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domingo, dezembro 21, 2025

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Abraji e Congresso em Foco criam campanha contra bloqueios no Twitter

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o site Congresso em Foco lançaram em 12/4 a campanha Bolos AntiBlock, protesto virtual contra o bloqueio de jornalistas, influenciadores e outros profissionais por autoridades públicas no Twitter.

A ação inspirou-se nas receitas de bolo publicadas nas páginas de jornais censurados pela ditadura militar, como mostra o filme da campanha. Ao entrar no site e aceitar os termos de uso, a pessoa é convidada a se conectar a seu perfil no Twitter para que a ferramenta rastreie se ele foi bloqueado e por quem. Para saber se você foi bloqueado e participar da campanha, clique aqui.

Em seguida, ela gera uma cryptoarte única para cada usuário bloqueado por alguém em exercício do mandato, a partir de uma lista de autoridades inserida no sistema. São 600 nomes, que incluem presidente, vice-presidente, secretários de governo, ministros de Estado e do STF, senadores, deputados federais e governadores.

Os bolos criptografados são registrados com a tecnologia NFT (token não fungível, em português), que garante a originalidade da obra. O projeto foi desenvolvido pelo FCB Studio.

Cristina Zahar
Cristina Zahar

“De setembro de 2020 até agora, o monitoramento de jornalistas bloqueados por autoridades no Twitter feito pela Abraji registrou 174 casos envolvendo 88 profissionais”, destaca Cristina Zahar, secretária executiva da Abraji. “Quando isso acontece, limita-se o acesso do jornalista a informações de interesse público, sobretudo quando os perfis são usados para comunicar ações oficiais. Com a campanha queremos chamar atenção para o problema e provocar um debate em torno do tema”.

Qualquer pessoa bloqueada pode gerar a sua cryptoarte na ferramenta Bolos AntiBlock e compartilhar o bolo virtual em seu perfil do Twitter. A galeria de bolos já reúne alguns jornalistas que tiveram o acesso à informação restringido por autoridades do poder público nas redes sociais, como Amanda Audi, diretora executiva do Congresso em Foco.

“A ferramenta detectou que eu fui bloqueada pelo presidente, por dois ministros de Estado, um senador e dois deputados federais, portanto tenho quatro bolos únicos. Esse tipo de postura das autoridades é danoso para a democracia. Esperamos que a ação ajude a denunciar a arbitrariedade de impedir o acesso a redes sociais de pessoas públicas”, diz Audi.

 

Falta de legislação

Não há uma definição na lei brasileira sobre bloqueios de jornalistas e outros profissionais por autoridades públicas nas redes sociais. “Uma legislação específica sobre essa prática daria mais segurança aos jornalistas de que esse tipo de bloqueio não deve acontecer”, explica Letícia Kleim, assessora jurídica da Abraji. “O acesso à informação, ainda mais quando se refere a informações oficiais emitidas por agentes públicos, é um direito constitucional garantido e deve ser usado pelos jornalistas para se defenderem”.

 

E mais:

Edição 2021 do Jatobá PR será lançada em 27 de abril

Encerram-se nesta sexta-feira (17/9) as inscrições para a edição 2021 do Prêmio Jatobá PR, que este ano contempla 21 categorias.
Encerram-se nesta sexta-feira (17/9) as inscrições para a edição 2021 do Prêmio Jatobá PR, que este ano contempla 21 categorias.

O Gecom – Grupo Empresarial de Comunicação marcou para 27 de abril, às 11 horas, pelo YouTube, o lançamento oficial da edição 2021 do Prêmio Jatobá PR, que está chegando à quinta edição, novamente com o apoio de Abracom – Associação Brasileira das Agências de Comunicação, ABCPública e I’Max.

Com uma estrutura muito semelhante à da edição de 2020, que passou a contemplar premiações também para empresas e instituições públicas, além das grandes agências e agências-butique, o Jatobá PR sofrerá alguns ajustes nas categorias com o objetivo de melhorar ainda mais a competitividade e interesse do mercado.

