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sexta-feira, maio 16, 2025

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Sindicato repudia novos cortes da Record

Sindicato repudia novos cortes da Record
Crédito: Reprodução/Twitter

A Record promoveu novas demissões em 22 e 23/1, sendo cinco em Ribeirão Preto e duas na cidade de Franca, no interior de São Paulo. As dispensas foram de profissionais com no mínimo dez anos de casa e que ocuparam várias funções nesse período.

Segundo o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), apesar de a empresa alegar que a causa das demissões seja uma reestruturação, o verdadeiro objetivo seria evitar o aumento da remuneração. A entidade afirma que os profissionais experientes são dispensados de seus cargos para que aqueles que recebem salários mais baixos possam ocupá-los.

Na publicação, o SJSP revela que há meses tenta se reunir com a emissora para discutir os cortes e outras denúncias: “O Sindicato tenta, há muitos meses, uma reunião com a empresa para discutir as constantes demissões e outros problemas da categoria, como as várias denúncias de assédio no ambiente de trabalho, que têm levado muitas(os) colegas ao adoecimento. Mas o Grupo Record persiste em sua prática antissindical e sua face desumana”.

O Sindicato encerra prestando solidariedade aos prejudicados pela situação e ressaltando sua preocupação com o “descaso das empresas de comunicação com as(os) trabalhadoras(es)”.

Contatamos a assessoria da Record mas não tivemos retorno, a matéria será atualizada em caso de resposta

Leia também:

Neurodivergente, videocast sobre Autismo, encerra sua primeira temporada

O Neurodivergente, videocast sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), encerrou sua primeira temporada em janeiro. O projeto, idealizado e apresentado por Vinicius Ribeiro, diretor de projetos deste Jornalistas&Cia e do Portal dos Jornalistas, traz informações relevantes sobre TEA em entrevistas com médicos, especialistas e profissionais especializados.

O videocast também tem como apresentadora a relações públicas Jeane Cavalli. Tanto Jeane como Vinicius são pais de filhos autistas, e o objetivo do videocast é ajudar outras famílias que convivem com crianças e adultos diagnosticados com o TEA, além de trazer informações essenciais para qualquer pessoa que busca informar-se sobre autismo.

Nesta primeira temporada, foram publicados 11 episódios, que estão disponíveis no canal do Neurodivergente no YouTube. O videocast abordou temas como Neuropediatria, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Alimentação seletiva, Musicoterapia, pesquisas sobre autismo, entre outros.

A segunda temporada está prevista para ter início em uma live na Semana de Conscientização sobre o Autismo, de 1 e 5 de abril. Empresas e instituições interessadas em apoiar o projeto podem entrar em contato pelo podcastneurodivergente@gmail.com

Trust Barometer 2024: o que diz o índice que mede a confiança em governos, corporações, ONGs e imprensa

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Em um mundo cada vez mais impactado por desinformação e extremismo, relatórios sobre confiança nas instituições costumam trazer más notícias. Mas o Edelman Trust Barometer de 2024 fugiu à regra em sua métrica principal.

A pesquisa com mais de 32 mil pessoas em 28 países apontou elevação discreta no índice que consolida a confiança em governos, corporações, ONGs e imprensa.

O barômetro havia marcado 55 pontos em 2023, e este ano subiu para 56. O Brasil estacionou em 53 pontos. A mudança de governo não afetou o índice, embora tenha havido oscilações entre os quesitos que o compõem.

Na verdade, os resultados do Edelman Trust Barometer mostram-se estáveis ano a ano, a despeito de transformações sociais, tecnológicas e no ecossistema de mídia. Em 2014, ele tinha marcado 54 pontos.

Mesmo sem grandes alterações, há muito o que refletir sobre o que o relatório revela.

O Reino Unido é um exemplo. Após cinco anos de uma deterioração na política, que jornalistas veteranos dizem nunca ter visto igual, e de uma polarização na sociedade, provocada pelo Brexit e pelo avanço de movimentos com agenda pautada pela intolerância, o país despencou no índice. De 2023 para 2024, a pontuação no barômetro caiu de 43 para 39, empurrando o país para a lanterna da lista.

