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sábado, junho 28, 2025

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Imprensa latino-americana vive “panorama desolador”, alerta entidade internacional

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) fez um alerta sobre o momento delicado pelo qual passa a liberdade de imprensa nos países da América Latina. Nos últimos doze meses, 24 jornalistas morreram em países como Nicarágua, Venezuela, El Salvador, Cuba e México.

Em discurso de abertura do encontro bianual da entidade, Jorge Canahuati, presidente da SIP, declarou que a imprensa enfrenta um “panorama desolador” no continente, por causa da crise da profissão e do setor, e um “desrespeito colossal” ao trabalho dos jornalistas e dos veículos de comunicação por parte de autoridades.

A SIP, inclusive, divulgou nesta semana um documento, assinado por 27 entidades, sendo quatro brasileiras, sobre a degradação da liberdade de imprensa na Nicarágua. O texto ressalta diversos tipos de ataques feitos pelo governo de Daniel Ortega contra jornalistas e veículos do país. Assinam o documento as organizações brasileiras Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, Associação Nacional de Jornais, Associação Brasileira de Rádio e Televisão e Associação da Imprensa de Pernambuco.

O documento afirma que o governo da Nicarágua vem utilizando mecanismos legais, que incluem leis sobre agentes estrangeiros, crimes cibernéticos e soberania, para prender opositores, perseguir dissidentes, fechar organizações da sociedade civil, expulsar jornalistas e confiscar universidades e meios de comunicação.

Segundo o texto, ocorre na Nicarágua “perseguição sistemática ao jornalismo independente, opressão e censura generalizada, usurpação do poder e destruição das estruturas da sociedade civil”. O documento propõe um plano de ação para aumentar a cobertura do que acontece na Nicarágua a fim de que a crise da liberdade de imprensa e expressão no país ganhe mais relevância internacional. Leia mais aqui.

Lupa e Agência Mural são selecionadas em programa internacional de capacitação

Lupa e Agência Mural são selecionadas em programa internacional de capacitação

A Agência Lupa e a Agência Mural estão entre as 18 organizações selecionadas no programa Elevate, do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), que tem o objetivo de capacitar veículos de imprensa pequenos e médios e ajudá-los a aprimorar a gestão de negócios e se tornarem financeiramente sustentáveis. Lupa e Mural são as únicas representantes brasileiras.

O programa começa em maio e durará sete meses. A ideia é focar na solução de problemas em relação a estratégia de negócios, operações e finanças, tecnologias, novas mídias, comunicação e marketing. Ao todo, 206 veículos se inscreveram para participar.

Para Natalia Leal, CEO da Lupa, “iniciativas nativas digitais têm grandes desafios do ponto de vista da sustentabilidade, e com a Lupa não é diferente. Participar do Elevate é uma oportunidade de ouro para ampliarmos as nossas estratégias de negócio, buscando sempre viabilizar o nosso trabalho de combate à desinformação de forma a manter a nossa independência”.

Vale destacar que a quantidade de veículos das Américas Latina e Central selecionados para o projeto corresponde a 33,3% do total. Além de Lupa e Agência Mural, farão parte do programa Datasketch (Colômbia – foco em jornalismo de dados), El Pitazo (Venezuela – foco em jornalismo local/regional), Foco (Panamá – foco em política) e Ocote (Guatemala – foco em direitos humanos).

Especial Jornalismo nas veias: Quatro gerações na comunicação

Adriana e seu filho Raphael; o patriarca Luiz de França, falecido em 2017; França Júnior, irmão de Adriana

Adriana França, da Assessoria de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro, o tio-avô Wilson Carneiro Malta, o pai Luiz de França, o irmão França Júnior e o filho Raphael de França

Sabe qual o maior medo e o maior orgulho de um jornalista? É que seus filhos sigam a mesma profissão. Medo, pois todos sabem que ser jornalista no Brasil não é fácil. A profissão requer, além um olhar verdadeiramente atento e isento, um talento que não se aprende nas faculdades. Aliás, na “faculdade da vida profissional” é que aprendemos. Verdade seja dita.

Eu venho de uma família de jornalistas. Estamos na quarta geração comprometidos com a comunicação. Tudo começou com meu tio-avô, Wilson Carneiro Malta. Dono do Jornal de Petrópolis e da Rádio Difusora de Petrópolis. Ele deu início e a oportunidade para a nossa história familiar na comunicação.

