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quinta-feira, julho 3, 2025

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Faustão assinará contrato de cinco anos com a Band

Faustão assinará contrato de cinco anos com a Band
Faustão assinará contrato de cinco anos com a Band

O apresentador Fausto Silva, o Faustão, que deixará a Globo no final de 2021, após 33 anos de casa, assinará na próxima semana um contrato de cinco anos com a Bandeirantes, valendo a partir de 2022. A informação é de Daniel Castro, do Notícias da TV (UOL). A ideia é que ele apresente um programa semanal no início das noites de domingo ou um diário, encerrando o horário nobre.

Faustão retornará à Band, onde esteve de 1984 a 1988 no comando do Perdidos da Noite, programa que expunha bastidores e erros de produção, um marco para a época. O apresentador não aceitou a proposta da Globo de migrar para as noites de quintas-feiras, com uma projeção de faturamento menor. Ao Notícias da TV, a Band confirmou e celebrou a contratação de Faustão para seu quadro.

O último Domingão do Faustão irá ao ar em 26 de dezembro, com uma edição especial do Troféu Mario Lago, que homenageia quem se destaca nas artes populares.

Repórter esportivo do Estadão e de rádios como Jovem Pan e Globo nos anos 1970 e 1980, Faustão estreou na televisão na TV Gazeta em 1984, no comando do Perdidos na Noite, que na época fazia parte da programação da emissora. Depois, o programa passou pela Record antes de ingressar na Band, em abril de 1986. Em 1989, o apresentador estreou na Globo, já com o Domingão do Faustão. Em 1995, criou o quadro Melhores do Ano, que premia até hoje o elenco da Globo com categorias que vão da Dramaturgia ao Jornalismo.

Artigo 19 lança publicação sobre segurança de mulheres em protestos

A Artigo 19, organização que atua por direito ao acesso à informação, liberdade de expressão e manifestação lançou, neste mês de abril, a publicação Amiga, chegou? Cuidado e segurança de mulheres em protestos na América Latina.
A Artigo 19, organização que atua por direito ao acesso à informação, liberdade de expressão e manifestação lançou, neste mês de abril, a publicação Amiga, chegou? Cuidado e segurança de mulheres em protestos na América Latina.

A Artigo 19, organização que atua por direito ao acesso à informação, liberdade de expressão e manifestação lançou, neste mês de abril, a publicação Amiga, chegou? Cuidado e segurança de mulheres em protestos na América Latina. Escrito pela professora e antropóloga Rosana Pinheiro Machado, o documento traz resultados de uma pesquisa feita para identificar os principais desafios, riscos e vulnerabilidades que diferentes tipos de mulheres possuem em contextos de protestos. Aponta, também, as estratégias de cuidado que as ativistas têm desenvolvido para diminuir esses riscos.

A pesquisa qualitativa contou com a participação de várias organizações e foi realizada entre 20/8 de 2020 e 20/1 de 2021. Na primeira etapa, foi realizado um workshop com especialistas para e identificar os desafios enfrentados por mulheres em protestos. Logo depois, uma revisão bibliográfica com palavras-chave relacionadas ao tema central e, por último, entrevistas.

Foram entrevistadas ativistas argentinas, brasileiras e chilenas para que pudessem apresentar suas principais questões relacionadas à segurança no ato de se manifestar.

Uma das entrevistadas, a brasileira Amanda, 24 anos, militante autonomista, relatou que homens se sentem autorizados a bater nas mulheres que estão dentro da manifestação, principalmente nos atos feministas e pró-aborto. A brasileira diz já ter presenciado uma tentativa de atropelamento das meninas que se manifestavam, e que ela própria foi agredida e chamada de “vagabunda” por homens que tentavam tomar sua faixa.

O risco não está apenas nas ruas. O ato de chegar em casa não significa necessariamente estar segura. Muitas entrevistadas relataram desafios enfrentados dentro de casa, com familiares e, além disso, violências sofridas também dentro do ambiente virtual.

“Quando falamos de segurança das mulheres que protestam é preciso pensar para além dos atos de ir, atravessar e voltar de uma marcha, mas também refletir sobre todas as consequências – e punições sociais – que essa mulher poderá sofrer por exercer o seu direito à manifestação”, afirma o estudo. “Esse processo de retaliação, que muitas vezes corrói a subjetividade, o empoderamento e a autoestima proporcionada pelo coletivo de mulheres, ocorre simultaneamente online e off-line”.