Quem acompanha acontecimentos como a queda de Boris Johnson depois do escândalo de festas na sede do governo durante o lockdown compreende o descrédito nas instituições.

No quesito confiança no governo, o país perdeu sete pontos. Só a Colômbia teve desempenho pior, recuando nove. O Brasil subiu dois. Mas perdeu um ponto em confiança na mídia e nas ONGs.

Quem fala a verdade?

O Edelman Trust Barometer investigou também percepções do público sobre quem fala a verdade.

O percentual dos que acham que líderes empresariais “tentam propositalmente enganar as pessoas dizendo coisas que sabem serem falsas ou exageradas” nos 20 países é de 61%, com elevação de dois pontos percentuais em relação a 2023.

Governantes não devem comemorar, porque a situação deles é quase a mesma: taxa de desconfiança de 63%. Mas quem ficou pior foi a mídia, com 64%.

Em uma avaliação sobre confiança relacionada a informações sobre inovação e tecnologia os cientistas pontuaram melhor, com 74%.

A supresa é que eles aparecem empatados com “alguém como eu”, o que pode ser um reflexo das relações diretas ou das bolhas de filtro nas mídias digitais. Fazendo um exercício baseado na vida real: pode ser mais fácil um parente convencer alguém a tomar a vacina da covid do que o governo ou o jornal.

Menos da metade (47%) acha que os jornalistas estão falando a verdade sobre tecnologia e apenas 45% acham que o governo é uma fonte confiável.

No entanto, 45% dos entrevistados no mundo acham que os cientistas não sabem se comunicar bem.

Entre os brasileiros, 37% manifestaram essa opinião. A divulgação científica tem um longo caminho a percorrer.

Confiança na mídia

A comparação de confiança na mídia entre países é curiosa, pois aparenta ser afetada pelo nível de liberdade de imprensa do mercado, e consequentemente na pluralidade de meios.

A nação que figura como número um em confiança na mídia é a China. Depois aparecem Indonésia e Tailândia. Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita estão entre os dez melhores, com taxas acima de 60%.

Como qualquer pesquisa, o barômetro mede a percepção do público. Ela não se propõe a estudar o contexto de cada país.

Portanto, ainda que os chineses possam não ter elementos para fazer um julgamento apurado sobre a confiabilidade das informações transmitidas pelo sistema de mídia controlado pelo governo, na prática eles confiam no que recebem. E isso não é necessariamente uma boa constatação apresentada pelo relatório sob perspectiva do pensamento crítico nesses países.

A confiança na mídia tradicional ficou em 62% na média de 27 países (nesse quesito o Brasil não foi pesquisado), bem melhor do que nas mídias sociais (44%).

Quem se saiu bem foram os buscadores, com 68% do público considerando-os confiáveis para se informar − embora em muitos casos eles conduzam o leitor a notícias dos meios tradicionais. Mas a pesquisa trata de percepções, e esta é a que está prevalecendo.

O relatório completo pode ser visto aqui.


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Marcia Foletto (O Globo) é a +Premiada Jornalista de 2023

Márcia Foletto (Foto: Antônio Foletto Santiago)

Grupo Globo também garantiu as lideranças entre os Grupos de Comunicação e em Veículo do Ano, com a TV Globo

Em uma edição marcada por pontuações elevadas entre os +Premiados do Ano, o Grupo Globo tem motivos de sobra para comemorar os resultados do Ranking 2023 após garantir a primeira colocação entre os jornalistas, veículos e grupos de comunicação.

A começar pelo excelente desempenho da repórter fotográfica Marcia Foletto, de O Globo. Com as conquistas das categorias de Fotografia nos tradicionais prêmios Vladimir Herzog, SIP e Direitos Humanos de Jornalismo, com a série Mutilados, ela somou 190 pontos e terminou 2023 como a +Premiada Jornalista do Ano.

