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quinta-feira, junho 5, 2025

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Sindicato dos Jornalistas de SP encerra dívida de 17 anos com plano de saúde

Sindicato dos Jornalistas de SP encerra dívida de 17 anos com plano de saúde

Está chegando ao fim este mês um dos maiores dramas da história recente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo: a dívida contraída com a gestão de um plano de saúde próprio, entre os anos 2000 e 2003, que consumiu boa parte da receita da entidade ao longo de quase duas décadas. Foram 17 anos pagando a dívida, num montante estimado pela própria entidade em R$ 10 milhões.

Em texto publicado no jornal Unidade, do Sindicato, o atual presidente, Paulo Zocchi, que vai passar o bastão para Thiago Tanji (Thiago encabeça a chapa única que disputará a eleição nos próximos dias 3 e 4 de agosto), diz: “O PSS foi encerrado em outubro de 2003, com o Sindicato estrangulado financeiramente. Houve grave dano por vários anos a todas as atividades essenciais da entidade, como trabalho sindical regular (campanhas salariais, por exemplo, têm custos com assessoria econômica e jurídica, comunicação e mobilização). Faltou dinheiro para o cumprimento de obrigações legais básicas (como o pagamento de INSS dos funcionários), bem como manter a contribuição com entidades às quais o Sindicato é ligado, como Fenaj e CUT”.

Paulo Zocchi

Segundo ele, “nos anos 1990, o Sindicato intermediava um plano de saúde com a Unimed para algumas centenas de sindicalizados. Em 1999, essa relação passou para a Unimed Paulistana. Ainda naquele ano, a diretoria, em final de gestão, decidiu propor uma mudança profunda a ser iniciada em janeiro de 2000”.

Zocchi recorda que a discussão em torno do PSS – o plano de saúde do Sindicato – esteve no centro das eleições sindicais realizadas em abril de 2000, opondo chapas de situação e oposição: “A oposição, que o autor deste texto integrava, contestava a ‘obrigatoriedade’ do plano para todos os sindicalizados e o aumento de mensalidade decorrente, alertando para o risco de ‘colapso financeiro’ da entidade. As eleições foram vencidas pela situação”. 

A proposta foi aprovada em assembleia realizada em dezembro de 1999, sendo que, para viabilizá-la, fez-se necessário elevar a mensalidade de R$ 12 para 45 (quase o quádruplo).  Não deu certo. A mudança provocou desfiliação em massa de associados, em particular de quem era de grandes redações, que já contavam com o benefício de um plano de saúde das empresas. De quebra, segundo Zocchi, aprofundou “o fosso entre o Sindicato e os jornalistas empregados nas empresas de comunicação”, quadro que não se reverteu mesmo depois de as mensalidades serem reduzidas.

Já em tom de despedida, o atual presidente do Sindicato encerra o artigo falando das lições extraídas da desastrada aventura: “Com o PSS, tivemos uma difícil experiência, a um custo alto. Mas pudemos tirar como lição a importância da construção de uma entidade classista, que se apoie diretamente na vontade dos jornalistas, adotando uma gestão comprometida com o equilíbrio financeiro, canalizando os seus recursos para a defesa dos interesses gerais da categoria. É isso o que fez o nosso Sindicato enfrentar a difícil situação aberta desde 2017, com a reforma trabalhista, cortando gastos e buscando o equilíbrio financeiro como ponto chave da gestão. Com base nisso, pudemos ter uma atuação importante para a categoria em meio à pandemia, reforçando o nosso quadro de sindicalizados”.

Sobre a passagem de bastão, ele deixa um conselho: “Persiste, para a próxima gestão, o desafio de avançar ainda mais na sindicalização dos jornalistas, tornando o Sindicato presente na vida do conjunto dos jornalistas de São Paulo”.

Augusto Nunes deixa o Jornal da Record News e a direção do R7

Augusto Nunes deixa o Jornal da Record News e a direção do R7

Em comunicado, a Record informou que Augusto Nunes solicitou o afastamento das funções de diretor de Redação do R7 e de apresentador do Jornal da Record News. Ele permanecerá como comentarista do Jornal da Record.

O texto destaca que a decisão foi tomada em comum acordo entre o profissional e a emissora. Nunes declarou que “sempre fui bastante exigente comigo mesmo e jamais descumpri compromissos assumidos. Mas tenho de me afastar, por questões pessoais, deixando de exercer os cargos com os quais fui honrado”.

A Record informou que, em breve, serão anunciados os profissionais que irão assumir os postos que ele deixou.

