Como eu nunca fui de dar o braço a torcer, perguntei-lhe se havia algo com um nome parecido com bodoni.

Então, quando cheguei à redação estava todo mundo reunido. Os sorrisos jocosos foram substituídos por ares de exclamação e uma festa geral assim que coloquei a sacola sobre a minha mesa, abri e expliquei:

− Não tinha bodoni, então trouxe um quilo de torrone.

Quando, em novembro de 1979, cheguei à redação do Estadão como subeditor de Política − sob a chefia de outro dos meus grandes mestres, Eduardo Martins −, passei a ligar o alerta diariamente. Embora já com 37 anos e relativamente experiente como jornalista – chegara a editor-chefe do diário jundiaiense –, sabia que a qualquer hora, inevitavelmente, seria a minha vez de ser batizado. Por isso, passava o tempo imaginando qual seria a sacanagem de que seria vítima.

O tempo passou e nada. Pouco mais de três meses depois fui transferido para a Chefia de Reportagem e mais algum tempo já dividia o cargo com Moacyr Castro. E nada de batismo. Todavia, não perdi por esperar: ele veio. No meio da uma certa tarde, enquanto um temporal castigava a cidade, e sem repórter para escalar – todos já estavam na rua –, resolvi eu mesmo ir cobrir os estragos na favela da Vila Guilherme. Pedi um fotógrafo à produção e o único disponível era Domício Pinheiro, sobre quem escreverei qualquer hora dessas para contar um fato curioso sobre essa mesma reportagem, uma das minhas muitas memórias da redação.

Também precisaria de transporte e então perguntei a um dos subeditores da Geral como pedir um carro. Simples, disse-me ele: bastava ir à sala do editor-chefe, Miguel Jorge, explicar o que queria à secretária Elvira Palumbo − que me revelou ser também irmã do chefe do Tráfego, José Claudio Palumbo − e pedir uma autorização. Enquanto me preparava para seguir sua orientação, nos minutos seguintes esse meu colega – eram três os membros gangue dos sacaneadores que havia na Redação, cujos nomes não revelo por absoluta falta de provas − ele certamente ligou para a secretária e combinaram a tramoia.

José Cláudio Palumbo

Quando lá cheguei, não notei o sorriso irônico nos lábios de Elvira, mesmo porque estava com pressa. Ela rapidamente rabiscou algumas linhas numa folha de um bloco de notas, me entregou e lá fui eu para a sala do Tráfego. Quando entrei não havia nenhum motorista, apenas Palumbo. Disse-lhe do que precisava e lhe entreguei o bilhete. Ele leu e começou a rir. Não, ele não era irmão de Elvira Leão Palumbo, que mais tarde se formou em Direito, prestou concurso para a magistratura e se tornou juíza.

Entretanto, consegui o carro, fui à Vila Guilherme, eu e Domício fizemos a reportagem, voltei, a escrevi e entreguei-a ao editor, nessa época Francisco Antônio Augusti, o Fran, de saudosa memória. Pouco depois chegou uma foto mostrando a cabeça de uma boneca enterrada na lama, um flagrante sensacional, que será assunto de uma próxima crônica. Claro que havia sorrisos – também maliciosos – na boca na maioria dos meus colegas que já sabiam da sacanagem, mas eu me mantive firme, impoluto, disposto a não ceder. Afinal, não era a primeira vez que havia sido batizado. Só que agora não mais como um foca em busca de um quilo de bodoni.

Lamentavelmente, há alguns dias recebi com muita tristeza a notícia da morte de José Claudio de Carvalho Palumbo, de quem me tornei amigo. E com quem ainda viveria outro episódio provocado pela tríade de sacaneadores do sexto andar. Naquela época – anos da década de 1980 – era praxe na Redação se fazer diariamente, por volta das 17h30, uma reunião dos editores, incluindo o chefe de Reportagem. Nela se definiam as chamadas de primeira página.

Nesse tempo eu ainda conseguia andar distâncias curtas sem o uso da bengala. Numa dessas ocasiões, enquanto estava no Mesão discutindo alguns assuntos com a chefia – Luciano Ornelas era o secretário – alguém levou o bastão que eu guardava sob a mesa. Quando voltei, notei que ele havia sumido e comecei a procurá-lo. Venâncio, um dos contínuos – e também meu ponta-direita no time da Redação do qual eu era técnico −, percebeu minha aflição e não se conteve. Contou-me o que havia ocorrido: mandaram-no levar a bengala à sala do Tráfego e pedir para que ficasse guardada lá até alguém ir busca-la. Implorei para que ele fosse, pois estava quase na hora da reunião. Quando voltou Palumbo veio junto, com a bengala na mão. Constrangido, pediu-me desculpas e disse que ficou surpreso por encontrar meu apoio na sua sala e que há muitos minutos estava querendo saber de quem era.

