25 C
Nova Iorque
sexta-feira, julho 25, 2025

Buy now

Início Site Página 369

Atlas da Notícia chega à quinta edição

Atlas da Notícia chega à quinta edição

O Projor e o Volt Data Lab anunciaram nesta quarta-feira (6/10) a quinta edição do censo Atlas da Notícia. Patrocinado pelo Facebook Journalism Project, o estudo faz mapeamento da presença do jornalismo local no Brasil, com apoio de colaboradores voluntários. A nova edição visa a atualizar o mapa dos veículos jornalísticos nos 5.570 municípios brasileiros e obter informações sobre fechamento de empresas de comunicação e novas iniciativas surgidas desde a última edição, publicada no início de 2020.

Entre as novidades da quinta edição do Atlas estão um novo site para a divulgação dos resultados, previsto para o início de 2022, e a realização, na sequência do censo, de uma pesquisa aprofundada sobre a realidade das organizações de mídia local no País. Os dados coletados e atualizados pelo censo são uma base consistente para que pesquisadores de todo o Brasil possam orientar novas investigações sobre o jornalismo no País.

A organização, análise e publicação dos dados coletados pelo censo será realizada pelo Volt Data Lab, liderado por Sérgio Spagnuolo. Já a coordenação da pesquisa nas cinco regiões brasileiras estará a cargo de Sérgio Lüdtke, que trabalhará com os seguintes pesquisadores regionais: Angela Werdemberg (Centro-Oeste), Dubes Sônego (Sudeste), Jéssica Botelho (Norte), Mariama Correia (Nordeste) e Marcelo Fontoura (Sul).

O censo contará também com o apoio de professores e estudantes de escolas de Jornalismo das cinco regiões e de voluntários que colaboram com a coleta dos dados. Na última edição, o Atlas da Notícia contou com a colaboração de 219 voluntários de 74 organizações. Voluntários podem somar-se à equipe do Atlas e colaborar com a pesquisa preenchendo um formulário. 

“Sabemos que não há democracia plena sem que a população tenha acesso à informação de qualidade e ao debate sobre as políticas que lhe dizem respeito”, destaca Francisco Rolfsen Belda, presidente do Projor. “Essa relação é ainda mais crítica no âmbito dos pequenos e médios municípios, uma vez que repórteres e editores locais exercem um trabalho imprescindível no questionamento das ações de prefeituras e câmaras municipais, por exemplo”.
Inspirado no projeto America’s Growing News Deserts, da Columbia Journalism Review o Atlas da Notícia é uma iniciativa do Projor e conta com o apoio institucional da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e da Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação). O Facebook Journalism Project (FJP) é patrocinador do Atlas da Notícia desde 2018, como parte das iniciativas para apoiar veículos de notícias locais.
Publicada em janeiro de 2020, a quarta edição do Atlas da Notícia registrou:
  • Surgimento de 1.170 novos veículos digitais no país. Os veículos digitais são agora a segunda maior categoria no Brasil, atrás apenas de rádios.
  • Os desertos de notícia encolheram 5,9% na pandemia. Mesmo assim 3.280 municípios não contam com um veículo de comunicação que faça cobertura local
  • População em desertos de notícia tem queda de 9,6%, para 33,7 milhões de habitantes.
  • Censo apurou o fechamento de 200 veículos de mídia impressa.

Três trabalhos brasileiros estão entre finalistas do Prêmio Roche

Foram anunciados na última semana os finalistas do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde 2021. A iniciativa, promovida em parceria com a Fundação Gabo, reconhece reportagens de destaque produzidas na América Latina sobre a temática da saúde. No total, nove trabalhos foram classificados nas três categorias do concurso, sendo que em cada uma delas, o Brasil conta com um finalista.

Na categoria Jornalismo Escrito, a Agência Retruco concorre com Dependências – fé, poder e dinheiro no tratamento do uso abusivo de drogas no Nordeste do Brasil. O trabalho foi produzido por Alice Cristiny Ferreira de Souza, Fernanda Santana, Thiago Santos, Luane Ferraz, Camila Queiroz, Luiz Felipe Libório, Bruno Vinícius, Gabriella Leal e Quihoma Isaac. Concorrem ainda nesta categoria reportagens produzidas a partir de parcerias das plataformas Divergentes (Nicarágua) e Connectas (Colômbia), e do consórcio formado por Distintas Latitudes (México), GK (Equador), Mutante (Colômbia) e La Vida de Nos (Venezuela).

