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domingo, maio 5, 2024

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Folha denuncia censura do facebook

A Folha de S.Paulo denunciou em suas edições de sábado (20/7) e domingo (21) a censura praticada pelo facebook a um texto noticioso que o jornal publicou na página que mantém na rede social e na qual tem 1,76 milhão de simpatizantes. O texto falava da manifestação de um grupo gaúcho criado para defender o passe livre e mostrava foto do protesto com pessoas nuas. O texto foi retirado do ar e o titular da conta suspenso por um dia. Em artigo na página 2, publicado no domingo e intitulado Facebook, ame-o ou deixe-o, o editor-executivo Sérgio Dávila mostra todo o inconformismo do jornal e, de certo modo, dos jornalistas contra a atitude autoritária e censória da rede social. Nele, Sérgio diz: “Não sou um ativista anti-Facebook. Sou ‘cidadão’ desde 2005, quando estudava em Stanford e a rede mal tinha evoluído de sua origem – ajudar nerds a classificar rostos (daí o “face” do nome) como bonitos ou feios. Mas tenho discutido aqui se devemos nos entregar a essa ‘rede social’ sem questionar suas práticas e sua ética. Como numa seita, muitos não querem nem ouvir falar disso”. No trecho final ele afirma: “Um apresentador de tevê que respeito insinuou que o ‘mimimi’ da ‘grande mídia’ com o Facebook era inveja. Uma amiga e ex-editora da Folha disse que, com tantas objeções, o jornal não deveria estar ali. ‘O espírito do Facebook é ame-o ou deixe-o?’, provoquei, citando um dos slogans da ditadura militar (1964-1985). Ela respondeu que, ‘se  há tantas restrições sobre a postura empresarial das redes, me parece, sim, um ame-o ou deixe-o’. Não amo, nem deixo. E continuarei a questionar”.

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