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terça-feira, junho 3, 2025

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Estúdios Flow lançam canal de notícias Flow News no YouTube

Estúdios Flow lançam canal de notícias Flow News no YouTube

Os Estúdios Flow, responsáveis pelo Flow Podcast, lançaram nesta semana o Flow News, canal online com foco em jornalismo, cobrindo as principais notícias do momento.

A ideia é debater as últimas notícias de forma leve e informal. O projeto terá ao todo onze programas, que, em um primeiro momento, estarão disponíveis no YouTube.

Fazem parte do projeto Carlos Tramontina, apresentador da CNN Brasil e que trabalhou por 43 anos no Grupo Globo; Marcela Rahal, apresentadora e repórter com passagens por CNN, Band e Record; Lucas Faraldo, apresentador no canal Meu Timão, CBF e Lance; e Paulo Cruz, apresentador do Noir Podcast, professor e mestre em Ciências da Religião e colunista da Gazeta do Povo.

O projeto estreou na segunda-feira (8/5), com o programa Flow News, apresentado por Marcela, e com comentários de Tramontina e Paulo. O programa será exibido na faixa noturna, seguindo um formato de debater as principais notícias do dia, com apresentação de Marcela e comentários de dois analistas.

Tramontina deve ancorar dois programas no projeto. O primeiro é Portas Abertas, programa de entrevistas sobre casos curiosos com especialistas, personalidades e personagens do cotidiano, com estreia prevista para 23 de maio. O segundo é o Tramonta News, que deve estrear em 8 de junho, abordando notícias sobre diversos assuntos, com comentários e explicações. Ao final do programa, Tramontina apresentará e desmentirá uma notícia falsa que viralizou durante a semana.

Outra atração do Flow News é o Noir Podcast, de Paulo Cruz, que passa a fazer parte da grade do projeto, com cenário, dinâmicas e conteúdo novos.

“Queremos reforçar o nosso relacionamento com quem já nos acompanha e ampliar para novos públicos, fazendo com que todos fiquem por dentro dos assuntos do momento, além de cativá-los com temáticas e debates informais, mas sempre com a verdade dos fatos’’, declarou Andre Gaigher, CEO dos Estúdios Flow.

Livro de Marçal Aquino sofre censura após críticas de deputado bolsonarista

O livro Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, de Marçal Aquino, foi retirada do vestibular da Universidade de Rio Verde.
O livro Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, de Marçal Aquino, foi retirada do vestibular da Universidade de Rio Verde.

O livro Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, do jornalista, escritor e roteirista Marçal Aquino, foi retirado das leituras obrigatórias no vestibular da Universidade de Rio Verde (UniRV), de Goiás, por ser considerado impróprio para os alunos.

A universidade publicou uma nota reconhecendo a importância do livro e admitindo ter optado pela sua remoção após declaração do deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL). Nas redes sociais, ele acusou o romance de conter “absurdos pornográficos”.

O livro, lançado em 2005, já na 23ª edição, foi adaptado para o cinema, teatro e traduzido para oito idiomas. O autor ganhou o Prêmio Jabuti e teve a obra lançada na Alemanha, Espanha, França, México, Portugal e Suíça.

Em entrevista a O Globo, Aquino questionou o embasamento do deputado do para criticar o livro: “Acata-se a opinião de um deputado, que não é a pessoa mais apropriada para julgar se o livro é adequado ou não para o vestibular. Se a pressão de um deputado é maior do que sua própria comissão avaliadora, então colocaram sob suspeição todos os demais livros do vestibular. Recusam o debate e simplesmente censuraram. A cara do Brasil de hoje”.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Fenaj emitiram nota de repúdio à censura sofrida pelo jornalista.

 

Leia também:

Repórteres do Intercept depõem em ação movida pela Igreja Universal

Intercept Brasil é alvo de mentiras e difamação sobre doações ao PCC

Os repórteres Tatiana Dias e Gilberto Nascimento, do The Intercept Brasil, terão que depor ainda nesta terça-feira (9/5) na Polícia Civil de São Paulo por causa de uma investigação movida pelo Ministério Público de São Paulo a pedido da Igreja Universal do Reino de Deus.