Em quatro anos de existência, o certame tornou-se referência para a comunicação corporativa, inicialmente para o segmento de agências, para o qual foram dedicadas com exclusividade as três primeiras edições, e desde o ano passado também para a comunicação pública e empresarial. No total, o certame já recebeu 592 inscrições, média de 148 inscrições por ano. O recorde foi em 2020, quando entraram em julgamento 195 cases pelos mais de 50 jurados. Em 2017, na primeira edição, concorreram 104 cases; em 2018, 151; e em 2019, 142.

Banco de Cases – Estado da Arte

O Jatobá PR é uma das únicas premiações no mundo que mantém um Banco de Cases, com o objetivo de democratizar o conhecimento, estimular as boas práticas e dar visibilidade à excelência profissional. Ali se concentra o chamado estado da arte das relações públicas no continente latino-americano, com os quase 600 trabalhos que competiram ao longo dos últimos quatro anos pelo Troféu Jatobá PR. Tudo aberto e inteiramente gratuito, podendo ser consultados por clientes, estudantes, professores e todos os demais interessados.

Prêmio ABMES de Jornalismo abre inscrições

Prêmio ABMES de Jornalismo abre inscrições
Prêmio ABMES de Jornalismo abre inscrições

Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) abriu inscrições para a quarta edição do Prêmio ABMES de Jornalismo, que estimula a produção de trabalhos sobre o ensino superior do Brasil, em temas como transformação digital na educação, ensino à distância, pesquisas acadêmicas, programas sociais do governo, a importância da internacionalização, histórias de superação, entre outros. O período de inscrições encerra-se em 14 de maio.

O prêmio tem duas categorias principais (Nacional e Regional), divididas em três modalidades (Vídeo, Áudio e Escrito). Os três vencedores da categoria Nacional receberão, cada um, R$ 15 mil, enquanto os da Regional serão premiados com R$ 10 mil. A ABMES destaca que não serão aceitos documentários. Os trabalhos inscritos devem ter sido veiculados entre 1º de julho de 2019 e 14 de maio de 2021.

Os finalistas serão divulgados no site da entidade em 9 de julho, e os vencedores, no dia 16 do mesmo mês. A cerimônia de premiação será em 3 de agosto.

Sobre a ABMES

Fundada em agosto de 1982, a ABMES desenvolve ações na área acadêmica e no âmbito político com o suporte efetivo de uma equipe técnica multidisciplinar. Já produziu estudos sistemáticos, eventos mensais, e publicações regulares que têm o objetivo de subsidiar os associados nas suas atividades institucionais.

Assassinato de repórter grego expõe riscos ao jornalismo investigativo

Assassinato de repórter grego expõe riscos ao jornalismo investigativo
Assassinato de repórter grego expõe riscos ao jornalismo investigativo

O jornalista investigativo grego Giorgos Karaivaz, de 52 anos, um dos mais conhecidos do país, foi assassinado na última sexta-feira (9/4) com dez tiros, em Atenas, onde vivia. O crime chocou a Europa, considerada segura para a imprensa. O último caso de jornalista morto devido ao seu trabalho na região ocorreu em 2018.

Ursula von der Leyen, presidente da União Europeia, classificou o ato de desprezível e covarde. O International Press Institute disse que foi um dia sombrio para a liberdade de imprensa. Estudos mostram que os riscos para o jornalismo investigativo têm aumentado em todo o mundo, e nem a Europa está a salvo.

Leia em MediaTalks by J&Cia sobre o caso de Karaivaz e sobre outros crimes envolvendo jornalistas este ano no mundo.

