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quinta-feira, junho 5, 2025

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Sandra Boccia fala sobre projetos editoriais vencedores no Café com Aner

Sandra Boccia, diretora editorial da Editora Globo e colunista da CBN participará nesta terça-feira (5/4), a partir das 15 horas, do Café com Aner, organizado pela Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner). Ela falará sobre projetos editoriais vencedores.

A Aner destaca que, nos últimos 15 anos, Sandra tem liderado títulos de negócios e participado dos principais eventos de empreendedorismo e inovação ao redor do globo. Em 2021, idealizou a plataforma jornalística Um Só Planeta, que visa a combater a crise climática. Sandra é conselheira da Women in Leadership in Latin America e embaixadora da Global League of Intrapreneurs/Responsable Leaders da BMW Foundation.

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Equipe da Repórter Brasil é surpreendida por policiais em sede de mineradora inglesa

Equipe da Repórter Brasil é surpreendida por policiais em sede de mineradora inglesa

Os repórteres Daniel Camargos e Fernando Martinho, da Repórter Brasil, foram até a sede da mineradora inglesa Brazil Iron, em Piatã (BA), e aguardavam resposta a um pedido de entrevista quando foram abordados por dois policiais, um deles armado, acionados pela própria mineradora. Segundo relato da própria Repórter Brasil, a empresa acusou os jornalistas de invasão da mineradora e acionou a Polícia, solicitando também as gravações da reportagem. Os repórteres Daniel Camargos e Fernando Martinho prontamente explicaram que utilizaram um drone para imagens aéreas dias antes, mas não invadiram propriedade, como estava sendo alegado. Sem acordo, a reportagem foi encaminhada para a delegacia e liberada horas depois.

Em texto publicado sobre o caso, a Repórter Brasil explica que, até a chegada dos policiais, o clima era amigável. O gerente de logística da mineradora, Roberto Mann, convidou os repórteres a uma sala de reuniões onde estavam dois executivos ingleses da empresa. Os jornalistas explicaram a reportagem e os esclarecimentos que gostariam da mineradora. Depois disso, o gerente pediu que aguardassem, e até serviu café para os repórteres.

Depois de uma hora, eles foram surpreendidos por dois policiais, um deles armado com um fuzil. Os militares disseram que estavam ali a pedido da empresa, pois receberam a denúncia de que os repórteres teriam invadido a mineradora nos dias anteriores. Segundo os policiais, a empresa havia solicitado também a apreensão das gravações dos jornalistas.

Daniel e Fernando explicaram que apenas chegaram à portaria e utilizaram um drone para fazer imagens aéreas alguns dias antes, mas não houve invasão. Por orientação da direção da Repórter Brasil, não entregaram a gravações e foram encaminhados para a delegacia. Com a ajuda de um advogado local, eles deixaram a delegacia horas depois.

Para Leonardo Sakamoto, diretor da Repórter Brasil, o episódio “é uma clara tentativa de intimidação ao trabalho jornalístico, de cerceamento da liberdade de imprensa, que não pode ser aceita”.

Em contato com a reportagem, a assessoria da Brazil Iron enviou uma nota oficial rebatendo as acusações:

NOTA OFICIAL

A respeito das alegações dos jornalistas da Repórter Brasil e da reportagem reproduzida pelo Jornalistas&Cia, a Brazil Iron tem os seguintes esclarecimentos a prestar:

1) Não procede a informação de que a Polícia foi acionada por uma suposta invasão ou para intimidar os profissionais de imprensa. A empresa o fez ao tomar conhecimento de que a reportagem sobrevoou a área de operação da Mina Mocó com um drone.

2) A Brazil Iron não poderia ter outra atitude, pois ela é OBRIGADA pelo Ministério da Defesa a reportar fatos desta natureza, uma vez que possui no referido espaço armazenamento de combustíveis e explosivos.

3) Ainda que sem ter o conhecimento da gravidade deste ato, os profissionais de imprensa colocaram em risco suas próprias vidas e a dos colaboradores que trabalhavam no local. Operar aparelhos de radiofrequência em locais como o citado, sem os devidos cuidados, pode gerar acidentes de proporções catastróficas.

