Publicação também destaca que o setor empregou quase 15.300 profissionais no mesmo período
O setor das agências de comunicação, hoje integrado, no Brasil, por cerca de 1,500 empresas, faturou R$ 3 bilhões em 2020, total ligeiramente inferior ao faturamento de 2019, que foi de R$ 3,02 bilhões. E empregou, no mesmo período, 15.228 profissionais, a maioria jornalistas. A informação é da edição 2021 do Anuário de Comunicação Corporativa, que acaba de ser lançado, e está baseada na Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação, que reuniu a participação de 229 agências de todo o País.
A publicação, com 172 páginas, traz também o novo Ranking das Agências de Comunicação, liderado mais uma vez pela FSB Comunicações, tendo, na segunda colocação, o Grupo In Press. Ela faz ainda um mergulho no universo ESG, que trata dos fatores ambientais, sociais e de governança nas corporações; entra de forma profunda no universo das métricas e mensuração da reputação; e ressalta as novas tendências da comunicação corporativa no pós-pandemia.
A versão digital já está disponível no site da Mega Brasil e seu acesso é livre e grátis. A impressa poderá ser adquirida na Mega Brasil por R$ 100 (mais R$ 20 de postagem/remessa) a partir de 15 de maio. Outras informações com Célia Radzvilaviez, pelo celiar@megabrasil.com.br.
A Oboré aceita até 20/5 inscrições para a 14º edição do Descobrir São Paulo, que integra o Descobrir-se Repórter.
A Oboré, em parceria com a Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo aceita até 20/5 inscrições para a 14º edição do curso Descobrir São Paulo, Descobrir-se Repórter. Um dos módulos mais tradicionais do Projeto Repórter do Futuro, o treinamento abordará a cobertura jornalística da cidade sob o tema São Paulo tem jeito? Em pauta, o plano diretor estratégico da cidade.
As aulas acontecerão via Zoom com 30 vagas − sendo dez delas destinadas a estagiários de comunicação dos gabinetes legislativos e outros setores da Câmara Municipal.
O curso, gratuito, que conta com o apoio da Abraji e do Instituto de Pesquisa, Formação e Difusão em Políticas Públicas e Sociais, receberá Aldo Quiroga, editor-chefe da TV Cultura, e representantes da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal. A coordenação será do professor e jornalista André Deak.
A carga horária é de 90 horas, divididas em atividades presenciais, pesquisa e leituras, e atividades práticas. O critério de certificação é ter presença em pelo menos 75% dos encontros e no mínimo uma produção jornalística ao final do módulo. A reunião para seleção acontecerá no sábado (22/5), às 9h30, em formato remoto.
Mais Conteúdo, a mais recente editoria de O Tempo, foi desenvolvida exclusivamente para a produção de reportagens de fôlego, com materiais em diferentes formatos. Além do impresso, a nova editoria leva conteúdo aprofundado também para a Rádio Super e para o portal. Junto com ela, nasceram Mais Doc e Mais Entrevista.
A novidade é que algumas reportagens serão transformadas em documentários e, ao fim de cada matéria, haverá um programa de entrevistas que poderá ser acompanhado pelas plataformas digitais de O Tempo. A equipe é composta por Renata Nunes, Queila Ariadne, Tatiana Lagôa, Rafael Rocha e Izabela Ferreira Alves.
O conteúdo poderá ser acessado por extensa audiência. Os jornais impressos do grupo têm uma circulação de 233,4 mil exemplares; as lives feitas em todas as plataformas chegam à média de 75,6 mil pessoas; o portal tem acesso de 71 milhões de internautas e as redes sociais, de 46,2 milhões. Ao todo, o grupo alcança cerca de 117,5 milhões de pessoas.
Com três meses de casa, Carla Cecato deixou a Jovem Pan na última terça-feira (20) por divergências no veículo e aumento na carga de trabalho
A apresentadora Carla Cecato foi demitida da Record TV na quinta-feira (13/5) após 16 anos de casa. Segundo o Notícias da TV, do UOL, ela recebeu um e-mail que comunicava seu desligamento da empresa e ta suspensão de sua conta corporativa. Carla compareceu à Record, onde foi notificada presencialmente por sua chefia imediata, sobre a interrupção do vínculo. Ela comandava a edição de sábado do telejornal Fala Brasil.
