O YouTube removeu na quarta-feira (21/7) 15 vídeos, sendo 14 de lives, do canal do presidente Jair Bolsonaro na plataforma, publicados entre o ano passado e este ano. O conteúdo foi derrubado por conter informações falsas sobre a pandemia e violar a política de informações médicas corretas sobre a Covid-19.

Entre as transmissões removidas, estão duas feitas em agosto do ano passado com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e com a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves. Outro vídeo, de 27 de maio deste ano, já sob a nova política do YouTube, foi feito diretamente do Amazonas. E um dos conteúdos derrubados foi uma entrevista da médica Nise Yamaguchi à CNN, repostada por Bolsonaro, na qual ela recomenda o uso de cloroquina e ivermectina.

O Metrópoles questionou o YouTube sobre o assunto e este respondeu em comunicado que, “após análise cuidadosa, removemos vídeos do canal Jair Bolsonaro por violar nossas políticas de informações médicas incorretas sobre a Covid-19. Nossas regras não permitem conteúdo que afirma que hidroxicloroquina e/ou ivermectina são eficazes para tratar ou prevenir Covid-19; garante que há uma cura para a doença; ou assegura que as máscaras não funcionam para evitar a propagação do vírus”.

O canal de Bolsonaro recebeu um alerta de usuário, que é enviado quando ocorre uma violação das regras de uso do YouTube. Isso significa que, na próxima violação que o presidente cometer, ele sofrerá um strike e ficará por uma semana sem poder usar o canal.

O YouTube informou que suas políticas e diretrizes seguem as orientações de autoridades de saúde locais e globais e que são aplicadas “de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem seja o produtor de conteúdo ou de visão política”.

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