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sábado, dezembro 20, 2025

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Seminário internacional da Abraji discute leis de acesso à informação

A Abraji vai promover em 18/5, juntamente com a Embaixada e Consulados dos Estados Unidos e a Missão Diplomática Britânica no Brasil, o webinário internacional LAI e Jornalismo: Caminhos para a Transparência Pública, sobre leis de acesso à informação em quatro países − Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Índia − e como elas beneficiam o jornalismo.
A Abraji vai promover em 18/5, juntamente com a Embaixada e Consulados dos Estados Unidos e a Missão Diplomática Britânica no Brasil, o webinário internacional LAI e Jornalismo: Caminhos para a Transparência Pública, sobre leis de acesso à informação em quatro países − Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Índia − e como elas beneficiam o jornalismo.

A Abraji vai promover em 18/5, juntamente com a Embaixada e Consulados dos Estados Unidos e a Missão Diplomática Britânica no Brasil, o webinário internacional LAI e Jornalismo: Caminhos para a Transparência Pública, sobre leis de acesso à informação em quatro países − Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Índia − e como elas beneficiam o jornalismo.

O seminário celebra os nove anos de implementação da lei no Brasil e acontecerá de forma gratuita, às 10h30, com tradução simultânea para português e inglês. Para participar é necessário fazer inscrição.

Participarão Nate Jones, diretor do departamento de Lei de Liberdade de Informação do The Washington Post; Jen Bramley, gerente de parcerias da MySociety, organização sem fins lucrativos do Reino Unido que usa tecnologias online para empoderar cidadãos no espaço cívico; Shyamlal Yadav, editor sênior no Gabinete de Investigação do The Indian Express e pioneiro no uso efetivo da Lei RTI (Direito à Informação) na Índia; e Luiz Fernando Toledo, diretor da Abraji e cofundador da Fiquem Sabendo, agência especializada em LAI.

A mediação será de Marina Atoji, gerente de projetos e de comunicação da Transparência Brasil e coordenadora do Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, coalizão de organizações dedicada a defender a LAI no Brasil, da qual a Abraji faz parte.

Durante o evento, Luiz Fernando Toledo vai apresentar os principais dados da quarta edição do relatório da Abraji que avalia o desempenho da lei nas redações do Brasil. O estudo mostra as dificuldades que os jornalistas enfrentam quando a acionam para obter informações para serem usadas em reportagens. Em 2021, o número de respondentes bateu recorde: 384 profissionais de todo o País participaram da pesquisa.

Coletivo de jornalistas aposta na experiência para abordar temas que impactam o Brasil

Batizada de Jornalistas Online, a plataforma pretende juntar profissionais com perfis variados e diversidade de opiniões.
Batizada de Jornalistas Online, a plataforma pretende juntar profissionais com perfis variados e diversidade de opiniões.

Ricardo Mucci e Sylvia Jardim criaram um coletivo de jornalistas independentes com o objetivo de contribuir para o debate qualificado sobre fatos que impactam a realidade brasileira. Batizada de Jornalistas Online, a plataforma pretende juntar profissionais com perfis variados e diversidade de opiniões, todos com pelo menos 30 anos de experiência em mídia impressa, online, de rádio ou tevê.

Nesta quinta-feira (13/5), às 20h, acontece a primeira live do projeto no YouTube. Com o tema A CPI da Covid, o fato político que está mexendo com o Brasil, o encontro contará com as participações de Rodolpho GamberiniRenato FaleirosMaria Cristina PoliCarlos Muanis e Laerte Rimoli.

Também integram o Jornalistas Online Alceu NaderCaíque NovisCarlos KoberCeleste CasellaCida FontesLívia CalmonLuciana LivieroLuciano MartinsLuiz Alexandre VenturaMárcia NepomucenoNeyn Flávio MeirellesOrlando Brito e Tonico Ferreira.

 

Em outro grupo de jornalistas…

Marco Antonio Zanfra, Fernando Morgado, Célia Bretas Tahan, Carlos de Oliveira, Chico Lelis, Manoel Dorneles, Luiz Padovani e Nereu Leme, alguns aposentados, outros na ativa – criou um blog para postar seus contos, histórias, crônicas e experiências pessoais. O objetivo é registrar os textos para a posteridade, obedecendo à máxima de que missão de jornalista é escrever, além de oferecer literatura de graça na internet. O blog Contando História tem cerca de 80 textos postados desde que foi criado, há um ano. O grupo aceita contribuições de quem quiser mandar sua história. É só encaminhar para [email protected].