Carla começou a carreira na Record em 2005, como repórter do Jornal da Record. Passou por telejornais locais do Rio de Janeiro e de rede nacional, como o Domingo Espetacular. Estreou como apresentadora em 2008, na revista eletrônica Tudo a Ver, e estava no Fala Brasil desde 2009.
Em publicação no Instagram, declarou que está “disponível para trabalhos, parcerias comerciais, apresentações, palestras, tudo que fiz e faço há muito tempo, e nos últimos 16 anos na Record TV. Uma nova fase começa agora! E eu conto com você mais do que nunca!”.
Carla Cecato indicou que pretende produzir conteúdo no Instagram e em seu canal no YouTube: “Creio que a internet é o novo meio de comunicação e eu quero muito trazer minhas senhorinhas, minhas amigas, amigos, para o meu canal aqui e no YouTube”.
Foi confirmada nesta semana a nomeação de Fernão Silveira para o posto de diretor Global de Estratégia, Planejamento e Monitoramento de Performance da área de Comunicação Corporativa da Stellantis.
O próprio executivo havia adiantado a notícia no final de abril, durante live de lançamento do novo Jeep Compass. Após um período de transição, em que suas atribuições como diretor de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade para América Latina foram repassadas a Fabrício Biondo, novo responsável pelo setor, a mudança pôde finalmente ser oficializada.
Em sua nova posição, Fernão atuará ao lado de outros sete diretores globais, responsáveis por diferentes áreas e atribuições, todos respondendo diretamente a Bertrand Blaise, VP Executivo e Chief Communication & CSR Officer da Stellantis.
“Terei como uma de minhas missões auxiliar na estruturação do novo time global de Comunicação Corporativa, trabalhando em estreita parceria com as marcas, regiões e funções do grupo, além do RH”, comenta o executivo.
Fruto da fusão de dois grandes grupos automotivos – FCA e PSA –, a Stellantis vem promovendo, desde o início oficial de suas operações, em janeiro, um grande esforço para realocar e aproveitar o máximo possível de executivos dos dois grupos dentro da nova estrutura.
“Essa movimentação não é diferente na Comunicação global do grupo, que foi dividida em quatro pilares capazes de atender a todas as necessidades da operação”, explica Fernão. “O primeiro pilar, global, é o que eu passei a integrar, e que responde diretamente a Bertrand. O segundo engloba os profissionais que cuidam das operações locais, seis no total, entre elas a da América Latina. Depois vem o pilar de brands, que engloba todas as marcas do grupo. E por fim o de profissionais de Comunicação ligados às variadas áreas do grupo, como RH, Engenharia e Tecnologia. Algumas dessas estruturas já estão bem adiantadas, mas outras ainda precisam ser reforçadas ou passar por ajustes. É um momento muito dinâmico, de muitas movimentações, e coordenar isso será justamente um dos meus principais desafios”.
Apesar da nova posição global, em princípio Fernão seguirá atuando remotamente a partir do Brasil, mesmo que sem relação direta com o dia a dia da operação latino-americana. “Claro que sempre terei uma visão mais próxima da nossa realidade, e eventualmente posso até auxiliar em alguma demanda específica, mas meu desafio será formular e liderar a estratégia global de Comunicação Corporativa da Stellantis, atuando também no monitoramento de performance e definição de KPIs da área em todo o mundo”.
Fernão Silveira / Leo Lara/Studio Cerri
Jornalista com pós-graduação em Relações Públicas e especialização em Assuntos Corporativos, Fernão Silveira iniciou a carreira como redator, repórter e mais tarde editor nas redações do Diário do Grande ABC e do portal Terra. Na área corporativa, trabalhou nas consultorias CASE Consulting e Thomas Case & Associados, na Catho Online e na Dow, onde liderou projetos regionais e globais de comunicação corporativa e de negócios, incluindo uma experiência de quatro anos e meio na sede global da companhia, em Michigan. Chegou ao mercado automotivo em abril de 2017, quando assumiu a Comunicação da Ford, e no ano seguinte transferiu-se para a FCA.
