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terça-feira, agosto 26, 2025

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Morre Duarte Pereira, aos 82 anos, vítima de câncer

Morre Duarte Pereira, aos 82 anos, vítima de câncer

Morreu nesta quinta-feira (12/8) o jornalista, militante e intelectual Duarte Pereira, aos 82 anos, vítima de câncer. Ele estava internado no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo. Participou da criação da revista Realidade e foi um dos principais colaboradores do jornal Movimento, que combatia a ditadura militar.

Nascido em 1939, em Salvador, formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia. Em 1962, teve atuação decisiva na criação do movimento revolucionário Ação Popular. Um ano depois, foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes.

É autor de artigos sobre diversos temas, publicados na clandestinidade e sob pseudônimo na imprensa alternativa, durante a ditadura. De 1966 em diante, escreveu sobre socialismo revolucionário, questões políticas, ideológicas e sociais em diferentes conjunturas políticas brasileiras e internacionais.

Em texto publicado no site da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Frei Betto, jornalista e frade dominicano, escreveu que visitou Pereira no hospital no mesmo dia 12. O intelectual contou que passou os 21 anos da ditadura sem ser preso “graças ao silêncio dos que caíram em mãos da repressão e sabiam, mas não disseram, onde eu me escondia”.

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Especial de aniversário de J&Cia debaterá jornalismo brasileiro no pós-pandemia

A edição do 26º aniversário de Jornalistas&Cia, que circulará em 27 de setembro próximo, vai abrir espaço para debater e projetar o jornalismo brasileiro no pós-pandemia e o fará pelo olhar das principais instituições jornalísticas do País, entre elas ABI, Abraji, Aner, ANJ, Projor e Fenaj.

“A proposta é fazer uma profunda reflexão sobre os desafios que precisarão ser enfrentados e vencidos para que o jornalismo brasileiro se fortaleça e cresça em confiança e audiência junto à sociedade”, diz Eduardo Ribeiro, publisher da newsletter.

“São muitas as questões que nos afligem e que precisam de respostas consistentes e ousadas”, ressalta. “Entre elas, o inaceitável crescimento das fake news; o desequilíbrio racial das redações, com reflexos no próprio fazer jornalístico; os ataques constantes do poder constituído, de caso pensado, desacreditando a atividade e seus profissionais; a violência − inclusive física − contra os colegas da linha de frente; a excessiva jornada de trabalho provocada pelo encolhimento das redações; o sonho da prosperidade profissional, ainda distante de quem, com raras exceções, abraçou o jornalismo como profissão; o modelo de negócios que consiga garantir sustentabilidade e independência aos veículos; o enfrentamento ao duopólio das techs, que contribuíram decisivamente para desestabilizar o mercado publicitário e o financiamento do jornalismo; a tecnologia que tem provocado impactos incisivos na indústria; o jornalismo de dados, cada vez mais presente e dando respostas consistentes à sociedade; as redes sociais, que mudaram os hábitos e os fluxos de audiência e encerraram a era da intermediação da notícia pela imprensa; as novas gerações, que chegam ao mercado com novos hábitos de consumo de informação e que, no caso do próprio jornalismo, veem a atividade de um modo muito diferente das gerações precedentes. Ou seja, não faltam boas razões para que todos aqueles que propugnam e desejam o fortalecimento do jornalismo debatam caminhos que possam elevá-lo novamente à condição de quarto poder ou, ao menos, do poder de ser o inquestionável guardião da sociedade, da liberdade e da democracia. E esse é o propósito do especial, que trará o olhar de algumas de nossas principais lideranças institucionais”.

A editora Cristina Vaz de Carvalho, na equipe de Jornalistas&Cia praticamente desde o início, 26 anos atrás, aceitou o convite de conduzir a edição, o que fará desde o seu QG no Rio de Janeiro. Na coordenação comercial estará o diretor Silvio Ribeiro, cujos contatos são silvio@jornalistasecia.com.br e 19-97120-6693.

Cadê a Márcia C?

Por Sandro Villar

Não sei de onde ela veio e nem para onde foi. Só sei que ela estava lá, na redação da TV Cultura, em meados dos anos 80 do século passado. Seu nome: Márcia. Já quanto ao sobrenome são outros quinhentos. Ou outros seiscentos.

