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sábado, julho 12, 2025

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Carro da TV Tribuna (ES) é incendiado em Vitória; e repórter, rendido e agredido

Um carro de reportagem da TV Tribuna, afiliada do SBT no Espírito Santo, foi incendiado na manhã desta terça-feira (11/10), no bairro da Penha, em Vitória. O repórter cinematográfico Alex Nepomuceno chegou a ser rendido e agredido por criminosos, mas passa bem.

Equipes de reportagem estavam cobrindo os desdobramentos de um confronto entre policiais e criminosos armados na madrugada de segunda-feira (10/10), que terminou com um suspeito morto. Alex iria encontrar uma equipe de reportagem na região do Morro do Bonfim, quando entrou em uma rua e foi cercado por criminosos armados, que apontaram pistolas em sua direção.

Os bandidos ordenaram que o repórter deixasse o veículo. Eles deram uma coronhada em Alex, e fizeram tortura psicológica com ele, com direito a disparos próximos à vítima. Os criminosos atearam fogo no veículo e deram a Alex uma munição para ele entregar à repórter policial do SBT Suzy Faria. Após o ocorrido, Alex fez um Boletim de Ocorrência e prestou depoimento na 1ª Delegacia Regional de Vitória.

Segundo a Rede Tribuna, Alex está recebendo o apoio da empresa: “Solicitamos escolta policial para o cinegrafista e para a outra equipe que estava na região. A Rede Tribuna se solidariza com os nossos profissionais e repudia qualquer violência contra a imprensa”.

Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) repudiou o ocorrido: “É inaceitável que a imprensa seja submetida a este nível de violência. A Abert seguirá empenhada em coibir toda e qualquer represália ao trabalho jornalístico e pede providências imediatas às autoridades locais para o esclarecimento do caso e rigorosa apuração dos fatos”.

Hackers exigem quantia milionária da Record TV

Hackers estão exigindo US$ 5 milhões da Record TV para devolver a chave do sistema à emissora. O valor equivale a cerca de R$ 25 milhões.
Hackers estão exigindo US$ 5 milhões da Record TV para devolver a chave do sistema à emissora. O valor equivale a cerca de R$ 25 milhões.

Após a Record TV ter sido hackeada e perder acesso a todo o acervo gravado e a dados do Ibope pelo celular, os hackers estão exigindo US$ 5 milhões para devolver a chave do sistema à emissora. O valor equivale a cerca de R$ 25 milhões.

A quantia imposta pelos criminosos é um desconto, visto que o valor inicial era de US$ 7 milhões. Caso não seja pago, a ameaça é de divulgação de todo o conteúdo roubado da emissora em um blog.

Segundo Filipe Payão, do Tec Mundo, a Record foi afetada por um ataque com o ransomware BlackCat, que é distribuído como um serviço por hackers. Além de prender arquivos da emissora e pedir um resgate para a liberação, os criminosos supostamente acessaram dados de funcionários, mapa de rede com credenciais da emissora e informações financeiras.

Desde o ataque, a Record segue no ar usando os arquivos que consegue encontrar em pen-drives, discos, cards e outros armazenamentos de mídias físicas.

Abertas as inscrições para o Festival 3i Nordeste

Festival 3i Nordeste
O Festival 3i Nordeste foi realizado no último sábado (19) na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no Recife.

Estão abertas as inscrições para o Festival 3i Nordeste, realizado pela Associação de Jornalismo Digital (Ajor), em formato presencial. O evento será em 19 de novembro, no campus da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), em Recife.

O festival será realizado das 9h às 18h, com quatro mesas que discutirão a descentralização dos investimentos no jornalismo digital, como empreender no setor, inovação na distribuição de conteúdos e estratégias para a produção de podcasts.

Ele representa um marco para a Ajor: É o primeiro evento presencial organizado pela entidade, fundada em maio de 2021. No primeiro semestre deste ano, Ajor realizou o Festival 3i nacional, cuja programação foi 100% online e gratuita.

