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sexta-feira, maio 16, 2025

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Mariana Fontes assina com a Globo

A TV Globo anunciou nesta quarta-feira (14/7) a contratação da apresentadora Mariana Fontes, ex-TNT Sports (na época em que ainda era Esporte Interativo) e DAZN. Ela comandará o SporTV News no lugar de Janaína Xavier, afastada devido à gravidez do segundo filho.

Segundo o Notícias da TV, o contrato de Mariana com a Globo é temporário, mas a emissora avalia uma possível permanência no futuro, após o retorno de Janaína, que deve ficar fora do ar até o ano que vem. Ainda não há uma data definida para a estreia da apresentadora no SporTV News, mas deve ser em breve. O programa tem duas edições diárias, às 8h45 e 12h30, além de edições especiais nos finais de semana.

Mariana iniciou a carreira na Fla TV, emissora oficial do Flamengo. Posteriormente, assinou com o antigo Esporte Interativo. Deixou o canal em 2017 para se dedicar a seu canal no YouTube, o Segue o Baile, no qual entrevistava jogadores de futebol e personalidades importantes do esporte.

Em 2019, foi contratada pelo serviço de streaming DAZN, onde atuou como apresentadora e repórter. Por lá, cobriu a final da Recopa Sul-Americana e da Copa Sul-Americana, e atuou em jogos da Série C do Campeonato Brasileiro. Em 2021, Mariana fez parte do time de transmissão pay-per-view do Campeonato Carioca. Recentemente, realizou entrevistas à beira do campo em competições da Conmebol, como a Libertadores e a Copa América.

Pâmela Vaiano deixa a 99 e começa na startup unico, de identidade digital

Pâmela Vaiano

Pâmela Vaiano despediu-se no final de junho da 99, organização em que dirigiu por dois anos e meio a Comunicação, para assumir a mesma função na unicostartup brasileira de soluções de proteção de identidade digital. Terá a missão de contribuir com o crescimento sustentável da IDTech e de torná-la referência nacional, com visibilidade internacional, em serviços de tecnologia para desburocratização e segurança digital na vida de pessoas e empresas. Pâmela já esteve em GSK e Johnson & Johnson, onde atuou com responsabilidade social e planejamento estratégico de comunicações – internas e externas – para o Brasil e a América Latina.

No último ano – até maio de 2021 –, a unico saltou de 180 para cerca de 600 colaboradores, sendo que, desse total, 50% são mulheres, mesmo percentual nos cargos de liderança.  Outro destaque é o time de profissionais que integram a vice-presidência e áreas estratégicas da companhia.

Recentemente, foram contratados Marcelo Quintella (ex-Google) como VP de Produto e Igor Ripoll (ex-Salesforce e Microsoft) como VP de Vendas e Customer Sucess. Também chegaram Gabriela Onofre (ex-J&J e P&G) como CMO; Guilherme Cervieri (ex-Igah Ventures) como VP de M&A; Fernanda Weiden (ex-Google e Facebook) como VP de Engenharia; e Nelson Mattos (ex-VP mundial do Google) no Conselho de Administração.

Esporte e nacionalismo, combinação que a Eurocopa mostrou ser perigosa

Racismo e Nacionalismo

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Quando a Inglaterra perdeu o primeiro pênalti na final da Eurocopa, no domingo (11/7), foi um azar para o combate ao racismo, pelo fato de o autor da cobrança ter sido um negro.

Mas não há nada tão ruim que não possa piorar. Dois jogadores negros também perderam suas chances, dando a vitória à Itália diante de um Wembley lotado de torcedores que haviam passado a semana entoando “football is coming home”, hino da campanha inglesa.

Como era de se esperar, os ataques racistas pelas redes sociais contra Marcus Rashford, Bukayo Saka e Jadon Sancho foram imediatos. Mas o tamanho da comoção foi surpreendente.

Desde segunda-feira, análises sobre o desempenho do time quase não tiveram espaço na imprensa e nas mídias sociais. O racismo pelas redes dominou a pauta, colocando mais uma vez as plataformas digitais na berlinda.

Os críticos − incluindo a Football Association, que em abril comandou um boicote de quatro dias às redes − acusam as empresas de não fazerem o suficiente para evitar os abusos e para ajudar as autoridades a encontrar os responsáveis, ao manterem o anonimato dos usuários.