Gargalhadas cercaram minha mesa e eu não tive como me segurar: também me debulhei em risos, até desbragado, como diz na linguagem caipira. Talvez tenha sio esse meu comportamento que me fez passar a ser respeitado, querido e, confesso com orgulho, até mesmo admirado por meus colegas, pois lhes mostrei que nada daquilo me ofendia. Afinal, vivíamos os tempos em que o politicamente correto, que hoje regra impiedosamente o comportamento obrigatório que todos devem a todos quando no mergulho de questões diversas, era tratamento dispensável. Chamado de aleijadinho quando criança e depois passando por várias denominações ao longo da vida, minha deficiência me faz hoje, na terceira idade, uma pessoa com necessidades especiais. E ninguém mais tem coragem de brincar com ela. É politicamente incorreto, impensável naqueles anos de ouro do Estadão.

Contei todas essas histórias e estórias, casos e causos usando-os como acervo para prestar minha homenagem, sentida e amargurada, a um amigo querido, respeitoso e solidário que conquistei no passado distante e que acabo de perder. Não por muito tempo, pois um dia qualquer desse meu pequeno futuro certamente nos encontraremos na Redação do jornal do Céu. Em meio às minhas lágrimas, rogo a Deus que proteja, per omnia secula seculorum, amém, a alma de José Claudio de Carvalho Palumbo. Ou simplesmente Palumbo, o chefe do Tráfego do Estadão. Dele guardo doída saudade e a singeleza que sempre encontrei em seu coração simples, despojado, mas grandiosamente generoso.


Plínio Vicente da Silva

A história desta semana é novamente de Plínio Vicente da Silva, uma homenagem a José Cláudio de Carvalho Palumbo, que morreu em 2/10, aos 81 anos. Palumbo trabalhou por 26 anos no jornal O Estado de S. Paulo, onde entrou como revisor, atuou na editoria de Economia e depois assumiu a Chefia do setor de Tráfego, função na qual se aposentou.

Nosso estoque do Memórias da Redação está muito baixo. Se você tem alguma história de redação interessante para contar mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br.

Conheça os +Admirados da Imprensa Esportiva

+Admirados da Imprensa Esportiva: votação termina nesta quinta (16/9)

Foram anunciados ao longo dos últimos dias os profissionais e veículos +Admirados da Imprensa Esportiva, em votação organizada por este Portal dos Jornalistas e pela newsletter Jornalistas&Cia, em parceria com 2Toques Assessoria em Comunicação Esportiva, canal LiveSports e I’Max, além do apoio institucional da Associação de Cronistas Esportivos do Brasil (Aceb).

O prêmio apontou os TOP 5 profissionais do ramo, os +Admirados jornalistas em dez categorias e em cada uma das cinco regiões do País. Também foram agraciados os principais veículos do setor esportivo.

Conheça os +Admirados da Imprensa Esportiva
Juca Kfouri

O jornalista +Admirado da Imprensa Esportiva é Juca Kfouri, do UOL. Ao longo da carreira, ele atuou em mídia impressa, rádio, TV e hoje mantém um dos blogs mais lidos do País. Trabalhou em Placar, Playboy, O Globo, Folha de S.Paulo, Lance, Record TV, TV Globo, TV Cultura, Rede TV e ESPN.

É também um dos apresentadores do +Admirado podcast da Imprensa Esportiva, o Posse de Bola, ao lado de Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi e Mauro Cezar Pereira.

Conheça os +Admirados da Imprensa Esportiva
Paulo Vinícius Coelho

Na segunda colocação está Paulo Vinícius Coelho, o PVC, do Grupo Globo, que entende de futebol como poucos, trazendo números, dados e análises que sempre agregam muito para as transmissões e debates esportivos.

Na mídia impressa, trabalhou em Diário do Grande ABC, Placar, Lance, Folha de S.Paulo e Estadão. Atuou como comentarista na ESPN e escreveu por cinco anos para o portal UOL. PVC é também o +Admirado comentarista de TV da imprensa esportiva brasileira.

Conheça os +Admirados da Imprensa Esportiva
Ana Thais Matos

Em terceiro lugar, completando o pódio, fica Ana Thais Matos, comentarista da TV Globo, que representa o necessário crescimento da presença feminina no jornalismo esportivo brasileiro.

Formada pela PUC-SP, Ana foi estagiária de Lance e BandSports até chegar à Globo, em 2012, como repórter da Rádio Globo SP. Em 2019, iniciou sua trajetória como comentarista na emissora. No ano passado, venceu o troféu Aceesp na categoria Comentarista de TV.