E mais:

R7 estreia atração de entretenimento “Programa de Todos os Programas”

O portal R7 estreia nesta quarta-feira (12/5) o Programa de Todos os Programas, atração semanal que cobrirá assuntos relacionados à televisão. A apresentação é do colunista Flávio Ricco e da apresentadora multiplataforma Dani Bavoso. O programa também receberá convidados especiais.

Mateus Carrieri é o primeiro. Ele vai falar sobre a experiência de viver dois realities diferentes, o Casa dos Artistas e a última edição de A Fazenda. Participam também o diretor Rodrigo Carelli e a apresentadora Adriane Galisteu, ambos no comando do Power Couple.

Ainda os efeitos da Covid no jornalismo

Luciana Gurgel

Há pouco mais de um ano, quando a pandemia do coronavírus tomou conta do mundo, quase ninguém se arriscava a fazer prognósticos seguros para o futuro da indústria de mídia e das práticas do jornalismo. Era tudo incerto.

Restrições ao movimento derrubaram tiragens e empurraram o público para as edições digitais de jornais. O acesso às mídias sociais explodiu, assim como o uso de serviços de mensagem para transmissão de informações − nem sempre confiáveis −, mudando a forma de consumir notícias.

E também de as produzir. Redações ficaram desertas. A maioria dos jornalistas teve que substituir a  reunião de pauta, a conversa no café e as entrevistas ou as apurações ao vivo pelo Zoom. Coletivas e eventos foram cancelados ou adaptados para as telas pequenas.

Como não há bem que sempre dure nem mal que não se acabe,14 meses depois a situação começa a voltar ao normal, se é que se pode falar em normal. Isso está ocorrendo sobretudo em países com programas de imunização mais adiantados, como os Estados Unidos e o Reino Unido.

E algumas perguntas começam a ser respondidas.

Uma dúvida inicial levantada por analistas e acadêmicos era sobre se o ganho de confiança no jornalismo atestado por pesquisas no início da pandemia teria efeito residual.

Para alguns, sim. No embalo da demanda criada pela doença, muitos jornais investiram nas edições digitais, incorporando recursos de jornalismo de dados, audio e vídeo para tornar a cobertura mais atrativa e informativa. E estão colhendo frutos.

Segundo levantamento feito pela empresa de tecnologia de mídia Piano, a Covid-19 abalou a  estrutura da temida barreira para pagar por conteúdo jornalístico.

A empresa, que administra sistemas de assinatura para mais de 300 veículos em vários países, atestou que houve crescimento de 58% no volume de assinantes em sua base. E queda nas taxas de desistência, mostrando uma fidelidade maior do leitor que optou por pagar para ter acesso ao veículo de sua preferência.

O estudo da Piano mostra como se comportaram os leitores e também as organizações, que intensificaram seus esforços de marketing para atrair assinantes. Uma das conclusões é de que o paywall foi mais eficiente para converter visitantes ocasionais do que a experimentação.

Os resultados não podem ser generalizados. A Piano trabalha para organizações de mídia gigantes, dotadas de recursos para aplicar na sofisticação de seus produtos jornalísticos e em ações de marketing poderosas.

O mesmo não acontece com empresas de mídia menores. Mas o que se depreende dos resultados é que há meios de convencer o público a pagar por conteúdo, desde que o valor da notícia que se entrega seja percebido por quem é convidado a assinar.

De volta às redações?

Depois de 14 meses, também já é possível compreender melhor os efeitos da pandemia sobre o futuro do trabalho. O mundo corporativo − redações incluídas − tenta encontrar o caminho para equilibrar o home office com a volta aos escritórios.

A decisão nem sempre é só operacional, mas também financeira. Pelo menos um grande grupo de mídia já fez sua opção. O Reach, que tem mais de 100 jornais no Reino Unido, fechou todas as redações e vai criar hubs para trabalho temporário, com boa parte da equipe indo à redação apenas algumas vezes por semana. Uma bela economia.

