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quarta-feira, julho 16, 2025

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Priscilla Cortezze assumirá posição global na Comunicação do Grupo Volkswagen

Priscilla Cortezze
Priscilla Cortezze
Priscilla Cortezze será a primeira brasileira a comandar a Comunicação Corporativa global do Grupo Volkswagen

A Volkswagen anunciou na última quinta-feira (24/2) a promoção de Priscilla Cortezze, sua atual diretora de Assuntos Corporativos, Relações com a Imprensa e Sustentabilidade, ao cargo de head global de Comunicação Corporativa do Grupo Volkswagen. Com a decisão, ela seguirá para a sede global do Grupo, em Wolfsburg, na Alemanha, onde aconselhará diretamente os membros do Conselho em todas as atividades de comunicação estratégica e desenvolverá mensagens para a mídia internacional.

Segundo o comunicado da empresa, Priscilla assumirá o novo posto em maio, quando se tornará primeira profissional brasileira a desempenhar um papel de liderança global na Comunicação da companhia.

“Estou muito feliz que, com a chegada da Priscilla, ganhamos uma profissional de alto nível vinda de nossa própria equipe para assumir a Comunicação Corporativa do Grupo”, explica Nicole Mommsen, Head de Comunicação Global do Grupo Volkswagen, a quem ela se reportará. “Priscilla apoiou a virada de nossos negócios no Brasil com uma abordagem de comunicação moderna e orientada à tecnologia e está apta a desempenhar um papel de liderança no processo de mudança de nossa comunicação do Grupo. Com nossa equipe de liderança diversa, ajudaremos a impulsionar a transformação do Grupo VW em direção ao New Auto, com novos formatos e conteúdos diferentes“.

Contratada em 2018, na época em substituição a André Senador, Priscilla vinha de passagens de destaque por Citi e Microsoft. Como diretora sênior de contas na FSB, foi responsável, entre outras, pelas contas de O Boticário, Tetra Pak, Bosch e Continental Airlines. Mas o começo de sua carreira foi justamente no setor automotivo, onde chegou a ocupar o posto de editora-chefe da Carro Hoje, antiga publicação da Motorpress.

Segunda mulher na história a liderar a Comunicação da Volkswagen no Brasil – a primeira foi Junia Nogueira de Sá, de 2002 a 2008 –, Priscilla teve papel preponderante na estratégia global para acelerar a transformação digital da marca como provedora de mobilidade baseada em softwares. Como resultado de seu trabalho, em setembro do ano passado passou a comandar a recém-criada Diretoria de Sustentabilidade, integrando a nova área à Diretoria de Assuntos Corporativos e Relações com a Imprensa.

“Priscilla fez um trabalho excepcional de transformação da imagem da Volkswagen na região da América do Sul, tornando a marca mais digital e humana, apoiando o lançamento da maior ofensiva de novos produtos em nossa história”, conclui Pablo Di Si, chairman executivo da Volkswagen na América Latina.

A sucessão de Priscilla Cortezze, que ainda não se pronunciou sobre seus novos desafios, será anunciada posteriormente.

Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação é prorrogada até 4/3

Vai até sexta, 10/2, o prazo para participar da Pesquisa Mega Brasil

A Mega Brasil prorrogou até sexta-feira (4 de março) o prazo final de preenchimento da Pesquisa com Agências de Comunicação, que serve de base para a realização do Ranking das Agências de Comunicação e a formulação dos indicadores setoriais. “Embora já tenhamos registrado a participação de quase 150 agências, nossa meta é chegar pelo menos a 200 respondentes”, diz Maurício Bandeira, diretor do Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas e coordenador da pesquisa. Segundo os organizadores, várias agências estão em meio a muitas concorrências e uma intensa agenda de trabalho e com isso não conseguiram reunir todos os dados das 31 questões formuladas, entre elas duas inéditas que contribuirão para identificar o Perfil Racial das Agências de Comunicação, no Brasil.

A Pesquisa é aberta a todas as agências de comunicação em atividade no País, independentemente de porte, especialidade e regiões em que atuem. As respostas são confidenciais e serão apresentadas de forma consolidada. Há apenas uma exceção, os rankings por faturamento e colaboradores que identificarão todas as agências participantes, sendo que no caso do faturamento a resposta é opcional. Os participantes também terão direito a um exemplar impresso do Anuário da Comunicação Corporativa – 2022, que publicará a íntegra da pesquisa.