4) Além do perigo que correu e infligiu a terceiros, a reportagem não respeitou as determinações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Tais entidades oferecem regulamentações claras ao informar que: a) operações de aerolevantamento devem possuir autorização do Ministério da Defesa; b) é proibido sobrevoar áreas de infraestrutura crítica; c) a utilização de drones para recreação devem ser feitas em espaço de aeromodelismo (basta checar no site https://www.decea.mil.br/drone/)

5) Não bastassem as infrações acima citadas, os profissionais do Repórter Brasil realizaram gravações da área sem o consentimento da empresa, desrespeitando o respeito à propriedade privada. A empresa acredita que nenhum desses jornalistas e nem aqueles que estiverem lendo esse comunicado gostariam que alguém fosse filmar dentro de suas casas sem aviso prévio.

6) A Brazil Iron não solicitou a apreensão dos equipamentos, apenas pediu que fossem apresentadas as imagens, a fim de garantir que não mostrassem zonas críticas e de segurança. A região da Mina Mocó é conhecida por furtos de combustíveis e explosivos. Tornar público os locais de armazenamento destes materiais pode gerar prejuízo a companhia e perigo à população da região e a toda sociedade.

7) Em momento algum a empresa ou qualquer de seus colaboradores sequer ensaiou cercear o direito de apuração ou intimidar os jornalistas. Muito pelo contrário. Em que pese as infrações e a gravação sem aviso prévio, a Brazil Iron deixou claro, por diversas vezes, que estava à disposição da reportagem para ajudá-los em todas as informações de que precisassem. O próprio repórter disse que entraria em contato com o departamento de comunicação da companhia, o que ainda não aconteceu.

8) A Brazil Iron fica agradecida pelo espaço cedido pelo Jornalistas&Cia para o seu pronunciamento, algo que não foi feito por Repórter Brasil. O site publicou um texto relatando apenas o seu lado da história, cerceando o direito ao “Outro Lado”, como preza o manual do bom jornalismo.

9) A Brazil Iron é entusiasta do trabalho jornalístico e sempre defenderá o direito à livre imprensa. Esperamos apenas que o fato de não sermos uma empresa brasileira ou que razões inconfessáveis de cunho político e eleitoreiro não venham a prejudicar injustamente uma companhia que já investiu mais de R$ 1,2 bi no Estado da Bahia, que é a maior responsável pela vida econômica das cidades do entorno de sua operação e que deve aportar mais de R$ 3,2 bi de investimentos e gerar mais de 25 mil empregos nos próximos anos.

Justiça de Goiás rejeita pedido de censura contra Aos Fatos

O TJ-SP acatou recurso do Aos Fatos contra a Revista Oeste, que pedia censura e indenização à plataforma de checagem.
O TJ-SP acatou recurso do Aos Fatos contra a Revista Oeste, que pedia censura e indenização à plataforma de checagem.

O Tribunal de Justiça de Goiás rejeitou em 29/3 um pedido de censura e indenização do procurador federal Aílton Benedito contra uma reportagem de Aos Fatos. Na matéria Apoio à cloroquina engaja mais no Twitter sustentado em desinformação, publicada em maio de 2020, Benedito foi apontado como um dos usuários do Twitter que mais promoveram o uso da cloroquina contra a Covid-19.

Na decisão, o juiz Felipe Vaz de Queiroz disse que a reportagem “não traz afirmações difamatórias ou caluniosas a atingir imagem e/ou reputação do reclamante. Em que pese constar o nome do autor na tabela que compõe a matéria publicada, dela não consta a sua qualificação, tampouco indica onde estaria ele enquadrado na pesquisa, ou seja, se entre os que falaram sobre o medicamento baseados em informações falsas ou distorcidas”.

A decisão destaca também que a reportagem, assinada por Marina Gama Cubas, Bruno Fávero e Amanda Ribeiro, foi apresentada “genericamente” nas redes sociais e não tem qualquer cunho vexatório, calunioso intimidatório ou difamatório. Benedito ainda pode recorrer.

Para Tai Nalon, diretora executiva de Aos Fatos, “essa decisão é um aceno a quem se utiliza de juizados especiais cíveis para contestar veículos jornalísticos. Essa prática é cada vez mais comum no Brasil porque dificulta a defesa dos órgãos de imprensa e distorce os mecanismos de justiça para constranger esse setor”.

