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segunda-feira, junho 9, 2025

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Morre Roberto Carmona, aos 86 anos, em São Paulo

Morre Roberto Carmona, aos 86 anos, em São Paulo

Morreu em São Paulo no domingo (4/9) o jornalista esportivo Roberto Carmona, aos 86 anos. Ele tinha passado por uma pequena cirurgia na coluna, mas acabou contraindo uma infecção que o levou à morte. Deixa quatro filhos e oito netos.

Nascido em Presidente Bernardes, no interior de São Paulo, Carmona tornou-se referência na rádio esportiva paulista. Durante quase seis décadas, cobriu partidas de futebol dos principais times de São Paulo. Passou pelas rádios Gazeta, Record, Bandeirantes, Jovem Pan, Excelsior e Globo. Ultimamente, trabalhava como repórter na rádio Transamérica.

Em 2013, foi homenageado pela Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo pelos 50 anos de atuação no jornalismo esportivo. Em 2016, lançou sua biografia, O senhor do rádio.

Carmona recebeu homenagens de diversos colegas de profissão. André Henning, narrador da TNT Sports, escreveu: “A notícia da morte de Roberto Carmona acabou com o meu domingo. Trabalhamos juntos por muitos anos no rádio, dividimos muitas coberturas, inclusive a seleção brasileira do penta, na Copa de 2002. Um grande abraço à família Carmona e aos amigos queridos da Transamérica”. Flavio Prado, apresentador da TV Gazeta, publicou que foram “muitas décadas de trabalho lado a lado em várias partes do mundo. Cumpriu com muita dignidade sua missão”.

Guia traz dicas de segurança para publicações comunitárias

A Rede Nacional de Proteção a Jornalistas e Comunicadores lançou o Guia para o fortalecimento da proteção integral em redações e coletivos de comunicação comunitária. A cartilha reúne informações produzidas e compartilhadas ao longo de um ciclo de oficinas virtuais promovido pela Rede nos últimos meses de 2021 e destinado a dezenas de jornalistas e comunicadores de diferentes estados do Brasil.

Os encontros abordaram temas como os princípios de proteção integral; a avaliação de risco e estratégia de segurança; o contexto de vigilância contra ativistas e comunicadores no Brasil; as estratégias para a não vulnerabilização de fontes e armazenamento de informações sensíveis; a proteção jurídica e recursos de apoio e proteção.

A cartilha se debruça sobre os mesmos assuntos e cumpre a função de sistematizar e disponibilizar, de forma acessível e permanente, esse conteúdo para um número maior de jornalistas, comunicadores e ativistas de direitos humanos.

 

Violência contra jornalistas

A cartilha surge num quadro de violência sistemática contra jornalistas e comunicadores, agravado com a chegada de Jair Bolsonaro à presidência, em 2019. Atualmente, o Brasil ocupa a 111ª posição no Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa 2021, publicação anual da Repórteres sem Fronteiras (RSF), que avalia a situação para o livre exercício do jornalismo em 180 países.

O Brasil está entre os 10 países do mundo com o maior número de jornalistas e comunicadores assassinados na última década. Foram ao menos 30 casos registrados apenas nesse período.

Outro elemento presente nos ataques à liberdade de imprensa é a violência de gênero. De acordo com o relatório Jornalismo frente ao sexismo, da RSF, as jornalistas enfrentam um duplo risco, porque o assédio sexual é a violência com maior ocorrência no relatório, e o ambiente com maiores índices de violência é o digital.

 

Rede Nacional

Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores é fruto de uma articulação entre organizações da sociedade civil com jornalistas e comunicadores de todo o Brasil.

Além da coordenação do Instituto Vladimir Herzog e da Artigo 19, a Rede conta com o apoio da RSF e do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.

ABI cria programa de denúncias pela liberdade de imprensa

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) anunciou o lançamento de uma central de referência para recebimento de denúncias de cerceamento de atuação profissional de jornalistas. O Observatório Liberdade de Imprensa e Democracia – LID receberá as denúncias pelo abi.observatorio@gmail.com ou através de formulário eletrônico.

Além da denúncia, o usuário poderia sinalizar se pretende ter atendimento ou assessoramento jurídico, fornecido pela própria ABI ou por seus parceiros. Em caso afirmativo, a entidade realizará uma triagem observando os critérios de elegibilidade para avaliar a capacidade de prestar o assessoramento jurídico.