Em Jornalismo Audiovisual, concorre o projeto No Epicentro, da Agência Lupa. O trabalho, que recentemente foi premiado com a medalha de bronze na 42ª edição do Best of Digital News Design da Society for News Design (SND), foi produzido pela equipe formada por Gilberto Scofield Jr., Natalia Leal, Vinicius Sueiro, Tiago Maranhão, Rodrigo Menegat, Alberto Cairo, Marco Tulio Pires e Simon Rogers. Também se classificaram para a final trabalhos do Diário El Comércio (Peru) e Chicas Poderosas (Argentina).

Já na categoria Cobertura Diária, o especial Pandemia, produzido pelo podcast 37 Graus em parceria com a Folha de S.Paulo, disputará o prêmio principal com a BBC Mundo América Latina (Colômbia) e a Agência Ocote (Guatemala). A produção do trabalho é de Sarah Azoubel e Beatriz Guimarães.

Os vencedores nas três categorias, assim como os autores dos trabalhos que vão receber as menções honrosas em Jornalismo de Soluções e Cobertura Jornalística da Covid-19, serão anunciados em uma cerimônia virtual em 28 de outubro.

Confira mais detalhes sobre todos os trabalhos finalistas no site do Prêmio Roche.

Investigação de 600 jornalistas revela paraísos fiscais e empresas offshore

Pandora Papers, investigação que reuniu mais de 600 jornalistas em 117 países, começou a divulgar seus trabalhos no último domingo (3/10), pelos veículos que integram a iniciativa. Considerada a maior colaboração jornalística da história, a investigação revelou como políticos, empresários e celebridades utilizam paraísos fiscais e empresas offshore para evitar o pagamento de impostos.

No Brasil, quatro veículos fizeram parte do projeto: o site Poder360, a revista piauí, a agência Pública e o portal Metrópoles. A investigação envolve personalidades brasileiras, como o ministro da economia Paulo Guedes, o presidente do Banco Central Roberto Campos Neto e os empresários bolsonaristas Otávio Fakhoury e Marcos Bellizia, investigados no inquérito das fake news.

Pandora Papers analisou cerca de 12 milhões de documentos sobre paraísos fiscais e empresas offshore, utilizados como base para a investigação. Iniciado há um ano, o projeto foi coordenado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, em inglês).

A investigação do jornal El País, de Marina Rossi e Regiane Oliveira, destaca que Luciano Hang, dono da Havan, manteve por quase vinte anos uma empresa em um paraíso fiscal, no valor de 112,6 milhões de dólares, e não comunicou ao Governo sobre a existência dessa empresa, “o que configura crime de sonegação fiscal”, explica a publicação.

“O empresário só não se veste de patriota quando o assunto é o retorno que os impostos podem proporcionar ao país”, diz a reportagem.

Entre as personalidades citadas no Pandora Papers estão três presidentes e dez ex-presidentes na América Latina, celebridades como os cantores Elton John e Shakira e o jogador de futebol Di Maria, e até a Rainha Elizabeth II.

Em setembro do ano passado, o ICIJ também comandou a investigação FinCEN Files, que revelou que cinco bancos multinacionais movimentaram US$ 2 trilhões em operações suspeitas. Poder360, Época e piauí participaram do projeto.

Outras investigações também coordenadas pelo consórcio internacional são Panama Papers e Luanda Leaks.

Dossiê aponta aumento de casos de censura na EBC

Dossiê aponta 292 denúncias de censura e governismo na EBC

O número de casos de censura na Empresa Brasil de Comunicação (EBC) aumentou no período de agosto de 2020 e julho de 2021. É o que aponta o 3º Dossiê de Censura e Governismo na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que será lançado nesta terça-feira (5/10), às 20h, no canal do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal (SJPDF) no YouTube. Haverá também um debate sobre imprensa e liberdade de expressão.

Pela primeira vez, o levantamento separou casos de censura e governismo na empresa. O dossiê destaca cortes de pautas sugeridas, que nem chegaram a ser produzidas, grande parte delas sobre temas considerados delicados ao governo, como direitos humanos e meio ambiente.

O levantamento é feito com base em denúncias anônimas de trabalhadores de todos os veículos e mídias sociais da EBC. O primeiro dossiê, publicado em 2018, contabilizou 61 casos de censura e governismo. Já no ano seguinte, a segunda edição do levantamento detectou aumento dos casos e registrou 138 episódios.