Aos Fatos classificou a ação do procurador federal como “assédio digital e judicial”, destacando que, antes do pedido de Benedito, ele atacou Aos Fatos nas redes sociais, ameaçou o site no Twitter e estimulou a prática de assédio judicial contra outros jornalistas. O post foi replicado por outros usuários bolsonaristas. À época, colegas de profissão e entidades defensoras da liberdade de imprensa repudiaram as ameaças do procurador e solidarizaram-se com Aos Fatos.

Rodrigo Cogo lança Sinapse, serviço de curadoria e entrega digital de conteúdos

Rodrigo Cogo lança Sinapse, serviço de curadoria e entrega digital de conteúdos

Rodrigo Cogo, que esteve por quase 14 anos na Aberje, até janeiro passado, está lançando um serviço focado em curadoria e entrega digital de conteúdos que sejam do interesse de gestores de áreas como comunicação, marketing, RH, sustentabilidade, inovação, compliance e diversidade, entre outras. O nome do produto é Sinapse Conteúdos de Comunicação em Rede e já está sendo comercializado por valores mensais de R$ 9,90 (anual) e R$ 14,90 (semestral).

Rodrigo Cogo

Rodrigo diz que a proposta é articular diferentes entregas em multiplataforma (WhatsApp, Linkedin, Facebook, Twitter, Instagram, Zoom, drive virtual e e-mail), tudo na mão dos assinantes, e com alguns aconselhamentos e direcionamentos de olhar. “É uma aposta de que juntos, integrados e bem informados somos ainda melhores na prestação de serviços para nossos empregadores, clientes e parceiros. E melhor ainda se tivermos nosso tempo otimizado”, pondera Cogo.

Nesta fase de lançamento, já estão sendo oferecidos vários canais aos assinantes. O Sinapse Diário terá relatórios de pesquisa, estudos, artigos, infográficos e e-books prontos para download. Já o Sinapse Resumo vai esmiuçar os principais insights de alguns desses estudos e chegar às mãos da rede uma vez por semana.

No campo das atividades online, há duas frentes: o Sinapse Ao Vivo, que vai colocar os relatórios de pesquisa ou estudos para serem explicados em detalhes por seus autores em sessões dinâmicas para ouvir, aprender e perguntar, uma vez a cada bimestre; e o Sinapse Alerta, totalmente gratuito e disponível nos perfis específicos de Cogo nas redes Linkedin, Facebook, Twitter e Instagram. Vai entregar dicas de matérias jornalísticas, artigos, vídeos, podcasts e sugestões de eventos on ou offline.

Outras informações com o próprio Cogo pelo e-mail rp-rodrigo@uol.com.br.

Sinjoper elege nova diretoria

O Sindicato dos Jornalistas de Roraima (Sinjoper) elegeu em 29/3 a a diretoria que vai conduzir a entidade até 2025.
O Sindicato dos Jornalistas de Roraima (Sinjoper) elegeu em 29/3 a a diretoria que vai conduzir a entidade até 2025.

O Sindicato dos Jornalistas de Roraima (Sinjoper) elegeu em 29/3 a a diretoria que vai conduzir a entidade até 2025. A chapa única Jornalista Márcia Seixas – Sinjoper em Defesa dos Jornalistas, encabeçada por Paulo Thadeu Franco das Neves e com Sonia Lucia Nunes Pinto como vice-presidente, foi eleita por unanimidade. Ela conta ainda com a atual presidente Adriana Cruz e o vice-presidente Gilvan Costa no Conselho de Representação junto à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Essa foi a primeira eleição da entidade realizada de forma online, com voto virtual no site do Sinjoper.

Thadeu afirmou que a valorização dos jornalistas, a defesa dos direitos humanos, “a democratização da comunicação, e lutar contra as perseguições que a categoria vem sofrendo são pautas para o Sindicato discutir, bem como a questão salarial”.