Meu pai, Luiz de França, começou no rádio aos 16 anos. Ainda em Barbacena, Minas Gerais. Depois foi para uma rádio em Juiz de Fora, uma cidade maior, com mais oportunidades. Logo o tio Wilson reconheceu o talento do sobrinho-neto e o levou para a Difusora de Petrópolis. Aliás, na Difusora passaram, ainda garotos, grandes nomes da comunicação, como Paulo Giovanni (hoje atuando no mercado publicitário); o já falecido Paulo Barbosa; Gilson Ricardo, Wagner Montes, para citar somente alguns.

Dali foi um pulo para a carreira vitoriosa do França. Veio o primeiro lugar no programa A Grande Chance, de Flávio Cavalcanti, em 1968; o contrato com a extinta TV Tupi e depois a Rádio Globo, por onde ficou por mais de 20 anos. França passou também pela Rádio Tupi e, por último, Rádio Manchete. Nessa última foi pioneiro em fazer programa ao vivo de forma remota. Montou um estúdio em casa, em Barbacena, e dali dava seu recado no microfone para os ouvintes do Rio de Janeiro.

Durante todo esse tempo pude presenciar sua evolução na carreira, suas dificuldades, sua garra e, sobretudo, suas vitórias. Como amava o rádio!  E, então, como não podia deixar de ser, seus filhos também foram para a área de comunicação. Meu irmão, França Júnior, foi radialista por anos.

Eu até tentei ser publicitária, mas o destino me desviou para o jornalismo. Primeiro no rádio. Foram quase 16 anos entre CBN e Band News RJ. Depois veio a experiência em comunicação corporativa e assessoria de imprensa, em gestão pública e privada. E lá se vão 30 anos de profissão, com direito a todas as alegrias e sufocos que só um jornalista sabe como são.

Fruta madura não cai longe do pé. Não é que meu filho Raphael de França é a soma de tudo que fomos! Com menos de quatro anos já tinha um pequeno estúdio de rádio no quarto. Fazia um programa imaginário, o Show do Neném, no qual colocava músicas e reportava as notícias do seu mundo infantil. E foi crescendo tendo o avô como ídolo. Sempre muito curioso e atento aos noticiários, às inovações do rádio, as novas mídias, as novas ferramentas e tecnologias de comunicação.

Aos 15 anos foi para o mercado e não parou mais. Além dessa curiosidade nata pela comunicação, herdou o espírito empreendedor do tio-avô Wilson Carneiro Malta. A perseverança do avô Luiz de França. A veia criativa do tio Francinha, e a seriedade no trato da profissão da mãe aqui. Isso tudo junto e misturado, somando-se a pegada plural que é inerente a essa geração dos 30 e poucos anos.

Especial Jornalismo nas veias: Quatro gerações na comunicação
Adriana e seu filho Raphael; o patriarca Luiz de França, falecido em 2017; França Júnior, irmão de Adriana

Incrível como essa geração de jornalistas e comunicadores desenvolve múltiplos talentos! Eles apuram, escrevem, editam, operam vários equipamentos, conhecem inúmeras ferramentas, inventam e se reinventam a toda hora. E estudam, se atualizam o tempo inteiro. Afinal, hoje em dia, o mercado de jornalismo, da comunicação em geral, não é só para os talentosos, mas sobretudo, para os fortes!

Google News Initiative abre inscrições para 3º Desafio de Inovação na América Latina

Google News Initiative abre inscrições para 3º Desafio de Inovação na América Latina

O Google abriu inscrições para a terceira edição do Desafio de Inovação da Google News Initiative (GNI) na América Latina, que visa a auxiliar na elaboração de projetos e produtos inovadores que ajudem organizações, veículos de notícias e jornalistas a criar modelos de negócios sustentáveis e diversificados na região. Interessados devem inscrever suas propostas até 7 de junho.

As propostas selecionadas receberão até US$ 250 mil para o financiamento de 70% dos produtos ou serviços propostos. Podem participar veículos digitais, tradicionais, rádios, freelances, ONGs, entre outros.

O programa está buscando projetos focados, mas não limitados, às seguintes áreas: Aumento do engajamento da audiência; desenvolvimento e diversificação de modelos de negócios; novos métodos de distribuição de conteúdo; combate à desinformação; aumento da confiança no jornalismo; estratégias para alcançar novos públicos; melhoria da eficiência dos fluxos de trabalho dentro das redações; e novas tecnologias para os veículos e para o jornalismo.

