A coleção relacionada a Bolsonaro e seus aliados traz documentos que abordam organizações criminosas, ataques a instituições como o próprio STF e o Tribunal Superior Eleitoral, ataques ao sistema eleitoral, ataques às vacinas contra a Covid-19 e medidas sanitárias na pandemia, uso da estrutura do Estado para obter vantagens, entre outros. Ao todo, são 483 documentos sobre investigações contra o ex-presidente e outros bolsonaristas.
Já a outra coleção, sobre clubes de tiro, nomes de candidatos que são sócios desses estabelecimentos. A Abraji disponibilizou página dos candidatos, disponíveis no site do TSE, além das redes sociais desses políticos, comprovantes de inscrição nos clubes de tiro e a situação cadastral dos candidatos nesses clubes, disponíveis no site da Receita Federal.
O UOL lançou dez canais segmentados de notícias no WhatsApp. A iniciativa utiliza a função canais da plataforma, que funciona como uma lista de transmissão de conteúdo dentro da própria rede. O objetivo é utilizar os canais para aproximar o público de repórteres e colunistas da casa, com participações exclusivas.
Ao todo, são seis canais focados em esportes, um que serve como guia de compras, outro focado em notícias de famosos, e outros dois em notícias em geral. Confira a lista dos canais:
Esportes
Corinthians Agora, com os repórteres Lucas Musetti e André Martins, e os colunistas Juca Kfouri, Casagrande, Perrone e Samir Carvalho;
Palmeiras Agora, com os repórteres Flávio Latif e Carolina Alberti, e os colunistas PVC, Danilo Lavieri, Alicia Klein e Luis Rosa;
São Paulo Agora, com os repórteres Eder Traskini e Bruno Madrid, e os colunistas Arnaldo Ribeiro, Tironi e André Hernan;
Flamengo Agora, com os repórteres Bruno Braz e Luiza Sá, e os colunistas Mauro Cezar, Renato Maurício Prado e Rodrigo Mattos;
Santos Agora, com os repórteres Gabriela Brino e Lucas Musetti, e o colunista Marcelo Hazan;
Vestiário do Posse de Bola, que reúne canal que reúne Tironi, Arnaldo, Mauro Cezar e Juca Kfouri, do programa Posse de Bola, com bastidores, informações e comentários sobre o futebol nacional e internacional.
Cafezinho UOL News, que traz bastidores e informações do programa UOL News, com Fabíola Cidral e Diego Sarza;
Plantão de Notícias, que será alimentado apenas com grandes notícias, focando nas informações que para que o leitor tenha acesso a todos os detalhes sobre os assuntos que importam.
Luciana Paes interpreta a jornalista Paloma, contratada para "modernizar" o NP
Vai ao ar em 29/9 o primeiro episódio de Notícias Populares, série ficcional que resgata casos famosos e polêmicos do “NP”. O jornal do Grupo Folha, que circulou em São Paulo entre outubro de 1963 e janeiro de 2001, ficou famoso por suas manchetes violentas, sensacionalistas e de cunho sexual.
Criada pelo jornalista André Barcinski e pelo cineasta Marcelo Caetano, a atração marcará os 25 anos do Canal Brasil. Serão sete episódios baseados em casos que viralizaram na época, como os do nascimento do bebê diabo no ABC Paulista, o bando de palhaços assaltantes e a rebelião de prostitutas.
“Trabalhei no NP no início da década de 1990 e a ideia de fazer algo baseado nele sempre existiu”, conta André Barcinski. “Vi no jornal uma escola muito grande de jornalismo popular. É uma história que me fascina. Nenhum outro veículo do país tem uma trajetória tão rica quanto a do NP, que supera até mesmo as manchetes sensacionalistas que estamparam suas capas. O jornal abriu minha cabeça e tirou muitos jornalistas da bolha”.
A história central se passa no início dos anos 1990, quando o jornal está em crise e sofrendo críticas pelo teor sensacionalista. Para melhorar sua imagem é contratada Paloma (Luciana Paes), uma jornalista que só existiu no papel, e que atuava como correspondente em Paris de um dos maiores jornais do Brasil.
Luciana Paes interpreta a jornalista Paloma, contratada para “modernizar” o NP
Para Caetano, que também dirigiu a série, o fato de Barcinski ter trabalhado no NP, ajudou muito no entendimento da dinâmica da redação e dos métodos de investigação da época. “Tentei traduzir os irreverentes e incorretos anos de 1990, em uma linguagem interessante para o público de hoje”, afirma.
Na busca pelas histórias foram realizadas pesquisas em mais de 1000 exemplares do jornal e várias entrevistas: “Entrevistamos, entre outros, Paulo César Martin, que era editor de esportes e um grande colecionador de ‘causos’ da redação, a jornalista Laura Capriglione, que foi editora do jornal e o Conceição, que era fotojornalista do NP e fez oficinas para os atores, além de fazer uma participação especial no primeiro e no segundo episódios”, conta Caetano.
Além de Luciana Paes, também fazem parte da produção os atores Ana Flávia Cavalcanti, Ary França, Rejane Faria e Bruna Linzmeyer. Os episódios inéditos vão ao ar sempre às sextas, às 22h30.