A ABI também realizará anualmente um Relatório do Observatório LID constando o levantamento das denúncias recebidas para a concretização de dados de violência contra jornalistas no Brasil.

“O Observatório LID promove a proteção e garantia dos direitos de jornalistas em situações de violação das prerrogativas no exercício da profissão, afirmando o direito à liberdade de expressão e imprensa no contexto do Estado Democrático de Direito no Brasil”, afirmou o comunicado da entidade.


E mais:

Troféu Mulher Imprensa anuncia vencedoras

Troféu Mulher Imprensa anuncia vencedoras

O Portal Imprensa anunciou as vencedoras da 16ª edição do Troféu Mulher Imprensa, que valoriza o trabalho de mulheres na comunicação que contribuem ativamente para os debates sobre os direitos da mulher e os desafios no exercício da profissão. O tema deste ano foi Pertencimento e Inovação.

A cerimônia de entrega será em 16 de setembro, exclusiva para convidados. No evento, será revelada a vencedora do troféu Contribuição ao Jornalismo.

Confira as vencedoras:

Âncora, apresentadora ou comentarista de Telejornal

Aline Midlej (GloboNews)

 

Repórter de Telejornal

Raquel Krahenbuhl (GloboNews)

 

Âncora, apresentadora ou comentarista de Rádio

Carla Bigatto (BandNews FM)

 

Repórter de Rádio

Sheila Magalhães (BandNews FM)

 

Repórter de Jornal ou Revista (ou texto online)

Nayara Felizardo (The Intercept Brasil)

 

Fotojornalista

Marcela Bonfim (Independente)

 

Colunista ou articulista de Jornal ou Revista (ou texto online)

Mariliz Pereira Jorge (Folha de S.Paulo)

 

Liderança, diretora de redação ou fundadora de projetos jornalísticos

Semayat Oliveira (Nós, Mulheres da Periferia)

 

Apresentadora(s) ou criadora(s) em novos formatos: podcast ou programa audiovisual

Renata Lo Prete (O Assunto)

 

Jornalista revelação

Luana Souza (Globo/TV Bahia)

 

Consultora de Comunicação – Agência

Kerena Neves (WMcCann)

 

Consultora de Comunicação – Corporativa

Márcia Silveira (L’Oréal Brasil)


Leia também:

Comprova lança minicurso gratuito sobre métodos de checagem

Comprova lança minicurso gratuito sobre métodos de checagem

O Projeto Comprova, coalizão de 43 veículos que atuam na checagem da veracidade de informações, está com inscrições abertas para um minicurso de dois dias que ensinará técnicas e métodos de verificação de fatos, com base em checagens feitas pelo projeto desde 2018.

Os casos serão apresentados pelos próprios repórteres que atuaram nas investigações. As verificações abordam temas como eleições, políticas públicas e pandemia. Serão destacadas as ferramentas utilizadas nas checagens e haverá espaço para perguntas enviadas pelos participantes. Na abertura do curso, o Comprova apresentará a caixa de ferramentas do projeto,

O curso, gratuito, será realizado em 8 e 9 de setembro, das 9h às 11h30. As inscrições vão até a próxima terça-feira (6/9).

A iniciativa faz parte do programa de capacitação para checagem no Comprova. Comprometidos com a Educação Midiática, o projeto lançou recentemente um aplicativo para celular, com o objetivo de ajudar usuários a identificarem fake news, que possibilita que as pessoas acompanhem as verificações feitas pelo Comprova, enviem sugestões de conteúdos suspeitos e conheçam técnicas de checagem de fatos.

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Record promove dança das cadeiras entre seus apresentadores

Record promove dança das cadeiras entre seus apresentadores

Em seu mês de aniversário, a Record fará mudanças na apresentação dos programas Domingo Espetacular e Fala Brasil, a partir do dia 11 de setembro.

Após um ano e meio na apresentação do Fala Brasil, Sérgio Aguiar passará a comandar o Domingo Espetacular, ao lado de Caroline Ferraz, trazendo entrevistas exclusivas e reportagens especiais sobre diversos segmentos.