Seja qual for o modelo adotado, o episódio ocorrido com a revista americana Washingtonian na semana passada demonstra que ameaça pode não ser uma boa ideia para fazer as equipes retornarem às redações (ou às empresas).  A CEO da publicação escreveu um artigo de opinião no Washington Post alertando de forma nada sutil que os empregos de quem não quisesse voltar estavam sob risco.

A revolta chegou às redes sociais e virou greve de um dia. A CEO teve que contornar, dizendo que não era bem isso.

Os ânimos na revista podem ter se acalmado. Mas o estrago mostra que depois do trauma da Covid, as relações entre patrões e empregados também não serão mais as mesmas.

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UOL estreia programação diária em vídeo

Canal UOL estreia programação diária em vídeo
Canal UOL estreia programação diária em vídeo

O Canal UOL, projeto de conteúdo em vídeo do UOL, estreia nesta quarta-feira (12/5) uma programação diária de oito horas com conteúdo audiovisual, sendo seis delas ao vivo, de segunda a sexta, reunindo notícias diversas, entretenimento e esportes.

O UOL News traz as principais notícias do dia em três boletins diários, às 8h e 12h, com Fabíola Cidral, e às 18h, com Diego Sarza. Além disso, colunistas do UOL, como Josias de Souza, Leonardo Sakamoto, Joel Pinheiro, Thaís Oyama, Ronilso Pacheco, Gabriela Chaves e Kennedy Alencar, debaterão ao vivo as principais informações do dia nessas três faixas de horário.

Às 10h, diariamente, o Canal UOL transmitirá entrevistas e discussões contemporâneas nos programas UOL Entrevista e UOL Debate.

Nos esportes, Domitila Becker apresentará o UOL News Esporte, que vai ao ar às terças, quartas e quintas, às 9 horas. Às segundas e sextas, Juca Kfouri, Mauro Cezar, Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tirone comandam o Posse de Bola, sempre transmitido em tempo real, e na sequência também disponível nas plataformas de podcast.

Na área de entretenimento, Otaviano Costa comanda o OtaLab, programa de variedades apresentado ao vivo, todas as quintas, às 19 horas. E às quintas e sextas, a partir das 13h, Zeca Camargo assume o Splash Show, que traz novidades sobre música, séries e cinema, com participação de colunistas e repórteres do Splash, plataforma de entretenimento do UOL. Às segundas, a mesma atração tem apresentação de Jude Paulla, e às quartas, de Chico Barney e Aline Ramos. Zeca Camargo também vai ao ar às quartas-feiras, às 14h, com o Splash Entrevista. Nos outros dias da semana, nesse mesmo horário, irão ao ar outras entrevistas em diferentes segmentos: UOL Líderes e UOL Mídia e Marketing (segundas), UOL Entrevista, com Thaís Oyama (terças), Dividida, com Mauro Cezar (quintas). e UOL Entrevista Esporte (sextas).

Estadão é alvo de novos ataques de Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar a imprensa na manhã desta terça-feira (11/5), quando chamou de “canalhas” jornalistas do Estadão. A crítica aconteceu diante de apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, e foi uma resposta à uma reportagem de Breno Pires, que revelou um suposto esquema montado pelo presidente no fim de 2020 para aumentar sua base de apoio no Congresso.

“Inventaram que eu tenho um orçamento secreto agora. Tenho um reservatório de leite condensado, 3 milhões de latas. Eles não têm o que falar. Como um orçamento foi aprovado, discutido por meses e agora apareceu R$ 3 bilhões? Só os canalhas do Estado de S. Paulo para escrever isso aí”, afirmou Bolsonaro.

Segundo a reportagem de Breno, o presidente criou um orçamento paralelo de R$ 3 bilhões em emendas parlamentares. A maior parte foi destinada à compra de tratores e equipamentos agrícolas por preços até 259% acima dos valores de referência fixados pelo governo.

Após as denúncias, o Ministério Público pediu que o Tribunal de Contas da União apure a liberação de verbas a senadores e deputados. Há também uma mobilização de parlamentares para criar a “CPI do Tratoraço”.

Em nota, a Abraji repudiou o ataque aos profissionais do Estadão: “Todo gestor público é objeto de escrutínio da sociedade e deve prestar contas de suas atividades à sociedade. Em nome do interesse público, a imprensa assume o papel de fiscalizar a gestão do Estado”, afirmou a nota.