O documento apontou ainda que a segurança das mulheres precisa ser pensada de forma holística, refletindo sobre os cuidados que envolvem o antes, o momento da manifestação, a volta pra casa e as violências que ainda seguem pós-protestos; precisa ser pensada de forma interseccional: mulheres singulares possuem demandas singulares e, por isso, a transversalidade das lutas é fundamental para que se possa tratar do tema de forma interseccional; e que a violência sexista é estrutural e as lutas também: a mais eficiente medida protetiva para mulheres que protagonizam protestos são os próprios protestos, pois é neles que, em última instância, se luta para acabar com a lógica autoritária, sexista, racista e heteronormativa.

E mais:

Jornalistas espanhóis são executados após sequestro na África

Os jornalistas espanhóis David Beriain e Roberto Fraile foram mortos enquanto produziam documentário sobre caça ilegal na África
Os jornalistas espanhóis David Beriain e Roberto Fraile foram mortos enquanto produziam documentário sobre caça ilegal na África

Foram encontrados na última terça-feira (27/3) os corpos dos jornalistas espanhóis David Beriain e Roberto Fraile. Eles estavam produzindo um documentário sobre a caça ilegal de animais em Burkina Faso, país do noroeste africano, quando foram sequestrados um dia antes.

Os jornalistas espanhóis David Beriain e Roberto Fraile foram mortos enquanto produziam documentário sobre caça ilegal na África
Os jornalistas espanhóis David Beriain e Roberto Fraile foram mortos enquanto produziam documentário sobre caça ilegal na África

Eles estavam em uma operação próximo à fronteira com o Benin, acompanhados por cerca de 40 policiais. Segundo informações iniciais, um grupo ainda mais numeroso de homens fortemente armados realizou uma emboscada e sequestrou diversas pessoas que participavam da operação. A região é conhecida pela forte presença de caçadores ilegais, grupos terroristas e jihadistas.

Especializado em coberturas de alto risco, David Beriain tinha 44 anos. Em seu currículo está a produção da série documental Clandestino, sobre organizações criminais mais perigosas do mundo. Um dos episódios mostrou a indústria de sequestros na Venezuela. Outras investigações da série incluíram países como Itália, Albânia, México, Guatemala, El Salvador e Colômbia.

Roberto Fraile tinha 47 anos e era um videomaker freelance com experiência em áreas de conflitos armados. Em 2012 ele se feriu na cidade de Alepo ao cobrir o conflito na Síria. Operado de urgência em um hospital da cidade, naquela ocasião acabou transferido para a Turquia.

 

E mais:

Obrigado, Alípio

Juro que pensei que Alípio Freire, jornalista que fez história por suas seriedade e inteligência, fosse escapar da Covid. A cada “boletim médico” que Rose Nogueira postou nos últimos dias no grupo ABI São Paulo logo batia um sentimento difuso de muita esperança e um certo desalento.

Assim, na manhã de 22 de abril, Dia da Terra, chegava a notícia: Alípio não resistiu. Imediatamente nossos grupos de zap foram tomados por mensagens de pesar e homenagens, partindo de jornalistas do Brasil inteiro. De Brasília, Helio Doyle; do Rio, Fichel Davit, presidente do Conselho Deliberativo da ABI; e boa parte do grupo de zap Liberdade de Expressão, como Cristina Tavares, Moema, entre tantos outros.

Cid Benjamin foi um dos primeiros a lembrar do velho amigo, com quem havia conversado dois dias antes da internação sem volta. Pude também acompanhar os muitos pesares e lembranças pelos grupos da Comissão Justiça e Paz de São Paulo e do Instituto Vladimir Herzog.

Bem que Alípio merece estas homenagens todas.

Alípio, aliás, deixou um vínculo fortíssimo com a ABI. Com a criação pelo doutor Barbosa Lima da representação da nossa entidade aqui em São Paulo, Alípio foi o primeiro presidente da diretoria (1978-1980). Participou, em nome da ABI, de todos os movimentos de oposição ao regime militar. Eu fui o segundo presidente da diretoria (1980-1982) e segui os mesmos passos.

Conheci Alípio na Redação da Folha de S.Paulo, na segunda metade dos anos 1970. Ele, subeditor de Internacional e eu, repórter político. Foi, inclusive, ao lado de Perseu Abramo, um dos principais mentores da nossa greve de 1979. Nessas reuniões preparatórias, muitas vezes realizadas na própria redação do jornal, para desespero do secretário de Redação, ficamos mais próximos. Ao lado de tantos outros profissionais, fomos também demitidos da Folha por causa da greve.