Participam do lançamento do dossiê Denise Dora, da ONG Artigo 19; Giuliano Gali, do Instituto Vladimir Herzog; Emmanuel Colombié, da Repórteres sem Fronteiras (RSF); e Márcio Garoni, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Coluna sobre “sinhás pretas” na Folha provoca reações e acusações de racismo

Coluna de Leandro Narloch sobre “sinhás pretas” na Folha provoca reações e acusações de racismo

Thiago Amparo, professor de Direito na Fundação Getulio Vargas (FGV), publicou um artigo na Folha de S.Paulo no qual repudia coluna de Leandro Narloch, cujo título é Luxo e riqueza das ‘sinhás pretas’ precisam inspirar o movimento negro, que, segundo ele, relativiza a escravidão, utilizando como exemplo mulheres negras que conquistaram sua liberdade e enriqueceram. Por meio de nota, a Folha pronunciou-se sobre a polêmica. Narloch também comentou o caso, reiterando que o texto “não suaviza a escravidão”.

No artigo As sinhás pretas da Folha, escreveu Amparo: “Abro este jornal. Nele, um artigo sobre ‘negras prósperas no ápice da escravidão’. Eu pauso. Verifico a data do jornal: não é o século 19. O autor promete ‘complicar as narrativas de ativistas’; afirma que a ‘culpada é a época e seus valores diferentes dos nossos’; e que nos traria ‘maturidade e conciliação’ as ‘lindas histórias de vida das sinhás pretas’”.

O professor da FGV questionou: “Folha, por que ainda precisamos nos masturbar coletivamente com a relativização da dor preta?”, indicando também que, ao longo do texto de Narloch, foram usadas fotos da Máscara de Flandres, que à época era utilizada como instrumento de tortura.

“Narloch usa histórias individuais para mascarar a brutalidade do seu argumento: legitimar a escravidão ao relativizá-la”, declarou Amparo. “Imagino como se sentiriam as escravas diariamente estupradas lendo seu texto; ou os escravos doentes jogados ao mar: faltou-lhes capitalismo?”.

Narloch escreveu na coluna que “ativistas do movimento negro não deveriam desprezar as lindas histórias de vida das sinhás pretas. O costume de tratar negros somente na voz passiva (‘escravizados, humilhados, exterminados’) acaba por menosprezar o protagonismo deles na história do Brasil”.

Em resposta, Amparo explicou que “o problema não é fazer referência a ‘negras minas’ – que eventualmente enriqueceram – ou a outras figuras históricas, o problema é, de forma ao mesmo tempo risível e desonesta, utilizá-las para suavizar a brutalidade da escravidão”.

“O que está em jogo é se a pluralidade que este jornal preza inclui racismo”, conclui Amparo. “Jornais são documentos históricos: eu me reservo a dignidade derradeira de dizer com todas as letras que a coluna de Leandro Narloch é racista; que publicá-la faz do jornal conivente; e que em algum momento a corda do pluralismo esticou a tal ponto que nos enforcará”.

No mesmo tom, Matheus Moreira, repórter da Folha e autor do blog Vidas Negras Importam no jornal, também escreveu texto criticando a coluna de Narloch. Ele escreveu que, “ao sugerir que casos de mulheres negras ricas com escravos ‘certamente não eram raros’, o colunista deslegitima toda a história dos povos negros brasileiros e abre margem, por exemplo, para a supressão de políticas afirmativas sob a luz de uma suposta democracia racial”.

O repórter da Folha ouviu professores, estudiosos e especialistas sobre o assunto, e adicionou a opinião deles no texto. Ynaê Lopes dos Santos, doutora em história pela USP e especialista em história da escravidão nas Américas, por exemplo, acredita que Narloch “pega as exceções, as retira do contexto e reforça a estrutura racista. Isso está não só no que ele diz, mas na forma como diz. O problema é ele tirar as exceções do seu lugar de exceções”.

“Sempre haverá entre nós, negros ou brancos, aqueles que discordam, que agem de má fé ou que nem sequer se importam o bastante para pensar a respeito de qualquer coisa”, termina Moreira. “Na Folha, já houve avanços na discussão sobre a complexidade dos movimentos negros ao longo da história. Faria bem a Narloch ler o jornal para o qual escreve”.

O Portal dos Jornalistas entrou em contato com Leandro Narloch para ouvir a resposta dele às críticas. Ele explicou que o texto “não suaviza a escravidão”: “Fiquei muito triste com a acusação de racismo e com a interpretação que fizeram. O texto discorda de algumas ideias do movimento negro, mas não suaviza a escravidão (que é obviamente discriminatória e contra a meritocracia). E está muito longe de defender aberrações como a submissão ou a inferioridade de alguma etnia”.