Mas não foram as únicas a sofrer reação negativa. O governo se debate para reverter uma onda de críticas, demonstrando mais uma vez o risco de assumir posições que possam ferir sensibilidades e ir de encontro a movimentos da sociedade, como o despertar para o racismo provocado pelo Black Lives Matter.

O primeiro-ministro Boris Johnson e a secretária nacional do Home Office (área responsável por Justiça e Segurança Pública) Priti Patel cumpriram o roteiro, manifestando-se nas redes contra os abusos.

O contra-ataque foi rápido. Viraram alvo de execração pública por manifestações anteriores, em que consideram aceitável vaiar hinos de times adversários e classificaram de “político” o ato dos jogadores se ajoelharem contra o racismo.

As recriminações pelo que foi tachado de hipocrisia partiram de pessoas comuns, de políticos e de jogadores. Para os críticos, ambos deveriam ter dado o exemplo, aliando-se antes e não depois aos que defendem postura mais ativa no combate à discriminação.

Esportes e nacionalismo

O episódio com os atletas não foi a única consequência do clima de “vida ou morte” que dominou a final da Eurocopa. Houve também ataques a torcedores da Itália e até a italianos residentes no Reino Unido, que relataram na imprensa terem sofrido assédio nas ruas.

O que era para ser um congraçamento virou gatilho para expressões de nacionalismo exacerbado, um mal que se agravou no Reino Unido depois do Brexit.

Rixas entre países não são novidade no esporte. As do Brasil com a Argentina fazem parte do folclore. Mas em um ambiente de intolerância com minorias raciais e imigrantes, o que era paixão e motivo de piadas tem se transformado em agressão, seja física, verbal ou online.

Na noite de terça-feira, Boris Jonhson reuniu os executivos do Twitter e do Facebook para cobrar ação. Pode ser que algo mude.

Mas o problema não acaba nas redes, embora seja potencializado por elas. Há uma reflexão a ser feita por líderes políticos e por celebridades que têm influência sobre o público a respeito de seu papel ao tratar de temas como o racismo.

O recado transmitido por pessoas famosas à sociedade é poderoso. E se o recado é ambíguo ou pouco assertivo, alimenta mentes doentias, que veem seus preconceitos validados.

Outra reflexão que a final da Eurocopa proporciona é sobre o discurso do esporte entre nações, incluindo patrocinadores, clubes, atletas e líderes de torcida.

O estímulo ao clima de guerra, construindo vitórias e derrotas épicas, admitindo-se vaiar hinos, pode estar ajudando a aflorar sentimentos perigosos em locais onde o campo já é fértil.

Lembrando a máxima que diz que a diferença entre remédio e veneno é a dose, pode ser a hora de começar dosar o tamanho do uso do nacionalismo como forma de engajamento. Os efeitos estão se monstrando preocupantes.


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12 convidados internacionais já confirmaram presença no Congresso da Abraji

O Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji está com inscrições abertas para a sua 16º edição.
O Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji está com inscrições abertas para a sua 16º edição.

O 16º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, que será realizado novamente de forma remota entre os dias 23 e 29 de agosto, já tem 12 convidados internacionais confirmados. As inscrições para o evento ainda não foram abertas.

Dos Estados Unidos foram chamados Julie Brown, do Miami Herald, autora da série investigativa que revelou a rede de abuso sexual de menores comandada pelo empresário Jeffrey Epstein; Neil Brown, presidente do Poynter Institute; Cade Metz, coordenador da cobertura de tecnologia do The New York Times; Raney Aronson-Rath, produtora-executiva do programa Frontline, da rede pública PBS; e Sean Sposito (Paranoids/ Verizon Media), especialista em segurança digital que ajuda veículos e repórteres a se protegerem de ataques coordenados.

Para debater o declínio da democracia na Índia e os ataques a mulheres jornalistas, a convidada será Neha Dexit, repórter investigativa premiada e freelancer de vários veículos internacionais que desde o ano passado sofre ameaças. Na mesma mesa estará Vidya Krishnan, especialista em saúde e que escreve para Atlantic (EUA) e Caravan (Índia), autora do livro “Phantom Plague: The Untold Story of How Tuberculosis Shaped our History”.

Zaffar Abbas, editor do jornal paquistanês Dawn, o mais antigo e maior veículo de língua inglesa do país, vai mostrar as dificuldades de fazer jornalismo investigativo no sudeste asiático. Em 2019, venceu o prêmio de liberdade de imprensa do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ), pelo histórico da carreira, dedicada a cobrir guerras civis, extremismo religioso e terrorismo no sudeste asiático.

