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quarta-feira, dezembro 10, 2025

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Lucro é pecado? Sendo ou não, virou motivo para greve de jornalistas da Reuters

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Houve um tempo em que divulgar balanços financeiros com lucros altos fazia a alegria das assessorias de comunicação, livres de explicar a jornalistas por que a companhia não ia bem − e felizes com clippings positivos para aumentar o índice de cobertura favorável do relatório mensal.

Investidores continuam satisfeitos ao verem as empresas em que aplicaram seus recursos dando lucro. Mas nem todos estão vendo os ganhos com tanta simpatia em tempos de clamor da sociedade por justiça social ou por ações para mitigar questões sociais e ambientais.

Nas últimas semanas, balanços trimestrais serviram de motivo para protestos de cidadãos e ativistas que cobram de grandes companhias menos lucro e mais investimentos na sociedade ou na equipe.

Mas um deles tomou proporções maiores e virou uma greve. Mostrando que sabem como virar notícia, quase 300 jornalistas da Reuters cruzaram os braços no dia 4 de agosto.

Organizado pelo NewsGuild de Nova York, o ato teve como slogan “No Contract, No News”, em referência às dificuldades para negociar um acordo salarial.

A data foi bem escolhida: era o dia da teleconferência para investidores para falar dos resultados do trimestre: aumento de 5% nas receitas e de 25% no lucro operacional.

O alvo direto do protesto foi um nobre inglês, David Thomson, o bilionário acionista majoritário da Thomson Reuters, o 3º Barão Thomson of Fleet, um dos homens mais ricos do mundo.

No texto em que anunciou a greve, o sindicato destacou que “a riqueza de sua família aumentou em mais de US$ 17 bilhões desde que os jornalistas receberam pela última vez um aumento salarial geral, em março de 2020”.

Foi a primeira grande greve da Reuters em 30 anos. Nas redes sociais, jornalistas postavam sua adesão, com imagens de manifestações em várias cidades americanas. Uma delas em plena Times Square, em Nova York.

Segundo o NewsGuild, a empresa ofereceu um aumento salarial anual de apenas 1%, o que, segundo a entidade, significaria um corte salarial devido à elevação do custo de vida. O sindicato reclama também da falta de diálogo.

Os lucros da Reuters foram eleitos os vilões no enredo. A nota do sindicato compara os resultados recordes ao esforço feito pela equipe da agência de notícias cobrindo temas difíceis, como a Covid-19, a guerra da Ucrânia e as mudanças climáticas.

No melhor estilo luta de classes, o comunicado oficial do NewsGuild citou o repórter de vídeo Julio-César Chávez, que disse:

Enquanto nós, repórteres, somos chamados para longe de nossas famílias no meio do jantar, algo que fazemos com prazer pelo trabalho, os executivos da Reuters sentam-se no conforto de seus escritórios domésticos gerenciando os lucros que trazemos para a empresa.

Estou em greve hoje porque nosso trabalho é o que impulsiona o sucesso da Reuters e merecemos ser compensados adequadamente por isso.”

Crédito: NewsGuild of New York/Twitter

A Thomson Reuters disse que estava em conversas construtivas com o NewsGuild, sem no entanto assumir posição sobre a demanda da entidade.

Embora sem tanto barulho, as mudanças climáticas motivam cobranças por mais investimentos diante de lucros fabulosos de companhias de óleo e gás.

No Reino Unido, que vive uma crise de aumento do custo de vida cujo principal elemento é o preço da energia, item essencial em um país que depende de aquecimento boa parte do ano, a fúria maior foi contra a BP (British Petroleum). A petrolífera foi criticada nas redes sociais, por políticos da oposição ao governo de Boris Johnson e por alguns órgãos de imprensa pelo que seria uma boa notícia: triplicou seus lucros para quase 7 bilhões de libras no segundo semestre do ano devido à elevação dos preços do petróleo por causa da guerra da Ucrânia.