Eduardo Ribeiro, que até agora fazia dupla com Caroline no comando do Domingo Espetacular, apresentará o Fala Brasil, dividindo a bancada com Mariana Godoy. O telejornal terá outras novidades, como um noticiário mais dinâmico e descontraído, e as principais praças terão mais espaço com entradas direto das ruas e das redações espalhadas pelo Brasil.

O Fala Brasil terá ainda novos recursos técnicos, como drones e mais mochilinks. Na Grande São Paulo, o número de repórteres deve aumentar, e os correspondentes internacionais terão mais entradas diárias do local. Além disso, haverá espaço para blocos sobre esportes e previsão do tempo, e um núcleo especial de matérias investigativas sobre temas relevantes do dia a dia do brasileiro.

O Domingo Espetacular vai ao ar aos domingos, às 19h45, e o Fala Brasil, de segunda a sexta-feira, às 8h40, na Record.

Memórias da Redação: Samba-canção cantado para André Kallás

Numa sexta-feira de agosto, ano 1975, dia 8: o secretário de Redação Emir Nogueira (de gravata) lê o lide de reportagens produzidas pela editoria Local em busca de chamadas para a capa da FSP. Vicente Alessi Filho e Ivan Pinheiro assistem à troca de ideias. André Kallás é quem coça a têmpora esquerda.

Por Vicente Alessi, filho

Vida profissional é uma surpresa todo dia. Surpresas que, afinal, nos enchem de lembranças, orgulhos e, quem sabe, poucas vergonhas. Somos apenas jornalistas – mesmo que profissionais e diplomados – e sujeitos às três estações todos os dias. A exceção é a primavera: trata-se de estado de espírito. E esse estado de espírito foi a absoluta surpresa que me abateu nos meados dos anos 1970, na Redação da Folha de S. Paulo – quando formávamos um bandinho que desejava ser bons repórteres –, na forma de um Editor com E em caixa alta: André Kallás. Pois descobrimos: o mundo também era feito de copydesks

Em certos círculos mais conservadores da Redação não tinha boa fama o André, pois, diziam, bebia demais. Provavelmente era a reação de quem tivera algum atrito com ele e saiu xingado, no conhecido estilo pavio curto do André: porque pra ele ou era assim ou era frito!, sem outras possibilidades.

Placa que eterniza Aristides Lobo na Redação do Folhão foi jogada fora em reforma recente. Paulo Zocchi a resgatou

Mas nos nossos círculos, da meninada mais novinha, como eu, 25 anos incompletos, André Kallás já era lenda quase bem formada, mercê não ter medo de assuntos controversos, se bem apurados, como o caso dos meninos da Febem abandonados, nus, pela Polícia paulista, na mineira Camanducaia: não fosse ele, quem teria levado a história além da tinta e do papel? Ou os acidentes ocorridos durante a construção da Rodovia dos Imigrantes… E, claro: se bebia deveria ter boas razões, como todos nós. Quem sabe gostasse, como todos nós.

Mas é preciso mostrar o pano de fundo dessa história, o que era o nosso Folhão na ordem das coisas. Naquela época não tínhamos a respeitabilidade reconhecida quando comparado ao maioral, o grande O Estado de S. Paulo. Os dois patrões tinham apoiado a ditadura civil-militar de 1964, o Estadão à frente, pois, afinal, via chegada a sua hora depois de perder batalhas, imaginárias ou não, desde 1922. O Folhão era mais discreto e dispensável por não representar paulistas quatrocentões e apenas a classe comercial surgida da nossa Revolução Industrial.

Pois doutor Júlio Mesquita, logo após vencida a quartelada de 1º de abril e já empossado o general Castello Branco como, digamos, presidente, foi a ele com comitiva paulista, em visita ao Catete. A certa altura tirou papel dobrado do bolso interno do paletó, apesar de portar colete, e disse ao novel mandatário que naquela “folha constavam nomes de paulistas, sugestão para compor seu Ministério”. A resposta do general presidente foi fatal: “Muito obrigado, doutor Júlio. Mas do meu Ministério cuido eu”. E devolveu, com movimento de acinte, a folha de papel ao diretor do jornalão.