Marcia Foletto (Foto: Antônio Foletto Santiago)

Gaúcha de Santa Maria, Marcia é fotojornalista desde o final dos anos 1980. Chegou ao Globo em 1991 e desde então participou de coberturas jornalísticas importantes, como a Eco 92, a chacina da Candelária, em 1993, e o desastre de Brumadinho, em 2019. Tem seu trabalho voltado para a fotografia documental, sempre mostrando as relações do homem com a cidade, o trabalho e o meio-ambiente.

Apenas 20 pontos a separaram de Rebeca Borges, repórter do Metrópoles e uma das grandes revelações do jornalismo brasileiro em 2023. Com apenas 24 anos, e formada em Jornalismo há três, ela garantiu a segunda posição ao também conquistar os prêmios Vladimir Herzog e SIP, nas categorias Multimídia e Cobertura de Notícias em Internet, respectivamente, com a reportagem especial Ouro Líquido, trabalho que abordou como a produção do óleo de dendê explora populações negras e indígenas no Brasil.

Sua ascensão meteórica, aliada à qualidade de seu trabalho, também chamou a atenção do comitê organizador da eleição dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, que lhe concedeu em novembro passado o Troféu Tim Lopes de Jornalista Revelação.

Figura certa entre os Top 10 +Admirados Jornalistas da História, Caco Barcellos, da TV Globo, fechou o pódio, na terceira posição, com 132,5 pontos, após ser contemplado com os prêmios de Contribuição ao Jornalismo da Abraji e CDL/BH, e pela conquista do Prêmio Roche de Jornalismo de Saúde, na categoria Audiovisual, com a reportagem Transplante de órgãos.

Completaram os Top 10 Rone Carvalho (Diário da Região), em quarto lugar, Sonia Bridi (TV Globo), em quinto, Larissa Rosso (Zero Hora/GZH), em sexto, Ana Magalhães (Repórter Brasil), em sétimo, e empatados na oitava posição Marina Pagno (G1), Raphaela Ribas (O Globo) e Sergio Tauhata Ynemine (Valor Econômico).

Nos recortes regionais, além da liderança no Sudeste garantida por Marcia Foletto, destacaram-se Rebeca Borges (Metrópoles), no Centro-Oeste, Larisa Rosso (Zero Hora/GZH), no Sul, Francisco Sampaio Fontinele (O Povo), no Nordeste, e um empate décuplo na Região Norte, com Cley Medeiros (A Crítica), Daniela Branches (TV Amazonas), Gleiton Felipe Baracho (RedeTV Rondônia), Iolanda Kinoshita (CBN Amazônia Belém), Jaine Quele Cruz (G1 Rondônia), Lena Mendonça (TV Allamanda), Luciana Carvalho (O Liberal), Nara Bandeira (SBT), Tarso Sarraf (O Liberal) e Thays Araújo Pontes (Correio de Carajás).

Dobradinha entre os veículos

Entre os veículos, o Grupo Globo garantiu uma dobradinha nas duas primeiras posiçõescom TV Globo e O Globo, respectivamente. A emissora somou 670 pontos, com as conquistas de premiações como Roche, Vladimir Herzog, Troféu Audálio Dantas, CNT, Mulher Imprensa e +Admirados, entre outras.

Na esteira da série Mutilados, que além dos prêmios de Fotografia conquistados por Marcia Foletto foi premiada com o Direitos Humanos de Jornalismo na categoria Reportagem, o jornal O Globo garantiu a vice-liderança com 455 pontos. O portal UOL, com 305 pontos, completou o pódio.

A pesquisa também trouxe os já tradicionais recortes regionais, liderados por TV Globo (Sudeste), Metrópoles (Centro-Oeste), Zero Hora (Sul), O Povo (Nordeste) e O Liberal (Norte); e as divisões por plataforma, com destaque para Repórter Brasil (Agência de Notícias), UOL (Site/Portal), O Globo (Jornal), Rádio Itatiaia (Rádio), piauí (Revista) e TV Globo (Televisão).