Sempre que possível encontrava Alípio em eventos políticos e quando precisei doar a minha cachorra boxer, a Xica (com x mesmo), porque ia me mudar para um apartamento, liguei para ele, que imediatamente topou adotá-la.

Antes que ele desistisse, coloquei Xica no carro e levei para a casa dele, pertinho do estádio do Pacaembu. Foi amor à primeira vista e a alegria dos dois – da Xica e do Alípio – quase fez com que eu desistisse, já morrendo de ciúmes. Gentilmente, Alípio deixou claro que eu poderia visitar Xica quando quisesse. Eu até que fui umas duas ou três vezes.

Aí, não teve jeito, o tempo passou e só o reencontrei em 2012, quando fui entrevistá-lo para o projeto Resistir é Preciso…, produzido pelo Instituto Vladimir Herzog e que tive a honra de dirigir, que conta, em uma série de dez documentários, a trajetória da imprensa alternativa, clandestina e a feita no exterior, durante o regime militar. Alípio fazia parte da equipe de jornalistas e fazedores de jornais que colocavam nas bancas, quando era possível, o jornal ABCD. E quando não era possível, por causa da repressão, saiam distribuindo o jornal pela rua, nos pontos de ônibus…

Fui recolher o depoimento na casa dele, na verdade no apartamento, e nem a Xica existia mais. Com uma incrível facilidade em narrar os fatos, como um ótimo contador de histórias, ele soube contextualizar com precisão o momento político com a resistência expressa nos jornais alternativos e clandestinos, quando, de repente, parou de falar.

Abaixou um pouco a cabeça e foi tomado por uma forte emoção embalada pelas lembranças. Eu também tomei um susto com a súbita interrupção e quando, uma eternidade depois, ele voltou a olhar para a câmera, veio enxugando algumas lágrimas que foram brotando sem, no entanto, embaralhar a sua fala, já deslocada para a importância de resgatar essas memórias.

Felizmente não parou mais de falar e chegou a dar uma sugestão que eu imediatamente acatei e coloquei em prática. Encerrar a série com Gonzaguinha cantando Começaria tudo outra vez

Você gostaria de conferir? Então é só clicar neste endereço (https://youtu.be/tuFFany8pqA) que poderá assistir ao capítulo da série em que Alípio e outros jornalistas transbordam a emoção.

Obrigado, Alípio.


Ricardo Carvalho

Usamos este espaço para reproduzir homenagem que Ricardo Carvalho (jornalista, documentarista, diretor da ABI em São Paulo) fez a Alípio Freire, falecido em 22/4.

Tem alguma história de redação interessante para contar? Mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br.

Emoção e homenagens marcam cerimônia dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2021

  • Zeca Chaves é eleito o +Admirado Jornalista da Imprensa Automotiva 2021

  • Automotive Business vence categoria Especial Pandemia

  • Boris Feldman (Colunista), Jorge Moraes (Influenciador Digital), CBN Automotores (Áudio/Rádio), Autorama (Áudio/Podcast), Jornal do Carro/Estadão (Caderno), Quatro Rodas (Revista), UOL Carros (Site), Carros com Camanzi (Vídeo/Canal) e Autoesporte (Vídeo/Programa) faturam categorias temáticas

Foram anunciados na noite dessa quarta-feira (28/4), no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube, os profissionais e publicações premiados na terceira edição da eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva. A cerimônia online, promovida por Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva, foi marcada mais uma vez pela emoção e saudade dos encontros presenciais, tão frequentes neste setor, e por diversas homenagens aos jornalistas Henrique Neves (Ali Produções) e Daniel Messeder (Motor1), vítimas da Covid-19.

Comandada por Eduardo Ribeiro e Fernando Soares, respectivamente diretor e editor de J&Cia Auto, a cerimônia teve início com mensagens dos executivos de Comunicação representando as marcas Bosch, General Motors, Honda, Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen, patrocinadoras da iniciativa.