“Ao longo de minha carreira, acumulei experiência atuando tanto na comunicação local quanto global de grandes marcas. Acredito que essa experiência tenha sido fundamental para que eu recebesse o convite para esse novo desafio, onde será importante conhecer e entender os dois lados dessa moeda”, conclui o executivo.
Recentemente, no Chile, por plebiscito, cerca de 80% dos participantes decidiram pela elaboração de uma nova Constituição para o país. A nova Carta vai sepultar de vez todos os resquícios que remetem a uma das mais sanguinárias ditaduras de nosso Continente, a de Augusto Pinochet (1973-1990).
Seu regime deixou mais de 40 mil vítimas, entre as quais 3.197 mortos, e uma diáspora de 200 mil exilados. Durante o período, os regimes autoritários que tomaram conta de diversos países sul-americanos colaboram entre si. A mais famosa dessas iniciativas foi a Operação Condor, que reuniu esforços de Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai, com o apoio dos EUA, para liquidar opositores e trocar prisioneiros entre si.
Quando os militares brasileiros intensificaram a repressão política, com a promulgação do Ato Institucional de número 5 (dezembro de 1968), o povo chileno elegeria pela via democrática o presidente Salvador Allende, dois anos depois, em 1970.
Foi no interregno de seu governo que o Chile abrigou diversos brasileiros, alguns dos quais viriam a ocupar postos-chave na política nacional contemporânea e que tiveram de deixar o Brasil por perseguição política.
Posteriormente, com o golpe militar de 11 de setembro de 1973, milhares de opositores chilenos, exilados brasileiros e militantes políticos estrangeiros – que não foram sumariamente assassinados − foram enviados a campos de concentração. O mais famoso deles, o Estádio Nacional do Chile, na capital Santiago, deixou de lado as partidas de futebol para ser utilizado como campo de torturas.
Um jornalista brasileiro − com quem trabalhei anos depois e construí uma grande amizade −, esteve preso no local e de lá saiu quase morto. Foi salvo por uma campanha internacional que intercedeu para liberar os presos políticos estrangeiros.
Vítima de várias sequelas, foi submetido a três cirurgias para se recuperar das torturas que sofreu. Escapou com um leve tremor involuntário que por vezes surgia em sua face. Na Suíça, onde foi operado e se exilou, morou durante muitos anos, aprendeu o idioma alemão, constituiu família e filhos.
Evito revelar o nome dele pois a identidade envolve a vida de outras pessoas da família, que não sei se gostariam de ser expostas.
Quando voltou ao Brasil, um pouco antes da anistia política de 1979, tratou de refazer a vida. Por ironia, foi obrigado a deixar o país de origem para evitar ser preso e acabou detido no Chile, por um regime que viria ser ainda mais violento que o nosso.
Quando soube da prisão eminente no Brasil, deixou o País às pressas e não conseguiu levar a namorada que estava grávida. Reencontrou-a anos depois de seu regresso, quando ela já estava casada, com dois filhos, um dos quais o filho adolescente, que ele finalmente pode conhecer.
O impacto do reencontro foi forte. Sentiram que apesar dos anos de separação ainda se amavam. Ela se divorciou para se casarem em seguida. Fui testemunha dessa história de amor e da cerimônia de casamento. Da união, nasceu mais uma filha.
Meu amigo não está mais entre nós. Depois de tantas desventuras, morreu vítima de um câncer. Tudo isso e mais o fato de me relacionar com a comunidade chilena em São Paulo, por meio da Associação Brasileiro-Chilena de Amizade – de apoio a imigrantes e exilados chilenos −, despertou o meu interesse de conhecer o Chile.
Em 1986, antes de partir, ofereci-me para ser correspondente no país ao jornal Retrato do Brasil − uma experiência de jornal diário da época, a partir de uma coleção de fascículos do mesmo nome, de muito sucesso. A iniciativa foi do jornalista Raimundo Pereira (editor do jornal Movimento, repórter e um dos fundadores da revista Veja, entre outros veículos de comunicação de grande impacto na história do jornalismo brasileiro).