 Na verdade, o “sobrenome” dizia respeito ao… Oh, Céus, como direi nesta revista de família?… Enfim, era uma alusão ao anel de couro, já que não quero ser chulo diante de um público tão culto e sofisticado como a nossa “catigoria”, como diria o saudoso sindicalista Joaquim dos Santos Andrade, o Joaquinzão.

 Ela se apresentava aos colegas como Márcia, mas tinha o insólito “sobrenome”, que começava com a letra C, seguida de um U, depois um Z acrescido de A e, para completar, um O com o sinal gráfico til “cobrindo” penúltima letra.

 Fofa, para não dizer robusta como a inflação, e desengonçada, Márcia C lembrava o personagem do ator Charles Laughton no filme Spartacus, grande êxito de Kirk Douglas na década de 60 do século 20, como diz a Folha, ou século XX, como grafa o Estadão (nossa, enchi linguiça e outros embutidos para mais de metro − acho que vou trabalhar na JBS).

 Não me lembro mais qual era a função dela, mas, se não me engano, coordenava o telejornal noturno da TV Cultura. “Rápido aí, C, já está quase na hora do jornal entrar no ar. Cadê a matéria?”, cobrava dos editores. Ela era assim com os colegas. Chamava todo mundo de C. “Ô, C”, dizia. No aumentativo, óbvio. Maior deboche, sem papas e bispos na língua.

 Nem mesmo o diretor de Redação e o chefe de Reportagem eram poupados. Márcia também os chamava de C. Tremendo barato! Ninguém se irritava com o “tratamento”. Ela passava a imagem de uma pessoa boa. Nunca presenciei atrito dela com ninguém. 

 Como afirmei na primeira linha do primeiro parágrafo, não sei de onde ela veio e nem para onde foi. Márcia C nos divertia e isso não tem preço. Tomara que esteja bem nestes tempos de fazer vaca não reconhecer o bezerro e égua não reconhecer o potro.


Cadê a Márcia C?
Sandro Villar

A história desta semana é novamente uma colaboração de Sandro Villar, radialista e jornalista que por muitos anos atuou como correspondente do Estadão em Presidente Prudente, no interior de São Paulo.

Nosso estoque do Memórias da Redação acabou. Se você tem alguma história de redação interessante para contar mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br.

Instituto Serrapilheira e Fundação Gabo lançam programa de jornalismo científico

O Instituto Serrapilheira abriu, em parceria com a Fundação Gabo e apoio da Unesco, inscrições até 5/9 para o Programa de Formação e Estímulo ao Jornalismo de Ciência. Um projeto que busca fortalecer a cobertura crítica no campo científico a partir de abordagens rigorosas, baseadas em evidências, análise de contexto e colaboração.

Durante oito encontros comandados por Pablo Correa Torres, editor de ciência, saúde e ambiente do jornal El Espectador, da Colômbia, os participantes poderão se aprofundar e analisar diferentes formas de narrativas de fatos científicos por meio de um olhar sobre a história da ciência e um estudo de caso: a técnica genética Crispr-CAS9.

O programa concederá bolsas de até US$ 2,5 mil para a produção jornalística de 16 profissionais latino-americanos selecionados. Também estão previstas atividades sobre o tema no Festival Gabo 2021.

Para participar, é necessário ter entre três e dez anos de experiência na cobertura de assuntos científicos em veículos de qualquer formato. Os selecionados participarão do workshop Imersão no jornalismo científico: um método para desconfiar, que será realizado de forma online entre 21/9 e 14/10.

O objetivo do projeto, segundo o Instituto Serrapilheira e a Fundação Gabo, é promover a cobertura aprofundada da ciência a partir da difusão de informações confiáveis e do combate à desinformação, que representam atualmente um desafio nos meios de comunicação.

Natasha Felizi, diretora de Divulgação Científica do instituto, afirma que parte da missão do Serrapilheira é fazer com que a ciência esteja melhor representada no debate público, e “acreditamos que o jornalismo profissional é um meio essencial para alcançar esse objetivo”. E completou: “Por isso ficamos contentes em apoiar uma iniciativa promovida por uma instituição tão tradicional no jornalismo como é a Fundação Gabo, focada justamente em aumentar a qualidade da cobertura de ciência na mídia”.