A temática foi construída com o apoio de organizações associadas à Ajor no Nordeste: Agência Tatu (AL), Agência Saiba Mais (RN), Eco Nordeste (CE), A Nossa Pegada (PE), Eficientes (PE), Info São Francisco (SE), Marco Zero Conteúdo (PE), Meus Sertões (BA), O Grito! (PE), Paraíba Feminina (PB), Piauí Negócios (PI), Revista Afirmativa (BA), Conquista Repórter (BA) e O Pedreirense (MA).

A Ajor oferecerá 40 bolsas para que estudantes e comunicadores nordestinos possam participar do evento. Serão disponibilizados 30 ingressos gratuitos e dez bolsas de auxílio financeiro (ingresso + valor para transporte e estadia). O prazo para solicitar a bolsa é 25 de outubro.

Entidades publicam carta contra censura do YouTube a documentário do Jornal GGN

Entidades publicam carta contra censura do YouTube a documentário do Jornal GGN

Entidades defensoras da liberdade de imprensa assinaram a carta Contra a censura do Youtube; em defesa da Liberdade de Expressão, documento que critica a censura imposta pela plataforma ao documentário Xadrez da ultradireita mundial à ameaça eleitoral, produzido pelo JornalGGN.

Narrado por Luis Nassif, o documentário aborda a ascensão da extrema-direita ao redor do globo e como o bolsonarismo ameaça a democracia brasileira. Em setembro, o YouTube impôs duas restrições ao documentário: Uma por idade, sendo agora recomendado apenas para maiores de 18 anos (antes era livre para todos os públicos), e outra de monetização, de modo que o vídeo não gere receita com anúncios.

“As duas medidas, consequentemente, impactam na audiência, pois configuram restrições de circulação ou alcance”, publicou o Jornal GNN sobre o caso. O YouTube declarou que a restrição por idade foi aplicada por presença de “conteúdo violento ou explícito”, e que a produção “parece ter sido postada para chocar, desrespeitar ou impressionar os espectadores, o que não é considerado adequado para todos os públicos”.

O Jornal GGN publicou que o documentário tem caráter jornalístico e não tem cenas violentas, à exceção de imagens de membros da família Bolsonaro ostentando armas, no capítulo sobre ideologia armamentista.

Para as entidades que assinam a carta (ABI, Fenaj, sindicatos dos jornalistas do Rio e de São Paulo, Instituto Vladimir Herzog e outras 12 entidades da sociedade civil), “torna-se fútil e sem sustentação fática, a alegação de que o documentário veicula cenas de violência. Na verdade, ele reporta uma dura realidade que já resultou em inúmeros assassinatos por meras divergências políticas. O documentário simplesmente mostra a violência existente na sociedade, induzida por uma política errática do atual governo, que tem o objetivo de promover a violência. Reportar tais fatos, portanto, não é apenas um dever, mas uma obrigação do bom jornalismo. Logo, não pode ser motivo de restrições como deseja a plataforma”.

Leia a carta na íntegra aqui.

Rodrigo Lopes lança livro sobre a guerra na Ucrânia

Rodrigo Lopes lança livro sobre a guerra na Ucrânia

Rodrigo Lopes, colunista de assuntos internacionais do Grupo RBS, lançou o livro Trem para Ucrânia (BesouroBox), que traz um relato chocante sobre uma viagem que fez para a Ucrânia durante o conflito atual, trazendo a aflição das pessoas que fogem da guerra.

Rodrigo Lopes lança livro sobre a guerra na Ucrânia

O autor descreve os cenários e contextualiza a situação, mostrando um trem às escuras pelo interior da Ucrânia em meio ao confronto, uma madrugada ao lado de refugiados em uma estação que poderia ser bombardeada a qualquer momento e histórias de vítimas desta guerra.

O livro é fruto de dias de apuração de Rodrigo na Ucrânia, utilizando sua extensa experiência como correspondente de guerra na cobertura de conflitos internacionais, além de resistência física e coragem.

“Quando Vladimir Putin ordenou que suas tropas invadissem a Ucrânia, Rodrigo já estava a postos para realizar essa cobertura”, escreve Guga Chacra, comentarista da GloboNews, no prefácio. “Trouxe histórias de vítimas desse conflito, mas sempre dando também todo o contexto geopolítico”.