Sobra na liderança entre os grupos

Com as duas primeiras posições garantidas no ranking de veículos, e o 1º e 3º lugares no de jornalistas, o Grupo Globo garantiu com tranquilidade a liderança também entre os +Premiados Grupos de Comunicação do Ano. Somados, nove de seus veículos conquistaram 40 prêmios e 1.495 pontos em 2023, mais que o triplo que o segundo colocado, que neste ano ficou com o Grupo RBS, com 450 pontos. O Grupo Folha, com 405 pontos, completou o pódio.

Confira os resultados na edição especial do Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira 2023.

Eliane Brum amplia liderança entre +Premiados Jornalistas da História

Cid Martins assume a segunda posição no levantamento nacional, enquanto o Ranking do Centro-Oeste tem novo líder, Leonêncio Nossa

Em seu quarto ano consecutivo como +Premiada Jornalista da História, Eliane Brum segue ampliando sua distância na liderança da pesquisa. Mesmo sem ganhar prêmios no ano passado, ela se beneficiou da inclusão do Troféu Audálio Dantas, que recebeu em 2022.

Com isso, a diferença, que em 2022 era de 202,5 pontos para a então 2ª colocada Miriam Leitão, subiu 30 pontos em 2023 em relação ao novo detentor do posto, o gaúcho Cid Martins, que se despediu das redações no ano passado após duas décadas na Rádio Gaúcha.

Essa inversão entre Cid e Miriam não foi a única mudança entre os Top 10: 3º lugar entre os +Premiados Jornalistas do Ano, Caco Barcellos subiu uma posição e agora é o 4º colocado da História, ultrapassando José Hamilton Ribeiro, primeiro líder do levantamento, em 2011, que agora ocupa a 5ª posição.

Os 6º e 7º lugares seguem inalterados, com Mauri Konig e Marcelo Canellas, respectivamente, enquanto Giovani Grizotti ganhou duas posições e saltou da 10ª para a 8ª posição geral. André Trigueiro, em 9º e Carlos Wagner, em 10º, fecham os Top 10.

Nos recortes regionais, a principal novidade aconteceu no Centro-Oeste, onde Leonêncio Nossa Junior, do Estadão, assumiu a 1ª colocação. Nas demais regiões, os líderes permaneceram os mesmos da última edição do levantamento: Demitri Tulio (O Povo), no Nordeste; Lucio Flavio Pinto (Jornal Pessoal), no Norte; Miriam Leitão (Grupo Globo), no Sudeste; e Cid Martins (ex-Rádio Gaúcha), no Sul.

Curiosamente, apesar da liderança Nacional, Eliane Brum não lidera nenhum dos levantamentos regionais por ter sua pontuação dividida entre as regiões Sul, onde iniciou a carreira em Zero Hora, Sudeste, onde atuou muitos anos por Época e El País Brasil e atualmente ocupa a 4ª colocação, e Norte, onde vive desde 2017 e é a 2ª colocada geral.

TV e Grupo Globo lideram entre Veículos e Grupos de Comunicação

Se entre os Jornalistas houve muita movimentação na liderança dos levantamentos de +Premiados da História, nos recortes de Veículos e Grupos de Comunicação as mudanças foram menos intensas. Todos os 1os colocados de 2022 mantiveram suas posições em 2023.

Entre os Veículos, a TV Globo segue na liderança dos recortes Nacional, Sudeste e TV. Nas demais regiões, os líderes foram Zero Hora (Sul), Correio Braziliense (Centro-Oeste), Jornal do Commercio (Nordeste) e A Crítica (Norte). Já nos recortes por plataforma, mantiveram-se na 1ª posição Agência Pública (Agência de Notícias), UOL (Internet), Folha de S.Paulo (Jornal), Rádio Gaúcha (Rádio) e Época (Revista).

O Grupo Globo segue na liderança entre os Grupos de Comunicação, com o Grupo RBS em 2º lugar e os Diários Associados em 3º. Como muitos grupos atuam em mais de uma região, o levantamento não traz recortes regionais neste caso.

Confira os resultados na edição especial do Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira 2023.