Em reformulação desde junho, com diversas novidades em sua linha editorial e no modelo de negócios, o Grupo Lance! anunciou nesta semana a contratação de Rafael Kaczala como seu novo CEO.
Carioca de 38 anos, Kaczala é publicitário formado pela PUC-Rio, com extensão na ESPM, e atuou em empresas como Rádio Globo, Esporte Interativo e, mais recentemente, na Warner Bros Discovery, onde foi diretor de estratégia digital da América Latina. Durante sua passagem pela Warner, Rafael liderou as áreas de projetos comerciais, marketing e novos negócios.
Rafael Kaczala
“Estou muito feliz com a oportunidade de conduzir o Lance! nesta nova era”, destacou o executivo. “Queremos atender às necessidades atuais do torcedor brasileiro, entendendo profundamente seus hábitos, para oferecer conteúdo de qualidade, produtos, serviços e experiências relevantes. Pretendo trazer eficiência, liberdade criativa e inovação”.
Começou a operar este mês o portal de ciências The Conversation Brasil, após cinco anos de preparação. O canal é voltado para divulgar o andamento das últimas pesquisas científicas, as opiniões sobre os temas mais relevantes da contemporaneidade e notícias importantes do meio acadêmico.
O conteúdo é produzido por pesquisadores de instituições científicas do Brasil – com a curadoria de acadêmicos capitaneados pelo professor da USP Jorge Felixe o suporte editorial de uma equipe de jornalistas profissionais, inteiramente dedicados a ampliar a capacidade de penetração desse conteúdo entre o público não especialista.
Criado em 2011 na Austrália, com o lema Rigor acadêmico, estilo jornalístico, The Conversation procura evitar a superficialidade muitas vezes encontrada nas notícias de jornal, e o aprofundamento hermético que vemos nos papers científicos tradicionais. Pretende, assim, ser compreendido por um público muito além da comunidade científica, mas sem perder a precisão. Atualmente, o portal conta com filiais em oito países; o Brasil passa a ser o nono, e o primeiro em português.
O alcance é global: são cerca de 20 milhões de leitores que acessam todos os dias as diferentes versões do site, e outras 40 milhões de pessoas com acesso diário ao conteúdo, por meio de republicações em cerca de 20 mil veículos parceiros. O conteúdo é publicado sob a licença Creative Commons, e assim, todo o conhecimento pode e deve ser reproduzido livremente, desde que com os devidos créditos.
Os Tribunais Superiores do Brasil uniram-se para criar o 1º Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário, com o objetivo de valorizar o trabalho da imprensa na defesa da democracia e no combate à desinformação. A iniciativa é de Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Superior Tribunal Militar (STM).
No evento de lançamento do prêmio, Rosa Weber, atual presidente do STF, declarou que “o jornalismo independente, livre e profissional é o maior e o melhor aliado no combate à desinformação, ao discurso de ódio e à intolerância”.
O prêmio terá cinco eixos temáticos (STF, TSE, STJ, TST e STM), cada um deles com quatro categorias: Jornalismo impressoou online, Vídeo, Áudio e Fotojornalismo. É possível inscrever apenas um trabalho por categoria, e em no máximo três eixos temáticos.
As inscrições começam nesta segunda-feira (18/9) e vão até 12 de janeiro de 2024. Podem ser inscritos trabalhos veiculados de 8 de janeiro de 2023 a 8 de janeiro de 2024. A cerimônia de premiação será em 24 de abril de 2024, na sede do STJ, em Brasília. Os primeiros colocados receberão um troféu, e os trabalhos classificados de 2º a 5º lugares receberão certificados assinados pelos presidentes dos tribunais.
A Agência de Notícias Brasil-Árabe (ANBA), responsável pela cobertura da relação do Brasil com países árabes, completa 20 anos neste domingo (17/9). Criada em 2003 pela Câmara de Comércio Árabe, atualmente é trilíngue e coleciona 11 prêmios de jornalismo.
Nas últimas duas décadas, teve 59 mil notícias publicadas e realizou coberturas em 19 países árabes: Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Palestina, Sudão, Síria e Tunísia.
Este ano, além de promover a reformulação do site, com novo design, pretende ingressar na comercialização do mercado de anúncios e conteúdos patrocinados. No momento, a agência utiliza os espaços apenas em ações estratégicas da Câmara Árabe.
“É um novo papel que se tangibiliza e que as empresas árabes e brasileiras poderão utilizar como estratégia para construção das suas marcas no outro mercado”, afirma Silvana Gomes, diretora de Marketing e Conteúdo da Câmara Árabe.
A ANBA cobre a diplomacia entre os países, entendimentos de governos, ações comerciais de uma região em direção a outra, fatos ligados ao comércio internacional, histórias de empresas brasileiras e árabes, a conexão cultural e imigratória entre as nações e outros temas que permeiam essa relação bilateral.
