26.9 C
Nova Iorque
domingo, junho 29, 2025

Buy now

Início Site Página 201

Giuliana Morrone deixa a Globo após 34 anos

Giuliana Morrone deixa a Globo após 34 anos

Em meio às demissões na Globo em Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, Giuliana Morrone, com 34 anos de casa, também foi dispensada da emissora. Ela anunciou a saída em suas redes sociais.

Morrone chegou à Globo em 1989, e atuou como repórter especial e apresentadora de telejornais como Bom Dia Brasil, Hoje e Jornal Nacional. Ganhou notoriedade na editoria de Política. Deixou a Globo e passou por Band e SBT antes de retornar à emissora carioca em 1995. Fazia parte do rodízio de apresentadores do Jornal Nacional e ultimamente mantinha um quadro no Jornal da Globo, no qual comentava as últimas notícias da política.

No Instagram, agradeceu pelo período na empresa: “Meu amor pelo jornalismo começou aos 14 anos. Consegui um furo, uma entrevista com a poetisa Cora Coralina. Foi para o jornalzinho da escola. Muitos na turma nem sabiam que Cora era aquela, mas eu senti um orgulho incrível de poder fazer perguntas para ela. E foram tantas outras perguntas. Em italiano, para Sophia Loren. Em inglês, na correria, para Barack Obama. Em português, há anos, para todo este pessoal aqui do Planalto Central. A vida, para mim, é feita de paixão. Sempre tive paixão pelo jornalismo e por onde eu exerci até agora a minha profissão”.

Demissões superam 50 nomes

Segundo informações de Cristina Padiglione, da Folha de S.Paulo, ao menos 51 jornalistas foram demitidos pela Globo nos últimos dias. Profissionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife deixaram a empresa. Este é o maior corte já feito pela Globo entre profissionais contratados, de uma só vez.

Os Sindicatos dos Jornalistas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal formalizaram uma denúncia no Ministério Público do Trabalho contra a Globo, pelo que consideram uma “demissão em massa” nos últimos dias.

Entra ano, sai ano, negros continuam ausentes do comando das redações brasileiras

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Duas semanas após divulgar o censo de representação de gênero no comando das principais redações em 12 países, o Instituto Reuters para Estudos de Jornalismo, em Oxford, revelou outra face da falta de diversidade na mídia: a baixa presença de jornalistas negros e de origem étnica não branca (como asiáticos) em posições de liderança.

O Brasil é um dos cinco países pesquisados, junto com Alemanha, Reino Unido, África do Sul e EUA. Apenas 23% dos chefes de redação nos dez veículos de maior audiência online e igual número de meios offline − um total de 100 na amostra global − são negros ou de outras etnias.

Assim como em 2022, todos os veículos da amostra no Brasil e na Alemanha têm um jornalista branco como editor principal. No Reino Unido,  94% dos que ocupam os cargos editoriais mais altos são brancos.

Como são contabilizados os jornalistas negros e brancos

A forma de codificar os profissionais pode parecer confusa no Brasil, onde a discriminação racial se manifesta de forma diferente da de outras nações como os EUA ou países da Europa.

Para efeito do estudo, os profissionais são codificados como pessoas brancas ou pertencentes a grupos sujeitos a práticas racistas nem sempre ligadas à cor da pele.

O estudo cita dois casos de jornalistas em redações importantes do Reino Unido como exemplos de diversidade na chefia: Roula Khalaf, do Financial Times, de ascendência libanesa, e Zing Tsjeng, do Vice, que nasceu em Singapura. Mas elas não fazem parte da amostra porque os veículos que dirigem não estão entre os de maior audiência.

Nos Estados Unidos, a porcentagem de editores não brancos ficou estacionada em 33% em relação a 2022. Ao mesmo tempo, segundo outro estudo do Reuters, o país recuou na representação de mulheres no comando das redações, que caiu de 50% para 44%.

Na África do Sul, 80% dos principais editores são negros, contra 73% em 2022.

Isso importa? O Instituto enfatiza a importância, tanto simbolicamente quanto na prática.

Indo além da falta de igualdade nas oportunidades de ascensão profissional, o que por si só já seria motivo suficiente para a inclusão, o Reuters defende a tese de que, para o público, os jornalistas nessas funções geralmente representam tanto a sua organização quanto a indústria de mídia como um todo. E tomam decisões que influenciam o tratamento das notícias a partir de seu histórico e experiência de vida.