A reportagem do The Guardian sobre os resultados da BP abriu falando da “raiva de parlamentares e ativistas enquanto famílias lutam com a crise do custo de vida”.

Nas redes, adjetivos como “obsceno” foram usados para se referir ao lucro − ou outras palavras menos elegantes, como “f*cking”.

Lucro não é pecado, mas pode virar crise corporativa se existe uma insatisfação dos empregados ou da sociedade em relação a uma companhia.

A preocupação com os efeitos das mudanças climáticas está ajudando a turbinar esse mau-humor, diante de expectativas por mais investimentos em proteção ambiental ou em migração para energia limpa. Ativistas têm sido hábeis em comparar lucros altos com baixos investimentos em mudança.

Certo ou errado, justo ou não, esse movimento existe e deve ser observado com atenção por empresas de qualquer segmento.

O caso da Reuters, uma empresa jornalística reconhecida e admirada e onde muitos jornalistas sonham trabalhar, mostra que ninguém está a salvo de uma associação entre resultados financeiros e o bem-estar de quem ajuda a construí-los, ou do ambiente onde opera.


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FALA! Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causa recebe inscrições até 24/8

Abertas até 24/8 as inscrições para a terceira edição do FALA! Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causa.
Abertas até 24/8 as inscrições para a terceira edição do FALA! Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causa.

Um conteúdo:

A Alma Preta Jornalismo abriu, até 24/8, em parceria com Marco Zero Conteúdo, 1Papo Reto e Ponte Jornalismo, as inscrições para o FALA! Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causa. O evento, gratuito, que busca propor debates sobre o futuro do jornalismo e seu papel na comunicação da sociedade brasileira a partir da perspectiva popular, acontecerá em Salvador de 25 a 27 de agosto.

Em sua terceira edição, contará com palestras e cursos ministrados por acadêmicos, comunicadores e jornalistas de diversas regiões do País e abordará como a potencialidade de linguagens presentes no cotidiano pode melhorar a comunicação e deixá-la mais diversa.


O #diversifica é um hub de conteúdo multiplataforma sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) do Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. Ele conta com os apoios institucionais da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), International Center for Journalists (ICFJ), Meta Journalism Project, Imagem Corporativa e Rádio Guarda–Chuva.

Luciana Barreto discute a falta de representatividade negra no jornalismo em mais um episódio do #diversifica

Luciana Barreto discute a falta de representatividade negra no jornalismo em mais um episódio do #diversifica

O Perfil Racial da Imprensa Brasileira, estudo publicado em novembro do ano passado por este Jornalistas&Cia, apontou que apenas 20% dos jornalistas brasileiros são negros. O número mostra uma clara discrepância com a realidade do País, cuja população negra é de 56,20%, segundo projeções da PNAD/IBGE 2019. Esta sub-representação foi tema do terceiro episódio do especial Subjetividades.

Disponível em vídeo, no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube, e nos principais tocadores de podcast, o programa veiculado nesta semana trouxe a apresentadora da CNN Brasil Luciana Barreto. Em bate-papo com Luana Ibelli, apresentadora e coordenadora do #diversifica, hub multimídia de Diversidade, Equidade & Inclusão (DEI) da Jornalistas Editora, ela defendeu que a falta de negros nas redações é uma falha estrutural da nossa sociedade, que deixa pessoas negras morrerem e, quando não, dificulta o acesso à educação.

“Histórias ‘heroicas’, de pessoas negras que passaram por muitas dificuldades na vida e no fim venceram, na verdade são constrangedoras”, afirmou a convidada. “O estado deveria dar condições para que ninguém precisasse sofrer tanto para ascender”.

A entrevista com Luciana Barreto faz parte do especial Subjetividades, iniciativa que reúne seis jornalistas para discutir a diversidade na profissão, sob a ótica em que estão inseridos. No episódio de estreia, publicado em 27/7, Caê Vasconcelos, do UOL, abordou questões relacionadas ao mercado de trabalho e cobertura sobre a temática LGBTQIA+; na semana passada, foi a vez de Jairo Marques, da Folha de S.Paulo, falar sobre a inclusão de pessoas com deficiência no Jornalismo.