Repórter denuncia que TV Vanguarda a afastou por estar “acima do peso”

A repórter Marcela Mesquita, da TV Vanguarda, afiliada da Globo em São José dos Campos, foi demitida em 10/5 após 12 anos de casa. Ela recebeu a notícia ao retornar ao trabalho após o período de licença-maternidade. No Instagram, ela agradeceu o apoio de colegas e revelou que foi afastada da reportagem por “estar acima do peso”.

“Agradeço pela parceria e, principalmente, por terem me dado a mão quando tiraram o meu chão. Quando fui afastada da reportagem por estar acima do peso, foram os meus amigos que não me deixaram cair. Os de lá e os de cá. Vocês que acompanham o meu trabalho também me ajudaram nessa caminhada mandando mensagens de carinho e mesmo não me vendo na TV, continuaram comigo. Obrigada!”, escreveu.

Em entrevista ao UOL, Marcela contou que foi afastada em outubro de 2017 e só retornou no começo de 2020: “Fiquei quase dois anos e meio na geladeira. Na época, fui informada pela chefe de Redação, Terezinha Almeida, que a direção tinha decidido me afastar porque eu estava ‘fora do padrão’, ‘acima do peso’. Foram esses os termos que usaram”. A repórter disse que procurou ajuda de psiquiatra, psicólogo e nutricionista. Após certo tempo, pediu para voltar ao vídeo, mas não conseguiu.

Em março de 2019, a apresentadora Michelle Sampaio desligou-se da emissora, após 16 anos de trabalho, e citou questão semelhante à que Marcela denunciou. Em contato com a coluna de Maurício Stycer, no UOL, Michelle associou o afastamento à dificuldade que teve de emagrecer após uma gravidez: “Fui informada pela diretora de Jornalismo que a emissora optou pelo meu desligamento por eu não ter atingido o objetivo, que era emagrecer. Meu talento não tem relação com meu peso”.

Após o ocorrido com Michelle vir à tona, Micheli Diniz, que atuou na TV Vanguarda entre 1998 e 2003, publicou em seu perfil no Facebook que viveu situação semelhante, “na mesma emissora, com as mesmas pessoas”.

“Na época eu tinha 26 anos, 2 filhos, cinco anos de TV e não tive a dimensão do impacto que aquela condição havia causado em minha carreira. Sim. Houve uma condição. ‘Pra você voltar à bancada do jornal, você tem 30 dias para emagrecer’. Fui deslocada para a reportagem de rua”, escreveu Micheli.

Até a publicação desta nota, a TV Vanguarda não havia se manifestado sobre o ocorrido com Marcela Mesquita.

Fiquem Sabendo processa Abin por barrar acesso a documentos públicos

Fiquem Sabendo processa Abin por barrar acesso a documentos públicos
Fiquem Sabendo processa Abin por barrar acesso a documentos públicos

Fiquem Sabendo (FS), agência de jornalismo de dados especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI), anunciou na segunda-feira (10/5) que ingressou na Justiça com um processo contra a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) por manter em sigilo, de forma ilegal, relatórios sobre monitoramento de manifestações, pessoas e pareceres.

Segundo a FS, os documentos são de interesse público e saíram do sigilo com a LAI. Os relatórios mostram, entre outros fatores, manifestações populares monitoradas por agentes de inteligência e pareceres sobre assuntos de interesse público.

A Fiquem Sabendo informou que recebeu diversos pedidos via LAI para acessar os documentos, que perderam o sigilo. Para aumentar a pressão sobre as autoridades, a agência lançou a campanha #SemSigilo, que exige o acesso a documentos com o prazo de sigilo vencido.

Maria Vitória Ramos, cofundadora e diretora da FS, declarou que a agência acredita “na capacidade do Executivo de resolver os próprios problemas. Entretanto, quando esgotadas todas as vias internas, nos sentimos obrigados a levar o caso para a Justiça”.

Segundo a agência, Forças Armadas, Polícia Federal, Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações estariam fazendo uso ilegal do argumento jurídico do “sigilo eterno” para barrar o acesso a documentos de interesse público. O advogado que representa a Fiquem Sabendo no processo é Fernando Augusto Martins Canhadas, autor do livro O Direito de Acesso à Informação Pública: o princípio da transparência administrativa.