Numa sexta-feira de agosto, ano 1975, dia 8: o secretário de Redação Emir Nogueira (de gravata) lê o lide de reportagens produzidas pela editoria Local em busca de chamadas para a capa da FSP. Vicente Alessi Filho e Ivan Pinheiro assistem à troca de ideias. André Kallás é quem coça a têmpora esquerda.

O jornalão foi para a oposição, ganhou censura prévia, passou a publicar Camões. O outro jornal da SA O Estado de S. Paulo defendia-se com receitas que jamais davam certo.

Isso deu ao Estadão um certo ar de respeitabilidade que nenhum Folhão do mundo conseguiria. Pois naquela altura do jogo o Folhão dedicava-se, oficialmente, a tentar fazer um jornal informativo, se fosse possível, obedecendo sem discutir às ordens sombrias da Censura e da Polícia Federal. Extra-oficialmente, emprestava ao DOI-Codi viaturas de serviço para serem utilizadas como cobertura em ações contra jovens que haviam optado por enfrentar a ditadura, principalmente pós-AI-5, por meio de organizações revolucionárias não partidárias.

Isso significa que repórteres da Major Quedinho eram os queridinhos em qualquer evento, e que os da Barão de Limeira faziam só figuração, assim como os da 7 de Abril e os da Almeida Lima (N.daR.: então sedes de, respectivamente, Estadão, Folha, Diários Associados e DCI).

Mas naquela grande Redação que funcionava na Barão de Limeira, 425, em 1975 havia virtudes: os patrões obedeciam à ditadura e não encorajavam nenhum gesto contrário, mas revisores, repórteres, redatores, subeditores, editores, repórteres-fotográficos e o resto da estrutura diretiva viviam processo de solidariedade que eu somente presenciara na cadeia, no Presídio Tiradentes. Sou viúvo dessa solidariedade até hoje: nunca tive tanta emoção, pessoal e profissional, em fazer parte de um coletivo de jornalistas como ali.

Ali, perto de nós, quem mandava eram Dante Matiussi e Renato Sant’Anna, que formavam a, digamos, nova ordem. E brilhavam repórteres que tinham as faces de Carlos Rangel, Dirceu Soares, Marco Antônio Montandon, Mírian Ibañez, Nélio Lima, Paulo Sérgio Markun – depois chegou Getúlio Bittencourt.

E ali reinava, naquele microcosmo da Redação Velha, na qual Aristides Lobo trabalhara por 23 anos, discreto, às vezes invisível, André Kallás. Como um dos subeditores da editoria Local, era o responsável pelos fechamentos das edições de segunda-feira, e de todas as outras na ausência do editor. Não havia tempo feio se fossem 60 colunas ou 16: ele sempre tinha material pra tudo aquilo e sabia, perfeitamente, o que deveria caber em duas páginas: tinha o senso das importâncias sem vacilo. Foi sempre um prazer dividir tantos domingos de plantão com ele.

Ele passava as matérias para os copydesks, que é como se chamavam os redatores de antigamente, já dando forma para seus títulos. Aos sábados, às vezes com 80 colunas pra cobrir com letrinhas, ilustrações e fotos, brigava com alguém da arte para dispor de quatro, cinco diagramadores trabalhando ao mesmo tempo – e André fechava página após página como se estivesse no balcão pedindo mais um gin tônica.

Nunca deu xabu: não tomava furos nem tinha contestadas matérias publicadas. O pessoal da rádio-escuta o adorava porque ele reconhecia suas vitórias em cima da hora do fechamento.

E tinha, ele, virtude determinante para um editor: uma visão gráfica página a página, que se tornava conjunto pulsante: rock para nós, samba-canção para ele, e ao fim cantávamos todos, juntos. Isto envolvia títulos, linhas-finas, legendas, textos-legendas: cada edição deveria contar um dia de nossas próprias histórias.

Perdi André de vista. Espero que esteja bem e a salvo das pragas. Teve a boa vontade e a tolerância de me ensinar os segredos da cozinha de uma Redação e tornei-me melhor profissional por causa disto e dele. Longa e muito boa vida a ele.


Vicente Alessi, filho

A história desta semana é novamente de Vicente Alessi, filho, cofundador e conselheiro da AutoData Editora, que trabalhou na Folha de S.Paulo de setembro de 1974 a abril de 1978.

