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segunda-feira, dezembro 8, 2025

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Metrópoles admite “mau jornalismo” em caso de Klara Castanho

Metrópoles admite “mau jornalismo” em caso de Klara Castanho

O portal Metrópoles desculpou-se pela publicação de informações sigilosas sobre o caso envolvendo Klara Castanho na coluna de Leo Dias. A atriz revelou nas redes sociais que foi estuprada, gestou o bebê e o entregou para adoção. O portal e o colunista foram muito criticados por jornalistas e celebridades pela conduta no caso.

No final de maio, o jornalista Matheus Baldi fez um post dizendo que Klara teria dado à luz a uma criança. A atriz entrou em contato com ele e revelou que havia sido vítima de um estupro. O post, então, foi apagado, mas a notícia acabou se espalhando.

Um mês depois, em entrevista ao apresentador Danilo Gentilli no SBT, Leo Dias declarou que tinha uma informação “inacreditável” envolvendo uma atriz, sem citar o nome de Klara, que “a conta dela iria chegar, pois o caso envolvia vidas” e que ela carregaria um “carma grande”. A youtuber Antonia Fontenelle também comentou o caso em live, afirmando que “uma atriz global de 21 anos teria engravidado e doado a criança para adoção” e que “ela não quis olhar para o rosto da criança”, acusando-a de “abandono de incapaz”. Ambos não citaram o nome da atriz ou o crime de estupro.

Após diversos ataques de internautas nas redes sociais por “não querer ficar com a criança”, Klara publicou uma carta aberta revelando que havia sido vítima de um estupro e que entregou para a adoção a criança gerada a partir da violência. Depois da divulgação da carta, Leo Dias publicou em sua coluna no Metrópoles o nome da atriz e dados do nascimento da criança, incluindo hora e local de nascimento, cujo sigilo é resguardado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Horas depois, o conteúdo foi removido.

Em nota, o Metrópoles escreveu que “não há justificativa que sustente o argumento do interesse público em conhecer detalhes sobre uma história em que os únicos interessados são a vítima e seus familiares. (…) Em relação a Klara Castanho, praticamos mau jornalismo”. A nota explica que a postagem do colunista ocorreu na noite de sábado, “no final do expediente, quando havia pouquíssimos colegas na redação. Falhamos em não notar imediatamente que a matéria havia sido publicada pela equipe do colunista”.

O portal publicou que, como outros colunistas do Metrópoles, Leo Dias tem autonomia para publicar informações, reiterando que o conteúdo, não necessariamente, reflete a posição do veículo, “mas é claro que, se publicamos o colunista em nossa página, temos responsabilidade pelo conteúdo veiculado. (…) Isso não exime a culpa da equipe do Metrópoles. Todos erramos. E, por isso, pedimos perdão a Klara. Ela não merece julgamento. Não merece exposição. Merece acolhimento, respeito e empatia de todos nós”.

Lilian Tahan, diretora de Redação do Metrópoles, publicou em seu Twitter que esteve “fora do ar por algumas horas. Ao voltar, uma surpresa muito triste. Expusemos de forma inaceitável os dados de uma mulher vítima de violência brutal. A matéria foi retirada do ar”. Após diversas críticas de internautas, a jornalista irritou-se e publicou um desabafo agressivo.

Leo Dias também se pronunciou

Também em nota, Leo Dias pediu desculpas à atriz: “Errei ao publicar qualquer linha a este respeito. Mesmo que a revelação da história não tenha partido de mim, mesmo que Klara tenha escrito uma carta pública narrando a dor que sentiu com toda esta violência e que eu só tenha escrito sobre o assunto após a carta dela ser publicada”.

O colunista escreveu que uma funcionária de um hospital privado denunciou um caso atípico, de uma criança cujos dados do nascimento não poderiam ser incluídos no sistema. Em conversa por telefone com a atriz, Klara contou sobre a violência que tinha sofrido e sobre sua decisão de entregar a criança para adoção. Dias comprometeu-se a não expor a história publicamente.