Série Mutilados, de O Globo, é a +Premiada Reportagem de 2023

Além de garantir a primeira colocação entre os +Premiados Jornalistas do Ano para a repórter fotográfica Marcia Foletto, a série Mutilados, de O Globo, também se destacou como a +Premiada Reportagem do Ano. Ao todo, foram quatro troféus: três de Fotografia, nos prêmios Vladimir Herzog, SIP e Direitos Humanos de Jornalismo, sendo que neste último a série também foi reconhecida com o troféu na categoria Reportagem.

A série foi produzida em conjunto com os repórteres Felipe Grinberg e Rafael Galdo que, para mostrar o tamanho do impacto de armas de fogo na vida de sobreviventes da violência na cidade do Rio de Janeiro, se debruçaram durante cinco meses sobre um emaranhado de sete mil páginas de documentos e dados obtidos por meio de mais de 50 pedidos de Lei de Acesso à Informação (LAI).

Também foram entrevistadas cerca de 40 pessoas, em 18 horas de gravações, e acompanhada a rotina de plantões da madrugada em centros de trauma de hospitais. A reportagem leva à constatação de que ser vítima e sobreviver pode ser um milagre num estado em que fuzis − uma arma de guerra − são usados até para assaltar pedestres.

“Foi um desafio tratar esse assunto de uma forma sensível e estabelecer uma relação de confiança com as pessoas fotografadas”, explicou Foletto em uma reportagem publicada por O Globo sobre o especial. “Quando você é escalado para uma reportagem especial, isso é uma espécie de prêmio. As pessoas compartilham suas histórias com a gente. E é muito difícil ficar insensível. Aquilo ocupa um lugar na gente. Aquilo marca a gente. E essas pessoas, especificamente, me marcaram muito. Elas podem não saber ou se dar conta, mas elas vão modificando a gente como jornalista”.

Além do excelente trabalho de apuração e edição da reportagem, a série conta com um apelo visual muito forte, e ao mesmo tempo extremamente sensível, ao mostrar o cotidiano das vítimas.

“Busquei fazer esse trabalho por dois caminhos: o primeiro, com retrato das pessoas posando para a câmera; o outro, mostrando a rotina delas, suas atividades do dia a dia. Incrível como a cor vermelha, em muitos dos casos, me perseguia. O vermelho remete ao sangue, à ferida, à dor. E eu achei que isso deu um impacto em algumas das fotografias”, conclui a jornalista.

Ranking 2023: Número de prêmios avaliados chega a 190

O Ranking +Premiados da Imprensa Brasileira 2023 ampliou para 190 o número de premiações avaliadas. A marca é quase três vezes maior do que a registrada na primeira edição da pesquisa, publicada em 2011, quando foram analisadas 65 iniciativas.

Dentre as novidades desta edição estão as inclusões dos prêmios internacionais Colombe D’oro Per La Pace, concedido pelo Istituto di Ricerche Internazionali Archivio Disarmo, entidade com sede em Roma que promove a investigação científica sobre desarmamento, segurança e resolução não violenta de conflitos; e o Seal Awards, iniciativa com foco em defesa ambiental.

Também foram incluídos os prêmios nacionais C6, José Luiz Egydio Setúbal e Troféu Audálio Dantas, e os locais Justiça Eleitoral e Themis, ambos do Rio Grande do Sul.

Vale lembrar que apenas iniciativas que já tiveram ao menos três edições realizadas em sua história estão aptas a serem incluídas na lista de premiações avaliadas.

Ranking de veículos

Para chegar aos resultados dos rankings de veículos e grupos mais premiados do ano e da história, algumas medidas e ajustes são necessárias. Além de considerar a pontuação integral de maneira única para o caso de trabalhos em equipe, conforme já adiantado na explicação sobre como funciona o ranking, não são computados os resultados dos prêmios internos de veículos.

Com isso, em vez de 190 iniciativas, esses levantamentos levam em consideração os resultados de 183 premiações, desconsiderando assim os prêmios Abril, Agência Estado, Editora Globo, Estadão, Folha, RBS e Zero Hora.