O caso envolve a publicação, em julho do ano passado, da reportagem Igreja Bilionária que revelou um levantamento sigiloso do próprio MP-SP sobre como a igreja comandada por Edir Macedo embolsou, entre 2011 e 2015, R$ 33 bilhões em depósitos bancários, alguns deles sob suspeita de lavagem de dinheiro por parte das autoridades.

“Eles exigiram que a polícia nos investigasse para saber como encontramos esses documentos e quem nos entregou o material”, explica Tatiana. “A Universal quer descobrir quem é nossa fonte. Isso vai contra nosso direito constitucional de manter o sigilo das fontes, e a polícia quer que a gente colabore com isso. Somos obrigados por lei a comparecer. Mas, obviamente, quando eu e o repórter Gilberto Nascimento entrarmos naquela sala hoje, só teremos uma resposta para o delegado e a Universal: silêncio”.

Ela acrescenta ainda que o simples fato da investigação estar ocorrendo já é preocupante e que obrigar jornalistas a depor é totalmente ultrajante. “É uma intimidação e uma clara afronta ao nosso direito constitucional à liberdade de imprensa e à proteção da fonte”.


E mais:

Livro infantil aborda violência sexual contra crianças e adolescentes

Livro infantil aborda violência sexual contra crianças e adolescentes

A jornalista e editora Denise Natale e a juíza Tatiane Moreira Lima, titular da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no bairro paulistano de São Miguel Paulista, lançaram o livro O corpo é meu, ninguém põe a mão, obra infantil que aborda a questão da violência sexual contra crianças e adolescentes.

Baseado em acontecimentos reais, o livro tem o objetivo de traduzir, com cuidado, leveza e suavidade, o crime a que crianças e adolescentes são submetidos todos os dias no Brasil. A ideia é alertar crianças, adolescentes, pais, amigos familiares e professores a identificarem os abusos, combatê-los e denunciá-los.

Em seu trabalho como juíza, Tatiane conheceu diversos casos do tipo. Ela procurou Denise justamente com o intuito de lançar um livro para crianças que abordasse esse crime, com o objetivo de informar e combater esses fatos.

A obra conta a história da gata Estrela, alegre e brincalhona, que quer jogar os Jogos Olímpicos da Floresta, até que ela conhece Lupi Lantra, a raposa amiga de seu pai. Aos poucos, o que começa como brincadeiras e amizade se torna abuso, segredos que a família não pode saber, visitas escondidas à casa da raposa e muitas ameaças.

A história mostra o drama que a vítima passa a viver, misturando sentimentos de fraqueza, culpa, medo e isolamento, e indica ainda os caminhos para buscar ajuda institucional.

Para as autoras, é preciso fornecer informações corretas sobre o próprio corpo a crianças e adolescentes, com o objetivo de fazer com que o tema do abuso deixe de ser tratado como tabu. “Educação sexual em casa e na escola é cada vez mais urgente e deve ser constante, para que a vítima tenha elementos para reconhecer o abuso e denunciar o drama que está vivendo”, afirma Denise.

O livro foi publicado pela Editora Papagaio, do também jornalista Sergio Pinto de Almeida.

Morre Bernardo de laPeña, repórter por gosto e profissão

Morre Bernardo de laPeña, repórter por gosto e profissão

Por Cristina Vaz de Carvalho

Bernardo de laPeña morreu nessa segunda-feira (8/5), aos 48 anos, de câncer no cérebro, depois de dois meses internado na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro. O corpo foi sepultado na tarde do mesmo dia, no cemitério São João Batista, em Botafogo.

Formado pela Faculdade da Cidade, especializou-se depois em Administração Pública e Judiciário na Escola de Políticas Públicas do Iuperj. No início da década de 1990, foi estagiário na sucursal do Estadão/Agência Estado no Rio.

Passou, então, à editoria Nacional de O Globo, na fase mais importante de sua carreira. Em 2001, ganhou o Esso de Informação Econômica, com Ricardo Boechat e Chico Otávio. No ano seguinte, com Chico, Renato Garcia e Rodrigo Rangel, o Esso de Jornalismo por uma série que circulava pelos subterrâneos do Judiciário, numa época em que pouco se publicava sobre as mazelas da magistratura.