Narloch publicou na manhã desta quarta-feira (6/10) uma resposta ao ocorrido, na coluna Distorções cognitivas e seus monstros imaginários

Também ouvimos Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha. Em nota, ele informou que o “time de colunismo está sob reavaliação constante”. Confira a íntegra:

A Folha tem um entendimento bastante abrangente sobre liberdade de expressão, reservando-se, como explicado no Manual, o direito de vetar textos que incorram em calúnia, injúria e difamação ou que possa dar margem a processo judicial (página 87).

O pluralismo é pilar do projeto do jornal, como defendido e explicado no Manual, por exemplo na página 22 (“Praticar o pluralismo não significa abrir mão da apuração factual, mas entender que, muitas vezes, existe uma dimensão sujeita a controvérsias, a ser contemplada em termos de dosagem, perspectiva e proporção”) e na página 87 (“A preocupação da Folha com o pluralismo deve se manifestar também na escolha de textos de opinião.”)

Além disso, a Folha acredita na maturidade da sociedade brasileira e do seu leitorado para lidar com o amplo espectro das opiniões que circulam no país e nas nossas páginas. A melhor resposta para um ponto de vista que repudiamos é a publicação do contraditório na arena pública.

É dentro dessa perspectiva que o jornal faz a escolha de seu time de 202 colunistas e blogueiros, que, como sempre aconteceu, está sendo constantemente reavaliado em relação ao que agrega de qualidade em relação ao que é oferecido ao leitor da Folha.

Deputado de Roraima é preso por suspeita de envolvimento em sequestro de jornalista

Jalser Renier, deputado estadual de Roraima desde 1994, foi preso em 1º/10 por suspeita de ter sido o mandante do sequestro do apresentador Romano dos Anjos, em outubro de 2020. O político foi detido de forma preventiva.

Renier criticou a ação policial: “Ao meu ver, é uma condução caluniosa que está sendo feita comigo. Mas eu vou respeitar a emissão da Justiça”. A Operação Pulitzer II, que deteve o político, cumpriu também outros três mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão em Boa Vista. Além disso, sete prisões preventivas anteriores foram convertidas em prisões temporárias.

Sobre as prisões, Romano declarou que “é o início de um novo ciclo. Foram 11 meses de tratamento de saúde, de recuperação física e psicológica. Só de eu saber que essas pessoas estão presas, e que outros também podem ser presos, é que posso pensar em levar a minha vida normalmente”.

No final de outubro do ano passado, Romano foi sequestrado enquanto jantava com a esposa. Conhecido por fazer críticas contra políticos locais, o apresentador foi levado para uma área rural e torturado por homens encapuzados e armados. O carro dele foi queimado e ele foi localizado 12 horas após o sequestro.

Nessa segunda-feira (4/10), a Assembleia Legislativa de Roraima (Ale-RR) decidiu manter a prisão do deputado estadual. Os 17 parlamentares presentes na sessão extraordinária acompanharam o voto do relator nomeado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Coronel Chagas (PRTB).

CNN Brasil tem primeira atração 100% internacional

CNN Brasil tem primeira atração 100% internacional

A CNN brasil estreia em 17 de outubro, às 22h30, Entre Mundos, comandado por Pedro Andrade, ex-Manhattan Connection. Filmado e produzido no exterior, o programa, que integra a marca CNN Soft, é a primeira produção 100% internacional da emissora.

Ao longo de dez episódios, Andrade percorre os Estados Unidos, mostrando a cultura e as pessoas de diversas regiões do país, aproximando-se dos indivíduos e mostrando o lado humano dos lugares visitados. “O apresentador conhecerá as pessoas de uma forma mais próxima e são elas que definirão os rumos da aventura”, escreveu a CNN em nota de divulgação da novidade.

Entre as comunidades visitadas pelo apresentador, estão uma tribo indígena de Washington, bairros de judeus ortodoxos no Brooklyn, e pescadores da costa de Massachusetts. Andrade convive também com pessoas que largaram tudo para trabalhar remotamente em vans, em uma jornada pela América do Norte. O jornalista vivenciou, “de forma profunda, a rotina de comunidades que normalmente têm acesso muito restrito a quem é de fora”, diz a emissora.