Rodrigo Lopes (Crédito: Jefferson Botega)

Rodrigo realizou mais de 30 coberturas de guerras e catástrofes naturais ao redor do globo. Cobriu conflitos em Iraque, Israel, Líbano e Líbia, e tragédias como terremotos no Peru e no Haiti, crises na América Latina e eleições nos Estados Unidos.

Em 2019, foi retido pelo regime de Nicolás Maduro na Venezuela, o que gerou onda de repúdio internacional contra a violação da liberdade de imprensa e expressão. É também autor do livro Guerras e Tormentas. Recebeu o Prêmio Rey de España de Periodismo em 2003 pela cobertura da crise argentina. Foi finalista do Prêmio Jabuti em 2012.

Cláudia Gaigher e os bastidores de reportagens sobre o Pantanal

Cláudia Gaigher lança livro de bastidores de reportagens sobre o Pantanal

Cláudia Gaigher, repórter da TV Morena, afiliada da Rede Globo em Mato Grosso do Sul, lança o livro Diário de uma repórter no Pantanal (Documenta Pantanal), que aborda suas trajetória profissional e relação com o bioma.

O livro inclui 30 histórias de bastidores de reportagens produzidas por Gaigher desde 1998, denunciando episódios que ameaçavam o meio ambiente na região. A autora também traz histórias em Amazônia, Caatinga e Mata Atlântica.

Em entrevista para o site ((o))eco, Gaigher falou sobre a obra e tudo o que viu ao longo da carreira cobrindo meio ambiente: “Eu vi muitas áreas de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul que tiveram a sua vegetação nativa convertida para pasto ou para lavoura. Eu vi o Cerrado sendo cada dia mais aberto. Eu vi o Pantanal sendo cada dia mais modificado. Eu vi a Floresta Amazônica sendo cada dia mais desmatada”.

Segundo ela, a ideia da obra é compartilhar os desafios que enfrentou em suas coberturas e ajudar a nova geração de colegas.

“Eu acredito muito nessa nova geração de jornalistas ambientais e de jovens consumidores de conteúdo sobre a produção sustentável, a conservação e a preservação”.

Record é hackeada e perde acesso a acervo digital

A Record TV sofreu no último sábado (8/10) um ataque hacker e perdeu o acesso a todo o acervo gravado, como reportagens, quadros e material histórico. Os funcionários perderam também não conseguem acessar os números do Ibope pelos celulares.

De acordo com Ricardo Feltrin, do UOL, todos os celulares da emissora − que são cedidos apenas aos funcionários com cargos de confiança, como editores, diretores, vice-presidentes etc. − não conseguem mais abrir o aplicativo de audiência. A única forma de a Record acessar o Ibope é pelo site Kantar.

Desde o ataque, a emissora segue no ar usando os arquivos que consegue encontrar em pen-drives, discos, cards e outros armazenamentos de mídias físicas.

Ainda segundo o colunista, a empresa não tem dúvidas de que os hackers vão pedir resgate em dinheiro para devolver os acessos.

Federação Internacional de Jornalistas lidera ação contra impunidade a crimes contra jornalistas

A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) liderou uma ação para combater a impunidade a crimes contra jornalistas durante a 51ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, na Suíça.

A proposta é construir uma nova convenção mundial para proteção dos profissionais de imprensa, destacando 16 prioridades a serem aceitas pelos estados-membros.

O documento solicita, por exemplo, que os governos se comprometam a fazer investigações sobre casos de violência e reparação a profissionais vítimas de episódios do tipo, além de proteção a jornalistas durante a cobertura de eleições e conflitos armados.

A FIJ falou também sobre a constituição do comitê de proteção, cujo conselho seja composto por 15 pessoas, eleitas por representantes dos estados-membros a cada quatro anos. Cada país terá direito a eleger um integrante.

Dominique Pradalié, presidente da FIJ, destacou os milhares de jornalistas presos e centenas de profissionais de imprensa mortos na última década: “Tais crimes são cometidos com quase total impunidade ao redor do mundo. Aqueles que acreditam na liberdade da mídia e no direito dos cidadãos ao acesso à informação devem agir para acabar com a falta de punição”.

Organizações interessadas em apoiar a campanha para a criação do comitê podem entrar em contato pelo e-mail ifj@ifj.org.

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