Fiz o percurso por via terrestre. Foram cerca de 60 horas de viagem de ônibus, desde São Paulo, atravessando a Argentina, pela Cordilheira dos Andes. Entrei no Chile pela vigiada fronteira argentino-chilena.
Antes de ir, tratei de me garantir de alguma forma. Procurei o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, na época presidido por Gabriel Romeiro (TV Cultura, TV Globo, Revista Realidade), que achou estranho eu solicitar uma carta da entidade para me credenciar no Colegio de Periodistas de Chile e na Asociacion de Corresponsales de La Prensa Extranjera.
Pedi uma carta de apresentação também para a editora do jornal, ironicamente chamada de “Política”. Apresentei apenas esta e guardei a do Sindicato para alguma eventualidade.
Gabriel achou na ocasião, com certa razão, que aquele jornalista não estava de posse de suas faculdades mentais, conforme me disse quando o reencontrei anos depois. “Alguém pedir uma carta de recomendação a um sindicato de jornalistas para trabalhar num país sob regime de exceção? Achei que você era maluco”, afirmou.
Quando cheguei, o Chile era um país em ebulição. Naquele ano, a oposição e os sindicatos convocaram uma greve geral, com uma série de manifestações com a intenção de derrubar o regime.
Por segurança, os correspondentes estrangeiros que cobriam os acontecimentos organizavam caravanas de carros para registrar as manifestações nas periferias de Santiago, onde o movimento era bastante organizado. A repressão assassinaria naquele ano quatro dirigentes do Partido Comunista do Chile.
Presenciei alguns episódios de selvageria do regime. Certa vez, estávamos em uma población, o equivalente às nossas comunidades. Os militares chegaram com caminhões e jipes equipados com metralhadoras atirando a esmo. Foi um corre-corre geral. Solidários, os moradores abriam as portas de suas casas para nos acolher. Enquanto os militares disparavam nas paredes e janelas das moradias, deitávamos no chão para não sermos atingidos.
Cobri manifestações também no centro de Santiago. Por precaução, os jornalistas andavam sempre juntos, prontos para dar o alerta caso um de nós fosse preso. Os mais visados eram os fotógrafos. A repressão, quando os conseguia agarrar, inutilizava máquinas e filmes.
Muitos jovens, que deixaram o Chile com os pais durante o golpe, regressaram naquele ano. Saíram crianças e retornaram adultos. Pouco conheciam do seu próprio país. Um desses jovens era o fotógrafo Rodrigo Rojas Denegri, um rapaz de 19 anos, que frequentemente estava conosco. Denegri voltara dos Estados Unidos, onde vivia com a mãe, militante política exilada naquele país.
Ele e Carmen Quintana, uma jovem chilena de 18 anos, foram detidos por uma patrulha militar na periferia de Santiago. Com requintes de enorme perversidade, os militares os espancaram, jogaram gasolina neles, ainda vivos, e puseram fogo.
Seus corpos foram encontrados em uma vala no campo, há 20 km do local original, por trabalhadores agrícolas. Chegaram ainda vivos ao hospital, mas Rodrigo não resistiu às queimaduras; Carmen sobreviveu, com mais de 60% do corpo queimado.
Naquele ano, estive no Chile em duas oportunidades, em um total de seis meses de estadia. Entrevistei dirigentes sindicais, políticos de oposição, militantes políticos e moradores. Foi uma das experiências mais marcantes de minha vida profissional, que interrompi quando o Retrato do Brasil encerrou suas atividades, ainda no final de 1986.
O Chile é um país de povo bastante hospitaleiro e de uma geografia invejável, plena de contrastes entre o Norte, do Deserto de Atacama, até próximo da fronteira do Peru, e o Sul, da região dos Lagos, nos limites da Patagônia, próximo à Argentina.
Os acontecimentos daquele ano não foram suficientes para dar fim à ditadura. Esta prosseguiu até 1989, quando enfim foi derrotada também pela via plebiscitária, numa campanha política que mobilizou a população pelo não ao regime.