“A postagem que fiz relatando o nascimento da criança e a adoção foi posterior à carta que Klara escreveu sobre tudo o que passara. Ela foi covardemente exposta. Tenho consciência disso”, declarou o colunista. (…) “Mesmo que eu soubesse de tudo desde o início, eu não deveria ter escrito nenhuma linha sobre esta história ou ter feito qualquer comentário sobre algo que não tenho o direito de opinar. Apesar da minha proximidade com o fato, reconheço que não tenho noção da dor desta mulher. E, por isso, peço, sinceramente, perdão à Klara”.

Matheus Baldi e Antonia Fontenelle também comentam o caso

Também envolvidos no caso, Matheus Baldi e Antonia Fontenelle comentaram o ocorrido. O jornalista publicou nota desculpando-se com Klara, destacando que “um caso como esse demonstra a necessidade de se estabelecer limites entre o que é de interesse público e o que não é de interesse público. A reflexão e a mudança de comportamento se tornam extremamente necessárias”.

Já Fontenelle publicou um vídeo no qual fala que está sendo vista como a “vilã da história” por algo que não fez, explicando que não citou o nome de Klara em sua live e que só soube da violência sexual sofrida pela atriz após a publicação da carta aberta. Por fim, a youtuber ofereceu ajuda a Klara Castanho.

Repercussão negativa nas redes sociais

A abordagem do caso por parte do Metrópoles e dos comunicadores citados ganhou enorme repercussão negativa nas redes sociais. Internautas pedem a demissão de Leo Dias e o boicote a suas redes sociais e informações publicadas em sua coluna, assim como ao site do Metrópoles e aos perfis de Antonia Fontenelle.

Diversos jornalistas e atores comentaram o caso em defesa de Klara Castanho. Cecília Olliveira, ex-Intercept Brasil, escreveu no Twitter que “violência não é fofoca. Fofoca não é jornalismo. Pessoas públicas tb tem vida privada. Há código de ética da profissão, há o ECA, há leis para proteção de dados. Há leis. O jornalista ético conhece isso e só publica o necessário, mesmo que ’haja clamor nas redes’”.

Sérgio Spagnuolo, editor do Núcleo Jornalismo, publicou que “a exposição indevida e injustificada de uma mulher feita pelo Metrópoles é fruto de uma lógica de jornalismo de baixíssima qualidade, sem nenhum rigor, com modelo de negócios meramente orientado por volume de clicks, ganhando centavos em cima de anúncios do Google”.

Confira outras manifestações sobre o caso:

Spotify cria conselho contra discursos de ódio e fake news

Spotify cria conselho contra discursos de ódio e fake news

O Spotify anunciou a criação de um conselho consultivo de segurança contra discursos de ódio, fake news e extremismo na plataforma. O conselho, formado por 18 pessoas, incluindo um brasileiro, tem o objetivo de debater produtos e medidas para evitar a desinformação na rede.

Por ser um conselho consultivo, o Spotify pode ou não aceitar as recomendações. Entre os integrantes, está Ronaldo Lemos, fundador e cientista-chefe do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio). Sobre o projeto, ele comentou que “há representantes de peso de várias áreas e fico ciente da responsabilidade de pensar o Brasil e América Latina em contexto global”.

A iniciativa foi motivada por uma polêmica ocorrida no começo do ano entre o podcaster Joe Rogan e o músico Neil Young. O roqueiro pediu ao Spotify que retirasse suas músicas e promoveu um boicote à plataforma enquanto o comediante continuasse com seu conteúdo veiculado. Rogan havia viralizado com teorias da conspiração sobre a pandemia de Covid-19.

Além do músico, diversos médicos entraram com uma ação judicial pedindo que o Spotify impedisse que Rogan promovesse “várias falsidades sobre as vacinas contra a Covid-19”, que estariam criando “um problema sociológico de proporções devastadoras”.