O mesmo acontece com a representação de gênero, tema de uma edição especial publicada pelo MediaTalks em março, quando se comemorou o Dia Internacional da Mulher.

Pesquisas diversas constatam a invisibilidade e a representação estereotipada de mulheres na mídia de diversos países, até mesmo nos que figuram no topo dos rankings de indicadores sociais. Isso é associado em parte à ausência delas em cargos de comando.

No Brasil e na Alemanha, a predominância total de profissionais brancos liderando grandes redações significa que o público dos 20 meios de comunicação principais consome notícias sem uma perspectiva diversa.

O levantamento sobre o perfil étnico na liderança das redações encontrou, em todos os países analisados, um percentual de jornalistas não brancos em atividade nas redações sempre maior do que a sua participação nos cargos de chefia.

Outro aspecto analisado é o percentual de jornalistas brancos em comparação ao conjunto da população de cada país.

A média de pessoas que não se identificam como brancas nos cinco países somados é de 44%, bem superior ao percentual de diretores de Redação não brancos, de 23%.

O jornalismo não está sozinho quando o assunto é baixa diversidade na chefia. Nos EUA, onde o movimento negro é historicamente bem organizado e conquistou avanços importantes, uma pesquisa feita pelo USA Today em fevereiro encontrou apenas quatro CEOs negros entre as empresas que compõem o S&P 100.

Mas, no jornalismo, a ausência de visões de mundo diferentes no comando tem implicações importantes para a  sociedade. E é para isso que o relatório do Reuters chama atenção, sinalizando a necessidade de um esforço consciente de inclusão que não seja apenas o de promover quem está mais à mão quando uma vaga se abre.


Para receber as notícias de MediaTalks em sua caixa postal ou se deixou de receber nossos comunicados, envie-nos um e-mail para incluir ou reativar seu endereço.

Após cortes no RJ, Globo demite em São Paulo e Brasília

Após cortes no RJ, Globo demite em São Paulo e Brasília

Um dia depois do corte na equipe de jornalismo promovido pela Globo no Rio de Janeiro, a emissora demitiu pelo menos mais de dez profissionais em São Paulo e em Brasília. As informações são do Notícias da TV.

César Galvão e Fabio Turci, repórteres de São Paulo, foram desligados. César estava na Globo desde 1999, e era especializado em coberturas de violência e segurança pública. Ultimamente, atuava em telejornais locais de SP. Fabio estava na Globo desde 2003 e participou de coberturas importantes em São Paulo. Foi correspondente da Globo em Nova York de 2014 a 2018.

Márcia Corrêa, editora-chefe do Bom Dia São Paulo, também foi demitida. Ela estava no cargo desde 2008 e tinha 33 anos de emissora. Emilene Silva, editora do Jornal Hoje, também foi desligada. No g1, deixaram a empresa os jornalistas Sávio Ladeira, Edmundo Silva, Olivia Henriques e Marta Cavallini.

Em Brasília, Fábio William, ex-repórter do Jornal Nacional e âncora do DF1, deixou a empresa. Lúcia Carneiro, editora da GloboNews, também foi dispensada, além de Márcia Witczak, editora local e apresentadora da agenda cultural no DF1, e Anna Karina Bernardoni, chefe de programas e supervisora-executiva de projetos especiais na GloboNews.

Em nota, a Globo declarou que, “assim como as demais empresas de referência do mercado, tem um compromisso permanente com a busca de eficiência e evolução, mas lamenta quando se despede de profissionais que ajudaram a escrever e a contar a sua história. Isso, no entanto, faz parte da dinâmica de qualquer empresa. (…) Como parte do processo de transformação pela qual vem passando nos últimos anos e alinhada à sua estratégia, a empresa mantém a disciplina de custos e investimentos em iniciativas importantes de crescimento”.

Inscrições para a sétima edição do Você Repórter da Periferia vão até 30/4

Um conteúdo #diversifica

O site Desenrola e Não Me Enrola lançou a sétima edição do Você Repórter da Periferia, programa de formação com oficinas teóricas e práticas sobre jornalismo periférico. O programa não abriu inscrições nos últimos três anos por causa da pandemia de Covid-19. As inscrições vão até 30 de abril.