Augusto Nunes foi contratado pela Record em outubro de 2019 e desde então é comentarista do Jornal da Record. Assumira a Diretoria de Redação do R7 em janeiro deste ano.

Fenaj e sindicatos denunciam perseguição a dirigentes sindicais na EBC

Sindicatos de jornalistas e a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) publicaram no site da entidade nota repudiando o que chamaram de uma “escalada de assédio, perseguições e práticas antissindicais pela diretoria da EBC” contra dirigentes sindicais.

O texto cita que na última terça-feira (27/7), após retorno de licença-maternidade, Carol Barreto, diretora do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, foi retirada das suas funções de repórter da Rádio Nacional sem qualquer justificativa, e transferida para o setor de produção.

No mês passado, Gésio Passos, diretor do Sindicato dos Jornalistas do DF e da Fenaj, também foi retirado da reportagem da Rádio Nacional. Outro diretor do mesmo sindicato, Victor Ribeiro, também repórter da rádio, recebeu um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) por seguir o manual de jornalismo da EBC e os códigos de ética da categoria e da empresa.

A nota diz que “a diretoria da EBC não tem limites para assédio e perseguição de dirigentes sindicais”, e que as entidades “vão continuar lutando pelos direitos dos trabalhadores e em defesa da comunicação pública”. Além da própria Fenaj, os sindicatos de jornalistas de Rio, DF e SP, os Sindicatos dos Radialistas de RJ, DF e SP e a própria Comissão de Empregados da EBC são citados na nota.

Philip Crowther viraliza ao cobrir as Olimpíadas em seis idiomas

Philip Crowther viralizou nas redes sociais em 24/7 após fazer a cobertura das Olimpíadas de Tóquio em várias emissoras pelo mundo.
Philip Crowther viralizou nas redes sociais em 24/7 após fazer a cobertura das Olimpíadas de Tóquio em várias emissoras pelo mundo.

Philip Crowther, jornalista internacional afiliado à Associated Press, viralizou nas redes sociais em 24/7 após fazer a cobertura das Olimpíadas de Tóquio em várias emissoras pelo mundo, em seis línguas diferentes.

Natural de Luxemburgo, Crowther é correspondente da Casa Branca e fala fluentemente luxemburguês, alemão, espanhol, português, francês e inglês. O vídeo publicado pelo repórter no Twitter mostra um compilado de suas coberturas pelo mundo e já ultrapassa a marca de 230 mil visualizações.

Um dos aspectos mais comentados foi a fala do jornalista em português, que carrega pouquíssimo sotaque e assemelha-se mais à língua falada no Brasil do que em Portugal.

E mais:

Elaíze Farias e Kátia Brasil serão homenageadas no Congresso da Abraji

Elaíze Farias e Kátia Brasil, do Amazônia Real, serão homenageadas no Congresso da Abraji

A 16ª edição do Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) vai homenagear Elaíze Farias e Kátia Brasil, cofundadoras do site Amazônia Real, com sede em Manaus.

Durante o evento, uma cerimônia apresentada por Marcelo Träsel e Eliane Brum exibirá um documentário sobre o trabalho das duas homenageadas, que se tornaram um símbolo do jornalismo independente.

Formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Elaíze atuou como repórter na imprensa do Amazonas e especializou-se na produção de reportagens com foco em povos indígenas e povos tradicionais, direitos territoriais, direitos humanos, impactos de grandes obras na natureza e nas populações amazônicas, entre outros assuntos. Ao longo da carreira, venceu premiações como Prêmio Imprensa Embratel, Prêmio Onça-Pintada de Jornalismo e Prêmio Fapeam de Jornalismo Científico.

Kátia Brasil é cofundadora e editora executiva do Amazônia Real. Formou-se pela Faculdade de Comunicação e Turismo Hélio Alonso, no Rio de Janeiro, em 1990. Iniciou no jornalismo em 1986, trabalhando nas rádios Tupi e Tropical, no Rio, onde também participou da redação da Revista Momentos e foi fundadora do jornal de bairro Folha de Santa Teresa.

Em março de 1990, mudou-se para a Amazônia e passou pelas redações de O Estado de Roraima, A Gazeta de Roraima, TV Educativa, O Globo, Em Tempo, TV Cultura, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo. Em 1991, ganhou o Esso de Jornalismo Região Norte com a reportagem Bandeira do Brasil Hasteada na Fronteira, publicada em A Gazeta de Roraima.

O congresso da Abraji, que tem apoio de divulgação de J&Cia e Portal dos Jornalistas, será realizado de 23 a 29 de agosto. Inscreva-se!