Congresso em Foco lança campanha de arrecadação para garantir segurança de jornalistas

Após ataques, Congresso em Foco lança campanha de arrecadação para garantir segurança de jornalistas

O site Congresso em Foco lançou nesta semana uma campanha de arrecadação de fundos na plataforma Catarse para captar recursos que serão utilizados para garantir a segurança de seus jornalistas e expor quem usa a internet para propagar fake news e “sabotar as eleições e a democracia”.

Com o nome SOS para o Jornalismo Independente, a campanha focará em tópicos essenciais, como aprofundar investigações jornalísticas sobre interferências indevidas no processo eleitoral; arcar com os custos de toda a assistência jurídica necessária; reforçar a segurança digital, física e patrimonial da equipe do site; cuidar da saúde mental da equipe; e compensar as retaliações comerciais sofridas. A ideia é arrecadar R$ 250.000 para arcar com os custos.

A iniciativa foi lançada após ataques recentes à equipe do site. O repórter Lucas Neiva publicou uma reportagem sobre um esquema de propagação de fake news em favor do presidente Jair Bolsonaro no fórum anônimo 1500chan. Após a publicação da reportagem, o repórter e a editora Vanessa Lippelt receberam diversos ataques, incluindo vazamento de dados pessoais deles e de seus familiares, palavras de baixo calão e ameaças de morte. No caso de Vanessa, até ameaça de estupro. O site do Congresso em Foco também foi atacado e chegou a ficar fora do ar por algumas horas.

“Fazer jornalismo independente sempre foi um desafio e a nossa marca em 18 anos de existência”, publicou o Congresso em Foco. “Nessas quase duas décadas, sofremos tentativas de intimidação e de estrangulamento comercial e assédio judicial, ações que pretendiam impedir o nosso exercício profissional. Mas nunca recebemos ameaças tão graves contra a vida. Por isso, nunca tivemos de reunir tantos esforços para proteger a segurança dos jornalistas, dos demais integrantes da equipe e do próprio portal. (…) Não deixe que calem a nossa voz!”

Para contribuir com a campanha, clique aqui.

ICFJ divulga projetos de programa de combate à desinformação eleitoral

O Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ) divulgou os seis projetos selecionados no programa Jogo Limpo, de combate à desinformação eleitoral no Brasil. A iniciativa, que tem o apoio do YouTube Brasil, selecionou projetos de Agência Pública, Aos Fatos, Instituto Vero, Núcleo Jornalismo, O Liberal e Redes Cordiais.

Jogo Limpo destinará até US$ 25 mil por projeto, além de três meses de mentoria especializada, que orientará os selecionados no desenvolvimento e para que alcancem o impacto desejado.

Confira os seis projetos selecionados:

BotPonto – Núcleo Jornalismo: bot para YouTube que tornará mais fácil a verificação de vídeos sem que os jornalistas tenham que assistir a centenas de horas de conteúdo.

Escriba para Jornalistas – Aos Fatos: robô que ajudará os jornalistas a gastar menos horas em transcrições de discursos e entrevistas.

Influenciadores no TSE – Redes Cordiais: projeto que capacita influenciadores, em parceria com o TSE, e os equipa com ferramentas para combater a desinformação eleitoral.

Inteligência Coletiva: treinando jovens para usar ferramentas abertas de investigação jornalística – Instituto Vero: Publicação de pequenos tutoriais nas redes sociais para ensinar jovens a checar informações sobre as eleições.

Jogo Limpo e Eleições 2022: checagem de fatos sobre a Amazônia – O Liberal: projeto de checagem de fatos sobre a Amazônia disseminados pelos candidatos à Presidência.

RELOAD Eleições – Agência Pública: produção e postagem de conteúdo em vídeo com foco no público jovem para combater mal-entendidos e desinformação.

Silene Chiconini assume Comunicação e Sustentabilidade da Volkswagen

Silene Chiconini

A Volkswagen anunciou a contratação de Silene Chiconini para assumir o posto de diretora de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade para Região América do Sul. Ela entra na vaga antes ocupada por Priscilla Cortezze, que recentemente foi promovida a head global de Comunicação Corporativa do Grupo Volkswagen, na sede da empresa na Alemanha.