TV História acusa Meio Norte (PI) de plagiar mais de 30 textos

TV História acusa Meio Norte (PI) de plagiar mais de 30 textos

O site TV História, especializado na história da televisão brasileira, enviou uma notificação extrajudicial ao portal Meio Norte, do Piauí, exigindo a retirada de mais de 30 textos que este teria plagiado. O documento pedia também que o site paresse imediatamente de copiar conteúdo do TV História. Na terça-feira (5/4), Thell de Castro, CEO do TV História, disse ao Portal dos Jornalistas que todos os links copiados do TV História foram retirados

Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, Thell contou que descobriu os plágios no final do ano passado, enquanto estava vendo pautas com a equipe do site, composta por 12 jornalistas.

“Passando pautas para minha equipe, achei uma notícia do Meio Norte sobre artistas da novela Terra Nostra que já morreram, algo que já havíamos publicado. E percebi que o texto estava igualzinho ao nosso. E não só isso, era o mesmo título, as mesmas fotos, e o texto, criação intelectual nossa. Depois de pesquisarmos, detectamos pelo menos 32 matérias copiadas”.

Segundo Thell, desde o começo de 2022, quando uma matéria é publicada no TV História, o Meio Norte “copia o texto no mesmo dia ou no dia seguinte. E o pior, essas matérias copiadas geralmente ficam entre as mais lidas deles; então estão ganhando dinheiro em cima de um conteúdo que não é deles, mas sim nosso”.

Em uma delas, contou Thell, o TV História escreveu algo do tipo: “hoje, o TV História mostrará …”, e a frase foi mesmo assim copiada e utilizada na matéria do Meio Norte.

Thell contou que não entrou em contato com o Meio Norte antes de enviar a notificação pois achou que não adiantaria, e foi difícil encontrar formas de contato com o grupo de comunicação: “O site deles não tem expediente, está em branco, é difícil contatar a equipe”.

Os advogados do TV História enviaram a notificação para os e-mails e números de telefone que conseguiram encontrar, e também via correio. “Seguimos monitorando. Depois que a notificação foi enviada, outras duas matérias copiadas foram publicadas. O Meio Norte sequer respondeu ao TV História se a notificação foi recebida”, explica Thell.

“Todo mundo faz isso no jornalismo, é normal, usar outro veículo como fonte, e dar os devidos créditos. Agora, é completamente diferente eu pegar um conteúdo de outro lugar e copiar na íntegra, com título e tudo, é muita sacanagem”, desabafa o CEO do TV História. “Toda a pesquisa é nossa, assinamos acervos de revistas e jornais, às vezes entramos em contato com atores, fazemos uma baita pesquisa, para no fim outros ganharem em cima disso. Não é justo”.

Segundo Thell, o grupo enviou um e-mail ao TV História informando da retirada dos links copiados. O advogado do diretor do TV História acredita não será necessário medidas mais drásticas.

Tour no Caribe vira desastre de RP para a família real, que não percebeu a mudança dos tempos

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Conhecida pela maestria com que administra sua imagem, a família real britânica raramente erra em sua comunicação.

Mas os sagazes assessores da chamada “Firma” erraram feio ao programarem um tour no Caribe para Kate e William.

Era para ser uma “ofensiva de charme” destinada a estancar movimentos republicanos que ganham força nas ex-colônias britânicas à medida que a idade da rainha Elizabeth II avança.

Em novembro passado, Charles presenciou em Barbados o fim da era em que sua mãe era a chefe de estado do país.

Mas o futuro rei ocupa apenas o sexto lugar em admiração entre os membros da família real. Nada mais natural do que designar para o “tour salva-monarquia” os dois mais populares, Wililam e Kate.

O que os estrategistas de comunicação não avaliaram é que os tempos mudaram.

A fórmula do tour real com desfiles em carro aberto, uma princesa exibindo trajes espetaculares a cada compromisso, beijos em crianças e dança com nativos funcionou durante muitos anos, até no Brasil.

Em 1968, Elizabeth II esteve no País e chegou a entregar um troféu a Pelé no Maracanã. Em 1978 foi a vez de Charles, que protagonizou uma inesquecível demonstração da falta de habilidade de requebrar em um dueto com a sambista Pinah.

O tour de William e Kate no Caribe também teve dancinha, mas não teve graça. O casal foi obrigado a cancelar a visita a uma fazenda por reação da comunidade, que entre outras coisas ficou revoltada pela autorização para o helicóptero pousar em seu campo de futebol.