Falar de saúde mental honra o novo slogan dos Jogos Olímpicos

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

As Olimpíadas de Tóquio ficarão na história por várias razões. A mais óbvia é por terem sido realizadas durante uma pandemia, que levou ao primeiro adiamento desde 1896, tirou o público de cena e desencadeou rejeição no país sede, algo incomum em um evento reconhecido pela hospitalidade dos locais.

Os jogos são também os primeiros depois de as mídias sociais tomaram conta do mundo. Elas existiam há cinco anos, mas não com a dominância de hoje.

São ainda os primeiros em uma época em que saúde mental vai deixando de ser tabu.

Nesse contexto, a terça-feira, 27 de julho, entra para a história como o dia em que duas gigantes do esporte desabaram ao mesmo tempo, atingidas pela dificuldade em lidar com pressões e com as expectativas nelas depositadas. Diferentemente de atletas do passado que sofreram em silêncio, adotaram a transparência.

As histórias têm semelhanças. Simone Biles, de 24 anos, e Naomi Osaka, de 23, eram as grandes estrelas dos Jogos. Ambas têm patrocínios milionários, aumentando a responsabilidade de brilhar. E são engajadas em causas sociais.

Mas há diferenças em como se posicionaram. Biles não se voltou contra a mídia. Corajosa, encarou uma entrevista coletiva em que chorou e expôs os sentimentos.

Já Osaka seguiu o padrão inaugurado há dois meses em Roland Garros, quando se recusou a participar das coletivas, abrindo uma crise que rendeu multa e levou-a a desistir do torneio. Mesmo nas duas partidas que venceu em Tóquio, conversou com poucos jornalistas, respondendo a apenas quatro perguntas.

Depois da derrota para Marketa Vondrousova, em 26 de julho, a equipe chegou a informar que ela não falaria com a imprensa. Deve ter sido convencida a rever a posição, e conversou com um pequeno grupo, dizendo que a pressão foi “um pouco demais”.

Não se trata de crítica à tenista, mas uma constatação: para ela, o contato com jornalistas e o tratamento da mídia é o que mais causa desconforto. Curioso, pois Osaka não é maltratada. Mas como qualquer atleta, é indagada sobre seu desempenho.

Em alguns casos os questionamentos vão além. O australiano Will Swanton, celebridade da mídia esportiva, criticou em um artigo a escolha de Naomi Osaka para acender a pira representando o Japão, já que vive na América desde os dois anos. Não deve ter ajudado a melhorar sua relação com a imprensa.

O peso das redes sociais

Curioso também é que desta vez as mídias sociais não foram as vilãs, como virou rotina, sobretudo devido ao racismo online. No Reino Unido, a Football Association, que comanda a Premier League, liderou em junho um boicote às redes, para pressionar as plataformas a agirem contra os abusos.

Desta vez, as redes sociais disseminaram uma onda de apoio. No entanto, elas fazem parte de uma engrenagem que aumenta a exposição dos atletas e que contribuiu para exacerbar as pressões.

Simone Biles expressou isso, ao dizer na coletiva: “Tem dias que todo mundo tuíta sobre você, fazendo sentir o peso do mundo”.

Por isso, as atitudes da ginasta e da tenista foram transformadoras. Mesmo sendo atletas de elite, elas ousaram revelar fragilidades, correndo riscos de críticas e chacota. Mais do que ajudar atletas, ajudaram a sociedade. E por isso podem se tornar mais heroínas do que se tivessem levado o ouro olímpico.

Solidariedade faz mudar slogan

Reunião do COI muda slogan olímpico

Para organizadores e patrocinadores, ver duas estrelas caírem antes da hora decepciona. Mas o Comitê Olímpico Internacional estava com as antenas ligadas para a necessidade de humanizar disputas ferozes e amenizar tensões.

Até os jogos do Rio, o slogan da competição era Faster, Higher, Stronger (Mais rápido, mais alto, mais forte), cunhado em 1896. Na semana passada, os membros do COI aprovaram por unanimidade a adição da palavra together (juntos).

O presidente da entidade, Thomas Bach, explicou o motivo: “A solidariedade alimenta nossa missão de tornar o mundo um lugar melhor por meio do esporte. Só podemos ir mais rápido, só podemos almejar mais alto, só podemos nos tornar mais fortes permanecendo juntos − em solidariedade”.