Formada em Relações Públicas pela PUC Campinas, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV/University of California, e Especialização em Educação Executiva, Sustentabilidade Essencial para Negócios na Universidade de Cambridge, Silene esteve nos últimos quatro anos e meio na BNP Paribas Brasil, onde atualmente era diretora de Marketing, Comunicação e Filantropia. Antes, também atuou em posições de liderança na agência Hill & Knowlton, e nas empresas HP, DuPont, Walmart Brasil, Votorantim Metais, Mars Brasil e Monsanto.

Em seu novo desafio, ela se reportará a Ciro Possobom, COO da VW do Brasil, para temas nacionais, e a Pablo Di Si, chairman executivo da VW América Latina, para as estratégias da Região América do Sul. Além de fazer parte do Comitê Executivo da marca na região.

Como evitar processos judiciais no jornalismo?

Organizações de imprensa assinaram junto ao Ministério Público um termo de cooperação para a criação de um canal complementar de denúncias.
Organizações de imprensa assinaram junto ao Ministério Público um termo de cooperação para a criação de um canal complementar de denúncias.

Em meio ao aumento de processos judiciais contra publicações e profissionais de jornalismo, a Associação de Jornalismo Digital (Ajor) e o Instituto Tornavoz promoverão um ciclo de encontros para ajudar as organizações a se prepararem para a cobertura eleitoral.

A ideia é evitar que reportagens, veículos e jornalistas sejam alvo de processos, e, caso eles não possam ser evitados, que a apuração jornalística e sua documentação adequada garantam mais chances de vitória na disputa judicial.

Os encontros acontecerão durante o mês de julho, pelo Zoom, com especialistas em Direito. Eles mostrarão casos e darão dicas sobre como as iniciativas independentes e digitais podem se proteger para evitar e enfrentar processos judiciais. Ao final de cada dia do evento, haverá um espaço para dúvidas e intervenções.

Confira a programação:

Encontro 1: Uma liberdade complexa
Dia 06/07 das 18h às 19h30
Com Taís Gasparian: Advogada especialista na área do direito civil relacionado à mídia, à publicidade e à internet. Fundadora do Instituto Tornavoz. Sócia do escritório Rodrigues Barbosa, Mac Dowell de Figueiredo, Gasparian – Advogados.
Encontro 2: Noções de direito e processo penal para jornalistas
Dia 13/07 das 18h às 19h30
Com Maurício de Carvalho Araújo e Laura Tkacz. Maurício é graduado pela Faculdade de Direito da PUC SP (1995), tem especialização em “Direito da Economia e da Empresa” pela Fundação Getúlio Vargas, FGV-SP/GVpec (2000) e é mestre em Direito Processual Penal pela Faculdade de Direito da PUC SP (2005). Laura é advogada com experiência na área de direito penal, especialista em Direito Penal Econômico pela Fundação Getúlio Vargas (2020). Fundadora do Instituto Tornavoz e Advogada no escritório Hugo Leonardo Advogados.
Encontro 3: Direito Eleitoral – Mídias Digitais, Liberdade de Expressão e Eleições
Dia 21/07 das 18h às 19h30
Com Hélio Freitas de Carvalho da Silveira: Advogado com atuação profissional voltada para o Direito Eleitoral. Membro da Comissão de Direito Eleitoral do Conselho Federal da OAB, Membro Consultor da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/SP, Membro do Conselho da Escola Judiciária Eleitoral Paulista, vinculada ao TRE/SP.
Encontro 4: Regras que fazem parte do jogo
Dia 28/07 das 18h às 19h30
Com Mônica Filgueiras da Silva Galvão: Advogada especialista em casos de liberdade de expressão e do pensamento na esfera cível. Fundadora do Instituto Tornavoz. Sócia do escritório Rodrigues Barbosa, Mac Dowell de Figueiredo, Gasparian – Advogados.