Em seguida, foi a vez de ouvir as mensagens dos 25 jornalistas mais votados na eleição. Em ordem alfabética, enviaram suas mensagens Alzira Rodrigues (AutoIndústria), André Barros (AutoData), Antônio Meira Jr. (Correio/BA), Bob Sharp (Autoentusiastas), Boris Feldman (AutoPapo), Camila Torres (Mobiauto), Carlos Eduardo da Silva (Web Seminovos), Claudia Carsughi e Claudio Carsughi (Portal Carsughi), Cleide Silva (Estadão), Diego Ortiz (Jornal do Carro/Estadão), Emilio Camanzi (Carros com Camanzi), Fernando Calmon (Coluna do Fernando Calmon), Fernando Miragaya (Autorama/Webmotors), Giovanna Riato (Automotive Business), Guido Orlando Jr. (Vida Moderna), Jorge Moraes (CBN/UOL), Leonardo Felix (Mobiauto), Marcos Rozen (MIAU), Marcus Lauria (CarPoint News), Paulo Cruz (AutoNews MS), Sergio Dias (Alpha Autos), Tarcisio Dias (Mecânica Online), Tião Oliveira (Jornal do Carro/Estadão) e Zeca Chaves (Automotive Business).

O anúncio das categorias temáticas, que contou com as participações ao vivo dos premiados conversando com os apresentadores, começou com uma dupla conquista. Jorge Moraes faturou os troféus nas categorias Influenciador Digital e Áudio/Rádio, este segundo pelo seu trabalho à frente do programa CBN Automotores.

Na sequência, foram premiados Autorama, de Fernando Miragaya, na categoria Áudio/Podcast; Jornal do Carro/Estadão, representado pelo editor Tião Oliveira, na categoria Caderno; Quatro Rodas, representada pelo redator-chefe Paulo Campo Grande, na categoria Revista; UOL Carros, na categoria Site, representado pelo editor Daniel Neves; Boris Feldman, na categoria Colunista; o canal Carros com Camanzi, de Emílio Camanzi, na categoria Vídeo/Canal; e o programa Auto Esporte, na categoria Vídeo/Programa, representado pela produtora Milene Rios.

Chief Growth Officer e editora da Automotive Business, Giovanna Riato foi a seguinte a entrar ao vivo para receber o prêmio Especial Pandemia, pelo case Na pandemia, AB inovou para fortalecer o que faz de melhor: apontar caminhos para o ecossistema automotivo e da mobilidade. A ação, desenvolvida ao longo de 2020, marcou a digitalização dos eventos online da publicação, impedidos de serem realizados presencialmente por causa da pandemia.

Após uma rápida pausa para homenagear Luiz Carlos Secco, que celebrou em abril 60 anos de carreira na imprensa automotiva, o evento chegou ao seu momento mais esperado, em que foram anunciados os cinco mais admirados jornalistas do setor.

Nono colocado na primeira edição do concurso, em 2015, e TOP 25 no ano passado, Tarcísio Dias ganhou posições neste ano e terminou em quinto colocado. Na sequência foram homenageados, Boris Feldman, que repetiu a quarta colocação de 2020, Claudio Carsughi, em terceiro lugar, e Jorge Moraes, na segunda posição.

Eduardo Ribeiro, Fernando Soares e Zeca Chaves, durante anúncio do +Admirado Jornalista Automotivo 2021
Eduardo Ribeiro, Fernando Soares e Zeca Chaves, durante anúncio do +Admirado Jornalista Automotivo 2021

Vice-campeão em 2020, Zeca Chaves desta vez foi o grande vencedor nesta edição, terminando como o +Admirado Jornalista da Imprensa Automotiva 2021. “Quando anunciaram aqui deu aquele nervosismo, aquele momento incrédulo que você fala ‘sério, sou eu?’. Aquela sensação, sabe, de menino que ganha brinquedo da mãe. O coração dispara, você não acredita”, disse Zeca. “Enfim, fico muito feliz. Mais do que feliz, fico muito surpreso porque no ano passado, quando fiquei entre os finalistas, estava na Quatro Rodas, então foi basicamente por um trabalho que eu tinha feito ali, mas hoje eu me considerava como café com leite nessa lista, porque estava em carreira solo. Foi um ano em que me diverti muito, mas sinceramente não tinha na cabeça a menor chance de conseguir essa posição”.

Ao encerrar sua participação, Zeca frisou ainda a necessidade de parabenizar duas “instituições”. A primeira, a dos jornalistas, segundo ele essenciais neste momento de pandemia, fake news e pós-verdade; e ao J&Cia Auto, pela realização de uma iniciativa que permite “um momento de reflexão para avaliar a qualidade dos jornalistas”.

Diogo Mainardi manda convidado “tomar no c…” no Manhattan Connection (TV Cultura)

Diogo Mainardi manda convidado “tomar no c...” no Manhattan Connection (TV Cultura)
Diogo Mainardi manda convidado “tomar no c...” no Manhattan Connection (TV Cultura)

Diogo Mainardi, integrante da equipe do Manhattan Connection (TV Cultura), mandou o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, “tomar no c…”. Um “bip” cobriu a fala do jornalista. Mainardi disse, “como diria Olavo de Carvalho, vai (bib)”, logo após o âncora Lucas Mendes agradecer a Kakay pela presença no programa.