A premiada jornalista queniana Catherine Gicheru, fundadora do Africa Women Journalism Project (AWJP) e especialista em combate à desinformação e inovação em redações, discutirá experiências bem sucedidas no continente africano. Alejandra Ibarra Chaoul, que criou e dirige Defensores de la Democracia, um projeto em memória dos repórteres assassinados no México, também está na programação.

Paul Bradshaw, que lidera os cursos de mestrado em Jornalismo de Dados e Jornalismo de Mobilidade e Multiplataforma da Birmingham City University, na Inglaterra, participa de um debate sobre como as universidades precisam incorporar novas necessidades do mercado. Giancarlo Fiorella, especialista em técnicas de investigação com uso de imagens de satélite, vai explicar o trabalho do Bellingcat, coletivo inglês de jornalismo investigativo que escancarou as mentiras sobre a queda do avião da Malaysian Airlines na Ucrânia e a Guerra na Síria.

Temas

Os temas centrais da 16ª edição do Congresso serão ataques à imprensa, modelos de negócios e sustentabilidade, segurança digital, meio ambiente, riscos à democracia, pandemia e desinformação. As atividades estarão divididas em cinco eixos: Trabalhos e jeitos de fazer; Cenários e tendências; Jornalismo sob ataque; Aprendizado e teoria; e Aprendizado e prática.

“Produzir uma versão on-line do Congresso da Abraji foi um grande desafio em 2020, mas deu bastante certo e acredito que, com a integração de várias sugestões de participantes, o evento deste ano será ainda melhor. Além disso, buscamos maior diversidade internacional nas sessões, trazendo experiências da Ásia e da África, por exemplo”, afirma o presidente da associação, Marcelo Träsel.

Como em 2020, o maior encontro de jornalismo da América Latina terá dois eventos paralelos. No sábado (28.ago.2021), acontece o VIII Seminário de Pesquisa em Jornalismo Investigativo, com apresentação de artigos científicos e trabalhos de conclusão de curso de estudantes (TCCs). A terceira edição do Domingo de Dados, marcada para 29.ago.2021, reúne cursos e oficinas voltados para o jornalismo de dados, além de palestras com especialistas no tema.

Como há vários nomes a confirmar, a programação nacional e atividades com a presença de jornalistas latino-americanos ainda serão anunciadas.

Pague o quanto puder – ou nada!

Como em 2020, em face da crise sanitária e econômica, o Congresso será gratuito. No entanto, será solicitado a quem tiver condições que faça uma doação de qualquer valor para a Abraji seguir defendendo as liberdades de expressão e de imprensa e o direito de acesso à informação.

Realizado anualmente desde 2005, o Congresso da Abraji reuniu mais de 1.200 pessoas em 2019. Em 2020, bateu recorde de público com 10 mil inscritos. As sessões serão ao vivo e gravadas. Para mesas com convidados(a) de língua inglesa, haverá tradução simultânea e será possível escolher o idioma em que se quer assistir à atividade.

O 16 Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji conta com o apoio deste Portal dos Jornalistas.

Jornalista paraense é alvo de atentado à bala

A polícia do Pará já identificou os suspeitos do atentado a tiros contra o jornalista Jackson Silva, do portal Moju News.
A polícia do Pará já identificou os suspeitos do atentado a tiros contra o jornalista Jackson Silva, do portal Moju News.

A polícia do Pará já identificou os suspeitos do atentado a tiros contra o jornalista Jackson Silva, do portal Moju News, segundo o secretário de Segurança de Moju, Marcelo Azevedo. Porém, os nomes dos envolvidos no crime ainda não podem ser revelados para não atrapalhar as investigações. Moju é um município que fica na região nordeste do Pará.

Vítima de uma tentativa de execução, na noite de sexta-feira (9/7), quando chegava em casa, Jackson foi atingido por seis tiros: um no rosto e a bala alojou-se no maxilar; dois no braço esquerdo, com um dos disparos provocando fratura; e outros três que atingiram as costas e o abdômen.

Uma testemunha contou que dois homens estavam escondidos atrás de árvores e já chegaram atirando. Os dois teriam fugido em uma moto na direção de uma grande avenida da cidade de Moju.

Jackson foi levado ao hospital Metropolitano, na Grande Belém, onde foi operado na tarde de sábado, continua internado e está estável. O Sindicato do Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) publicou Nota de Repúdio e exigiu celeridade nas investigações.