As inscrições devem ser feitas no site do projeto preferencialmente em inglês, mas serão aceitas em espanhol e português. Os candidatos devem produzir uma apresentação de slides explicativa, cujo modelo está disponível no site do Desafio. A GNI realizará em 3/5, às 19h, uma sessão de perguntas e respostas em português, transmitida no YouTube.

Em 2021, o programa selecionou 21 projetos na América Latina, sendo oito brasileiros, de Associação Fiquem Sabendo, Folha de S.Paulo, Estado de Minas, AzMina, Projeto #Colabora, Marco Zero Conteúdo, Rede Gazeta e AppCívico.

Angeli encerra carreira de cartunista após diagnóstico de afasia

Angeli encerra carreira de cartunista após diagnóstico de afasia

O cartunista Arnaldo Angeli Filho, mais conhecido como Angeli, anunciou aos 65 anos o fim de sua carreira após ser diagnosticado com afasia progressiva primária. A doença neurodegenerativa prejudica a comunicação e ao longo do tempo faz com que a pessoa seja incapaz de se expressar de forma verbal ou escrita. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (20/4) na Folha de S.Paulo, onde o cartunista atuou por mais de 50 anos.

Sobre a decisão, a Folha escreveu que “não é exagero dizer que o anúncio fecha uma era dos quadrinhos, já que o traço inconfundível de Angeli, sua estética punk e comportamento transgressor marcaram a identidade de uma geração”.

A também cartunista Laerte Coutinho declarou que Angeli “tem o peso de um Pasquim inteiro em matéria de influência e significado de uma época. Ele foi vital para a existência do que entendemos como humor em São Paulo”.

Carolina Guaycuru, esposa de Angeli, disse ao g1 que o cartunista recebeu o diagnóstico há alguns anos, mas que, de um mês para cá, a doença ficou “um pouco mais pesada”. Achamos que assim ele poderá trabalhar e produzir neste novo momento de vida mais tranquilamente. Encerra como cartunista, mas não como artista”.

A Companhia das Letras está preparando uma homenagem aos 50 anos de carreira do cartunista, que deve ser publicada ainda este ano. O projeto, organizado pela própria Carolina e por André Conti, reunirá tiras de jornais e revistas, charges, ilustrações e desenhos variados publicados nas últimas cinco décadas. A ideia é fazer dois volumes, reunindo cerca de mil trabalhos.

Angeli publicou seu primeiro desenho aos 14 anos, na extinta revista Senhor. Começou na Folha de S.Paulo em 1973, com a tira diária Chiclete com Banana, que lançou personagens históricos como Rê Bordosa, Bob Cuspe, Wood & Stock, os Skrotinhos, entre outros. Chiclete com Banana transformou-se em uma revista de quadrinhos independente de mesmo nome em 1985.

O cartunista teve ainda trabalhos veiculados em publicações internacionais, como as revistas Linus, de Milão; El Vibora, de Barcelona; Humor, de Buenos Aires; e o jornal Diário de Notícias, de Lisboa.

Tiago Leifert assina com a Amazon Prime para narrar jogos da Copa do Brasil

O apresentador Tiago Leifert anunciou no começo da semana que assinou com a plataforma Amazon Prime Vídeo para narrar jogos da Copa do Brasil. Ao todo, serão 15 partidas com narração dele. A estreia será nesta quarta-feira (20/4), às 19h30, no confronto entre Juventude-RS e São Paulo. Ao lado de Leifert, estará o streamer Casimiro Miguel, da TNT Sports, como comentarista.

Este é o quarto projeto de Tiago desde que saiu da Globo, em setembro do ano passado, após 15 anos de casa. No mês passado, criou um canal no YouTube chamado 3 na Área, que tem a participação dos comentaristas Rica Perrone e Eduardo Semblano. Também estreou na função de comentarista na transmissão de jogos do Campeonato Paulista de 2022, no YouTube.

Esta não será, porém, a primeira experiência de Leifert como narrador. Ele foi responsável pela narração da versão em português do jogo eletrônico FIFA, de 2013 a 2020, ao lado do comentarista Caio Ribeiro. Iniciou a carreira aos 16 anos, como repórter do Desafio do Galo, torneio de várzea de São Paulo. Na Globo, foi editor e apresentador do Globo Esporte. Posteriormente, migrou para a área de entretenimento e apresentou The Voice Brasil e Big Brother Brasil.