Diogo Mainardi (esq.) e Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay (Crédito: YouTube/Manhattan Connection)

O advogado foi convidado para debater a prisão em segunda instância no Brasil. Durante o programa, Mainardi declarou: “Essa sua asneira de prisão em segunda instância, pergunta para os meus colegas dos Estados Unidos, é prisão em primeira instância, as tais das mensagens roubadas, você construiu a sua carreira sussurrando na orelha de ministro do STF, do STJ. Que história é essa? Eu até prefiro falar com você sobre outros assuntos porque me vem ânsia de vômito ouvir esse seu discurso”. Ao longo da edição, Diogo disse também ao advogado que não estava “a fim de ouvir as suas baboseiras”, que Kakay “representa o atraso do desenvolvimento do Brasil”, e “eu nem sei o que você está fazendo nesse programa”.

Kakay rebateu as críticas, dizendo que, “uma vez eu estava conversando com Chico Anysio e ele me disse que quase todo humorista é mal-humorado. Eu não conheço muito a sua vida, mas acho você um humorista. Mas o humorista que é mal-humorado, ele tem que ter uma inteligência rara, e você ficou só no mau humor. É muito difícil, entendeu? A sua acidez, eu não sei onde ela leva. (…) Não aceito provocação barata. A pessoa, para me provocar, precisa ter no mínimo um bom humor, uma inteligência específica”.

Em sua coluna, Cristina Padiglioni, da Folha de S.Paulo, comentou o ocorrido: “Não me recordo de ter visto um anfitrião dizer isso a um convidado em um programa de TV, o que dirá em uma emissora que carrega Cultura no nome e princípios públicos no seu estatuto. Ainda que o canal tenha tido o cuidado de encobrir o xingamento, o nome feio aí é o de menos.  Trata-se de uma postura inesperada para um programa norteado por ideias e argumentações”.

Confira o trecho em que Mainardi xinga Kakay no Manhattan Connection:

Leia também: UOL completa 25 anos com nova identidade visual e mais conteúdo em vídeo

TJ-SP determina que Aos Fatos não mencione que Revista Oeste publicou desinformação

TJ-SP determina que Aos Fatos não mencione que Revista Oeste publicou desinformação
TJ-SP determina que Aos Fatos não mencione que Revista Oeste publicou desinformação

O juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou em decisão liminar que a agência de fact-checking Aos Fatos não pode mais mencionar que a Revista Oeste veiculou desinformação. A decisão atinge duas checagens: uma sobre distorções em dados do monitoramento de queimadas na Amazônia e outra que desmente a associação entre “tratamento precoce” e a queda em internações e mortes por Covid-19 em São Lourenço (MG).

Aos Fatos vai recorrer da decisão. Porém, como há multa de R$ 1.000 por dia em caso de descumprimento, as menções à Revista Oeste foram extraídas das checagens citadas: “É falso que imagem da Nasa prova que Amazônia não está ‘em chamas”’ e “É falso que São Lourenço zerou mortes e internações por Covid-19 devido a ‘tratamento precoce”’. Na decisão, o juiz afirma que “tem todo direito o jornalista de informar fatos distintos de outro veículo jornalístico, e de discordar, debater ou contradizer o conteúdo de determinada matéria já publicada”.

Tai Nalon, diretora executiva e fundadora de Aos Fatos, declarou que “a decisão é um equívoco e certamente será reparada. Numa democracia, a Justiça não tem autoridade para reescrever a história. Essa decisão interfere editorialmente no Aos Fatos e inviabiliza um dos pilares da nossa missão: combater a desinformação que pode matar. Isso não está de acordo com os valores democráticos que a organização defende”.

Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) afirmou que “a interferência direta na redação de textos jornalísticos é extremamente preocupante” e que “magistrados e outras autoridades não são dotados da prerrogativa legal, da autorização constitucional e tampouco da capacidade técnica para editar notícias”. Além da Abraji, Folha de S.Paulo, Fenaj, Observatório da Liberdade de Imprensa da OAB, Agência Lupa, UOL Confere, Boatos.org, Congresso em Foco e Ponte Jornalismo também criticaram a liminar e prestaram solidariedade a Aos Fatos nas redes sociais.

