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sábado, junho 21, 2025

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Seminário Comunicação, Democracia e Fake News

Seminário Cásper Libero

Os Programas de Pós-Graduação em Comunicação do Estado de São Paulo promovem o seminário: Comunicação, Democracia e Fake News, na terça-feira (22/5) , às 19h, no Teatro Cásper Líbero (Av. Paulista, 900, 1º andar). A iniciativa, que tem entrada franca, pretende ampliar as reflexões do ambiente universitário sobre as fake news e o contexto em que elas ocorrem na sociedade, especialmente junto aos veículos de imprensa tradicionais.

Participações de Marcelo Rubens Paiva, Reginaldo Nasser, Renata Mielli e Sérgio Amadeu. Inscrições por envio de e-mail com nome completo e RG para eventos@fcl.com.br. Caso seja aluno da pós-graduação ou mestrado da Cásper Líbero, indicar o RE na mensagem. Aguardar a confirmação da inscrição.

Extensão para Google Chrome substitui conteúdo de ódio por notícias

Na luta contra a disseminação de conteúdo de ódio na internet, a fabricante de filtros Fram lançou uma extensão para o navegador Google Chrome que substitui esse tipo de comentário por notícias relacionadas ao tema. Produzido pela agência Mestiça, o Hate Filter (filtro de ódio, em português) é capaz de identificar mais de seis mil expressões racistas, xenofóbicas, homofóbicas, sexistas ou de qualquer tipo que carregue intolerância.

“As pessoas sentem-se protegidas atrás das telas dos computadores e despejam ódio em palavras assustadoras. Nossa ideia é dar menos voz ao preconceito, dando aos haters a atenção que eles merecem: nenhuma”, explica Marcelo Ramos, CEO da Mestiça. Quando identificadas pela ferramenta, as expressões são imediatamente substituídas por matérias dos maiores portais jornalísticos do Brasil com dados e informações relevantes sobre a violência bloqueada.

Confira um vídeo sobre a campanha.

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Mudança da Abril para novo prédio já começou

Já está em curso a mudança física das instalações da Editora Abril do atual endereço, no bairro paulistano de Pinheiros, para o América Businnes Park, localizado no Morumbi. Algumas das áreas da empresa, inclusive redações, já estão no novo endereço, mas a mudança completa deve ser concluída em junho. Exame, por exemplo, deve mudar para lá na primeira semana do mês e, na sequência, será a vez de Veja. Com isso, a parte do imóvel ainda ocupado pela empresa vai pouco a pouco sendo devolvida aos proprietários.

Reunião com Gianca – Recentemente, o presidente Giancarlo Civita fez uma reunião geral com editores e outros executivos da empresa para dar ciência dos passos que ela vem dando e tranquilizar a todos sobre a gestão, garantindo que ficará à frente da organização, não tendo fundamento rumores sobre a chegada de outro executivo. Há, no ar, pelo que apurou este J&Cia, a esperança de que a empresa se recupere, fruto de várias iniciativas em curso e projetos em andamento, a despeito dos números adversos do balanço.

Sobre este, o site Poder360, de Fernando Rodrigues, informou em 11/5 que a Abril Comunicações S.A. registrou prejuízo consolidado de R$ 331,6 milhões em 2017, valor 140% maior do que os R$ 137,8 milhões de prejuízo apurados em 2016. O site teve acesso ao balanço da empresa, divulgado em 30/4, e ao relatório de avaliação em que a PwC (PricewaterhouseCoopers) afirma que “os prejuízos foram impactados por receitas e despesas ‘não recorrentes’ e que visam a reequilibrar suas finanças”.

Segundo o Poder360, “as despesas não recorrentes somaram R$ 139,8 milhões em 2017. Entraram nessa conta perdas com indenizações trabalhistas para redução do quadro de funcionários (R$ 23,7 milhões), consultorias para reestruturação financeira (R$ 7,9 milhões), baixa com ágio e mais valia da marca Casa Cor (R$ 45,1 milhões) e o programa de regularização tributária (R$ 63 milhões). A auditoria da PwC, no entanto, aponta o que chama de ‘incerteza relevante’ nos dados do balanço da Abril com relação à continuidade das operações do grupo. Parte disso estaria relacionada ao patrimônio líquido negativo de R$ 715,93 milhões da empresa no fim de 2017. No ano anterior, esse valor estava negativo em R$ 414,2 milhões. Ainda de acordo com a PwC, ‘as demonstrações financeiras não incluem quaisquer ajustes em virtude dessas incertezas. Essa situação, entre outras (…), indica a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa sobre sua continuidade operacional'”. Confira a íntegra do artigo do Poder360.