Cada um dos encontros é independente e será oferecido por profissional especialista nos temas recortados para cada encontro. As sessões são voltadas para as organizações associadas à Ajor e aos membros de suas equipes.

As inscrições ficam abertas até às 18h do dia 5 de julho.


E mais:

Governo Bolsonaro tem responsabilidade no assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira, diz Eliane Brum

Governo Bolsonaro tem responsabilidade no assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira, diz Eliane Brum
Crédito: Lilio Clareto/Divulgação

Em entrevista para o UOL, Eliane Brum, a +Premiada jornalista de 2021 e da história, comentou o assassinato do jornalista britânico Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira. Segundo ela, o crime teve mandantes e o governo de Jair Bolsonaro (PL) tem responsabilidade no caso.

“É importante que a gente lembre que Bruno estava com alvo na cabeça por conta do governo Bolsonaro. Porque no momento em que o Bruno, como chefe na Funai, faz operação que destrói balsas de garimpo, mas é exonerado do cargo, o governo brasileiro botou um alvo na cabeça dele”, comentou.

Eliane, que há alguns anos mora em Altamira (PA) e está acostumada a viajar pela Amazônia para a produção de reportagens e livros, explica que tudo o que acontece na região é monitorado por grileiros de terra, e, por causa disso, acredita que o crime em questão teve mandantes.

“Quando vou para Anapu, tem uma balsa lá, e já tem gente tirando foto minha. Ninguém passa na Amazônia sem que olheiros da grilagem saibam quem está entrando”, explicou a jornalista. “Tudo é completamente controlado. Acho quase impossível que não soubessem quem é Dom Phillips. Isso não acontece. Não é assim que funciona. O crime precisa ser elucidado. É evidente que, se não encontrarem mandantes, se o crime não for elucidado, todos os que atuam na Amazônia têm alvo na cabeça. Enquanto mandantes não forem julgados e punidos, nós todos estamos com alvo na cabeça”.

Para Eliane, Dom e Bruno foram vítimas de uma verdadeira guerra que acontece na Amazônia há anos, e que toma proporções maiores “por conta de um governo que tem como principal projeto de poder abrir ainda mais a Amazônia para a exploração predatória”. Ela lembrou ainda de outros assassinatos anteriores, também de pessoas que defendiam a Amazônia. Mas, segundo ela, como foi a primeira vez que mataram um jornalista dentro da floresta, fora de contextos urbanos, “um limite foi extrapolado”.

Assista à entrevista de Eliane Brum na íntegra.

Tino Marcos prepara documentário sobre Ronaldo Fenômeno

Tino Marcos prepara documentário sobre Ronaldo Fenômeno

O jornalista esportivo Tino Marcos, ex-Globo, está preparando um documentário sobre o jogador Ronaldo Fenômeno. Em entrevista ao OtaLab, comandado pelo ator Otaviano Costa, Tino contou que o filme, ainda em fase de edição, focará em um período específico da carreira de Ronaldo.

A ideia é mostrar os acontecimentos desde a final da Copa do Mundo da França, em 1998, na qual o Brasil foi derrotado por 3×0, até o pentacampeonato da Seleção Brasileira quatro anos depois. “Para quem não sabe ou não lembra, Ronaldo teve uma convulsão horas antes da partida”, explicou Tino. “Nunca havia tido antes, nem teve mais depois. Mas aquilo aconteceu, e o Brasil perdeu a Copa para a França”.

O documentário abordará ainda as duas graves lesões no joelho que o jogador teve e que quase o tiraram do futebol, e como ele volta milagrosamente para a Copa de 2002, torna-se o artilheiro e o Brasil ganha o pentacampeonato. “É uma história de filme mesmo”, comentou Tino.

O jornalista explicou que ficou amigo de Ronaldo ao longo de sua carreira, graças à convivência durante a cobertura de várias competições: “Ronaldo é um dos maiores amigos que fiz no esporte. Uma das pessoas mais queridas pra mim. Romário também. Só tenho gratidão a esses dois monstros”.

Assista à entrevista completa.

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