William e a dança, com essa identificação

Manifestações aconteceram em várias cidades. Os primeiros-ministros falaram abertamente de seus planos republicanos. Uma foto do casal cumprimentando admiradores protegidos por uma cerca virou gafe planetária.

Tour no Caribe vira desastre de RP para a família real, que não percebeu a mudança dos tempos

Os assessores − e os próprios William e Kate − devem ter se perguntado por que uma situação como aquela, que se repetiu tantas vezes, foi mal interpretada.

A resposta tem a ver com a passagem do tempo. Acabou a época da inocência, e as redes sociais podem ter um papel nisso.

Quando a população de países coloniais era informada apenas por uma mídia extasiada na presença da realeza, quem tinha ideias diferentes não tinha voz.

Agora eles falam e são ouvidos. Questionam o colonialismo, o racismo e a falta de oportunidades para os imigrantes nos países que os dominaram por tanto tempo.

Um dos grande traumas do Reino Unido é o tratamento dado à chamada “geração Windrush”, em alusão ao navio que trouxe para o país os primeiros imigrantes jamaicanos.

Em 2018, o governo teve que se desculpar porque continuava a ameaçar descendentes dos imigrantes de deportação, em pleno século 21.

Situação desnecessária

Quem comanda a exposição pública de empresas ou pessoas sabe que nem sempre é possível evitar situações que podem gerar conflito com opositores ou má percepção.

Mas o erro colossal da viagem − difícil de acreditar que tenha sido cometido por gente tão competente em comunicação − foi criar uma situação desnecessária.

Não havia obrigação de William e Kate viajarem ao Caribe. O tour foi uma ideia infeliz e um projeto mal planejado, que poderia ter sido abortado se alguém tivesse pesquisado mais sobre o humor dos anfitriões.

Foi a primeira grande turnê desde o Black Lives Matter, das acusações de Meghan Markle de racismo na família real e dos protestos contra a escravidão. Não dá para comparar a reação da sociedade antes e depois de tudo isso. Mas a fórmula do tour foi a mesma dos tempos da inocência.

Setoristas que cobrem a família real disseram que nem tudo foi tão negativo localmente como reportado pela mídia internacional. Pode até ser, pois o encantamento real ainda existe. Mas o saldo foi mais negativo do que positivo nas ilhas e no Reino Unido, alimentando os anti-monarquistas.

William acusou o golpe. No final, disse: “Turnês são uma oportunidade de refletir. Você aprende muito”.

Ainda que a monarquia não caia tão cedo no Reino Unido, como muitos acreditam, certamente caiu a magia da competência dos comunicadores reais. A exemplo de William, eles também devem ter aprendido algumas lições com o fiasco.


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Prêmio Ubuntu de Cultura Negra homenageia jornalistas

Prêmio Ubuntu de Cultura Negra homenageia jornalistas

No Prêmio Ubuntu de Cultura Negra 2022, Adalberto Neto venceu a categoria Influência Digital pelo conteúdo que publica e gera diversas pautas. Cadu Freitas foi homenageado por seu programa de rádio Canal Social, que vai ao ar todas as tardes na Roquette-Pinto (94.1 FM). E Claudia Mastrange esteve entre as mais laureadas na categoria Jornalismo Preto.

Esta foi a segunda edição do Prêmio Ubuntu, que tem o objetivo de celebrar ações que fortalecem a cultura afro-brasileira. O tema desse ano foi “Representatividade e Resistência”, com foco em enaltecer personalidades negras e entidades que se destacaram no enfrentamento das mazelas sociais do povo preto, potencializadas pela pandemia da COVID-19.

Ao todo, foram premiadas as seguintes categorias: Arte em Movimento, Intelectualidade Preta, Inspirações Pretas, Ritmo Popular, Produtor Cultural, Ações Literárias, Instituições em Destaque, Dança, Jornalismo e Culinária. As homenagens aconteceram dia 26/3, em evento no Museu do Amanhã, Rio de Janeiro. 

Leia mais: Perfil racial: 57% dos entrevistados identificam discriminação na carreira

Tiago Abreu discutirá neurodiversidade em evento do MAM-SP

Tiago Abreu, escritor, produtor e apresentador do Introvertendo conduzirá na próxima terça-feira (5/4) o evento O que é Neurodiversidade?
Tiago Abreu, escritor, produtor e apresentador do Introvertendo conduzirá na próxima terça-feira (5/4) o evento O que é Neurodiversidade?