Confira a relação completa:

Internacionais

  • Colombe D’oro Per La Pace**
  • CPJ Internacional Press Freedom
  • Econômico Ibero Americano
  • Every Human Has Rights
  • Eset-LA
  • Gabo
  • Global Shining Light Award
  • Iberoamericano Rei da Espanha
  • Knight International
  • Kurt Schork
  • Latino Americano em Saúde Vascular
  • Latinoamericano de Jornalismo Investigativo
  • Lorenzo Natali
  • Maria Moors Cabot
  • Roche
  • Seal Awards**
  • SIP
  • Wash Media Awards

 

Nacionais

  • +Admirados da Imprensa
  • 3M
  • 99
  • ABCR
  • ABCZ
  • Abdias Nascimento
  • Abear
  • Abecip
  • ABF
  • Abimilho
  • Abmes
  • ABP
  • Abraciclo
  • Abracopel
  • Abrafarma
  • Abraji
  • Abramge
  • Abrapp
  • Abrelpe
  • Abvcap
  • ACIE
  • Adpergs
  • AEA de Meio Ambiente
  • Allianz Seguros
  • Alltech
  • Amaerj – Patrícia Acioli
  • AMB
  • ANA
  • Anamatra
  • Andifes
  • ANTF
  • Automação Imprensa
  • Ayrton Senna
  • Biodiversidade da Mata Atlântica
  • BM&FBovespa
  • Bracelpa
  • Brasil Ambiental
  • C6**
  • Caixa
  • Câmara Espanhola
  • Cbic
  • CICV
  • Citi
  • Cláudio Abramo
  • Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados
  • CNA
  • CNH
  • CNI
  • CNT
  • Comissão Europeia de Turismo
  • Comunique-se
  • Direitos Humanos
  • Ecopet
  • Embrapa
  • Embratel
  • Esso
  • Estácio de Sá
  • Ethos
  • Fenacon
  • Fraterno Vieira
  • Gilberto Velho
  • GTPS
  • IBGC
  • IGE
  • IMPA
  • Imprensa de Educação ao Investidor
  • IREE
  • Itaú de Finanças Sustentáveis
  • Jabuti
  • João Valiante
  • Jornalismo em Seguros
  • Jornalista de Impacto
  • Jornalista Tropical
  • Jornalistas&Cia
  • José Hamilton Ribeiro
  • José Luiz Egydio Setúbal**
  • José Reis
  • Líbero Badaró
  • Longevidade
  • Massey Ferguson
  • Medtronic
  • Microcamp
  • Mobilidade Urbana Sustentável (ITDP)
  • Mongeral Imprensa
  • MPT
  • Mulher Imprensa
  • New Holland
  • NHR Brasil
  • Onip
  • Personalidade da Comunicação
  • Petrobras
  • Policiais Federais
  • República
  • SAE Brasil
  • Santos Dumont
  • SBD
  • Sbim
  • SBR/Pfizer
  • Sebrae
  • Sefin
  • Senai
  • Telesp
  • Tim Lopes (Andi)
  • Tim Lopes (Disque Denúncia-RJ)
  • Top Etanol
  • Transparência
  • Troféu Audálio Dantas**
  • Unisys
  • Vladimir Herzog
  • Volvo

 

Regionais

  • BNB (Nordeste)

 

Estaduais

Alagoas

  • Braskem
  • Octávio Brandão

 

Amazonas

  • Fapeam

 

Ceará

  • ACI
  • Adpec
  • Gandhi
  • Ministério Público-CE
  • Prefeitura de Fortaleza

 

Distrito Federal

  • Engenho

 

Goiás

  • OAB-GO
  • Sincor-GO

 

Mato Grosso do Sul

  • Águas Guariroba

 

Minas Gerais

  • CDL/BH
  • Chico Lins
  • Corecon-MG
  • Crea-MG
  • Délio Rocha

 

Pará

  • Aimex/Danilo Remor
  • Hamilton Pinheiro
  • Sistema Fiepa

 

Paraná

  • Fecomércio-PR
  • Femipa
  • Ocepar
  • Sangue Bom
  • Sistema Fiep

 

Pernambuco

  • Cristina Tavares

 

Piauí

  • Ministério Público-PI

 