Na fase teórica, os jovens participarão de oficinas como videorreportagem e técnicas de entrevista. As aulas serão dadas na redação do Desenrola e Não me Entola, no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo. Na fase prática, os participantes produzirão conteúdos sobre movimentos e ações culturais em territórios periféricos.

O programa visa a ensinar aos jovens técnicas e ferramentas de comunicação, como redação jornalística, fotografia, videorreportagem, técnicas de entrevista, técnicas de captação de áudio e produção de conteúdo para redes sociais. As aulas serão realizadas de maio a dezembro.

Serão ao todo 20, voltadas para jovens de 16 a 25 anos, de periferias de São Paulo. A formação é gratuita e os selecionados receberão auxílio-transporte. Interessados em participar devem ter concluído ou estarem cursando o ensino médio, ou o 1º ano do ensino superior de qualquer curso na área da comunicação.


O #diversifica é um hub de conteúdo multiplataforma sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) do Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. Ele conta com os apoios institucionais da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), International Center for Journalists (ICFJ), Meta Journalism Project, Imagem Corporativa e Rádio Guarda–Chuva.

TV Globo demite no Rio e Sindicato reage

A vez dos cortes no Esporte da Globo

Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro

Esta semana, deixaram a TV Globo os repórteres Eduardo Tchao, detentor de um Prêmio Esso; Mônica Sanches, com 30 anos de casa; e Luciana Osório. Também Flávia Jannuzzi, que além dos telejornais, apresentou programas no interior, nas EPTV de Campinas, TV Rio Sul e em Resende.

Arthur Guimarães, produtor investigativo responsável pela reportagem sobre as joias de Bolsonaro, foi demitido. E mais o chefe da produção Juarez Passos; a experiente produtora Elza Gimenez; José Carlos Azevedo, chefe dos cinegrafistas, e o operador de vídeo Arthur Guimarães. Do g1, saem Marcos Serra Lima, Alba Valéria Mendonça e Rodrigo Melo. A editora Eunice Scholze, ao que parece, pediu para ser incluída.

Marcelo Canellas, na Globo desde 1990, autor de reportagens premiadas e repórter especial do Fantástico, soube da dispensa com antecedência e negociou sua saída nos últimos meses. Sai também Jorge Espírito Santo, diretor artístico do Fantástico e um dos criadores do Caldeirão do Huck.

Marcelo Moreira entrou em 1999. Dez anos depois, já editor-chefe da Rio, esteve à frente da cobertura que deu à Globo o Emmy Internacional. Mais dez anos e tornou-se diretor de Jornalismo da Globo em Minas Gerais, de onde sai agora.

Cléber Machado, com 35 anos no esporte da casa, deixou a emissora recentemente e fez um contrato temporário com a Record para narrações no Campeonato Paulista, que vai até o próximo domingo (9/4). Depois disso, já acertou com a plataforma de streaming Amazon Prime Video para narrar a Copa do Brasil 2023 e começa na próxima semana (11/4).

O Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio participou, na semana passada (31/3), de uma reunião com o RH da TV Globo. Pelo Sindicato, lá estavam Carmen Pereira, Virgínia Berriel e Orlando Lemos.

O representante da empresa, Edmundo Lopes, informou que deve haver dispensas em abril e maio, e que não se trata de demissão em massa, mas cortes que vão atingir os salários mais altos. Ressaltou que a empresa é sólida financeiramente, mas passa por um processo de ajuste para não manter salários que considera incompatíveis com o mercado.

O Sindicato cobrou informações sobre a quantidade e o perfil dos profissionais que serão atingidos. E ressaltou sua preocupação com o fato de a emissora punir trabalhadores que são seu principal patrimônio.

Ao site Metrópoles, a emissora enviou nota em que afirma: “Como parte do processo de transformação pela qual vem passando nos últimos anos e alinhada à sua estratégia, a empresa mantém a disciplina de custos e investimentos em iniciativas importantes de crescimento”.