Nas próximas semanas, irão ao ar as entrevistas com:

  • 17/8 – Nayara Felizardo, do The Intercept Brasil (Territórios)
  • 24/8 – Luciene Kaxinawá, da Amazônia Real (Indígenas)
  • 31/8 – Erick Mota, do Regra dos Terços (Neurodivergência).

Em 31 de agosto, uma edição especial de Jornalistas&Cia trará um resumo com as principais discussões levantadas durante os bate-papos.

Vale lembrar que o #diversifica é um dos 15 projetos brasileiros selecionados pelo Programa Acelerando a Transformação Digital, financiado pelo Meta Journalism Project, com o apoio da Associação de Jornalismo Digital (Ajor) e Internacional Center for Journalists (ICFJ). Apoiam a iniciativa Rádio Guarda-Chuva, Imagem Corporativa, Énois Conteúdo e Oboré Projetos Especiais, e o episódio de estreia sobre a temática LGBTQIAP+ teve patrocínio do Itaú. Empresas interessadas em associar sua marca podem obter mais detalhes com Fernando Soares ([email protected]) ou Vinicius Ribeiro ([email protected]).

Periferia em Movimento faz campanha de arrecadação após ter a sede furtada

Periferia em Movimento faz campanha de arrecadação após ter a sede furtada

O site Periferia em Movimento (PEM) teve sua casa-sede invadida e furtada no final de julho no Grajaú, bairro do extremo Sul de São Paulo. Felizmente, não havia ninguém da equipe no local, mas o ocorrido gerou um prejuízo de mais de R$ 25 mil. Em função disso, o PEM lançou uma campanha de arrecadação de recursos para amenizar o impacto do furto.

Em 27 de julho, pessoas não identificadas pularam o muro da casa-sede, cortaram e removeram cabos de energia, arrombaram fechaduras de portas e furtaram itens de trabalho como notebooks, câmeras, cartões de memórias, carregadores, placa de vídeo, mesa e caixa de som, além de microondas, botijão de gás e outros pertences. O local, além de ser usado para o trabalho do PEM, é também espaço para cursos e oficinas.

“Para nós, que fazemos jornalismo de quebrada no perrengue desde sempre, esse é mais um episódio que demonstra ao mesmo tempo a importância e a vulnerabilidade da nossa atuação jornalística”, diz texto publicado no site. “Precisamos reforçar a segurança física e pessoal para seguir trabalhando a partir das periferias, e assim denunciar as violações e destacar o protagonismo periférico na garantia de direitos em meio às contradições de nosso tempo”.

Thiago Borges, responsável pela gestão de conteúdo do site, explicou que o PEM fez boletim de ocorrência, foi feita uma perícia, mas provavelmente será muito difícil reaver os objetos roubados, pois a casa-sede não tinha câmeras, e já se passaram duas semanas. “O imóvel tem seguro, pode ser até que a gente consiga recuperar parte do valor roubado, mas ainda assim não será suficiente para cobrir o prejuízo. Felizmente, o ocorrido não inviabilizou por completo nosso trabalho, estamos fazendo um rodízio de equipamentos, mas com certeza o dificultou”.

Interessados em ajudar podem fazê-lo através da chave PIX com o CNPJ 42.115.575/0001-08, em nome da Associação Periferia em Movimento, e assinando continuamente o PEM neste link.

YouTube remove vídeo de reunião de Bolsonaro com embaixadores

YouTube remove vídeo de reunião Bolsonaro com embaixadores

O YouTube removeu nesta quarta-feira (10/8) o vídeo da reunião do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores, realizada em 18 de julho, no Palácio da Alvorada. No encontro, o presidente fez alegações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro. A remoção foi feita devido a uma mudança na política de integridade eleitoral do YouTube.