ABI entra com ação no STF para evitar “assédio judicial” contra a imprensa

Abraji anuncia dois primeiros casos do Programa de Proteção Legal para Jornalistas

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para reduzir a grande quantidade de ações judiciais contra profissionais de imprensa. Segundo a entidade, existe “assédio judicial” contra jornalistas, aplicado de forma abusiva no Brasil, e que tem o objetivo de intimidar profissionais de veículos de mídia.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), protocolada pela entidade na semana passada, afirma que somente a publicação dolosa ou negligente de notícias falsas deve legitimar condenações, e não matérias de boa-fé sobre casos de corrupção ou improbidade que ainda não foram comprovados definitivamente. Segundo a entidade, isso tem “efeito silenciador da crítica pública”.

No texto da ação, a ABI escreveu que, “no contexto atual, é comum que ações judiciais sejam ajuizadas mesmo sem a probabilidade da procedência, para intimidar jornalistas e órgãos de imprensa que não reúnem condições concretas de arcar com os custos do processo e demais ônus associados ao exercício do direito de defesa. Sob a referida denominação, reúnem-se práticas que podem ser caracterizadas como ‘assédio judicial’ ou ‘assédio processual’”.

A entidade pede também a elaboração de uma liminar que suspenda os processos de responsabilização civil de jornalistas e órgãos de imprensa, assim como a execução de sentenças condenatórias até o julgamento definitivo da ação pelo STF.

Protestos pró-imprensa marcam dois anos da prisão de Julian Assange

O último domingo (11/4) foi marcado por manifestações e protestos ao redor do mundo em favor da libertação de Julian Assange e contra a sua extradição para os Estados Unidos. O fundador do WikiLeaks responde a processos movidos pelo governo americano por vazar informações confidenciais sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão.

Ele está preso há dois anos em uma penitenciária nos arredores de Londres, aguardando nova decisão judicial relativa ao pedido de extradição feito pelo governo americano. Nas últimas semanas aumentaram as pressões sobre os governos do Reino Unido e da Austrália (onde Assange nasceu) para intercederem em favor de sua libertação, lideradas pelo pai e por Stella Moris, sua companheira.

Veja em MediaTalks by J&Cia como foram as manifestações e a dura entrevista de Moris ao The Guardian, apontando contradições entre a iniciativas do Reino Unido em defesa da liberdade de imprensa em nível global e sua posição em relação ao caso de Assange.

Baixas no rádio

Entre os anos de 2019 e 2020, este que chamo de ano Vinte-Vinte e que já foi tarde, ao menos cinco jornalistas e profissionais do rádio talentosos foram embora anonimamente deste insensato mundo, onde a situação está de fazer a égua não reconhecer o potro. 

 Que eu saiba, as nossas folhas, como dizia o Cony referindo-se aos jornalões(?), não deram uma linha sequer sobre as mortes de Flávio Guimarães, em 12 de maio de 2019, aos 69 anos; Odayr Baptista, falecido em 30 de julho de 2019, aos 83 anos; Celso Guisard Faria, que partiu pro lado do mistério em 22 de abril de 2020, aos 74 anos; Douglas Ladeira, que foi pro andar de cima em 26 de julho de 2020 (idade desconhecida), e Paulo Edson, cuja partida se deu em 10 de agosto de 2020. Tinha 77 anos.

Depois de começar a carreira numa rádio de Sorocaba, Flávio veio para São Paulo, mas, se não me falha a cachola, trabalhou antes em Santos. Trabalhei com ele na Rádio Bandeirantes e na TV Cultura. Bom amigo e bom profissional na “canequinha” (microfone) e em frente às câmeras da máquina de fazer doido, como Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, chamava a televisão.

 Mineiro de Poços de Caldas e de fala mansa, Odayr Baptista notabilizou-se no Show de Rádio, que Estevam Sangirardi comandava na Jovem Pan depois das jornadas esportivas.

 Foi no Show de Rádio, a partir dos anos 1970, que Odayr, também desenhista, criou a Rádio Camanducaia e, mais pra frente, inventou a Rádio Cotia. Certamente muitos se lembram dos locutores Alberto Neto e Alberto Júnior, ambos criados e interpretados por Odayr.