TV247 debate a crise do trabalho neste 1º de maio

Estreia em 1° de maio, às 18h, na TV247, no YouTube, o programa Forças do Brasil, com apresentação de Mario Vitor Santos, que passa a ser exibido todos os sábados nesse horário. Mario trará especialistas em diferentes áreas, suas histórias e debates sobre a reconstrução do País. A estreia é com o sociólogo Ricardo Antunes, professor da Unicamp e pesquisador sobre o mundo do trabalho, que vai falar sobre a crise e as perspectivas para o setor. Confira!

Justiça condena Record por retratar menor como prostituta

Abraji anuncia dois primeiros casos do Programa de Proteção Legal para Jornalistas

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a Record TV a pagar R$ 100 mil de indenização a uma jovem tratada como prostituta e assassina em uma reportagem exibida pelo Cidade Alerta, em 2015. O relator do processo, desembargador Pedro de Alcântara da Silva Leme Filho, disse que a vítima foi exposta à opinião pública por uma reportagem de caráter sensacionalista e desvinculada da realidade.

Em maio de 2015, G.B. foi a um hotel com o namorado que, inconformado com o seu desejo de terminar o relacionamento, a atacou com um canivete e depois se suicidou.

De acordo com reportagem de Rogério Gentile, para o UOL, dois dias depois do ocorrido, a Record veiculou matéria na qual responsabilizava a jovem pela morte do rapaz. Na época ainda menor de idade, ela foi chamada de “garota de programa” e teve seu rosto exibido na TV. Além disso, tornaram público o número do telefone dela e da mãe.

Na defesa que apresentou à Justiça, a emissora alegou que as informações divulgadas na reportagem eram de interesse público, e haviam sido obtidas com a polícia. E, por isso, não tinha motivo, à época, para duvidar da veracidade. Disse ainda que nas imagens exibidas no programa, do sistema interno de vídeo do estabelecimento, não dava para identificar a jovem pois não eram nítidas.

O desembargador do caso considerou que G.B. estava identificável, sim, nas imagens, sobretudo por quem a conhece. O magistrado concordou com a sentença da primeira instância, segundo a qual a Record deveria ter apresentado o boletim de ocorrência, o relatório do inquérito, uma testemunha ou qualquer outro documento que provasse que a reportagem teria sido baseada na versão da polícia. Mas nada disso foi feito, disse.

Além dos R$ 100 mil de indenização, a emissora terá de pagar mais R$ 50 mil para a mãe da jovem por ter divulgado o seu telefone na reportagem.

UOL completa 25 anos com nova identidade visual e mais conteúdo em vídeo

UOL completa 25 anos com nova identidade visual e mais conteúdo em vídeo
UOL completa 25 anos com nova identidade visual e mais conteúdo em vídeo

O UOL completa nesta quarta-feira (28/4) 25 anos de existência. Em comemoração ao marco, o portal anunciou uma nova logomarca com cores vibrantes e fonte com maior personalidade, que representam o “compromisso de gerar diversas conexões entre cada brasileiro e o seu universo, informando, entretendo e facilitando a vida de cada um”. Anunciou também a tagline “seu universo online”.

O site pretende ainda aumentar seu conteúdo em vídeo. Murilo Garavello, diretor de Conteúdo, declarou que “os novos 25 começam agora e o nosso foco é a produção de vídeos”. O site vai lançar uma grande de programação com os âncoras Fabíola Cidral e Diego Sarza, além da presença constante de apresentadores e colunistas como Thaís Oyama, Josias de Souza, Chico Barney, Mauro Cezar, entre outros. A ideia é criar mais de duas mil horas em vídeo de conteúdo jornalístico, esportivo e de entretenimento, sendo que 75% deste montante serão produzidos ao vivo.

O UOL pretende também investir no UOL Play, plataforma de streaming de vídeo da empresa, que acaba de integrar a programação ao vivo de canais lineares ao seu portfólio, e tem lançamentos previstos para os próximos meses.

Paulo Samia, CEO do UOL Conteúdo e Serviços, disse que a ideia é “ampliar nossos investimentos em conteúdo, além de consolidar as soluções de tecnologia, como o UOL Meu Negócio, que conta com produtos e conteúdo para todas as etapas do pequeno negócio, com serviços de presença na internet, e-commerce, gestão de negócios e marketing digital; o UOL ads, uma plataforma self-service de compra de mídia, criada para facilitar a publicidade das pequenas e médias empresas do País, possibilitando a todos anunciarem nas páginas do UOL”.

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