No ano seguinte, um presidente civil, Patrício Aylwin, eleito pelo voto direto, assumiria o poder. A redemocratização fez bem ao país e o tornou um dos mais prósperos da América do Sul. A nova Constituição, que será elaborada por um congresso constituinte, fechará de vez as contas do país com o passado.
Fotos: as fotos preto e branco foram tiradas do livro El Pan Nuestro de Cada Dia, dos fotógrafos chilenos Carlos Tobar, Oscar Navarro, Claudio Pérez e Paulo Slachevsky – Terranova Editores (21/11/1986)
Silvano Tarantelli
A história desta semana é novamente de Silvano Tarantelli, que trabalhou em A Tribuna, de Santos, A Voz da Unidade (órgão do antigo PCB) e em jornais da chamada imprensa alternativa na cobertura política nacional e como correspondente internacional, com reportagens em Uruguai, Cuba, Chile e Coreia do Norte. Há muitos anos tem atuado em assessorias de imprensa de sindicatos de trabalhadores, em campanhas políticas eleitorais, como assessor na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e em órgãos públicos do município e do Estado de São Paulo. Foi diretor do Sindicato dos Jornalistas. Hoje é assessor de imprensa da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania do Município de São Paulo.
Stoff Vieira Costa foi alvo de homofobia em 10/5 após denunciar em reportagem o desrespeito ao uso de máscaras na Câmara de Vereadores de Araguaína (TO). Os ataques foram feitos pelo vereador Sargento Jorge Carneiro (Pros), em discurso na tribuna.
Stoff Vieira Costa foi alvo de homofobia em 10/5 após denunciar em reportagem o desrespeito ao uso de máscaras na Câmara de Vereadores de Araguaína (TO). Os ataques foram feitos pelo vereador Sargento Jorge Carneiro (Pros), em discurso na tribuna. O Ministério Público do Tocantins está apurando o caso, apontam informações publicadas no Portal Imprensa.
No pronunciamento, o parlamentar desviou-se do teor da denúncia e atacou Stoff por sua orientação sexual.
“Hoje sou matéria de capa em um site… O jornalista, eu respeito a sua opção sexual, mas é a dele e não a minha. Como a gente é uma figura pública, a gente foi colocado pelo povo e tem que dar exemplo. Mas tem pessoas que eu acho que não têm o que fazer, talvez têm que trocar de namorado porque o que o namorado está dando para ele não está servindo. Está pequeno. (…) O que tenho a falar para esse cidadão é que eu fui o policial militar que mais cumpriu leis e ordens. Por 30 anos dizendo ‘sim, senhor’ e ‘não, senhor’. Infelizmente tem pessoas que não têm o que fazer em casa, gosta de outro tipo de microfone e fica queimando os outros.”
O uso da máscara é obrigatório em todos os locais públicos e privados da cidade. A matéria escrita pelo jornalista informa que os vereadores flagrados podem perder o mandato por quebra de decoro parlamentar.
Após o pronunciamento do Sargento, Stoff declarou que se sentiu desrespeitado pela fala pejorativa e vulgar. No vídeo do discurso do parlamentar é possível ouvir gargalhadas ao fundo.
“Estou aberto aqui. Se quiser vir para a casa debater e aparecer, apareça. Não fique atrás de reportagem não. Um bom entendedor sabe que quem está fazendo isso aí usa calça, mas tinha vontade de usar era saia”, completou Jorge Carneiro.
Em nota divulgada em 11/5, a Câmara Municipal de Araguaína disse que a fala não reflete a posição da casa, mas que os pronunciamentos dos vereadores são prerrogativas da função.
O vereador voltou atrás nos ataques e admitiu que usou palavras inadequadas. “Tenho origens humildes, quem me conhece sabe que não sou possuidor de um vocabulário muito extenso e uso palavras simples e uma linguagem informal em meus pronunciamentos”.
Em cobrança ao compromisso das lideranças políticas com a liberdade de imprensa e a segurança de jornalistas e comunicadores do País, oito representantes de entidades de defesa das liberdades de imprensa e senadores pediram, em carta, ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a volta do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional.