Rio de Janeiro

  • Alexandre Adler/Sindhrio
  • Corecon-RJ
  • Firjan
  • Mobilidade Urbana
  • Secovi-Rio

 

Rio Grande do Norte

  • Ministério Público-RN

 

Rio Grande do Sul

  • Amrigs
  • ARI
  • Asdep
  • Cooperativismo Gaúcho
  • Corecon-RS
  • José Lutzemberger
  • Justiça Eleitoral**
  • Ministério Público-RS
  • Press
  • Setcergs
  • Sindilat-RS
  • Themis**

 

Rondônia

  • Ministério Público-RO

 

Santa Catarina

  • CRO-SC
  • Fenabrave-SC
  • Fiesc

 

São Paulo

  • Abag/RP
  • Aceesp
  • Crosp
  • Fecomércio-SP
  • Fundação Feac

 

Internos de veículos*

  • Abril
  • Agência Estado
  • Editora Globo
  • Estadão
  • Folha
  • RBS
  • Zero Hora

* Prêmios internos não são considerados nos rankings dos +Premiados Veículos e +Premiados Grupos de Comunicação
** Premiações incluídas nesta edição do Ranking

Ranking 2023: Entenda o cálculo que define os +Premiados da Imprensa

Como funciona o sistema de pontuação dos +Premiados?

Levantamento agrupa premiações de acordo com suas variações temáticas e geográficas para chegar a um sistema de pontuação justo e objetivo

Em sua 13ª edição, o Ranking +Premiados da Imprensa Brasileira segue com o modelo de sucesso adotado nos últimos anos para definir os jornalistas, veículos e grupos de comunicação mais premiados do Brasil − em 2023 e na história.

Entre iniciativas nacionais e internacionais, foram analisados os resultados de 190 premiações jornalísticas. Um universo extremamente amplo, repleto de particularidades, diferentes prestígios e que há mais de oito décadas reconhece a excelência do jornalismo brasileiro.

Para chegar aos resultados, as premiações são classificadas de acordo com suas amplitudes temáticas e geográficas. Quanto mais ampla e abrangente for a possibilidade de participar de uma iniciativa, mais pontos ela renderá ao jornalista premiado. “O sistema de pontos, se não é perfeito, é extremamente justo e orientado pelo desafio de dar objetividade a algo tão subjetivo como o valor intrínseco que a conquista de um prêmio tem para alguém”, explica o coordenador da pesquisa Fernando Soares.

No formato adotado, o Ranking atribui de 10 a 100 pontos para cada prêmio vencido por jornalistas e seus veículos. Apenas conquistas de 1º lugar são consideradas pela pesquisa, deixando de fora possíveis reconhecimentos para 2º e 3º colocados ou menções honrosas.

No caso dos profissionais, esses pontos são considerados na totalidade para conquistas individuais, e pela metade para trabalhos em equipe. Já para veículos e grupos cada conquista é única, independentemente da quantidade de profissionais da equipe que conquistaram o prêmio, e sua pontuação considerada de maneira integral.

Ao ser cadastrada na pesquisa, uma premiação é classificada levando em consideração os aspectos Geográfico e Temático, cada um com subdivisões próprias:

Geográfico

  • Global: Concorrem com profissionais de todo o mundo;
  • Continental: Iniciativas destinadas ao Jornalismo nas Américas;
  • Nacional: Concorrem profissionais de todo o País;
  • Regional: Destinada a premiações divididas por regiões brasileiras;
  • Local: Iniciativas estaduais, municipais ou macrorregionais dentro de um único estado;
  • Interno: Premiações de veículos ou grupos de Comunicação.

Temático:

  • Geral: Premiações e homenagens que não fazem distinção de tema;
  • Específica: Premiações e homenagens direcionadas a determinadas editorias (Economia, Meio Ambiente, Política etc.);
  • Institucional: Premiações e homenagens com foco em temas pré-determinados por entidades e empresas organizadoras, que se beneficiam diretamente do assunto abordado;

Por seu valor histórico para o jornalismo brasileiro, os prêmios Esso e Embratel são os únicos que contam com pontuações específicas e próprias, mas que também levam em consideração as divisões geográficas e temáticas.

