A 89ª Vara do Trabalho de São Paulo determinou que a Record recontrate o repórter Arnaldo Duran, de acordo com uma liminar concedida em 6 de maio. As informações são do F5, da Folha de S.Paulo. A decisão é desdobramento de um processo de danos morais movido pelo profissional contra a emissora, após sua demissão no final de 2023.

Em 2016, Duran foi diagnosticado com ataxia espinocerebelar do tipo 3, uma doença rara e degenerativa que afeta os movimentos musculares. Na época, ele concedeu entrevistas para a própria Record em reportagens e programas de entretenimento.

Na ação, o repórter alega ter sido alvo de capacitismo e pede sua reintegração à emissora ou o pagamento de R$ 3 milhões. Além de indenização, o valor inclui questões trabalhistas, como a demissão, considerada irregular pelos advogados dele, uma vez que ocorreu durante o tratamento do jornalista.

Segundo a coluna, a decisão liminar assinada pela juíza Daniela Mori determina a reintegração de Duran em 48 horas, bem como a restauração de seu plano de saúde no mesmo prazo. Em caso de descumprimento, a emissora pagará multa diária de R$ 50 mil.

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