Em 2003, foi para Brasília, cobrir a primeira posse de Lula presidente pelo Globo. Lá conheceu e trabalhou com Gerson Camarotti, com quem escreveu o livro-reportagem Memorial do escândalo, sobre o Mensalão. Publicou depois Um carioca no Planalto, memórias dos cinco anos que viveu em Brasília, a maior parte do tempo cobrindo o Planalto.

No auge da carreira, apareceram as primeiras manifestações do câncer, e ele diminuiu o ritmo de trabalho. Voltou para o Rio, alocado na coluna de Ancelmo Gois, que deixou para se adequar ao tratamento. Passou a trabalhar com o pai, José de laPeña, falecido em 2019, dono da empresa de comunicação corporativa Monte Castelo Ideias. Assim que possível, voltou às redações, ainda por um breve período, no Jornal do Brasil e no projeto Colabora. Nas redes sociais, ele mesmo se definiu como “jornalista e repórter, por gosto e profissão”.

Orlando Silva defende regulação das big techs no Festival 3i

Orlando Silva defende regulação das big techs no Festival 3i
Orlando Silva defende regulação das big techs no Festival 3i

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB), relator do Projeto de Lei nº 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, participou da mesa Regulação das plataformas: Qual o melhor modelo para os nativos digitais? no Festival 3i, na manhã do último sábado (6/5), na Casa da Glória, no Rio de Janeiro.

O relator defende que é necessário modificar o regime de regulação e responsabilidade das empresas e entende que este é o cerne do projeto. Ele ainda ressalta que essa mudança traz obrigações de transparência e respeito à liberdade de expressão.

“No PL sugerimos que quando houver pagamento para ampliar o alcance de uma mensagem, caso essa mensagem seja levada adiante mediante pagamento e se produza um dano, se constitua responsabilidade”, afirmou Orlando. “Pagou, é sócio, digamos assim. Aparentemente é algo simples, mas é objeto de uma campanha inacreditável de questionamentos”.

O deputado também aponta que a votação do projeto de lei abriu uma “guerra” no Brasil, que está ligada a parceria das big techs com o fenômeno do bolsonarismo.

“Eles podem até ter objetivos distintos, mas tentam travar a votação desse projeto. No caso do bolsonarismo, é manter os mecanismos que permitem o estímulo e a formação das bolhas e discursos extremistas que engajam e mobilizam bolhas que cegam e impedem o fluxo do debate”.

O painel também contou com a presença do dinamarquês Iacob Gammeltoft, gerente de políticas da NewsMedia Europe, de Francisco Brito Cruz, diretor-executivo da InternetLab e teve a mediação da jornalista e fundadora da agência de checagem Aos Fatos, Tai Nalon. O canadense Taylor Owen, diretor-fundador do Centro de Mídia,

Tecnologia e Democracia da Universidade McGill, participou remotamente.

Owen trouxe para o debate a situação no Canadá que, assim como o Brasil, tenta aprovar um projeto para regular a atuação das big techs.

“O que está acontecendo aqui faz parte do mesmo movimento global, estamos com o debate atrasado em relação à Europa, mas no último ano houve várias atualizações de políticas”, destacou Owen. “Com países como Brasil e Canadá atuando nessa regulação, precisamos aprender uns com os outros”

Apresentando o panorama na Europa, Iacob Gammeltoft ressaltou que é preciso continuar a discussão apesar dos constantes impasses gerados pelas plataformas digitais.

“Na Europa estamos regulamentando basicamente a mesma coisa que o PL das Fake News, mas com seis leis diferentes. O resultado é que precisamos nos manter fortes.”, afirmou Iacob. “O que as plataformas digitais estão fazendo é chantagem. Fizeram na Austrália, na Europa, estão fazendo no Canadá e no Brasil. É assim que eles fazem e não devemos ter medo”.

O dinamarquês reforçou a importância do projeto ter mecanismos de transparência sobre os acordos celebrados e os critérios e bases de cálculo utilizadas para definir os valores dos acordos com cada veículo. Francisco Brito Cruz pontuou que o debate faz parte de uma tarefa geracional e é importante que o texto do PL vá adiante.