Elisa Prado assume comunicação da Telefônica

Elisa Prado
Elisa Prado

Elisa Prado assumiu há alguns dias a Diretoria de Comunicação Corporativa da Telefônica, que estava vaga desde a saída, meses atrás, de Júlio Gama, em direção da Vale. Elisa vem de uma passagem pela área de agências, como diretora geral da TV1 RP, que dirigiu por três, sendo lá substituída por Renata Saraiva .

A contratação dela pela Telefônica lhe dá a oportunidade de voltar a atuar no segmento de telecomunicações, já que tempos atrás dirigiu por um período a Comunicação da Vivo, hoje marca que compõe o ativo empresarial da própria companhia. Teve também uma passagem importante pela Tetra Pak e é autora do livro Gestão de Reputação – Riscos, crise e imagem corporativa, publicado pelo selo Aberje.

 

Projeto Jovens Comunicadores inscreve até domingo (20/5)

Jovens Comunicadores

Encerram-se neste domingo (20/5) as inscrições para o Projeto Jovens Comunicadores 2018, que vai selecionar 18 jovens de comunidades e periferias do País para um curso de formação em Educomunicação e Práticas Audiovisuais. Serão escolhidos jovens de 18 a 24 anos, que tenham Ensino Médio completo e residam em comunidades de 11 munícipios: São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte. Além do curso, cada um ganhará um smartphone e um prêmio de R$ 1.000 em dinheiro.

Executada pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS), em parceria com o Outdoor Social, a iniciativa visa a ampliar o potencial comunicativo de jovens por meio de um processo que envolve planejamento, produção e avaliação de conteúdos, além de promover a participação cidadã e a diversidade da juventude brasileira. Segundo Emília Rabello, fundadora do Outdoor Social, o projeto é uma das missões da entidade: “O Outdoor Social é um negócio social pioneiro nas comunidades e tem o objetivo de impactar a vida de moradores das periferias através da publicidade e do financiamento de iniciativas educacionais. A partir desse projeto, vamos contribuir para o desenvolvimento dos jovens, visando dar voz à juventude brasileira e fortalecer iniciativas de protagonismo juvenil”.

Fake democratas

* Por Marina Amaral, co-diretora da Agência Pública

O ataque a jornalistas por grupos da direita não chega a ser uma novidade mas, no caso da exposição dos que trabalham em agências de fact-checking, a violência parece ter escalado alguns degraus. Expor perfis pessoais pedindo que o público “reaja” contra os jornalistas pode ser qualificado, como destacou a Abraji, de incitação de ódio aos profissionais da imprensa. Um passo além da tentativa de intimidação.

Chama atenção o desprezo pela privacidade das pessoas e da liberdade de imprensa por aqueles que algum dia se identificaram como liberais. Os seguidores do MBL, por exemplo, que conheci ao fazer a reportagem “A Nova Roupa da Direita”, em 2015, diziam-se militantes da liberdade, vítimas da opressão de um Estado “populista”. Uma de suas musas, a guatemalteca Gloria Alvarez, defendia abertamente o aborto, por exemplo, dentro do princípio dos direitos individuais. De lá para cá, o autoritarismo parece ter engolido o liberalismo, e com ele o respeito pela democracia e pelo outro.

Igualmente incompreensível é o fato daqueles que advogam um Estado mínimo se levantarem em defesa do Estado quando sua atuação é mais autoritária e mais perversa, como ocorre no abuso policial. Nesse sentido, a mensagem do governador paulista em exercício não poderia ser mais equívoca ao exaltar o ato extremo de uma policial a matar um assaltante, ainda que em alegada legítima defesa. Candidato às próximas eleições pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Márcio França parece querer se distanciar da “pecha” de ser de esquerda, em um momento em que o autoritarismo dos grupos de direita toma conta das redes. E o faz no ponto nevrálgico da defesa dos direitos humanos que, curiosamente, são considerados bandeiras de esquerda por aqui.

Não há como considerar democratas os inimigos dos direitos universais e da liberdade de imprensa. Os mais ortodoxos, como os seguidores de Jair Bolsonaro, aplaudem pérolas como as que disse essa semana o candidato sobre o telegrama da CIA que comprova que as brutais execuções dos opositores da ditadura eram autorizadas pelo presidente-general Ernesto Geisel: “Quem nunca deu um tapa no bumbum do filho e depois se arrependeu? Acontece”.

Não vamos deixar acontecer, deputado. Brasil assim, nunca mais. Viva a liberdade de imprensa!

