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domingo, maio 19, 2024

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Unesco diz que 90% dos crimes contra jornalistas não são investigados

O último dia 2/11 marcou a celebração do primeiro Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas. Iniciativa da Unesco, instituída em 2013 em parceria com ONU e sociedade civil, a data chama a atenção do mundo para a segurança dos profissionais de imprensa no exercício de sua profissão. De acordo com a entidade, 700 jornalistas foram mortos por causa de suas atividades de reportagem. A maioria dessas mortes foram assassinatos deliberados cometidos em razão de denúncias feitas sobre crimes e corrupção. Noventa por cento dos casos não são investigados, seja por insuficiência de recursos ou por falta de vontade política, aponta a Unesco. “Muitos outros jornalistas e profissionais de mídia em todo o mundo sofrem intimidação, ameaças de morte e violência”, disse o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon em vídeo. “Nove em cada dez casos permanecem impunes. Como resultado, os criminosos sentem-se mais fortes. As pessoas ficam com medo de falar de corrupção, repressão política ou outras violações de direitos humanos. Isso tem que parar”. A diretora-geral da Unesco Irina Bokova divulgará informações detalhadas de investigações sobre o assassinato de jornalistas quando apresentar o 4º Relatório sobre a Segurança de Jornalistas e o Risco da Impunidade para o Conselho Intergovernamental do Programa Internacional para o Desenvolvimento da Comunicação (IPDC), nos dias 20 e 21/11, em Paris.

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