Estádio é interditado após agressão a jornalista

Na sexta-feira (7/5), o Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí determinou a interdição do estádio Felipão, também conhecido como Arena Jacaré, que foi palco da briga e da agressão a Emanuele Madeira, da TV Clube, afiliada da Globo no estado.
Na sexta-feira (7/5), o Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí determinou a interdição do estádio Felipão, também conhecido como Arena Jacaré, que foi palco da briga e da agressão a Emanuele Madeira, da TV Clube, afiliada da Globo no estado.

Na sexta-feira (7/5), o Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí determinou a interdição do estádio Felipão, também conhecido como Arena Jacaré, que foi palco da briga e da agressão a Emanuele Madeira, da TV Clube, afiliada da Globo no estado. A Federação de Futebol do Piauí anunciou que João Paulo dos Anjos Abreu, agressor da repórter, foi proibido permanentemente de participar e assistir presencialmente às partidas organizadas pela entidade ou pela CBF.

A agressão ocorreu em 5/5, quando Emanuele registrava uma briga entre as equipes do Altos e do Fluminense-PI. João Paulo, que vestia uma camisa do Altos, segurou-a pelo pescoço na tentativa de arrancar à força o celular da profissional.

Um vídeo gravado pelo cinegrafista do site do Globo Esporte mostra que as agressões contra a jornalista só chegaram ao fim quando João Paulo percebeu que estava sendo filmado. O registro do celular de Emanuele mostra a discussão entre Wallace Lemos, técnico do Fluminense, e o presidente do Altos, Warton Lacerda.

Embora Abreu estivesse vestido com a camisa do time local, a equipe negou que ele fizesse parte do estafe do clube. Entretanto, após a divulgação de fotos do agressor no vestiário da equipe, a diretoria voltou atrás e pediu desculpas.

A Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas do Piauí emitiram nota repudiando a agressão e cobrando punição do culpado.

 

Jornal da Record estreia série sobre tráfico humano com reportagem em HQ

Jornal da Record estreia série sobre tráfico humano com reportagem em HQ

O Jornal da Record estreia nesta segunda-feira (10/5), a partir das 19h45, uma nova série de reportagens sobre tráfico humano, chamada Aprisionadas. Dividido em quatro capítulos, o trabalho conta o drama vivido por brasileiras vítimas desse tipo de crime. Todos os casos têm um ponto de partida em comum: o aliciamento pelas redes sociais. Quatro temas serão desenvolvidos: grupos extremistas, tráfico de órgãos, exploração sexual e escravidão contemporânea.

A primeira reportagem contará o caso de uma jovem de 19 anos que se envolveu com grupos extremistas e viajou para a Turquia. Desde então, sua família, que vive em São Paulo, não consegue ter notícias de seu paradeiro.

Já a segunda reportagem, que vai ao ar na terça-feira (11/5), abordará um esquema de tráfico de órgão. A repórter Thais Furlan teve acesso a denúncias de mulheres que eram levadas para o esquema criminoso. Uma mulher, traumatizada, não quis gravar par as câmeras, mas narrou em áudio tudo o que aconteceu. E para contar essa história, o Jornal da Record aposta em um formato inédito no jornalismo televisivo brasileiro: a linguagem em quadrinhos que, une o desenho e a voz para apresentar o crime, sem expor a vítima.

Foto: Record TV

Alexandre de Maio, uma das maiores referências do país em jornalismo em quadrinhos, faz parte desse projeto. Por meio do desenho, ele revela detalhes do local, do suspeito e de todas as situações. Imagens que a Record TV não mostra para preservar a vítima, mas, com o uso da HQ, ajuda o telespectador a entender a história.

Na quarta-feira (12/5), a reportagem abordará exploração sexual, com destaque para a ação de agentes da imigração de Londres que salvaram uma brasileira de ser vítima deste crime. E a última matéria da série, que será exibida na quinta-feira (13/5), revela como duas mulheres bem-sucedidas tornaram-se vítimas da chamada escravidão contemporânea. Elas foram enganadas por mentiras de uma vida de luxo e fantasia na Turquia, e não podiam sair de casa, faziam serviços domésticos, cuidavam de idosos, e eram castigadas diariamente.

Além de Thais Furlan, os responsáveis pelas reportagens são Fernanda Camargo, Daniel Arcanjo e Lucas Bueno, com coordenação de Rosana Teixeira.

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