Contudo, Francisco destaca que é necessária uma agência reguladora com corpo técnico especializado em moderação de conteúdos para acompanhar as ações das plataformas: “O que o projeto faz é difícil de executar sem que exista um corpo técnico que possa acompanhar as plataformas. Não existe regulação sem regulador, se deixa sem regulador, vai para o judiciário. Me parece que ter um regulador é inevitável”.

Leia também: Ministério Público de Mato Grosso reabre inquérito sobre falsos flagrantes contra Alexandre Aprá

Ministério Público de Mato Grosso reabre inquérito sobre falsos flagrantes contra Alexandre Aprá

Ministério Público de Mato Grosso reabre inquérito sobre falsos flagrantes contra Alexandre Aprá

O Ministério Público de Mato Grosso determinou a reabertura do inquérito que investiga a contratação de um detetive particular para forjar flagrantes contra o jornalista Alexandre Aprá, do portal Isso É Notícia. O órgão também pediu que o caso saia do Juizado Especial e seja encaminhado para a Justiça Comum.

A reabertura do inquérito ocorre com base em imagens gravadas por um auxiliar do detetive, que mostram que o profissional teria sido contratado por Mauro Mendes, governador do Mato Grosso, e a sua esposa Virginia Mendes. O material também aponta para o possível envolvimento do publicitário Ziad Fares, dono da ZF Comunicação. A ideia era forjar flagrantes e falsas acusações de tráfico de drogas e abuso sexual de menores contra Aprá.

O esquema teria sido feito em represália a reportagens publicadas pelo jornalista sobre suspeitas de irregularidades envolvendo justamente o governador, a primeira-dama e a ZF Comunicação.

No começo do ano, a Agência Pública teve acesso a gravações que mostram o suposto envolvimento de Mauro Mendes no caso. O material foi enviado à Publica pelo repórter investigativo A.P., pseudônimo que utiliza por segurança, que se infiltrou no esquema.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) incluiu Aprá em seu Programa de Proteção Legal para Jornalistas. O caso também está sendo analisado pelo Observatório Nacional da Violência contra Jornalista, criado pelo ministro da Justiça, Flavio Dino.

Cortes no UOL atingem cerca de 20 vagas na redação

UOL anuncia lançamento de newsletters de temas diversos

O UOL promoveu nesta sexta-feira (5/5) uma série de cortes em sua equipe. Segundo fontes ouvidas por este Portal dos Jornalistas, o total chegaria a 10% do efetivo da área de conteúdo da plataforma, incluindo profissionais ligados a tecnologia e desenvolvimento, mas com expressivo impacto também na redação.

No total, cerca de 20 postos ligados ao Jornalismo foram fechados, sendo que perto de dez vagas que estavam abertas foram congeladas, e pelo menos oito jornalistas tiveram suas saídas confirmadas. São eles:

  • Aline Galasso, que estava em sua segunda passagem pela casa, onde desde 2020 era Product Owner do time de Estratégia. Antes, atuou por 15 anos na publicação, em que começou em 2004 como moderadora;
  • Armando Pereira Filho, que há 18 anos era editor de Economia e desde 2015 atuava como editor-chefe do núcleo de Economia, Empreendedorismo e Carreiras;
  • Gabriel Daros (ex-Olhar Digital), repórter do Tilt;
  • Juliana Domingos de Lima, repórter do Ecoa desde novembro de 2020, e que teve passagens por Nexo Jornal, Deezer e Estadão;
  • Letícia Casado, repórter desde 2005, trabalhando em Brasília desde 2015. Antes do UOL, passou pelas redações dos jornais The New York Times, Folha de S.Paulo, Valor Econômico e da revista Veja;
  • Lucas Lima, editor de fotografia desde 2017, na casa desde 2015, em sua segunda passagem pelo pprtal (a primeira foi entre 2007 e 2011). Esteve anteriormente em Trip, Veja, Folha de S.Paulo e Rolling Stone Brasil.
  • Luiza Souto, redatora do Universa desde 2018. com passagens por GloboNews, O Globo, Extra e Folha de S.Paulo;
  • Nathan Lopes, repórter do UOL Notícias desde 2014.