Em abril passado, Jackson Silva foi ameaçado por um internauta. Ele mostrou a ameaça sofrida em um grupo de WhatsApp do próprio portal. O jornalista, de 28 anos, é conhecido pelas severas críticas à administração da Prefeitura de Moju.

E mais:

Rodrigo Barneschi e a saga do torcedor visitante

Forasteiros, de Rodrigo Barneschi, celebra a arquibancada em tempos de estádios fechados ao público

Rodrigo Barneschi, diretor de BI e do Innovation Hub da BCW Brasil, lançou seu primeiro livro: Forasteiros − Crônicas, vivências e reflexões de um torcedor visitante (Grande Área).

A obra parte de sua experiência de mais de mil jogos em quase cem estádios pelo mundo, apresentando a figura do aficionado que viaja longas distâncias e enfrenta condições adversas para ver seu time jogar.

“É um livro sobre futebol, mas os jogadores são personagens secundários, irrelevantes até”, explica Rodrigo. “O que interessa são as torcidas, os embates entre rivais, as interações sociais que se estabelecem em ambientes grandiosos e outrora populares”.

Ao longo de 272 páginas, o autor visita 45 estádios de 28 cidades do Brasil e da América Latina, e direciona seu olhar para 52 torcidas diferentes. Com prefácio do historiador Luiz Antonio Simas e fotos selecionadas de Gabriel Uchida, criador do projeto FotoTorcida, Forasteiros está em pré-venda exclusiva no site da editora.

Forasteiros é a segunda publicação original da Editora Grande Área, que reforça a proposta de investir em autores nacionais, a exemplo do que já havia feito com o lançamento recente de O futebol como ele é, do também jornalista Rodrigo Capelo.

Alice de Souza lança livro sobre o ecossistema da desinformação

Alice de Souza lança livro sobre o ecossistema da desinformação
11/01/2019. Credito: Gabriel Melo / Esp. DP- LOCAL / Pauta: Retrato da reporter Alice Souza. Na foto: A reporter Alice Souza.

A jornalista recifense Alice de Souza lançou o livro O grande boato, fruto de seu mestrado, que aborda o ecossistema da desinformação, explicando de forma didática os riscos do compartilhamento de informações falsas e imprecisas.

“A gente ainda tem poucos estudos sobre desinformação”, diz a autora. “Dos últimos dois anos para cá temos visto mais obras e publicações sobre o tema. Contudo, ainda é um fenômeno que está em curso, que a gente ainda tenta entender e lidar com ele. Ter uma bibliografia cada vez mais robusta disso em português ajuda a criar estratégias para lidar com esse problema”.

O interesse de Alice pelo tema surgiu no início do mestrado. Na época, Donald Trump havia acabado de ser eleito presidente dos Estados Unidos. A partir de então, o debate sobre fake news, desinformação e processos eleitorais se intensificou.

A obra foi lançada em formato e-book, e está disponível para venda na Amazon. Assinantes da plataforma Kindle Unlimited têm acesso ao material de forma gratuita.

Leia também:

Promotor de Justiça do Piauí processa cinco sites de notícias

O promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima, do Ministério Público do Piauí (MP-PI), processou cinco sites de notícias depois que os veículos divulgaram que ele foi alvo de medida protetiva por violência doméstica, em junho de 2019.

À época, a ex-namorada do promotor apresentou à Polícia Civil imagens de conversas e o áudio de uma ligação telefônica que supostamente comprovariam a denúncia de violência doméstica. As medidas não estavam sob segredo de justiça. Somente em 26 de junho de 2019, após a divulgação do caso, a defesa do promotor solicitou o sigilo do processo. Em março de 2020, ele foi inocentado e o caso foi arquivado.

Logo depois que o Tribunal de Justiça do Piauí revogou as medidas protetivas, que se mantiveram até setembro de 2020, Francisco passou a processar os sites por danos morais. Ele alega que teve sua vida privada exposta e que sofreu abalos morais e psicológicos com a veiculação das matérias. O promotor entrou com ação judicial contra os sites 180graus, Portal AZ, Portal OitoMeia, Cidade Verde e G1 Piauí. Os processos exigem a retirada das publicações e indenizações que variam entre R$ 31 mil a quase 42 mil.

Portal OitoMeia e Cidade Verde fizeram acordo judicial e retiraram as matérias do ar. O promotor desistiu da ação contra o Portal AZ, mas processou Edigar Neto e Jaqueliny Siqueira, do G1 PI, e Francisdione Sousa, do Portal 180graus.