Para participar e preencher a pesquisa clique aqui.

Morre Dida Sampaio, referência do fotojornalismo brasileiro

Morreu nesta sexta-feira (25/2) o fotojornalista Francisco de Assis Sampaio, conhecido como Dida Sampaio, aos 52 anos, no Distrito Federal. O profissional de O Estado de S. Paulo teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 10 de fevereiro e estava internado em um hospital particular de Brasília, mas não resistiu. Deixa a mulher, Ana Sampaio, duas filhas, Raissa e Gabriela; um filho, Fellipe, e cinco netos.

Nascido no Ceará, Dida atuou como fotógrafo em Correio Brasiliense, Jornal de Brasília e em outros veículos de imprensa durante os governos de Fernando Collor (1990), Fernando Henrique (1995 e 1999), Luiz Inácio Lula da Silva (2003 e 2007), Dilma Rousseff (2011 e 2015), Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019). Também participou de inúmeras exposições no Brasil e no exterior.

Em 2015, venceu o Esso de Jornalismo, na categoria Regional Sudeste, e o Esso de Fotografia, além do Vladimir Herzog e do Estadão de Jornalismo pela foto Lava Jato Planalto, que mostra a ex-presidente Dilma Rousseff pedalando nas proximidades de um lava-jato, em Brasília. Especializado na cobertura dos Três Poderes, o fotojornalista tem ao todo dois Essos e três Vladimir Herzog na carreira.

Dida recebeu diversas homenagens de colegas. Ao g1, Andreza Matais, diretora da sucursal de Brasília do Estadão, declarou que “morre um pouco da grande reportagem. Dida foi o mais importante repórter fotográfico brasileiro da sua geração. A perda para o jornalismo e para o País é imensurável”.

Wanderlei Pozzebom, diretor do Sindicato dos Jornalistas do DF, contou que ele e Dida trabalharam juntos no Jornal de Brasília, na década de 1980, onde Dida iniciou a carreira como laboratorista: “Dida era um profissional exemplar, dedicado e com muito compromisso com o jornalismo e com a família dele. Ele entendia de política de forma excepcional e prestava um serviço maravilhoso ao jornalismo e ao Brasil. As imagens do Dida entraram para a história”.

Outra marca registrada do fotojornalista era a humildade. Segundo colegas e amigos, Dida sempre ajudava repórteres e fotojornalistas iniciantes na cobertura do Congresso Nacional. Em uma postagem no Twitter, publicou: “O protagonismo tem que ser da foto e não do fotógrafo”.

Homens impedem trabalho de repórter do SBT em greve do BRT no Rio

Homens impedem trabalho de repórter do SBT em greve do BRT no Rio

A repórter Branca Andrade, do SBT Rio, foi impedida de fazer uma entrada ao vivo por homens não identificados durante greve de funcionários do sistema de ônibus BRT, no terminal Alvorada, no bairro Barra da Tijuca. Os indivíduos insistiam em permanecer em frente à câmera do SBT, impedindo que a repórter aparecesse na TV, além de interromper a fala da jornalista.

“Neste momento, nós estamos tendo nossa liberdade de expressão cerceada, aqui”, declarou Branca. “O senhor está atrapalhando meu trabalho! Não é assim que funciona. Eu estou tentando andar. O meu chefe me pediu para eu entrar ao vivo, eu estava andando”.

Os homens, que se apresentaram como seguranças do BRT, não usavam uniformes e, quando questionados de seus nomes, não revelaram suas identidades. Um deles chegou a pisar em um cabo do equipamento do SBT, afetando a comunicação de Branca com a apresentadora Isabele Benito.

O vídeo que mostra a intimidação viralizou nas redes sociais e causou indignação de internautas. No Twitter, o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes classificou o ocorrido como absurdo: “Certamente nenhum desses sujeitos tem qualquer relação com a Prefeitura. Já determinei ao secretário de Ordem Pública a devida apuração para que eles possam responder por essa situação”.

Em nota, o SBT Rio repudiou o ocorrido, destacando que “o jornalismo presta um serviço essencial para a população e não deve sofrer nenhum tipo de censura”. A emissora pede também a imediata identificação dos envolvidos.