Especial Jornalismo nas veias: Começou com advertência ao presidente Bush…

Especial Jornalismo nas veias: Começou com advertência ao presidente Bush...

Vicente Alessi, filho, integrante do Conselho Editorial da AutoData Editora, e o filho, Gil Alessi

O drama shakespeariano, aquele do príncipe dinamarquês, acompanhou Gil Alessi até o ponto de não retorno: foi obrigado a ser jornalista por falta de alternativa. Pois ele fugiu da profissão como lhe foi possível até descobrir, enfim, que não havia mais pra onde correr, onde se esconder. E aceitou que seu destino era juntar-se a nós.

Ele se juntou a uma galeria de crianças grandes editada em forma de livro pela Attachée de Presse, de Daysi Bregantini, quando comemorou seus 20 anos, em 2001, uma edição com jornalistas e seus filhos, também jornalistas. Naquela edição, a maior parte dos pais era constituída de amigas e amigos meus, queridos: a minha chefe Cecília Zioni, Joelmir Beting, meus chefes Nair Suzuki e Pedrinho Cafardo, Helinho Campos Mello, Ricardinho Kotscho e Ricardo Setti, Tão Gomes Pinto… fiquei enternecido com aquele trabalho da Attachée e hoje sugiro que a edição seja aumentada e revista, com Gil, claro, com Carlos, de Samuel Iavelberg, com dois filhotes de Luiz Henrique Fruet, os dois meninos de Aloysio Biondi

Decisão sábia, afinal, a de Gil. Ele se tornou um muito bom profissional, daqueles para quem Eduardo Martins teria uma palavra de apoio, e sabe, sempre, qual o seu lado. Melhor: não tem dúvida a respeito de qual seja o seu lado.

Claro que acompanhei de perto sua vida profissional, desde a incipiente assessoria ao Instituto Sou da Paz àqueles frilas para revistas editadas por Marianinha Bergel até tempos mais próximos, amadurecendo, em que a forma começou a dispor de tanta importância quanto o conteúdo. Passar quase sete anos no El País Brasil pelas mãos de Carla Jimenez – que conheci quando tinha 20 anos, junto com outro amigo querido, Serginho Ayarroio –, e na companhia de uma rapaziada excelente, foi fundamental para que percebesse o valor e a importância das tarefas que nos caem nas mãos.

Ele diz, hoje, que pretendia uma profissão “mais prática e menos acadêmica”, e acredita que suas alternativas lamentavelmente o carregariam para a universidade, para a didática e para a pesquisa.

Ôuquei. Mas sempre soube, desde que o rebento tinha, lá, seus 10, 12 anos, que muitas características para o jornalismo já estavam concentradas ali, na figura adorável e ainda gorduchinha de Gil.

Desde o primeiro grau, cumprido no Colégio Caravelas até a 8ª série, e depois no Colégio Equipe, ele mostrou estar próximo das letras, apesar de a sua própria ser uma barafunda. O menino era curioso, muito curioso, desde pequeno. Os como, por que e de que jeito dele costuravam a farra dos almoços familiares de fim de semana. Ouvia minhas histórias de olhos muito abertos, o que hoje não acontece. Leituras eram forma de vida corrente para ele e sua irmã, Helena, quatro anos e meio mais velha, nascida em 1978, testemunha próxima dessa história de aceitação, ao lado da mãe, Maria.

Quando a nação do império invadiu o Iraque na Guerra do Golfo, Gil perpetrou redação escolar à luz de suas impressões a respeito da guerra noturna que nunca ninguém vira de maneira massiva. O título era Advertência ao Presidente Bush. Ele dizia que o império não tinha direito à invasão.

Havia uma promessa ali − e é razoável a ideia, então, que repito de vez em quando para plateia cada vez menor – de que Gil deveria ter optado rapidamente pelo jornalismo para não perder tempo. Mas… claro que não. Escolheu ciências sociais e, pra não correr a tentação de puxar fumo o dia inteiro, foi obrigado a escolher uma segunda especialidade que lhe ocupasse o tempo vago, relações internacionais. A primeira ele fez seriamente e a segunda abandonou no primeiro instante possível – mas manteve sua vaga na PUC, o que foi muito importante ao fim dos quatro anos de USP, em 2010: voltou à escola, mudou de curso e investiu no jornalismo.