LLYC promove mudanças em sua direção

A LLYC levou o atual diretor-geral Cleber Martins à Presidência do Conselho Consultivo, e repatriou para o lugar dele Thyago Mathias.
A LLYC levou o atual diretor-geral Cleber Martins à Presidência do Conselho Consultivo, e repatriou para o lugar dele Thyago Mathias.

Thyago Mathias assume a direção-geral e Cleber Martins, a Presidência do Conselho Consultivo

A LLYC (LLorente & Cuenca) fez um movimento estratégico em seu corpo diretivo no Brasil. Levou o atual diretor-geral Cleber Martins, que liderou o crescimento da operação nos últimos três anos, à Presidência do Conselho Consultivo, e repatriou para o lugar dele Thyago Mathias, que ali atuou como diretor sênior entre 2013 e 2020. 

A ida de Cleber para o Conselho, segundo comunicado assinado por Juan Carlos Gozzer, diretor-geral para a América do Sul, tem o objetivo de “fortalecer a estratégia e a proposta de valor de mercado”. 

Formado em Jornalismo e em Direito, Thyago, em seus 18 anos de jornada profissional, passou por órgãos públicos e grupos de mídia que incluem TV Globo, UOL, Fundação Getulio Vargas, Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e empresas do setor privado.

E mais:

Projeto de lei proíbe cobrança por acesso a matérias de “caráter público”

Está em tramitação na Câmara dos Deputados um projeto de lei (PL) que proibirá a cobrança pelo acesso a matérias consideradas de “caráter público”. O texto é de autoria do deputado federal Bosco Costa (PL-SE).

O PL visa a garantir os princípios de acessibilidade, universalidade, igualdade e justiça social atribuídos à internet. O texto deverá ser um acréscimo ao Marco Civil da Internet. Caso seja aprovada, a nova lei será aplicada especificamente a notícias com informações provenientes de sites governamentais ou de serviços, e em veículos de comunicação nos quais há algum tipo de cobrança de assinatura.

Como exemplo, o deputado cita a matéria Meu INSS já informa o 13º de 2021; veja calendário e valores, da Folha de S.Paulo: “A cobrança de valores associados a uma notícia pode ser viável, desde que o conteúdo não integre informações de natureza pública, como campanhas de vacinação, políticas de recadastramento de idosos e programas para regularização de documentos”.

Leia também:

 

Perfil falso do G1 no Twitter incita ataques a Daniela Lima (CNN)

Perfil falso do G1 no Twitter incita ataques a Daniela Lima (CNN)

Um perfil falso do portal G1 no Twitter fez uma postagem também falsa, que incitou ataques à apresentadora da CNN Brasil Daniela Lima. O post dizia que ela havia classificado o incêndio na estátua de Borba Gato, em São Paulo, como “pacífico” e que os responsáveis estavam de máscara, o que não aconteceu.

Daniela nem sequer estava entre as apresentadoras que noticiaram o ocorrido. Mas a postagem falsa acabou viralizando, o que gerou uma onda de ataques e ameaças à jornalista.

Sobre o ocorrido, Daniela escreveu no Twitter que “falsear, dar a pior interpretação possível, editar coisas que eu disse, já tinha visto. Inventar algo que nunca foi dito por mim, quando eu estava em casa, com minha família… Inédito. Disfarçada de piada, a extrema direita avança sobre limites nunca vistos. Não ficará impune”. Ela também divulgou algumas das ameaças que recebeu.

Segundo checagem do Estadão Verifica, a conta falsa foi criada em março de 2021 e muitas de suas postagens envolvem ataques a jornalistas mulheres. Casos anteriores envolvem por exemplo a narradora Natália Lara, do SporTV, e Barbara Gancia. O perfil também fez posts contra opositores de Jair Bolsonaro, como o governador de São Paulo João Dória, a deputada federal Joice Hasselmann e a ex-presidente Dilma Rousseff.

Andrea Assef acerta com a Publicis

SP: 02/07/2021 Foto de Andrea Assef Credito: Ana Paula Paiva

Andrea Assef está de saída da Wunderman Thompson, às vésperas de completar dois anos de casa, e a caminho do Publicis Group, onde começa em 2 de agosto. Será head de Comunicação do grupo, que reúne, entre outras, Publicis Brasil, DPZ&T, Talent Marcel, Leo Burnett Tailor Made e Sapient AG2. 

Chega para cuidar tanto dos assuntos institucionais, relações públicas, comunicação interna e redes sociais, quanto para ajudar a organização a avançar nas ações de diversidade e equidade racial no Brasil, valendo-se da experiência de ter sido uma das criadoras, em 2017, do 20/20, do programa de equidade racial do mercado publicitário.

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