Conheça os +Admirados da Imprensa Esportiva
Tino Marcos

Na quarta colocação está Tino Marcos, reconhecido pela cobertura da seleção brasileira de futebol por mais de três décadas, em um total de oito Copas do Mundo.

Iniciou a carreira no Jornal do Sports, do Rio de Janeiro. Posteriormente, passou por O Dia e TV Educativa, até chegar ao Grupo Globo, em 1985. Foi apresentador e editor-chefe do Globo Esporte e trabalhou no Esporte Espetacular por vários anos. Cobriu a seleção brasileira de futebol nas Copas de 1990, 1994, 1998, 2002 e 2006, 2010, 2014 e 2018. Venceu duas vezes o Prêmio Comunique-se, em 2003 e 2005, na categoria Melhor Repórter Esportivo. É também o jornalista +Admirado da região Sudeste.

Conheça os +Admirados da Imprensa Esportiva
Caio Ribeiro

Em o quinto jornalista +Admirado da Imprensa Esportiva é Caio Ribeiro, ex-jogador de futebol e comentarista da Globo. Dois anos após sua aposentadoria, enquanto fazia um curso de especialização em Gestão do Esporte, passou a trabalhar na Rádio Globo e no SporTV como comentarista.

Em 2008, após destacar-se no SporTV, foi promovido a comentarista das transmissões de futebol da Globo em São Paulo. Ganhou notoriedade com o programa Central da Copa, ao lado de Tiago Leifert, exibido durante a Copa do Mundo de 2010.

Confira abaixo a relação completa dos +Admirados jornalistas e veículos da Imprensa Esportiva

Top 5 +Admirados Jornalistas

  1. Juca Kfouri (UOL)
  2. Paulo Vinícius Coelho (SporTV)
  3. Ana Thaís Matos (SporTV)
  4. Tino Marcos
  5. Caio Ribeiro (Globo)

Locutor de Rádio

  • José Silvério
Conheça os +Admirados da Imprensa Esportiva
José Silvério

Comentarista de Rádio

  • Mauro Beting (Jovem Pan)
Conheça os +Admirados da Imprensa Esportiva
Mauro Beting

Repórter de Rádio

  • Alinne Fanelli (BandNews)

Conheça os +Admirados da Imprensa Esportiva

Locutor de TV

  • Everaldo Marques (SporTV)
Conheça os +Admirados da Imprensa Esportiva
Everaldo Marques

Comentarista de TV

  • Paulo Vinícius Coelho (SporTV)
Paulo Vinícius Coelho

Repórter de TV

  • Mariana Becker (Bandeirantes)
Mariana Becker

Repórter Impresso

  • Luca Castilho (Placar)
Luca Castilho

Repórter Digital

  • Gabriela Moreira (Globo)
Gabriela Moreira

Fotógrafo

  • Robson Mafra (Portal Banda B)
Robson Mafra

Cinegrafista

  • Jota Júnior (Globo Pernambuco)
Jota Júnior

+Admirados por região

 Sudeste

  • Tino Marcos
Tino Marcos

Norte

  • Larissa Balieiro (Rádio Difusora)
Larissa Balieiro

Sul

  • Nadja Mauad (Globo Esporte Paraná)
Nadja Mauad

Nordeste

  • Dito Lopes (Transamérica)
Dito Lopes

Centro-Oeste

  • Gabriel Lima (Metrópoles)
Gabriel Lima

Veículos

 Programa de Rádio

  • Arena Transamérica (Rádio Transamérica)

Site/blog

  • GE

Podcast

  • Posse de Bola (Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri e Mauro Cezar Pereira)

Programa de TV por assinatura

  • Redação SporTV (SporTV)

Programa de TV aberta

  • Esporte Espetacular (Globo)

Veículo Impresso

  • Placar

 

Leia também: Veículos utilizam editais de incentivo à cultura para buscar recursos

Veículos utilizam editais de incentivo à cultura para buscar recursos

Veículos utilizam editais de incentivo à cultura para buscar recursos

Reportagem da LatAm Journalism Review (LJR) mostra como veículos brasileiros estão aproveitando brechas na legislação brasileira de incentivo à cultura – que financia, através de recursos públicos e privados, a produção de atividades como cinema, teatro e shows – para financiar seu trabalho.

“No Brasil, a União, estados e municípios contam com legislações específicas de financiamento de atividades culturais, como produções audiovisuais, teatro e shows, que garantem recursos públicos e privados, por meio de incentivos fiscais, a produtores culturais”, explica a reportagem. “O jornalismo não é especificado como uma dessas atividades culturais, mas veículos brasileiros estão aproveitando brechas na legislação para buscar financiamento e, ao mesmo tempo, reivindicam a criação de políticas específicas para o setor”.