A agência também lançou um podcast em 2020, o ANBA Cast, atualmente quinzenal e em português. Com 130 episódios, foca em trazer insights de mercado, informações e debates úteis para os exportadores brasileiros.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) anunciou os vencedores do Prêmio SIP 2023. O Brasil, com o portal Metrópoles e o jornal O Globo, faturou nesta edição duas das 14 categorias do concurso.
Com o especial Ouro Líquido: produção de dendê explora populações negras e indígenas no Brasil, de Rebeca Borges, o Metrópoles venceu em Cobertura de Notícias em Internet. A publicação já havia faturado essa mesma categoria em 2020 e com o troféu deste ano chega ao seu quarto Prêmio SIP. Antes, conquistou os prêmios de Meio Ambiente, em 2019, e Reportagem em Profundidade, no ano passado.
Reportagem especial “Ouro Líquido” faturou o Prêmio SIP na categoria “Cobertura de Notícias em Internet”
Já o jornal O Globo foi o vencedor em Fotografia, com o trabalho Mutilados, de Marcia Laurene Foletto. A série mostra a vida de pessoas amputadas, sobreviventes da violência armada no Rio de Janeiro. Este também foi o quarto troféu de O Globo na premiação e o segundo em Fotografia, que em 2015 havia sido entregue a Sebastião Salgado por uma série de fotos sobre os Yanomâmis. A publicação também ganhou em Jornalismo Investigativo, em 2004, e Cobertura Jornalística, em 2008.
Luis Rodrigo Costa, de 11 anos, teve a mão arrancada pela explosão de uma granada em 2016 — Foto: Márcia Foletto
Neste ano, o concurso registrou 1.286 trabalhos inscritos de profissionais das Américas, Caribe e Europa. Além do Brasil, foram premiados trabalhos de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, França, México, Panamá, Peru, Porto Rico e Venezuela.
“Os trabalhos vencedores reafirmam a força, a relevância, a diversidade e a modernidade do jornalismo comprometido com os direitos dos cidadãos, a qualidade de vida e as liberdades”, afirmou a presidenta da Comissão de Prêmios Leonor Mulero. “Com estes prêmios, a SIP reitera sua firme defesa da liberdade de expressão e do direito à informação através do exercício do jornalismo independente”.
A cerimônia de premiação será em 11 de novembro, durante a Assembleia Anual da SIP, que neste ano acontecerá na Cidade do México. Os vencedores receberão, além de diploma, um prêmio de U$ 2 mil.
Confira a relação completa de premiados no site da SIP.
Mexicana Carmen Aristegui recebe GP de Liberdade de imprensa
Carmen Aristegui
Além das reportagens premiadas nas 14 categorias regulares do concurso, a Sociedade Interamericana de Imprensa concedeu à jornalista mexicana Carmen Aristegui o Grande Prêmio de Liberdade de Imprensa 2023, a mais alta distinção concedida pela organização.
Segundo os comitês Executivo e de Prêmios da entidade, “Aristegui se destaca por seu compromisso e coragem ao longo de sua carreira jornalística e que, no ano passado, apesar das adversidades, elevou os padrões da liberdade de expressão no México”.
O canal Terraviva trouxe nesta semana duas novidades em sua programação. A principal foi a estreia do Jornal Terraviva Primeira Edição, que ocupará o horário das 9h às 10h, de segunda a sexta-feira.
Com apresentação de Fabio Salema – que, em período de férias nos próximos 15 dias, será substituído por Naiane Carvalho −, o novo programa trará as principais notícias da manhã, análises de especialistas, entrevistas exclusivas com líderes e profissionais do agronegócio brasileiro, além de informações essenciais para o dia a dia dos produtores rurais.
A outra novidade envolve o já tradicional Jornal Agromanhã, que passou a ser apresentado por Filipy Barcelos diretamente de Brasília. Ambas as atrações são transmitidas diretamente dos estúdios do canal AgroMais na Capital Federal.
“Estamos confiantes em trazer essas mudanças à nossa programação”, diz Cristina Bertelli, diretora executiva do canal Terraviva. “Acreditamos que essas alterações proporcionarão aos nossos telespectadores uma cobertura mais completa e aprofundada do agronegócio brasileiro, enquanto continuamos a oferecer informações precisas e relevantes”.
Renata Binotto despediu-se na última semana da JeffreyGroup, agência em que atuou por quase seis anos liderando um time com cerca de 50 pessoas − e contas como GE, Salesforce, Johnson&Johson, Medtech e BMW −, e nesta semana ingressou na Fato Relevante, a convite do sócio-fundador Alcides Ferreira, como sócia e diretora da empresa.
Chega com uma bagagem de 25 anos na área, Renata Binotto passou por empresas como TecBan, HSBC, em que esteve por 12 anos, e FSB, agência líder do mercado, onde atuou por quatro anos gerenciando contas de clientes como BTG Pactual, Recovery, FGC, Fundação Dom Cabral, Fox, MetLife, GPA, Cielo, entre outras.
Nos tempos de HSBC liderou, em parceria com Jornalistas&Cia, o Prêmio HSBC/Jornalistas&Cia de Imprensa e Sustentabilidade, que durante quatro anos foi uma importante referência para os jornalistas e veículos dedicados à causa da Sustentabilidade no País.