A pontuação é definida a partir do cruzamento das subdivisões em que cada categoria de um prêmio se encaixa, como mostra a tabela abaixo. Vale destacar que um mesmo prêmio pode ter categorias em mais de uma classe de pontos. Um exemplo é o próprio Prêmio Esso, que se notabilizou por reconhecer, além de reportagens nacionais de temática geral, também trabalhos divididos por temáticas, como o prêmio de Informação Econômica (Nacional/Específica) ou pelas regiões do Brasil (Regional/Geral).

Depois de as premiações serem cadastradas, uma soma simples dos resultados aponta quais são os jornalistas, veículos e grupos mais premiados no ano e na história.

Com 190 pontos, Marcia Foletto garante o melhor desempenho desde 2014 entre os +Premiados do Ano

Márcia Foletto (Foto: Antônio Foletto Santiago)

Primeira colocada entre os +Premiados Jornalistas do Ano, com 190 pontos, a repórter fotográfica Marcia Foletto, de O Globo, atingiu em 2023 a terceira maior pontuação entre os líderes da pesquisa desde sua primeira edição, em 2011. A disputa neste ano foi tão acirrada que até mesmo Rebeca Borges, segunda colocada, com 170 pontos, alcançaria tal feito caso a liderança não fosse de Foletto.

Márcia Foletto (Foto: Antônio Foletto Santiago)

À frente dela, apenas Miriam Leitão, em 2012, e Dimmi Amora, em 2014. Eles, a propósito, foram os únicos jornalistas que até hoje superaram a barreira dos 200 pontos, porém em uma época em que ainda eram realizados os prêmios Embratel e Esso. Com suas últimas edições em 2014 e 2015, respectivamente, as iniciativas eram, dentre as premiações nacionais, as que mais davam pontos aos seus premiados.

Outra curiosidade é que pela terceira vez um repórter fotográfico foi o +Premiado Jornalista do Ano. As outras duas vezes ocorreram em 2015, quando houve um empate entre Dida Sampaio (1969-2022), na época pelo Estadão, e Domingos Peixoto, de O Globo.

Com o feito de Marcia, O Globo empata com a Folha de S.Paulo entre os veículos que mais vezes tiveram jornalistas como os +Premiados do Ano, com quatro vezes cada.

Divulgado pela primeira vez em 2011, o Ranking +Premiados da Imprensa chega a 14 jornalistas que já lideraram seu levantamento anual. Em três oportunidades (2011, 2015 e 2016) houve empate na primeira colocação, e até hoje apenas duas jornalistas conseguiram alcançar esse feito em mais de uma oportunidade: Eliane Brum, em 2016 e 2021, e Patrícia Campos Mello, em 2019 e 2020.

Confira a relação completa dos +Premiados Jornalista do Ano desde 2011:

Amon Borges lança portal sobre shows e festivais de música

Amon Borges lança portal sobre shows e festivais de música

Amon Borges lançou nesta terça-feira (30/1) o Portal Lineup, com foco em notícias, entrevistas e coberturas de eventos para quem se interessa por shows e festivais de música, tanto nacionais quanto internacionais.

O site é resultado de um projeto que nasceu em 2018, quando o profissional morava na Espanha, se desenvolveu e ganhou fama na Folha de S.Paulo, onde atuou por quase 12 anos. Além de ser responsável pela criação da seção BIS no jornal La Voz de Galicia, Amon assinava o blog Lineup da Folha, ambos sobre shows e festivais de música.

Segundo o autor, a ideia surgiu após identificar a falta de variedade em coberturas do tema: “A cobertura era extremamente centrada no eixo Rio-SP. Então, achei interessante mostrar ao público que gosta de música as diversas opções que ficam fora do radar. A partir daí várias viagens para coberturas no Brasil e em países como Estados Unidos, Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Hungria”, explicou.

Buscando explorar a diversidade e a inclusão, o portal trará conteúdos de todos os ritmos musicais, como rock, pop, rap, samba, pagode, funk, sertanejo, eletrônico e gospel.

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