No caso do G1 PI, o promotor justifica o processo pela não atualização da matéria, declarando sua inocência. Procurada pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Jaqueliny Siqueira afirmou que não havia motivo para a exclusão da reportagem.

Em março deste ano, a Justiça condenou em primeira instância Francisdione Souza e o Portal 180graus a pagarem uma indenização de R$ 4 mil reais a Francisco por uso indevido de sua imagem. E mais recentemente o promotor fez uma postagem em suas redes contra o jornalista Rômulo Rocha, também do Portal 180graus. Francisco escreveu que não irá se intimidar com “publicações distorcidas” e que Rocha “foge das ações penais que tramitam contra si”.

O promotor processou Rocha por injúria e difamação em sete reportagens assinadas pelo jornalista. Rocha informou à Abraji que não cometeu nenhum crime contra o promotor.

Em entrevista à Abraji, Francisco afirmou que não procurou censurar os veículos, e destacou que, com exceção do Portal 180graus e do G1 PI, os sites retiraram as matérias do ar.

Com informações da Abraji.

Fenaj e Sindicatos realizam seminários regionais “Jornalismo, sim”

A Fenaj e os seus sindicatos filiados discutirão com a categoria e com a sociedade a implementação no País da Plataforma Mundial por um Jornalismo de Qualidade, proposta apresentada pela Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ).

Ela prevê o desenvolvimento do jornalismo por meio da implementação de formas de financiamento direto para a produção jornalística, a partir da taxação das grandes plataformas digitais.

A Federação vem trabalhando pela implementação da proposta no País desde o final de 2020, quando criou um grupo de trabalho, formado por dirigentes, para ouvir especialistas e identificar as particularidades brasileiras.

A partir desse trabalho, a Fenaj chegou à proposta de taxação das grandes plataformas digitais por meio da criação de uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), um imposto especial que permite sua destinação a determinado fim − no caso, à constituição do Fundo de Apoio e Fomento ao Jornalismo e aos Jornalistas.

A partir de agora, a entidade espera difundir sua proposta para a categoria, conquistar apoio de outros segmentos da sociedade civil e encaminhar ao Congresso Nacional dois projetos de lei: um para a criação da Cide e outro para criação e regulamentação do Fundo de Apoio e Fomento ao Jornalismo e aos Jornalistas. Para isso, realizará dez seminários online, em todas as regiões do País. (Saiba+).

O adeus ao fotógrafo Rodolfo Stuckert

Morreu na última sexta-feira (9/7), em Brasília, aos 67 anos, Rodolfo Stuckert; Reconhecido profissional de uma família de fotógrafos e que se consagrou em Brasília por registrar o poder e eventos sociais, Rodolfo era servidor aposentado da Câmara dos Deputados.

Ele deu entrada no dia anterior ao Hospital Santa Lúcia Sul, para tratar de uma infecção urinária, mas o quadro se agravou para uma infecção generalizada, após um dia de internação. Deixa a mulher e dois filhos, de 32 e 27 anos.

O irmão dele, o também fotógrafo Roberto Stuckert, que acompanha até hoje o ex-presidente Lula, reagiu, emocionado à perda: “Se foi um pedaço do coração da família Stuckert”.

O sobrinho, Roberto Stuckert Filho, também relembra com saudade dos momentos com o tio: “Tudo que aprendi foi com meu pai e com ele. Consegui chegar onde cheguei graças ao meu tio Rodolfo. Quando não tinha o meu pai para me ajudar, ele me ajudava a aprender a profissão”. Rodolfo também foi um dos precursores do estilo fotojornalístico em casamentos na Capital Federal.

Nascido em Maceió, Rodolfo começou a fazer os primeiros registros em 1970, aos 16 anos, quando captou imagens da corrida automobilística 1.000 Km de Brasília. Aos 18 anos ingressou profissionalmente no Correio Braziliense e no Ministério da Agricultura.

Nos anos 1970 e 1980 fotografou os chefes do Executivo de Brasília e em seguida iniciou sua trajetória na Câmara Federal, onde foi responsável pelo registro fotográfico dos presidentes da Casa. Rodolfo também era formado em Economia. Nessa época também atuou na empresa da família, a Stuckert Press. Ele se autodefiniu em seu perfil no Instagram: “Há 50 anos sou fotógrafo. Uso o IPhone com lentes Olloclip. A fotografia corre como sangue no meu corpo, sinto prazer em produzir imagens!”

O velório e enterro ocorreram no sábado (10), no Cemitério Campo da Esperança.

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