 A vida simples e sossegada de uma cidade interiorana, com a praça da Matriz e a sorveteria da esquina, era destacada pela Rádio Camanducaia, que também transmitia futebol.

 Futebol também era o carro-chefe da Rádio Cotia, com um detalhe: as transmissões eram em japonês. Claro que Odayr dava uma enrolada, talvez conhecendo umas dez palavras em japonês. Era mais divertido do que discurso do Bolsonaro, que corre o risco de ficar diabético de tanto consumir leite condensado.

 Odayr não usava palavrões em seu humor. Vai ver estava certo, até porque grandes humoristas também rechaçavam palavrões ou “palavras de alto escalão”, como disse uma colega de TV de Bauru. 

 Já Celso Guisard Faria eu conheci na Rádio Bandeirantes. Era um sujeito elegante, com jeitão de galã francês. Além de radialista, era publicitário. Apresentava o jornal Gente, com José Paulo de Andrade e Salomão Esper, dois ícones do rádio.

 Descrito pelo saudoso Fiori Gigliotti como a pessoa mais “humilde e bondosa” que havia conhecido, como destaca Milton Neves em seu blog, Douglas Ladeira “ralava” nas madrugadas da Rádio Bandeirantes, onde trabalhou por mais de 20 anos.

 Apresentava o programa Bandeirantes a Caminho do Sol, ou seja, varava a madrugada até às cinco da matina. Não é tarefa para qualquer um ou “quaisquer dois”. Diziam que Douglas imitava Hélio Ribeiro

 De fato, as vozes eram parecidas. Segundo Douglas me contou, uma vez Hélio apareceu de madrugada no estúdio para “reclamar”. Douglas explicou que sua voz era daquele jeito mesmo. Antes de ir embora, Hélio sugeriu ao apresentador que alterasse o tom da voz, realizando exercícios vocais. Douglas Ladeira morava em Itanhaém, onde dirigia a Rádio Comunitária Cidade FM.

 Já Paulo Edson era o “histórico plantão esportivo do rádio”, como bem definiu Milton Neves. Paulo Edson brilhou nas rádios Tupi e Bandeirantes. Fez parte da lendária Equipe 1040 na Tupi e, na Bandeirantes, “fez bonito” no programa Atualidades Esportivas, que antecedia O Trabuco, do inigualável Vicente Leporace.


Sandro Villar

A história desta semana é novamente uma colaboração de Sandro Villar, radialista e jornalista que por muitos anos atuou como correspondente do Estadão em Presidente Prudente, no interior de São Paulo.

Tem alguma história de redação interessante para contar? Mande para [email protected].

 

Abraji denuncia aumento de ataques a jornalistas no primeiro trimestre

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou o balanço de ataques a jornalistas no primeiro trimestre de 2001. O monitoramento de violações à liberdade de imprensa, registrou um aumento em comparação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a março foram identificados 73 ataques a meios de comunicação, jornalistas, comunicadores e imprensa de modo geral contra 53 no primeiro trimestre do ano passado.

“O crescimento de 38% reforça a escalada da violência contra comunicadores no país, fato já apontado em outros monitoramentos de organizações da sociedade civil. A previsão é de que esses números sejam superados mais uma vez em 2021”, destacou a nota publicada pela entidade.

Além do ambiente de hostilidade enfrentado por jornalistas em todo país, intensificado com o início da pandemia, o risco sanitário foi um desafio a mais enfrentado por esses profissionais que desempenham atividades essenciais no combate à Covid-19.

O monitoramento listou agressões e ataques, restrições de acesso à informação, processos judiciais, uso abusivo do poder estatal e restrições na internet. Os discursos estigmatizantes – em que autoridades públicas descredibilizam a imprensa publicamente – seguem como o indicador mais comum nos ataques à imprensa no país.