WhatsApp planeja reduzir conteúdo indesejado

WhatsApp logo

A Folha de S.Paulo publicou em 13/5 nota informando que o aplicativo WhatsApp armou uma estratégia em três frentes para se contrapor às notícias falsas no ano eleitoral do Brasil. O aplicativo de mensagens, que pertence ao Facebook e se assemelha a uma rede social pela propagação de informações por meio de grupos, passou dos 120 milhões de usuários no País e agora é visto como maior ameaça na geração de desinformação política.

Segundo apuração da Folha, a plataforma vai buscar um primeiro grupo de ações voltadas aos usuários, estimulando-os a reportar casos de conteúdo indesejado e a bloqueá-los. Prevê também modificar sua própria ferramenta para evidenciar quando a mensagem é uma retransmissão, como acontece com e-mails. Na segunda frente, o WhatsApp recorrerá a mecanismos que já tem para detectar spam via metadados, sinais como a transmissão de número inusitadamente alto de mensagens, que servirão de base para identificar eventuais fontes de conteúdo malicioso. Na terceira frente, a plataforma (sediada nos EUA e sem representação formal no brasil), buscará maior proximidade com a Justiça Eleitoral e outros órgãos públicos, visando a responder mais prontamente a ordens “válidas” que apontem tentativas de manipulação eleitoral e disseminação de notícias falsas. A integração das frentes permitirá, sobretudo nos momentos críticos do processo eleitoral, bloquear usuários mal-intencionados.

Diferentemente do Facebook e outras redes, as mensagens no aplicativo são criptografadas, codificadas, impedindo o acesso ao conteúdo por terceiros, inclusive a plataforma. Ações indiretas foram a saída do WhatsApp para responder aos questionamentos crescentes de que estimula fake news.

Faturamento das agências cai 1,2%, para R$ 2,5 bi em 2017

Anuário da Comunicação Corporativa

FSB mantém-se líder do Ranking

Com a presença de mais de 300 convidados, a Mega Brasil lançou em São Paulo nesta quarta-feira (16/5), no Centro de Convenções Rebouças, a edição 2018 do Anuário da Comunicação Corporativa, tendo entre seus destaques o desempenho e o ranking das agências de comunicação em 2017. Com base na Pesquisa Mega Brasil com as Agências de Comunicação, que registrou a participação de 244 das 1.500 agências existentes no mercado, o Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisa projetou um faturamento global do segmento de R$ 2,5 bilhões, número que representa um recuo de 1,2% sobre 2016, quando a receita geral bateu em R$ 2,53 bilhões. Como a inflação em 2017 foi de 2,95% (IPCA-IBGE), a queda real da atividade superou 4%.

Ranking mostra FSB novamente na liderança

Das 244 agências que participaram da Pesquisa Mega Brasil, 114 tiveram seu faturamento publicado, sendo que em 12 delas a receita foi estimada pelos editores com base em indicadores de mercado. São 38 empresas no extrato superior ranking (faturamento anual acima de R$ 3.600.000) e 76 abaixo desse patamar.

> A liderança foi novamente da FSB Comunicação, com uma receita bruta de R$ 214.980.727 em 2017, cerca de R$ 32 milhões abaixo de 2016, mas ainda assim R$ 43 milhões à frente da segunda colocada, CDN/DDB, que faturou quase R$ 172 milhões em 2017 (contra R$ 168 milhões em 2016).

Confira a seguir as dez mais do mercado:

1º – FSB Comunicação – R$ 214.980.727

2º – CDN/DDB – R$ 171.970.189

3º – Grupo In Press – R$ 115.502.005

4º – Grupo TV1 – R$ 107.000.000 (estimativa)

5º – Máquina Cohn & Wolfe – R$ 80.250.000 (estimativa)

6º – Grupo Ideal – R$ 62.830.000 (estimativa)

7º – Weber Shandwick – R$ 55.000.000 (estimativa)

8º – MSLGroup – R$ 51.100.000 (estimativa)

9º – Ketchum – R$ 49.750.000 (estimativa)

10º – Edelman – R$ 44.057.672

O futuro sob a ótica do presente

Com foco no futuro da atividade, proposto pelo Conselho Editorial, o Anuário abriu caminho para investigar cinco temas que, imagina-se, estarão jogando de mão e dando as cartas dentro de alguns anos: stakeholders, reputação, diversidade, inteligência artificial/big data e agência do futuro.

Na exposição que fez durante o lançamento, o publisher Eduardo Ribeiro destacou o esforço em se enxergar com o olhar de hoje a comunicação do amanhã e ressaltou a qualidade da equipe escalada para a missão: “Reunimos um time altamente qualificado e experiente, com grande conhecimento dos temas investigados, e o resultado é um Anuário com muitos insights e apostas de como se darão e avançarão as transformações em curso na atividade. Não à toa, a chamada de capa dá o tom: Desculpem o transtorno, estamos em mutação – As transformações que impactam e impulsionam a Comunicação no Brasil”.