Tiago Abreu, escritor, produtor e apresentador do Introvertendo, um dos principais podcasts sobre autismo do Brasil, conduzirá na próxima terça-feira (5/4) o evento O que é Neurodiversidade?, do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). 

O encontro, online e gratuito,  faz parte do programa Formação em Arte e Acessibilidade. A transmissão acontecerá através da plataforma Zoom, às 16h, e contará com intérprete de Libras. As inscrições podem ser feitas pelo site do evento.

Pesquisador na área há uma década, em janeiro deste ano Tiago lançou o livro O que é neurodiversidade?, primeira obra sobre o tema no país. Segundo ele, a necessidade do livro surgiu diante da ausência de publicações em português. “A ideia foi ser um livro introdutório, com um panorama geral sobre o tema e acessível para a maioria das pessoas, mas ao mesmo tempo rigoroso e acadêmico”, destaca Tiago.

Frequentemente usado nas discussões sobre autismo e deficiência, o termo neurodiversidade foi criado pela socióloga australiana Judy Singer na década de 1990, e refere-se à diversidade neurológica na população humana. A premissa é que, assim como existe uma diversidade biológica, a biodiversidade, existe também uma diversidade neurológica que deve ser valorizada e respeitada.

Luana Ibelli coordenará novo Hub de Diversidade do Portal dos Jornalistas

Luana Ibelli (Divulgação: Brasil de Fato)
Luana Ibelli (Divulgação: Brasil de Fato)

Área será responsável pela criação de um videocast e novos conteúdos com foco em diversidade e inclusão

Começou na última semana na equipe do Portal dos Jornalistas a editora Luana Ibelli. Ela chega para coordenar o recém-criado Hub de Conteúdo de Diversidade e Inclusão, projeto selecionado pelo programa Acelerando a Transformação Digital, da Associação de Jornalismo Digital (Ajor) e do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ, em inglês), com o apoio da Meta.

A nova área terá como objetivo ampliar a diversidade das fontes e temas abordados não apenas pelo Portal dos Jornalistas, mas também das demais publicações e projetos da Jornalistas Editora, como as newsletters Jornalistas&Cia e Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva, e edições especiais.

Também ficará responsável pela criação de conteúdos e plataformas que chamem a atenção sobre a necessidade da manutenção de redações mais diversas em todos os níveis hierárquicos. Dentre eles, estão previstos os lançamentos de um videocast, uma newsletter e conteúdos exclusivos para redes sociais.

“Espero que seja uma experiência profissional muito enriquecedora e que eu possa contribuir com os meus conhecimentos para mostrar que diversidade e inclusão são fundamentais para o futuro do jornalismo”, destaca Luana. “O jornalismo é uma importante ferramenta para criar um diálogo mais democrático na sociedade e, para isso, as redações precisam refletir a diversidade que existe na população, seja ela racial, territorial, de gênero, de deficiências e neurodivergências. Queremos mostrar aos gestores os benefícios de ter mais diversidade em suas equipes de jornalismo, e como é possível criar ambientes mais acolhedores para pessoas com diferentes históricos e vivências”.

Luana Ibelli (Divulgação: Brasil de Fato)
Luana Ibelli (Divulgação: Brasil de Fato)

Jornalista com mestrado em Televisão Digital pela Unesp, e pós-graduação em Influência Digital pela PUCRS, Luana Ibelli começou a carreira no interior paulista, com passagens pela Rede Bom Dia e pelo Jornal da Cidade, de Bauru. Esteve por seis anos e meio na EBC, atuando como produtora, repórter e apresentadora, e por dois anos no Instituto Paliar, inicialmente como analista e depois coordenadora de Comunicação e Conteúdo. Há pouco mais de um ano apresenta o programa Bem Viver, do Brasil de Fato, atração que vai ao ar aos sábados nos canais TVT e TVE Bahia.

Na equipe do Portal dos Jornalistas, atuará ao lado do editor Fernando Soares, e contará com o apoio do repórter Victor Felix e da redatora Anna França. A edição executiva é de Wilson Baroncelli e a direção de Eduardo Ribeiro.

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