O acompanhamento do ambiente hostil contra comunicadores e jornalistas é realizado em parceria com a rede Voces del Sur, que desenvolveu uma metodologia regional para acompanhar as violações à liberdade de expressão e de imprensa em 13 países da América Latina e do Caribe, segundo os parâmetros da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.

Vale lembrar que o segundo trimestre do ano começou com mais uma grave ameaça. O alvo foi Diego Santos, apresentador do programa Verdade no Ar, da TV Norte Boa Vista, afiliada do SBT no estado. Em 1º de abril o jornalista se surpreendeu ao abrir a caixa de correio de sua casa e encontrar um bilhete e duas balas de calibre 380.

Empresário perde processo contra a Globo

O empresário Humberto Sabóia perdeu o processo, teve recurso negado e terá que pagar custas, despesas e honorários advocatícios.
O empresário Humberto Sabóia perdeu o processo, teve recurso negado e terá que pagar custas, despesas e honorários advocatícios.

O empresário Humberto Sabóia, que acionou na Justiça o programa Profissão Repórter, de Caco Barcellos, por dano de imagem, perdeu o processo, teve recurso negado e terá que pagar custas, despesas e honorários advocatícios.

Exibido em 2017, o Profissão Repórter especial mostrava os bastidores do universo sertanejo feminino, o sucesso das mulheres no mercado musical e as que tentavam a sorte no mercado milionário. Nele, Monique Evelle entrevistou a cantora sertaneja Ruama Feitosa, que falou sobre as expectativas de assinar o primeiro contrato da carreira, mostrou a negociação de Ruama com Humberto e, logo depois, o desaparecimento do empresário sem prestar quaisquer esclarecimentos à vítima.

Sabóia alega ser comerciante conhecido na região onde mora, exercendo também o papel de investidor no mundo musical, e que, em decorrência da matéria, teve sua imagem profissional abalada, pois a repercussão negativa de ser retratado como um empresário que abandona um cliente toma proporção internacional.

Na decisão, o Juiz descreveu: “Fica deveras impossível imputar à requerida [Globo] qualquer responsabilidade civil pela matéria veiculada, conforme quer fazer crer o autor. Ficou patente nos autos que a requerida obteve autorização para realização da matéria jornalística”. E completou: “Diante de tais fundamentos, eis o porquê da improcedência do pedido. Condeno o requerente nas custas e despesas processuais, bem como em honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da ação”.

Humberto recorreu, mas teve o recurso negado.

Blog usa imagem de Usain Bolt para ilustrar notícia de roubo no RN

Um blog da cidade de Paraná, no interior do Rio Grande do Norte, utilizou uma foto do jamaicano Usain Bolt, campeão olímpico e recordista mundial dos 100m e 200m rasos, para ilustrar uma notícia sobre um roubo na cidade de Pau dos Ferros.

O erro, publicado pela página Nosso Paraná RN, foi identificado pelo jornalista Norton Rafael, da Inter TV Cabugi, em uma rede social. O título da publicação trazia o destaque Malévolo invade muro de residência em plena luz do dia em Pau dos Ferros/RN. Em um dos comentários da postagem de Norton, o promotor de justiça Fernando Vasconcelos comentou que trata-se de um caso de “racismo estrutural escancarado”.

Vale ressaltar que a matéria não é assinada e o expediente da publicação não traz o nome de algum jornalista responsável. Mas com a repercussão do caso, que foi parar nas páginas dos sites GE RN, UOL e IstoÉ, o dono do site alterou a foto por um desenho.

Após repercussão negativa, foto de Usain Bolt foi trocada por ilustração
Após repercussão negativa, foto de Usain Bolt foi trocada por ilustração

Procurado, ele não comentou o caso.

Sobre a imagem − A foto de Usain Bolt com o rosto coberto é de 2011, de autoria de Lee Jae-Won, para Reuters. Naquele ano, o velocista era favoritíssimo ao título mundial nos 100m rasos, mas queimou a largada e foi desclassificado da final.

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