“Nesse mundo hiperconectado de hoje em dia, quais são as nossas diferenças?”, questiona Andrade. “E, o mais importante, o que a gente tem em comum? Estou conhecendo pessoas fascinantes, mas não vou com roteiro, vou com verdade e uma vontade visceral”.

Matinal Jornalismo lança curso sobre criação de podcasts

O Matinal Jornalismo realiza, de 6 a 18/10, das 19h às 20h30, o Curso Prático de Criação de Podcasts, que vai abordar concepção, montagem, distribuição, mensuração de sucesso e monetização de podcasts.

As aulas serão ministradas por Edu Mendonça, ator, roteirista, comunicador e podcaster; FêCris Vasconcellos, professora, pesquisadora e gerente de produto e estratégia do Matinal Jornalismo; Filipe Speck, produtor do podcast Noites Gregas e diretor do Matinal Jornalismo; e Tércio Saccol, professor com especialização em informação/conteúdo multiplataforma, pesquisa e desenvolvimento de projetos em comunicação.

Segundo FêCris, “o curso pretende, em cinco aulas, mostrar que é possível produzir de forma barata, utilizando os equipamentos que as pessoas têm disponíveis em casa. Também se pretende ajudar as pessoas a criarem, executarem e divulgarem seus podcasts com diferentes graus de estrutura e conhecimento do assunto. Vai ser útil tanto para quem quer fazer o seu próprio podcast como também para quem estuda essa ferramenta como solução para conversar com sua audiência”.

Os participantes terão acesso também a uma mentoria individual de 40 minutos. As aulas ficarão disponíveis para consulta durante um mês. O investimento é de R$ 600 para o público geral e R$ 400 para assinantes e apoiadores do Matinal Jornalismo. Inscrições aqui (vagas limitadas).

Prêmio CNT de Jornalismo anuncia finalistas

Prêmio CNT de Jornalismo 2021

Iniciativa distribuirá quase R$ 300 mil em prêmios

A Confederação Nacional do Transporte divulgou a lista com os 30 trabalhos finalistas do Prêmio CNT de Jornalismo 2021. A iniciativa destacou pautas que abordaram aspectos do transporte, seja ele rodoviário, ferroviário, aquaviário ou aéreo, nos segmentos de cargas ou passageiros.

Nesta edição serão distribuídos R$ 275 mil em prêmios, sendo R$ 35 mil para cada trabalho vencedor nas categorias regulares (Impresso, Internet, Fotografia, Vídeo, Áudio e Meio Ambiente e Transporte), e R$ 60 mil para o Grande Prêmio, entregue para a reportagem mais bem avaliada entre todas as inscritas.

Compõem o corpo de jurado que definirá os trabalhos vencedores os jornalistas Matheus Leitão (Veja), Patrícia Campos Mello (Folha de S.Paulo), Paula Scarpin (Rádio Novelo) e Murilo Rocha (Grupo Bandeirantes/MG), além do professor e coordenador de cursos de pós-graduação no IPOG e colaborador na IDP Engenharia, Edésio Lopes. O resultado final será divulgado no mês de novembro.

Confira a relação dos finalistas:

 

ÁUDIO

– A luta por sobrevivência do Brasil que anda de moto

Tércio Saccol, Vos.social

– A vida pede carona

Juliana Contaifer, Portal Metrópoles

– Balada segura: mortes em acidentes de trânsito caem 29,1% em uma década no RS

Eduardo Rodrigues Paganella, Rádio Gaúcha

– Falta de planejamento precariza transporte público no Brasil

Rene da Silva Almeida, Agência Radioweb

– Trabalhadoras do transporte público

Gabriela Mayer, BandNews FM

 

FOTOGRAFIA

– A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia: rodovias que separam o sonho do pesadelo

Rafaela Feliciano da Silva, Portal Metrópoles

– Firme e forte

Domingos Peixoto, Jornal Extra

– Tecnologia antiviral deve sobreviver à covid-19

Werther Santana, Estado de S. Paulo

Transportando vacinas

Antonio Scorza, O Globo

– Um dia após recorde de mortos, SP registra aglomerações

Fábio Comerão Vieira, Portal Metrópoles

 

IMPRESSO

– Como o vírus anda

Rone Fabio Carvalho Junior, Jornal Diário da Região

– Corrida pelo carro voador

Luciana Dyniewicz, Estado de S. Paulo

– Jornada da vida

Rone Fabio Carvalho Junior, Jornal Diário da Região

– Pouco investimento e muita demanda

Luiz Maciel de Oliveira Filho, Valor Econômico

– Vivo no trânsito

Thiago Zacarias Amâncio, Folha de S.Paulo

 