Acho que para Gil foi um golpe, que ele assimilou como aquele tal de cabrito bom que não berra. Eu fiquei animadíssimo com as perspectivas a bordo da minha certeza de que o caminho era aquele, sim.

Foram mais quatro anos de escola e fiquei muito pimpão quando ele apresentou seu TCC, que deixou feliz o orientador Luiz Carlos Ramos, querido amigo do Estadão, em banca da qual participaram o também amigo do Folhão Serginho Pinto de Almeida e o também professor Hamílton Octávio de Souza, outro velho amigo do Estadão e de lutas sindicais. Foi uma festa bonita, essa do TCC.

Mas aí tínhamos o dia seguinte. Gil já trabalhava, na produção de A Liga, tarefa que certamente lhe deu grande capacidade de resolver encrencas e de entender um pouquinho melhor a alma humana, que, junto a algum talento, são os segredos de qualquer profissão.

O desafio no Repórter Brasil, agora, o coloca numa experiência bem distante daquela do ser ou não ser. É um profissional maduro o que chega lá, que aceita e, espero, divirta-se muito, com sua escolha tardia: ser jornalista.

Repórteres Sem Fronteiras cria fundo de apoio a jornalistas exilados

A Repórteres Sem Fronteiras, em parceria com as fundações Rudolf Augstein e Schöpflin, está lançando o JX Fund, fundo de apoio destinado a jornalistas exilados, forçados a deixarem seus países em decorrência de guerras ou crises. O projeto fornecerá aconselhamento e assistência para desenvolver modelos sustentáveis de negócios fora de seus países.

Entre os primeiros profissionais beneficiados pelo fundo estão jornalistas do Novaya Gazeta, jornal investigativo russo especializado na cobertura de temas políticos e sociais, e outros dois veículos do país. Em um primeiro momento, a ideia era que o fundo ajudasse apenas os jornalistas russos, devido à pressão do Kremlin após o início da guerra na Ucrânia. Agora, o projeto também ajudará jornalistas de outras partes do mundo. A ideia é arrecadar um total de três milhões de euros. Até o momento, o fundo está com 1,5 milhão.

Para Christophe Deloire, secretário-geral da RSF, “é essencial garantir o futuro do jornalismo em nossos respectivos países, e também nos quatro cantos do mundo. Se o jornalismo russo, por exemplo, morresse, seria uma verdadeira catástrofe para o povo russo, mas também para os países europeus, para suas instituições e suas sociedades democráticas. É essencial continuar investigando e publicando relatórios sobre o regime e a sociedade russos se quisermos preservar a paz e a democracia futuras no país, mesmo que esse trabalho deva ser realizado do exterior, se necessário. É por esta razão que criamos, com os nossos parceiros, este fundo europeu para esclarecer as zonas cinzentas”.

Além do fundo, a RSF vem atendendo, por meio de seu Centro de Liberdade de Imprensa em Lviv, na Ucrânia, às necessidades dos jornalistas que estão cobrindo a guerra. A entidade distribui capacetes, coletes à prova de balas, manuais de segurança, além de apoio psicológico e assistência financeira e jurídica.

Rodolfo Schneider é o novo diretor nacional de Conteúdo da Band

Rodolfo Schneider é o novo diretor nacional de Conteúdo da Band

Rodolfo Schneider, até então diretor executivo de Jornalismo e Esportes da Bandeirantes, foi promovido e assumiu a Direção Nacional de Conteúdo da emissora, sendo responsável por todas as áreas de produção do Grupo Bandeirantes.

Na empresa há 18 anos, Schneider começou como estagiário de jornalismo no Rio de Janeiro, em 2004. Em comunicado à imprensa, a Band informou que, na nova função, ele responderá pelas áreas de Jornalismo, Esporte e Entretenimento, Produção e Operações de Rádio e Televisão do Grupo.

Outra novidade na Band é a contratação de Luis Erlanger, que será responsável pela consultoria de novos produtos e projetos para a filial do canal no Rio de Janeiro. Erlanger foi diretor editorial da Central Globo de Jornalismo, diretor da Central Globo de Comunicação e diretor da Central Globo de Análise e Controle de Qualidade.

Em São Paulo, Cris Moreira, até então diretor Comercial Nacional, assume o cargo de diretor-geral. E o empresário e CEO da Eletromidia Daniel Simões é o novo Diretor Nacional de Mercado.


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