Capitais brasileiras promovem protestos pela libertação de Julian Assange

Seis capitais brasileiras tiveram nesta sexta-feira (25/2) protestos em favor da libertação do jornalista Julian Assange, fundador do Wikileaks, que tornou públicos documentos secretos sobre violações cometidas pelo governo dos Estados Unidos contra populações e governos, como brutalidade das operações militares em Afeganistão e Iraque. O ativista é perseguido pelos EUA há 12 anos.

As mobilizações ocorreram em São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e em diversos outros países. Em paralelo às mobilizações, jornalistas, políticos e juristas realizarão em Nova York o Tribunal de Belmarsh, inspirado no Tribunal Russell-Sartre, de 1966, para cobrar a libertação de Assange. A mobilização internacional é articulada por Assembleia Internacional dos Povos (AIP) e Internacional Progressista.

Assange está sendo acusado de crimes de conspiração e espionagem pelo governo estadunidense, e poderia pegar até 175 anos de prisão. Em janeiro, a justiça britânica acatou uma ação movida pelo ativista, que poderá recorrer à Suprema Corte do Reino Unido contra sua extradição para os Estados Unidos.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Giovani del Prete, secretaria operativa da AIP, disse que a mobilização “é uma luta anti-imperialista, é uma luta fundamental no que diz respeito a revelações da verdade sobre os crimes de guerra. Imagina só se Assange estivesse revelando crimes de guerra da China, por exemplo? Ele estaria sendo tratado pelos EUA como um herói. Agora, como ele está revelando crimes de guerra dos EUA e seus aliados, tem essa perseguição política”.

Folha de Londrina aprova estado de greve por atrasos salariais

Folha de Londrina aprova estado de greve por atrasos salariais

Jornalistas da Folha de Londrina decretaram estado de greve devido ao atraso de salários, incluindo o 13º de 2021, como forma de protesto à situação. Os profissionais aprovaram paralisação de um dia, cuja data ainda será definida.

Segundo informações da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a própria empresa vem pedindo que os jornalistas fiquem quietos e não façam barulho: “O gestor, Nicolás Mejía, parece mais preocupado em camuflar a forma desastrosa com que conduz a empresa do que realmente com seus trabalhadores, que de vítimas de um ‘calote’ estão virando ‘caloteiros’, por não terem como pagar suas próprias dívidas”.

Os atrasos salariais teriam começado em 2019. Agora em fevereiro, Mejía solicitou em reunião interna que os profissionais tolerem o que tem sido feito na gestão da Folha de Londrina, dizendo frases como “o pior ainda não chegou”, enxergando um futuro com “possibilidades”, apenas, entre outros.

O Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná (Sindijor Norte PR) vem acompanhando o caso e já protocolou denúncias no Ministério Público do Trabalho. A entidade destaca que nem o sindicato nem os jornalistas têm acesso à situação financeira real da Folha de Londrina. Foi distribuída na Justiça uma ação que envolve o atraso e o parcelamentos de salários, com pedidos de obrigação de regularização e danos morais coletivos.

“Ninguém quer que a Folha de Londrina feche, mas Nicolás Mejía precisa parar de ‘confiar’ e ‘acreditar’ que o futuro será melhor, indo além de promessas vazias”, declarou o Sindijor em assembleia extraordinária com os jornalistas, em 10 de fevereiro. “Priorizar resultados ‘a nível de mercado e a nível financeiro’ de verdade, não tornando ainda mais difícil a situação crítica da empresa com a sua gestão”.

Jovem Pan News exibe imagem de jogo e credita a ataques na Ucrânia

Não passou despercebida nas redes sociais a gafe cometida pela Jovem Pan News, que nesta quinta-feira (25/2) exibiu imagens de um jogo como se fossem da invasão russa à Ucrânia.

Durante a exibição do Jornal da Manhã, por volta das 9h, o comentarista Luís Artur Nogueira falava sobre os possíveis impactos do conflito na economia. Ao seu lado, com a tela dividida, eram exibidos vídeos de ataques com mísseis contra um avião. As imagens, porém, faziam parte do jogo de videogame Arma 3.