INTERNET

– A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia: rodovias separam o sonho do pesadelo

Mirelle Cristina Alves Pinheiro, Portal Metrópoles

– Conexão zero estrelas: trabalhadores de aplicativos se endividam para pagar a internet

Alice Cristiny Ferreira de Souza, Agência Pública

– Os desafios de grávidas e cuidadores para ir e vir na cidade

Anamaria Melo do Nascimento, Lunetas

– Por um novo transitar (Link 1, Link 2, Link 3 e Link 4)

Roberta Soares, Jornal do Commercio

– Teleférico do Alemão, 10 anos depois (Link 1, Link 2, Link 3 e Link 4)

Caio Sartori, Estado de S. Paulo

 

MEIO AMBIENTE E TRANSPORTE

– Arriscando a própria vida em defesa da natureza (Link 1, Link 2, Link 3 e Link 4)

Luiz Ribeiro dos Santos, Estado de Minas

– Desafios da BR-319 (Link 1, Link 2, Link 3 e Link 4)

Fábio Diniz, Rede Amazônica (TV Globo)

– Etanol x elétricos – Carros na tomada levantam debate ambiental e abrem espaço para o álcool combustível

Rafaela Rodrigues Trajano Borges, Portal UOL

– O que é preciso mudar para tornar as cidades mais sustentáveis (Link 1, Link 2, Link 3 e Link 4)

Priscila Mengue, Estado de S. Paulo

– Um país fora dos trilhos

Renato de Souza Santos, Correio Braziliense

 

VÍDEO

– Dossiê Carajás (Link 1 e Link 2)

Laura Ferla, Record TV

– Embarcações clandestinas (Link 1 e Link 2)

Daniel Paulino Mota, Record TV

– Ônibus clandestino: o perigo no asfalto

Flávia Prado Domingos da Silva, Record TV

– Transamazônica: 50 anos (Link 1, Link 2, Link 3, Link 4 e Link 5)

Lígia Scalise, CNN Brasil

– Transamazônica: A estrada sem fim – 50 anos (Link 1, Link 2, Link 3, Link 4, Link 5, Link 6, Link 7, Link 8 e Link 9)

Aldrich Kanashiro, Record TV

Jornalista é preso por difamação contra ex-diretor do Corinthians

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na semana passada Paulo Cezar de Andrade Prado, autor do Blog do Paulinho. Ele foi condenado em março a mais de cinco meses de prisão em regime semiaberto pela publicação em 2016 de textos difamatórios contra o empresário Paulo Sérgio Menezes Garcia, proprietário da Kalunga, que à época era vice-presidente do Corinthians. O juiz do caso negou pedido de cumprimento da pena em regime aberto.

Prado publicou matérias sobre supostas “manobras contábeis” que o dono da Kalunga teria realizado para fazer doações para a campanha do vereador André Negão (PDT-SP), hoje vice-presidente do conselho deliberativo do Corinthians. O blog usou dados de gastos do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo como fonte. Garcia moveu queixa-crime contra o jornalista, alegando que os textos “são prejudiciais à honra objetiva”.

O litígio foi encaminhado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim), responsável por julgar delitos de menor potencial ofensivo. Em seu blog, Prado contou que o Jecrim “tentou me citar em um endereço em que eu não morava fazia algum tempo. Houve uma única tentativa, depois o juizado alegou que eu estava foragido e transferiu o processo para a 26ª Vara Criminal”.

Em março de 2018, a juíza Érica Rodrigues considerou que Prado cometeu crimes contra a honra: “O conjunto probatório produzido em juízo e os antecedentes criminais do querelado (Prado) comprovam que com contumácia se oculta sob o véu da liberdade de expressão para atacar de forma difamatória seus desafetos, entre eles o querelante (Garcia)”.

A defesa do jornalista pediu a suspensão do mandado de prisão, citando a condição profissional de Prado como jornalista formado e paciente de risco por causa da pandemia. Mas o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, da quinta turma do STJ, não acatou o recurso, mantendo a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que apontou o réu como reincidente, além de não ter apresentado pedido para audiência de conciliação.

ABI, Abraji e Fenaj repudiaram a prisão do jornalista e defenderam “o livre exercício da profissão”. O Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ) pediu a libertação de Prado.

Últimas notícias

pt_BRPortuguese