Na reunião, Bolsonaro fez alegações falsas sobre supostas fraudes nas urnas eletrônicas, questionou a segurança do processo eleitoral, e criticou decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“A política de integridade eleitoral do YouTube proíbe conteúdo com informações falsas sobre fraude generalizada, erros ou problemas técnicos que supostamente tenham alterado o resultado de eleições anteriores, após os resultados já terem sido oficialmente confirmados”, explicou a plataforma. “Essa diretriz agora também se aplica às eleições presidenciais brasileiras de 2014, além do pleito de 2018”.

O YouTube também removeu vídeos que colocam em xeque se Bolsonaro foi ou não alvo de uma facada em 2018. A remoção faz parte de uma atualização na política de combate aos discursos de ódio: “O discurso de ódio não é permitido no YouTube, e removeremos material sobre o esfaqueamento de Jair Bolsonaro que viole esta política se não fornecer contexto educacional, documental, científico ou artístico no vídeo ou áudio”, comunicou a plataforma.

Comentaristas da Jovem Pan questionam informações de repórteres da própria emissora

Comentaristas da Jovem Pan questionam informações de repórteres da própria emissora

Segundo reportagem de Gabriel Vaquer, do Notícias da TV, ao menos três repórteres da Jovem Pan reclamaram com a diretoria da emissora sobre o fato de comentaristas do próprio canal questionarem as informações que os jornalistas veiculam durante os programas. Os casos ocorrem quando os repórteres trazem informações consideradas negativas sobre o presidente Jair Bolsonaro.

Os questionamentos foram feitos por comentaristas que costumam defender veementemente o bolsonarismo durante a programação da emissora, como Rodrigo Constantino, Cristina Graeml, Alfredo Scaff e Marco Antônio Costa.

Um exemplo disso é o que aconteceu na última sexta-feira (5/8) com o repórter Maicon Mendes, durante o Jornal Jovem Pan. O repórter deu a informação de que o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou decisão que proibia José Roberto de Arruda, ex-governador do DF e aliado de Bolsonaro, de se candidatar nas eleições. O jornalista destacou a relação próxima entre o presidente e Nunes Marques, “o que é sabido porque foi o próprio Bolsonaro que o indicou ao STF”, destaca o Notícias da TV.

Alfredo Scaff questionou o tom da reportagem: “Dá a impressão na reportagem que o ministro Nunes Marques está decidindo junto com o Bolsonaro. O que é inadmissível. Fazer isso é vincular ato jurídico com atos políticos. Eu acho que a gente precisa parar com esse assunto, de ficar fulanizando decisões jurídicas de quem não conhece nada de ato jurídico. Precisa tomar muito cuidado com esse tipo de reportagem”.

Rodrigo Constantino apoiou Scaff: “A gente nunca vê um repórter dizer que existe um ministro petista, ministro tucano. A gente só vê repórter dizendo que existe um ministro bolsonarista. Mas vamos lá, né?”. Mendes chegou a ser alvo de xingamentos e ataques online por perfis bolsonaristas. Colegas se solidarizaram com o jornalista.

Na semana passada, Scaff e Constantino, além de Cristina e Costa, descredibilizaram matérias sobre os números da pesquisa Datafolha, que mostra Lula à frente de Bolsonaro nas intenções de voto. Eles disseram, entre outros, que levar essas pesquisas ao pé da letra é um erro e uma “manipulação de reportagem”.

Após reunião entre os chefes da Jovem Pan, Marco Antônio Costa foi afastado do programa 3 em 1 e ainda será decidido se ele ficará no Opinião. Os outros citados seguem em seus espaços. Mas os jornalistas pedem medidas mais enérgicas se os ataques às informações trazidas continuarem. Os repórteres dizem que, em época de eleição, tais atitudes colocam em xeque a credibilidade da emissora.

Procurada pelo Notícias da TV, a Jovem Pan não havia se pronunciado até a publicação deste texto.