Para Jaime Abello Banfi, diretor-geral da Fundação Gabo, traduzir a linguagem científica de forma clara, contextualizada e atraente por meio do jornalismo contribui para o combate à desinformação e o fomento a uma cultura do conhecimento: “A Fundação Gabo e o Instituto Serrapilheira uniram-se para promover um jornalismo apaixonante e interessante, com diferentes formatos, em espanhol e em português, sobre personagens, processos, conquistas e fracassos do imenso campo da ciência, que é cada vez mais importante globalmente e nos países da América Latina devido ao seu enorme impacto econômico, tecnológico, político e social”.

Globo.com está de cara nova

O Globo.com apresentou novos visual e interface tecnológica nesta sexta-feira (13/8), com objetivo de acelerar a distribuição de conteúdo e possibilitar navegação mais dinâmica em sua homepage. A evolução do site, que abriga as mais de 40 marcas do Grupo Globo, envolve também a versão mobile.

Thaisa Coelho, head de produto e executiva responsável pela homepage, disse que, além de ofertar novas funcionalidades, a mudança “reforça ainda mais esse papel de agregador de conteúdo como facilitador do dia a dia”.

O novo visual da página traz as cores das verticais de conteúdo, que organizam o feed de maneira a indicar de um novo jeito o que é jornalismo, esporte e entretenimento. E traz outros espaços de publicidade, construídos para preservar o engajamento, priorizando a experiência do usuário.

“Você continua batendo o olho e percebendo rapidamente o que é cada assunto, mas consegue, numa mesma tela, ter uma quantidade de temas ainda maior, só que de forma mais organizada”, explica Thaisa.

Na versão mobile, os elementos de interação com a página no celular estão mais intuitivos, possibilitando que o feed amplie tanto a distribuição de conteúdos de maior imersão, como vídeos, quanto aqueles para consumo mais rápido, como stories. Segundo Thaisa, “a mudança permite que cada pessoa acesse o que quiser, da forma como quiser, na hora em que quiser”.

A previsão é que ainda em 2021 o Globo.com passe por uma série de novas transformações, suportadas pelo forte investimento em tecnologia e dados. Novos formatos de conteúdo, como podcasts, vídeos curtos, novas funcionalidades de atualização e de distribuição, como recomendação, estarão cada vez mais presentes na página.

Inteligência Artificial – Sem palavras

Por Marcelo Molnar, consultor e sócio-diretor da Boxnet

 

O ditado popular “uma imagem vale mais que mil palavras”, creditado ao pensador e filósofo chinês Confúcio (552 a.C. a 479 a.C.), reverbera a ideia do poder da comunicação através das imagens, figuras e ideogramas.

É fato que expressamos nossos pensamentos por meio de elementos como: gestos, placas, objetos, cores, utilizando apenas simbologias textuais. Especialistas afirmam que as expressões faciais transmitem muito mais informações do que as palavras. Albert Mehrabian, professor emérito de psicologia na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e pioneiro em pesquisas sobre linguagem corporal, apurou, na metade do século passado, que a mensagem na comunicação interpessoal é transferida na proporção de 55% não verbal, incluindo postura e expressões faciais, 38% vocal (incluindo tom de voz, velocidade, ritmo, volume e entonação) e apenas 7% com o uso da palavra. Apesar de esta regra e proporções não serem unanimidades, sabemos a dificuldade e a complexidade humana na comunicação.

Atualmente há muitos portais que tratam da análise das expressões faciais e suas relações com as emoções. As expressões faciais são reveladoras e o seu estudo está inserido no campo da cinésica. Para ajudar na comunicação, a expressão facial deve ser condizente com o discurso. Paul Ekman, no livro A linguagem das emoções, mostra como o semblante das pessoas reproduz o seu estado interno. Segundo o psicólogo, há diferenças biológicas entre um sorriso verdadeiro e um sorriso “educado”. A emoção da alegria genuína combina necessariamente a contração dos músculos zigótico maior (na região das laterais da boca) e do orbicular (ao redor dos olhos). O neurologista francês Duchenne de Boulogne, que estudou o impacto de cada músculo facial na aparência das pessoas, afirma que o músculo ao redor dos olhos não obedece à nossa vontade, pois só é ativado por um sentimento verdadeiro.

