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segunda-feira, maio 6, 2024

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Jornalista brasileira é presa no Equador

A jornalista brasileira Manuela Picq foi agredida, presa e teve o visto de permanência cassado no Equador. A informação é da BBC. O incidente ocorreu durante um protesto indígena que vem sendo realizado nos últimos dias naquele país, e que acabou de forma violenta na última 5ª.feira (13/8). A marcha da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador reuniu milhares de pessoas em Quito e terminou em conflito com policiais. Entre os presos e feridos está Manuela, que era residente no Equador, onde dá aulas na Universidade San Francisco de Quito. A brasileira, que também tem nacionalidade francesa, afirma que ainda não foi informada sobre o motivo da cassação de seu visto e que se sente “sequestrada” no país. Manuela namora há três anos Carlos Pérez Guartambel e participava frequentemente dos protestos indígenas ao lado dele, que é o principal líder da causa no país. A mídia local, ainda segundo a BBC, especula que a jornalista tenha sido presa em retaliação, porque o namorado já sofria ameaças de prisão do governo Rafael Corrêa nos últimos meses. Em nota, o Itamaraty afirmou que a juíza migratória equatoriana declarou nesta 2ª.feira (17/8) a nulidade do processo e “determinou a libertação imediata da cidadã brasileira”. Além disso, solicitou à Procuradoria-Geral do Estado que “as autoridades policiais e da Chancelaria envolvidas com o cancelamento de seu visto respondam pelas incongruências assinaladas pela defesa, e que substanciam sua resolução”.

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