Homem que esfaqueou Gabriel Luiz é condenado a 13 anos de prisão

Homem que esfaqueou Gabriel Luiz é condenado a 13 anos de prisão

A 2ª Vara Criminal de Brasília condenou José Felipe Leite Tunholi a 13 anos e 4 meses de prisão pela tentativa de latrocínio contra o repórter da Globo Gabriel Luiz. Em 14 de abril do ano passado, na véspera da Páscoa, o jornalista foi atingido com dez facadas.

Na decisão, o juiz Márcio Evangelista Ferreira da Silva declarou que o crime foi praticado em concurso de agentes e com violência, mediante diversas facadas desferidas contra a vítima. Para o magistrado, a condenação é mais um motivo “para a manutenção da segregação cautelar, qual seja, a garantia da aplicação da lei penal, pois a pena tem que ser cumprida”.

No dia do crime, Gabriel voltava para casa quando foi atacado por José Felipe Leite Tunholi, à época com 19 anos, e um adolescente de 17 anos, que está cumprindo medida socioeducativa no Distrito Federal.

O menor imobilizou o jornalista, enquanto Tunholi o esfaqueava. Os criminosos ainda roubaram a carteira e o celular de Gabriel. O repórter teve perfurações no estômago, no pulmão, no pâncreas e no diafragma, além de ferimentos no braço, no pulso, no pescoço e na perna esquerda. Ele foi encaminhado para o Hospital de Base, onde passou por cirurgias, e posteriormente para um hospital particular da cidade. Ficou internado por 22 dias.

Anna França deixa o Portal dos Jornalistas

Anna França durante o Geração Futura 2022

Recém-formada em Jornalismo pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Anna França despediu-se na última semana da redação do Portal dos Jornalistas. Ela se prepara agora para novos desafios profissionais, em especial ligados à fotografia e produção de conteúdo audiovisual, duas de suas grandes paixões.

Durante os dois anos em que esteve na casa, Anna teve papel de destaque na produção e edição das duas temporadas do videocast #diversifica, e produziu conteúdos regulares para o Portal dos Jornalistas, para a newsletter Jornalistas&Cia e para o site Media Talks by J&Cia.

“A Anna é uma profissional com um olhar crítico, social e humano muito aguçado, um diferencial imprescindível para o jornalismo nos dias de hoje”, destaca o editor Fernando Soares. “Como estagiária em minha equipe, pude perceber sua constante evolução nesse período, e hoje, como jornalista formada, vejo um grande futuro pela sua frente. Não tenho dúvidas de que ela tem potencial para desenvolver ainda mais suas qualidades e acrescentar muito pelas redações, agências ou empresas por onde passar”.

Em sua jornada como estudante, Anna acumulou importantes conquistas, como a participação do Geração Futura Juventudes 2022, projeto realizado pelo Canal Futura, na sede do Grupo Globo, no Rio de Janeiro.

Anna França durante o Geração Futura 2022

Por seu trabalho com foco em estética e empoderamento negro, foi premiada em dois concursos de fotografia promovidos tanto em Juazeiro, sua cidade natal, como no âmbito estadual da Bahia. Na UNEB, foi coordenadora de Cultura, e em seu trabalho de pesquisa e extensão recebeu um reconhecimento em iniciação científica na categoria de Ciências Humanas.

Como trabalho de conclusão de curso, produziu o fotolivro Um Mergulho nos Angaris, em que abordou o cotidiano de uma comunidade ribeirinha localizada no centro de Juazeiro. O trabalho foi indicado pela universidade para representar o curso de Jornalismo na categoria Ensaio Fotográfico Artístico do prêmio de Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação 2023 (Expocom), e em breve passará por um financiamento coletivo para que possa ser impresso e distribuído.

Entre seus próximos objetivos, ela deverá mudar em breve para São Paulo, onde pretende dar sequência à carreira profissional. Em busca de novos desafios, atende pelo anna.kamylla@hotmail.com.

Ataques graves a jornalistas dobraram em 2022, diz monitoramento da Abraji

Ataques graves a jornalistas dobraram em 2022, diz monitoramento da Abraji
A comunicadora Lana Holanda entrou para o Programa de Proteção Legal para Jornalistas, da Associação de Jornalismo Investigativo (Abraji).

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lançou a edição referente a 2022 de seu Monitoramento de ataques a jornalistas no Brasil. O relatório, divulgado anualmente, registrou 557 casos de violência contra jornalistas no passado, o que representa um aumento de 23% em relação a 2021.