O texto cita, por exemplo, o blog Desenrola e Não me Enrola, criado em 2013, referência na cobertura de áreas periféricas de São Paulo, que conta hoje com uma equipe fixa de seis pessoas e mais dez colaboradores. O blog já colaborou para a formação de 300 jornalistas e comunicadores comunitários e mantém um centro de mídia com infraestrutura de trabalho para comunicadores populares, como equipamento, estúdio e espaço de coworking.

“Mas, apesar da relevância e do alto nível de qualidade da produção jornalística, o Desenrola padece daquele que é o maior desafio para qualquer veículo de mídia, grande ou pequeno: a escassez de recursos”, destaca Júlio Lubianco, autor da reportagem. “Desafio maior ainda para veículos novos e de pequeno porte em estágio inicial, sem acesso a meios tradicionais de financiamento, como investimentos e crédito, ou mesmo capacidade técnica de investir tempo e recursos no desenvolvimento de produtos e novos modelos de negócio”.

Uma oportunidade de obtenção de recursos financeiros para o Desenrola surgiu em 2014. O veículo venceu o primeiro Programa de Valorização de Iniciativas Culturais da cidade de São Paulo (VAI), e recebeu R$ 29 mil, utilizados para o projeto Você Repórter da Periferia. Com a verba, foi possível realizar sete meses da iniciativa, além da compra de equipamentos de qualidade, utilizados até hoje.

Posteriormente, vieram outros editais que ajudaram o Desenrola financeiramente, como mais uma edição do VAI, e a lei de Fomento à Cultura da Periferia, também da cidade de São Paulo.

“Vou ser bem sincero: a gente não existiria (sem os editais)”, disse Ronaldo Matos, cofundador e editor do Desenrola. “Não temos recursos financeiros para investir na nossa própria atuação. Temos vontade, qualificação profissional, e o nosso diferencial é o fazer jornalístico em territórios periféricos. Mas, quando colocamos na balança, isso ainda é muito pouco valorizado no âmbito profissional do jornalismo no Brasil. Então não conseguiríamos existir até hoje se não fossem esses editais que acessamos ao longo da nossa trajetória”.

A reportagem cita também outros casos de uso de editais públicos de incentivo à cultura por parte de veículos jornalísticos, como a revista Nonada, do Rio Grande do Sul, e a revista O Grito!, de Pernambuco. Leia na íntegra.

Cláudia Penteado assume como editora-chefe da Fast Company

Cláudia Penteado assume como editora-chefe da Fast Company

A plataforma de conteúdo sobre cultura, inovação e tecnologia Fast Company Brasil anuncia a chegada de Cláudia Penteado como editora-chefe, que inclui também a curadoria dos materiais internacionais traduzidos para a versão brasileira.

Jornalista com mais de 20 anos de carreira, Penteado colaborou com diversos veículos do mercado especializado, como Ad Age, Werben&Verkaufen, da Alemanha, Shots, do Reino Unido, além dos nacionais Meio & Mensagem, Propmark, Exame, Época Negócios e Bandnews.

“A Fast Company Brasil me traz a possibilidade de explorar o novo estar no mundo das empresas em todas as suas dimensões, possibilidades e, principalmente, responsabilidades”, diz ela. “Além da oportunidade de falar sobre inovação de forma mais ampla, dentro da cena desta nova era corporativa.”

O Estado do Maranhão encerra versão impressa e passa a ser só digital

O jornal O Estado do Maranhão, maior periódico do estado, encerrou suas atividades no formato impresso depois de 62 anos de circulação. No domingo (24/10), saiu a última edição impressa, trazendo histórias de quem se relacionou com o veículo de alguma forma.

“Papel cumprido… e segue adiante”, foi a chamada na capa da última edição. O impresso deu destaque a um dos fundadores, o ex-presidente José Sarney. O jornal, que deu origem ao Grupo Mirante de Comunicação, pertence à família Sarney desde 1973 e é editado em São Luís.

O conteúdo de O Estado será integrado ao portal de notícias Imirante.com, “fortalecendo áreas como política, economia, cidades, cultura e colunismo social, com reportagens, programas exclusivos e podcasts”, diz comunicado divulgado pela empresa. O site foi lançado em 2000 pelo Grupo Mirante.

Fundado em 1959, o veículo é originário do Jornal do Dia. O então governador José Sarney, ao assumir o comando do impresso em 1973, alterou o nome em homenagem ao Maranhão.

(*) Colaboração de Railson Lima

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