Nosso estoque do Memórias da Redação continua baixo. Se você tem alguma história de redação interessante para contar mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br.

Polícia de SP detém fotógrafo que acompanhava ação de redução de danos na Cracolândia

Polícia Civil de SP detém fotógrafo durante cobertura na Cracolândia

Segundo informações da Ponte Jornalismo, o fotógrafo João Leoci, o psiquiatra e médico-palhaço Flavio Falcone e outras pessoas foram detidas pela Polícia Civil nesta quinta-feira (1º/9) enquanto trabalhavam em uma ação de redução de danos na região da Cracolândia, no bairro da Luz, centro de São Paulo.

Leoci estava acompanhando o trabalho do psiquiatra Flavio Falcone, que toda quinta-feira realiza atividades e apresentações com dependentes químicos. O fotógrafo registrava ações das forças de segurança durante o chamado “fluxo”, cena aberta de venda e consumo de drogas. Depois de um tempo, policiais civis e o delegado Severino Vasconcelos, do 77º DP, detiveram Flavio e mais 20 pessoas que faziam parte da ação de redução de danos, incluindo Leoci, sob a justificativa de “perturbação da ordem”, mas eles já foram liberados.

Em entrevista ao repórter da Ponte Gil Luiz Mendes, Flavio classificou o ocorrido como “tentativa de criminalização da redução de danos e das pessoas que defendem os usuários e estão denunciando as violações constantes de direitos humanos que essa operação está fazendo”. O psiquiatra disse que fará uma denúncia na Corregedoria da Polícia Civil contra o delegado Severino Vasconcelos.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que realizou uma operação na região da “Cracolândia” e encaminhou cerca de 15 pessoas ao 77º DP para elaboração de um BO de “perturbação de sossego”. Segundo a secretaria, moradores da região reclamam com frequência do som alto que ocorre às quintas-feiras.

Sobre o ocorrido, Fausto Salvadori, diretor de Redação da Ponte, escreveu no Twitter que “a Polícia Civil do governo de Rodrigo Garcia acaba de deter ilegalmente um jornalista. Um ataque à liberdade de imprensa em pleno período eleitoral. Ainda mais grave porque João, como sempre faz, cobria o cotidiano das pessoas mais vulnerabilizadas pelo Estado quando foi detido”.

Ajor chega a 100 associadas e lança a newsletter Brasis

Ajor chega a 100 associadas e lança a newsletter Brasis

A Associação de Jornalismo Digital (Ajor) chegou à marca de 100 associadas, entre elas este Portal dos Jornalistas, que faz parte da entidade desde agosto de 2021. Dentre as novas associadas estão veículos como Favela em Pauta e portal Terra.

Para celebrar o marco, a Ajor lançou nesta quinta-feira (1º/9) a newsletter Brasis, projeto de curadoria diária com conteúdos feitos pelas associadas, com o objetivo de trazer maior visibilidade ao trabalho feito por elas, além de mostrar um novo olhar sobre renovação de pautas e diversidade no Brasil.

A editora da newsletter é Audrey Furlaneto, autora de uma biografia de Marielle Franco que será lançada em breve, com 15 anos de experiência em redações. Também chega à equipe da Ajor Tainah Ramos, que ocupará o cargo de assistente de comunicação.

Brasis será enviada diariamente por e-mail. A newsletter é dividida em editoriais fixas (Política, Cultura, Meio ambiente, Outras histórias, Investigação, Podcast) e rotativas (Direitos Humanos, Raça e gênero, Checagem, Tecnologia, Esporte), que aparecem em dias alternados durante a semana. Interessados em receber podem fazer a inscrição aqui.

Outra novidade é que a Ajor está agora na plataforma Slack, com canais específicos pensados de acordo com demandas das associadas. A própria Brasis é um desses canais. Na plataforma, será possível que as associadas, entrem em contato com Audrey para informar sobre novos projetos e coberturas especiais que gostariam de ver na newsletter.

Em 19 de novembro, a Ajor realizará seu primeiro evento presencial: o Festival 3i NE 2022, em parceria com a Universidade Católica de Pernambuco. Associadas da entidade na região estão ajudando a pensar na programação e no formato. Interessados em contribuir podem escrever para a equipe da Ajor.

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