Um dos destaques negativos apontados foi o aumento dos casos graves, como agressões físicas, intimidação, ameaças e/ou destruição de equipamentos, que representaram cerca de 31% do total de ataques registrados no ano passado. Esses números representam um aumento de 102,3% no número de casos graves em relação a 2021.

Sobre violência de gênero, o relatório mostra que, em 2022, 145 casos de agressão tiveram como alvo mulheres jornalistas, sendo os discursos estigmatizantes a forma de ataque mais comum, registrados em 61,2% dos registros.

Do número total de casos de agressões gerais, mais da metade (cerca de 56%) tiveram como agressores agentes estatais, políticos e/ou funcionários públicos. Quase 32% dos ataques estão ligados à cobertura eleitoral e quase 42% envolveram ao menos um membro da família Bolsonaro.

A Abraji chama atenção também para o número de ataques que tiveram origem ou viralizaram na internet − quase dois terços do total, cerca de 63% do total: “Esse dado, associado ao grande número de discursos estigmatizantes e à intensa participação de agentes políticos na dinâmica de agressões, aponta para a existência de campanhas sistemáticas de ataques a jornalistas nas redes sociais, iniciadas ou incentivadas por atores com grande alcance e influência no ambiente online. Em suma, o combo política e mídias digitais tem criado um ambiente de insegurança para os profissionais de imprensa no Brasil”.

Confira o relatório na íntegra.

Google News Initiative lança laboratório sobre cobertura de sustentabilidade

A Google News Initiative (GNI) está com inscrições abertas para o Laboratório de Sustentabilidade, programa de apoio e formação para jornalistas e organizações midiáticas que cobrem sustentabilidade e meio ambiente. As inscrições vão até 17 de abril.

O programa, com duração de três meses, selecionará 20 organizações que serão contempladas com treinamentos e workshops, ministrados por especialistas na cobertura de sustentabilidade, divididos em sete grandes módulos: Audiência e Dados, Monetização, Startups & Empreendedorismo, Youtube & Vídeo, Produtos, Monetização de Audiência, e Conteúdo.

“Iremos fornecer ferramentas e conhecimento para produtores independentes e organizações jornalísticas com foco na cobertura ambiental expandirem sua audiência e cobertura”, explica Henrique Matos, diretor de Parcerias de Notícias do Google na América Latina. “Esperamos contribuir para o fortalecimento desses veículos e do ecossistema que cobre essa agenda como um todo, por meio da troca de experiências entre eles”.

O programa será realizado de maio a agosto de 2023. Podem se inscrever organizações de notícias que operam no Brasil, que tenham de 2 a 100 funcionários e operem com conteúdo digital há pelo menos seis meses.

Mais informações e inscrições aqui.

Leia também: 

Prime Video contrata Cléber Machado para a Copa do Brasil

Prime Video contrata Cléber Machado para a Copa do Brasil

A Amazon anunciou a contratação do narrador Cléber Machado, que comandará as transmissões dos jogos da Copa do Brasil na plataforma Prime Video. A ideia é que Cléber narre pelo menos um jogo por dia de eventos da Copa do Brasil, a partir de 11 de abril.

Cléber dividirá a narração com Rômulo Mendonça. O Prime Video transmite cerca de 40 jogos com exclusividade por edição de Copa do Brasil. Na terceira fase da competição, serão 16 jogos com exclusividade total. Serão transmitidos jogos de Flamengo, Palmeiras, Internacional, Fortaleza, Atlético-MG, Botafogo, Athletico Paranaense e Fluminense.

“Narrar os jogos da Copa do Brasil com exclusividade para o Prime Video é uma grande honra para mim”, disse Cléber em comunicado sobre a novidade. “Estou extremamente feliz e empolgado em fazer parte deste time, viver em um mundo vibrante e proporcionar aos espectadores a melhor experiência em transmissão de futebol. Vamos juntos nessa!”.

Demitido da Globo após 35 anos, o narrador tem atualmente contrato com a Record TV para as finais do Campeonato Paulista. Ele narrará o jogo de volta entre Palmeiras e Água Santa no próximo domingo (9/4).

Leia também:

pt_BRPortuguese