O órgão é composto por 13 titulares e 13 suplentes. Para eles, a discussão e a análise de temas da área no âmbito do Conselho de Comunicação seria uma sinalização positiva dos congressistas, já que existem hoje quase 40 proposições em tramitação no Senado e na Câmara dos Deputados com foco na imprensa, que versam sobre acesso à informação, trabalho jornalístico e liberdade de expressão. O documento foi entregue a Pacheco em 7 de abril, Dia do Jornalista.
Para Davi Emerich, reconduzido ao órgão como representante da sociedade civil, a rigor o Congresso ainda não compreendeu bem o papel do CCS. Na avaliação dele, juntamente com outras representações e demais Poderes da República, o grupo pode colaborar, “jogando luz nos debates” e apresentando sugestões consensuais sobre temas complexos, já que privilegia estudos, rigores técnico e conceitual.
“Há uma revolução tecnológica em todo o mundo”, disse Emerich em entrevista à Agência Senado. “Não se pode deixar que o mercado resolva esse problema sozinho, o resultado seria desastroso. O poder público e o Congresso jogam papel importante na modelagem de transição. Não se pode é naturalizar tudo e achar que as grandes plataformas e as redes sociais sejam a última palavra nesse mundo imenso da comunicação. Se ficam sozinhas, as fakes news prosperam, a manipulação da informação ganha corpo para gerar a monetização. A velocidade da notícia e o seu empilhamento mecânico agridem a capacidade do raciocínio crítico e a ideia da verdade construída a partir do livre fluxo da informação se esvai”.
Dono da CNN Brasil compra rádio Itatiaia, de Belo Horizonte
O empresário Rubens Menin, dono da CNN Brasil, comprou a rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, considerada a maior emissora de Minas Gerais, fundada em 1952. A venda já estava nos planos de Emanuel Carneiro, que a comanda desde 1994. Além da AM e FM em Belo Horizonte, a Itatiaia possui outras quatro rádios em Minas Gerais, nas cidades de Varginha, Juiz de Fora, Outo Preto e Montes Claros.
Carneiro seguirá nas funções de apresentador e comentarista da emissora. Menin declarou que a aquisição visa a ampliar ainda mais a potência e a abrangência da Itatiaia, e que não existe qualquer relação entre a CNN e a rádio. Além disso, garantiu que a grade de programação e as equipes permanecerão inalteradas.
Menin é também engenheiro e cofundador e presidente da MRV Engenharia. Está igualmente à frente de Banco Inter, Log Commercial Properties, Urbamais Desenvolvimento Urbano e Abrainc. Em janeiro de 2019, confirmou o licenciamento da marca CNN para lançar o canal no Brasil. E em agosto do ano passado, fechou um acordo operacional entre a emissora de televisão e a rádio Transamérica FM, de São Paulo.
Está aberto até 30 de maio o primeiro turno da 18ª edição do Prêmio Comunique-se, que retorna após não ter sido realizado em 2020 em decorrência da pandemia. O evento de lançamento ocorreu de forma online, em 12/5, em live apresentada por Rodrigo Azevedo, CEO do Grupo Comunique-se, nos canais do portal e da RedeTV no YouTube.
O sistema de votação funciona de forma mais fácil nesta edição. Para participar, basta usar uma conta de Facebook ou Gmail e registrar os votos nos comunicadores de interesse. No primeiro turno, o ambiente recebe indicações por parte dos jornalistas e da comunidade de leitores do Portal Comunique-se. Uma das novidades é a categoria Jornalistas podcasters, que devem necessariamente ter trabalhos em formato de áudio para o ambiente online.
O Prêmio Comunique-se 2021 conta com os seguintes apoiadores de mídia: SBT, Band, RedeTV, BandNews TV, Record News, BandSports, TV Gazeta, TV Cultura, TV Justiça, Jovem Pan, BandNews FM, Rádio Bandeirantes, Metrópoles, SBT News, Olhar Digital, Portal Terceiro Tempo, Observatório da TV, Observatório dos Famosos e Grupo RBS.
A live de premiação está programada para 16 de novembro. Para participar do primeiro turno, acesse o site da votação.