O jogo, curiosamente, se passa na década de 2030, envolvendo uma operação fictícia em que militares da OTAN entravam em confronto “inimigos do leste” liderados pelo Irã e apoiados por uma coligação entre países do Oriente Médio e da Ásia.

Os trechos que foram ao ar na Jovem Pan como se fossem cenas de guerra reais viraram piada na internet, principalmente por parte de gamers, que logo identificaram o erro. No Twitter oficial do canal, o vídeo foi retirado do ar depois de algumas horas, mas ele ainda está disponível em outras contas.

Confira:

 

RSF aponta como superar falhas dos programas de proteção a jornalistas na América Latina

A RSF lançou em 22/2 o relatório Sob Risco - Como superar as falhas dos programas de proteção a jornalistas na América Latina.
A RSF lançou em 22/2 o relatório Sob Risco - Como superar as falhas dos programas de proteção a jornalistas na América Latina.

A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) lançou em 22/2 o relatório Sob Risco – Como superar as falhas dos programas de proteção a jornalistas na América Latina. Como resultado de uma pesquisa feita em parceria com a Unesco, em 2021, nos quatro países mais perigosos para a imprensa na região − México, Honduras, Colômbia e Brasil −, o estudo busca avaliar o impacto de medidas de proteção para jornalistas ameaçados pelo Estado.

Para construção do relatório, que contém diagnósticos e recomendações, foram entrevistados 75 atores de diferentes esferas, a exemplo de beneficiários, responsáveis pela implementação dos mecanismos de proteção e representantes de organizações da sociedade civil que trabalham com a questão.

Emmanuel Colombié, diretor do escritório da RSF para a América Latina, afirma que “os jornalistas da América Latina não podem mais ser alvos. É urgente interromper esta espiral de violência que tem consequências dramáticas para as democracias da região.”

Ao retratar uma perspectiva regional sem perder as características de cada país, o estudo aponta ainda que a responsabilidade de proteção dos jornalistas deve ser mais bem compartilhada entre as autoridades federais e estaduais. Segundo o documento, é urgente a elaboração de procedimentos e protocolos nacionais que levem em conta a diversidade dos profissionais, para melhor compreensão de suas necessidades individuais e coletivas.

Quartel d’Abrantes

Quartel d’Abrantes

Por Antonio Carlos Seidl

Sempre fui um grande fã de comédias. Um gênero que consagrou artistas hilariantes nas telas. Quem nunca morreu de rir com as comédias-pastelão, com as situações engraçadíssimas e surreais vividas pelo Gordo e o Magro, Carlitos, pelos Irmãos Marx, por Abbott e Costello…

Nos anos 1990, passei a incluir entre meus comediantes favoritos uma absolutamente improvável dupla, formada pelo mais longevo rei à espera do trono, o príncipe Charles, e pelo aclamado “comediante dos comediantes” da Grã-Bretanha, John Cleese, destaque do grupo britânico de comédia nonsense Monty Python.

Eu os vi contracenando num sketch de comédia soi-disant verde. Foi − segundo se tem notícia − o único ato de todos os tempos dessa singular dupla de estrelas. Num vídeo de 15 minutos, intitulado Grime Goes Green (Grime se Torna Verde), John Cleese faz o papel de um mal-humorado industrial, chamado James Grime. Na cena central da fita, ele rejeita a acusação de que sua empresa estaria poluindo o meio ambiente, mas é aconselhado por assessores a preparar a fábrica para uma iminente visita de inspeção a ser feita por um membro da monarquia britânica.

Em seguida se dirige, aos gritos, a um visitante sentado numa poltrona na sala de espera, que lê, encoberto pelo jornal bem aberto, bradando que não vai mudar sua empresa por causa de “monarcas bisbilhoteiros”. Grime para de gritar, constrangido, em meio a uma frase, quando o visitante abaixa o jornal, revelando ser His Royal Highness Charles Philip Arthur George, Prince of Wales.

Charles (terceiro, a partir da esquerda) e Cleese (extrema direita), com integrantes do elenco do filme

“Aquela importante visita real que o senhor estava esperando, o senhor acaba de recebê-la”, diz o príncipe a um envergonhado James Grime. E repreende o businessman poluidor, com humor seco, sarcástico, e uma expressão cênica à altura de um Buster Keaton, mas com voz:

“Se todos os empresários forem esperar uma visita real para pôr fim às suas atividades nocivas ao meio ambiente, nós não chegaremos a lugar nenhum… Cuidar do meio ambiente deve se tornar um componente fundamental da boa prática empresarial”.