São 144 páginas, 3.500 exemplares, duas pesquisas exclusivas produzidas por Aberje (sobre compliance) e Cristina Panella (sobre avanço digital em ambiente analógico), além de um caderno dedicado aos indicadores econômicos.

O Anuário começará a ser vendido na próxima semana, ao preço de R$ 120 o exemplar. Interessados devem entrar em contato com a Mega Brasil a partir desta sexta-feira (18/5), pelo 11-56576-5600, ou enviar e-mail para Maria Eduarda, pelo mariadudasantana@megabrasil.com.br.

Grupos fazem ataques virtuais a Lupa e Aos Fatos

Agência Lupa e Aos Fatos

Desde que anunciaram na última semana parceria com o Facebook em um programa de verificação de conteúdo postado na rede social, as agências de fact-checking Lupa e Aos Fatos, seus jornalistas e colaboradores passaram a sofrer ataques no próprio FB e em outras plataformas, como Twitter e WhatsApp.

Por meio de vídeos e montagens, páginas e pessoas públicas classificam a iniciativa de checagem como “tentativa de censurar a direita”, atribuindo às agências e seus profissionais o rótulo de “esquerdistas”. Os conteúdos e falas incitam o público a “reagir”. Em alguns casos, fotos de cônjuges e pessoas próximas aos profissionais também foram disseminadas junto a afirmações falsas e ofensivas.

Em nota que emitiu nessa quarta-feira (16/5) sobre os ataques, a Abraji afirma que “a crítica ao trabalho da imprensa é válida e necessária. Ao incitar, endossar ou praticar discurso de ódio contra jornalistas, porém, aqueles que reprovam as iniciativas de checagem promovem exatamente o que dizem combater: o impedimento à livre circulação de informações”.

​​Prossegue o comunicado: “Os ataques pecam ainda pela imprecisão: o programa do qual a Aos Fatos e a Lupa fazem parte não envolve a retirada de conteúdos do Facebook ou o impedimento à publicação. De acordo com o próprio Facebook, conteúdos identificados como falsos continuarão disponíveis no feed de notícias; mas não poderão ser patrocinados. Quem quiser compartilhá-los receberá um alerta de que a veracidade da informação foi questionada. Os critérios de checagem das agências são públicos e atendem aos requisitos da International Fact Checking Network (IFCN) — um dos quais é o apartidarismo. A IFCN é parte do Poynter Institute, um dos mais renomados centros de formação e aprimoramento do jornalismo”

A parceria de verificação do Facebook com a duas agências vai partir de denúncias de usuários da rede social. Será possível indicar ao FB se uma notícia é considerada falsa. Isso fará com que a promoção do post seja reduzida de forma significativa no feed de notícias. Páginas que repetidamente compartilharem notícias falsas terão todo o seu alcance diminuído. Nos Estados Unidos, onde a ferramenta já é usada, houve uma redução de 80% no compartilhamento das chamadas fake news.

“Estamos comprometidos em combater a disseminação de notícias falsas no Facebook”, disse Cláudia Gurfinkel, líder de parcerias com veículos de mídia do Facebook para a América Latina. “Essa parceria com Aos Fatos e Agência Lupa é mais um passo em nossos esforços para combater a desinformação e melhorar a qualidade das notícias que as pessoas encontram no Facebook”.

O Facebook também enviará notificações para pessoas e administradores de páginas avisando que a veracidade do conteúdo foi questionada. As páginas que fizerem uso frequente de notícias consideradas falsas terão anúncios banidos.

Folha de S.Paulo renova mandato de ombudsman

Paula Cesarino Costa
Paula Cesarino Costa

Ombudsman da Folha de S.Paulo desde 2016, Paula Cesarino Costa acaba de ter seu mandato renovado até o final de abril de 2019. Há mais de 30 anos na casa, ela foi diretora da sucursal do Rio, secretária-assistente de Redação, responsável por cadernos especiais e edições de domingo; editora de Política da Folha da Tarde, editora-adjunta do caderno Cotidiano, editora da Revista da Folha e editora de revistas, entre outras funções.

Segundo disse ao jornal, seu principal desafio no novo mandato serão as fake news: “Não há dúvida de que terão um papel predominante na campanha eleitoral e na ação da ombudsman, seja do ponto de vista de sua disseminação, seja em relação às inúmeras iniciativas de combate, prevenção e acompanhamento”.

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