Um dos pontos mais controversos do uso da Inteligência Artificial (IA) atualmente está na evolução do reconhecimento facial, desenvolvido para identificar uma pessoa por meio de imagem ou vídeo. Essa tecnologia existe há décadas, mas seu uso tornou-se mais perceptível e acessível recentemente nos aplicativos pessoais de autenticação para dispositivos móveis. Muitos criticam seu uso pelo potencial de vigilância em massa, de exclusão e/ou repressão. A grande capacidade de processamento e a diminuição dos custos para seu desenvolvimento estão permitindo a proliferação em várias áreas de aplicação. Hoje, empresas e governos armazenam milhões de imagens de faces de pessoas no mundo em seus bancos de dados para os mais variados propósitos.

A aplicação dessa tecnologia na China permitiu a instauração de um sistema de crédito social, que nada mais é do que o uso de tecnologia de vigilância nas mãos de um governo. Todas as pessoas são registradas pelas câmeras de reconhecimento facial, e quando se deslocam no espaço público são avaliadas com notas de acordo com seu comportamento. Estão sujeitas a penalidades ou privilégios. Pagamento de multas, dívidas e infrações civis, até mesmo fumar em local público proibido são incluídos nas avaliações, realizadas por algoritmos cujo código não é conhecido pela população. Em caso de uma pontuação baixa o cidadão pode ser proibido de viajar de avião ou trem, por exemplo.

Mas há casos positivos em que a tecnologia facilita e produz agilidade. Desde 2018, os passageiros que voam de Dubai com a Emirates não precisam mais fazer fila nos controles de passaporte, pois são identificados pelos seus cadastros. O restaurante CaliBurger, na Califórnia, instalou sistemas nos locais de pedido, e o software reconhece as pessoas registradas no seu sistema, ativa suas contas, mostra as refeições favoritas e sugere pedidos; e, no final, os clientes podem pagar com reconhecimento facial em vez de usar o cartão. Aqui no Brasil, a empresa 99 lançou um recurso para a identificação automática do rosto dos motoristas na hora de se conectarem ao aplicativo. O procedimento de verificação acontece em parceria com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), que cruza a imagem coletada pela 99 com a foto armazenada no banco de dados do órgão, visando maior segurança aos usuários.

Não resta dúvida que o desenvolvimento tecnológico é positivo, e a IA vai revolucionar nossa sociedade. As críticas vão de encontro aos abusos, excessos e usos indevidos que deverão ser regulamentados. Em um mundo onde estamos inundados de fake news, negacionismos e contradições, a tecnologia deve nos ajudar a comunicar a verdade, mesmo que, às vezes, contra a nossa própria vontade.

Para quem quiser saber mais a respeito:

https://www.washingtonpost.com/world/facial-recognition-china-tech-data/2021/07/30/404c2e96-f049-11eb-81b2-9b7061a582d8_story.html;

https://analyticsindiamag.com/how-to-fool-facial-recognition-systems/;

https://igarape.org.br/wp-content/uploads/2020/06/2020-06-09-Regula%C3%A7%C3%A3o-do-reconhecimento-facial-no-setor-p%C3%BAblico.pdf.

Abracom critica alterações tributárias

O setor de comunicação corporativa está mobilizado contra as alterações tributárias previstas pelo PL 2337/12.
O setor de comunicação corporativa está mobilizado contra as alterações tributárias previstas pelo PL 2337/12.

O setor de comunicação corporativa está mobilizado contra as alterações tributárias previstas pelo PL 2337/12, que prevê a criação de uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e a taxação de dividendos. “É um projeto que penaliza todo o setor de serviços e vai trazer inflação e recessão, por isso nossos associados estão contatando parlamentares para mostrar os riscos que o projeto traz não apenas para a comunicação, mas para a economia como um todo”, afirma Daniel Bruin, presidente do Conselho Gestor da Abracom.