Vale lembrar que reportagem de Ana Clara Costa, publicada na edição de agosto da piauí, revela os bastidores da radicalização política ocorrida na Jovem Pan e como se deu a decisão da emissora de apoiar deliberadamente qualquer narrativa defendida pelo governo de Jair Bolsonaro. Confira aqui (disponível para assinantes).

Record estreia quadro Record Investiga no Fala Brasil

Record estreia quadro Record Investiga no Fala Brasil

A Record TV estreou no sábado (6/8) o quadro Record Investiga, apresentado por André Azeredo, no programa Fala Brasil – Edição de Sábado. O projeto, produção do Núcleo de Jornalismo Investigativo da emissora, destaca casos que ficaram em evidência no Brasil e no mundo, trazendo as principais informações e tudo o que foi descoberto até o momento.

O Record Investiga vai buscar informações em diferentes lugares. Azeredo e a equipe do quadro estarão nas ruas ou nos gabinetes, ouvindo desde testemunhas a autoridades para montar o panorama mais preciso de cada caso relatado. O projeto apurará também denúncias enviadas pelos telespectadores.

“É um trabalho de imersão nos assuntos. É uma experiência que envolve apurar fatos, escrever roteiros e destacar aquilo que os jornais diários não têm tempo de fazer”, destaca Azeredo.

Na estreia, o quadro mostrou a trajetória de Jessica Andrade, de 28 anos, que sempre teve muitos seguidores nas redes sociais e acabou tomando a frente do tráfico de drogas em Fortaleza, após a prisão do marido. O Record Investiga reproduziu áudios que mostram o contato entre Jessica e homens do Comando Vermelho e que todo o luxo exibido nas redes sociais era fruto do seu envolvimento com o crime.

Jornalistas de SP farão em 11/8 caminhada em defesa de eleições livres

Associados da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e do Sindicato dos Jornalistas de SP (SJSP) decidiram como será a participação dos profissionais de imprensa de São Paulo no ato público previsto para esta quinta-feira (11/8), nas Arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em defesa de eleições livres.

Os jornalistas vão se reunir às 9h30 na sede do Sindicato e partirão de lá para uma caminhada pelo centro de São Paulo até a Faculdade de Direito, onde será lida a Carta às Brasileiras e Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito, que já superou 730 mil assinaturas de apoio.

Também serão chamadas outras entidades jornalísticas, como Associação Profissão Jornalistas (Apjor), Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (Arfoc-SP), Geração 68, entre outras, além de profissionais de cidades fora da capital. Serão bem-vindos quaisquer outros que queiram fazer parte da caminhada.

Para facilitar a convocação para o evento, um convite será divulgado nas redes sociais das entidades participantes. E para marcar a participação dos jornalistas no ato, será confeccionada uma faixa com a frase “Jornalistas pela Democracia”.

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TV Cultura lança site Planeta Cultura

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A TV Cultura lançou na semana passada o site Planeta Cultura, que oferecerá aos leitores reportagens sobre diversos temas, em especial ciência, tecnologia, saúde, comportamento, cultura e economia.

O site terá também reportagens dos jornais americanos The New York Times e Washington Post, além de serviço de fotos da Associated Press. Segundo comunicado sobre o lançamento, repórteres e editores “vão acompanhar os estudos e pesquisas realizados em universidades e institutos dos Estados Unidos e Europa, bem como do Brasil, para assegurar que os leitores possam estar informados sobre as mais recentes descobertas do mundo científico”.

O projeto faz parte do posicionamento multiplataforma da emissora e priorizará editorialmente os principais assuntos comentados nas redes sociais, com o objetivo de conquistar o público jovem e refletir “o que eles andam pensando e comentando no mundo digital”.

Vale lembrar que, também com o objetivo de aumentar a presença da TV Cultura no mundo digital, a emissora estreou recentemente o programa Esta Manhã, apresentado por Eduardo Campos, que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 7h30, na TV, nas rádios Cultura Brasil e Cultura FM, e nos perfis da emissora em YouTube, Twitter, Facebook e TikTok, além de uma versão em podcast disponível nas principais plataformas de áudio.

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