O filme foi exibido pela primeira vez durante um almoço de lançamento do Guia do Empresário Verde, pela organização ambientalista Business in the Environment, presidida pelo príncipe Charles. Assim, Charles tornou-se o primeiro membro da família real a falar em um filme de ficção. A ideia foi dele, com o apoio de John Cleese, que àquela época produzia filmes humorísticos para treinamento de executivos.

Cleese disse que achava muito fácil representar um empresário: “Ser simpático, um tanto cruel e incompetente é a coisa mais natural para mim”, afirmou com seu característico tom sarcástico.

A pré-estreia do filme que uniu o Monty Python à Coroa, em defesa do meio ambiente, foi em 8 de novembro de 1990 no Hotel Café Royal, ou “The Café”, na Regent Street, um dos mais requintados restaurantes de Londres, predileto de muitos nomes famosos da vida britânica, das artes à política, entre eles, em tempos passados, Oscar Wilde e sir Winston Churchill, sempre saboreando charutos cubanos Romeo y Julieta e sorvendo champanhe Bel Roger.

Presente ao convescote como representante da Folha de S.Paulo, enviei reportagem para a Redação, que teve uma chamada na primeira página: “Charles vira ator contra a poluição”, ao lado de uma foto colorida do príncipe Charles contracenando com o ator John Cleese no vídeo ambientalista para empresários.

Em seu discurso, o príncipe Charles disse que a defesa do meio ambiente também é um bom negócio. E, num tom de advertência, afirmou: “As pressões para a tomada de medidas ambientais não vão cessar, e os custos da inércia poderão ser ainda mais altos, em termos da perda de negócios e de competitividade.”

Essas declarações foram publicadas em 16 de novembro de 1990. Muito tempo se passou, mas continua tudo como dantes no quartel d’Abrantes: corremos o risco de um holocausto ambiental, convivendo com uma realidade perversa de desastres ecológicos, descaso com a natureza, desmatamento, queimadas, poluição dos rios, efeito estufa, negligência das empresas e dos governos com o meio ambiente em todo o mundo… Exxon Valdez, Tokaimura, Deep Water Horizont, Ultracargo, Samarco, Vale, Mariana, Brumadinho … Três décadas depois, há algo mais atual? Nihil sub sole novum… (Nada de novo sob o sol)

P.S.: Exemplares de O beijo na calçada – Crônicas extraordinárias de um repórter ordinário, com dedicatórias exclusivas e frete grátis, podem ser encomendados pelo correio eletrônico do autor: antonioseidl@gmail.com.


Antonio Carlos Seidl

A colaboração desta semana é do jornalista e escritor Antonio Carlos Seidl. Ele acaba de lançar O beijo na calçada − Crônicas extraordinárias de um repórter ordinário, livro que reúne 40 textos independentes, dos quais selecionou para este Memórias a versão resumida de uma das crônicas.

Formado pela UFRJ, com mestrado na London School of Economics, foi editor assistente do Serviço Brasileiro da BBC de Londres, repórter e correspondente da Folha de S.Paulo em Londres e assessor de imprensa do HSBC Bank Brasil. É também autor de Do palácio ao bordel – Crônicas e segredos de um jornalista brasileiro em Londres (Grua Livros − 2018).

Nosso estoque do Memórias da Redação continua baixo. Se você tem alguma história de redação interessante para contar mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br.

Grupo RBS paga Plano de Participação de Resultados de 2021

O Grupo RBS anunciou para seus colaboradores o Plano de Participação de Resultados (PPR) de 2021. A partir da superação de 30% do EBITDAP (sigla que em português significa lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) orçado, a empresa distribuirá, em março, R$ 24,2 milhões, o que significa 2,33 salários por colaborador.

O ano passado foi de recuperação econômica para o grupo por causa da crise gerada pela pandemia de Covid-19. Em agosto, ao realizar mais de 50% do EBITDAP orçado no primeiro semestre, a empresa já havia antecipado 0,5 salário para os funcionários. O anúncio foi motivo de comemoração na empresa.

Com informações do Coletiva.net. 

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