Segundo informou um dos profissionais que deixaram a casa nesta leva, há alguns meses já havia um alerta em relação a números e desempenho do portal. Com isso, algumas ações com objetivo de reduzir custos e despesas já vinham acontecendo, como desligamento de colaboradores, mas até então nenhum profissional CLT havia sido atingido no processo.

Guia orienta jornalistas na cobertura sobre aborto

Guia orienta jornalistas na cobertura sobre aborto
Guia orienta jornalistas na cobertura sobre aborto

O Portal Catarinas e a plataforma Nem Presa Nem Morta, produziram um guia com orientações para a realização de coberturas seguras e responsáveis sobre o aborto.

Boas práticas de cobertura feminista sobre aborto no Brasil leva em consideração a perseguição, julgamento e a criminalização de pessoas que abortam e sugere táticas para impedir a reprodução de estigmas relacionados ao tema nas produções jornalísticas.

Lançado em 3 de maio, no Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, o guia também ressalta a importância de coberturas que se atenham a evidências cientificas e fatos. Com exemplos práticos, o material ensina precauções para evitar processos por injúria, difamação e calúnia, preservando a imagem dos jornalistas e das fontes envolvidas.

“Nada mais oportuno do que tratar da cobertura do aborto no dia que evidencia a liberdade de imprensa.”, disse Paula Guimarães, diretora executiva do Portal Catarinas. “Por ser capturado pelo estigma, o assunto é constantemente interditado e alvo de desinformação. Convidamos jornalistas e comunicadoras à cobertura responsável e afirmativa, pautada na ciência, na saúde pública, e nos direitos humanos e fundamentais das meninas, mulheres e pessoas que gestam”

A publicação é gratuita e está disponível no site do Catarinas.

 

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ONU News ganha novo podcast no Dia Mundial da Língua Portuguesa

ONU News ganha novo podcast no Dia Mundial da Língua Portuguesa

A ONU News em Português lança novo podcast nesta sexta-feira (5/5), para coincidir com a celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa.

A redação do canal oficial de notícias das Nações Unidas, com sede em Nova York, comandada pela brasileira Monica Grayley, convidou o secretário-geral António Guterres, que é português, para ser o primeiro entrevistado. Ele falou sobre o que lê nas horas vagas, lembrou de alguns encontros com chefes de Estado e governo dos países lusófonos e como falar a mesma língua facilita o entendimento no cenário internacional. E respondeu a perguntas do público, dos Estados Unidos à África, sobre o que a organização está fazendo para combater as mudanças climáticas e disse apostar na cooperação da ONU com as nações que falam português no mundo.

E tendo, nos vários continentes, países mais e menos desenvolvidos, penso que os países de língua portuguesa estão numa posição ótima de ser uma ponte que aproxime os vários Estados da compreensão de que é preciso fazermos algumas reformas profundas para que haja mais justiça e mais igualdade no mundo”.

Ao ser perguntado por uma telespectadora sobre como as mulheres devem se preparar para assumir o comando da ONU assim que ele sair, em 31 de dezembro de 2026, António Guterres disse que os países precisam investir em candidaturas femininas. Ele declarou que tem feito o possível para chegar à completa paridade de gênero na organização até 2028.

Desde a sua criação, em 1945, a ONU tem sido liderada por homens. Guterres é o nono da lista. O domínio masculino ocorre também na Assembleia Geral: em quase 78 anos de história, apenas quatro mulheres presidiram o órgão. A quarta e até agora última mulher foi María Fernanda Espinosa, ex-chanceler do Equador, primeira latino-americana a chefiar a Assembleia.

O Podcast ONU News trará, uma vez por semana, um grande nome do cenário internacional para falar não só dos desafios do mundo, mas também de soluções, diálogos e participação cidadã. O novo programa de TV também vai incorporar a voz dos usuários na atração, inclusive com sugestão de pautas. A partir de 5 de maio ele estará em todos os canais da ONU News: https://news.un.org/pt, www.twitter.com/onunews e www.youtube.com/onunews.

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