Pelo projeto, a CBS vai substituir os atuais PIS e Cofins, que têm alíquota de 3,5%, por uma contribuição de 8%. E os dividendos podem ser taxados em até 20%, diminuindo receitas das empresas e freando o crescimento econômico. “A Abracom integra um movimento com mais de 70 entidades empresariais de vários setores da economia contrários a essa proposta e também vai apresentar aos parlamentares um pleito próprio”, ressalta Carlos Henrique Carvalho, presidente-executivo da Abracom. “Queremos demonstrar que esse projeto, que tramita sem qualquer debate, trará também aumento dos produtos e serviços de segmentos como tecnologia, medicina, educação e alimentação. Se é para fazer reforma, que seja ampla e debatida com todos os setores da sociedade”.

Record atualiza manual de conduta de profissionais do Jornalismo

Em comunicado, o Grupo Record anunciou que fez mudanças no Código de Conduta no Ambiente de Trabalho, com diretrizes voltadas especificamente aos profissionais da Vice-Presidência de Jornalismo. As mudanças incluem um novo documento de orientação aos profissionais sobre padrões de conduta nas mídias sociais.

A ideia é estabelecer parâmetros de exposição em ambientes digitais dos profissionais direta ou indiretamente ligados ao Jornalismo da emissora, seja no Brasil ou no exterior.

“O jornalismo deve se pautar na busca pela divulgação de informações de forma correta, com isenção, agilidade e credibilidade”, destaca o manual. “Todos os profissionais do jornalismo do Grupo, sem distinção, têm a responsabilidade de se portar de maneira ética e íntegra em todas as relações, além de reforçar e difundir essa cultura”.

Antonio Guerreiro, vice-presidente de Jornalismo da Record TV, disse que o manual “não foi criado para limitar as ações de quem atua direta ou indiretamente com o Jornalismo do Grupo Record, mas para apontar comportamentos esperados de um profissional qualificado e responsável, e alertar sobre alguns riscos aos quais todos estamos sujeitos”.

A alteração no manual ocorre após o caso envolvendo a âncora Mariana Godoy. Em 30/7, a apresentadora do programa Fala Brasil classificou como “bizarra” uma live de Bolsonaro sobre voto impresso. Max Guilherme Machado, assessor especial do presidente, respondeu nas redes sociais que Godoy era “bizarra” e que ela propagava um “jornalismo totalmente comunista”.

O ocorrido repercutiu negativamente nos bastidores da Record TV. Segundo Ricardo Feltrin, a Record deu um aviso a seus jornalistas e âncoras, ordenando que ninguém deveria comentar notícias, exceto comentaristas pagos para esse fim.

Poder 360 cria seção sobre temas eleitorais

Poder 360 lança seção PoderEleitoral

O site Poder 360 lançou nesta quinta-feira (12/8) a seção PoderEleitoral, que trará análises, entrevistas, artigos de opinião, infográficos, íntegras de leis e resoluções relacionados a temas eleitorais. O projeto é feito em parceria com o escritório BGA Advogados, especializado em direito eleitoral.

Sobre a iniciativa, o Poder 360 escreveu que a ideia é debater temas como reformas eleitorais, financiamento de campanha, o voto impresso que entrou em evidência nos últimos meses, e discutir a polarização política no Brasil e como isso pode impactar as eleições do ano que vem.

“Sempre no ano que antecede o de eleições há emoções em relação ao direito eleitoral, partidário e político”, destaca o texto. “E se a antecedência é em relação a eleições gerais (presidente, governadores, senadores e deputados) as mudanças e novidades podem ser ainda maiores. Este ano de 2021 apresenta ainda mais desafios”.

As primeiras matérias do PoderEleitoral já estão disponíveis: sobre o voto impresso, defendido pelo presidente Bolsonaro, que causou filas e urnas quebradas em 2002; e sobre fraudes eleitorais antes da implementação das urnas eletrônicas.

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ABI faz série de reportagens para homenagear fotógrafos

A ABI deu início nesta quarta-feira a uma série de reportagens sobre fotógrafos e suas obras para celebrar o Dia Mundial da Fotografia.
A ABI deu início nesta quarta-feira a uma série de reportagens sobre fotógrafos e suas obras para celebrar o Dia Mundial da Fotografia.

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) deu início nesta quarta-feira (11/8) a uma série de reportagens sobre fotógrafos e suas obras para celebrar o mês em que se comemora o Dia Mundial da Fotografia (19/8). Com curadoria de Alcyr Cavalcanti, conselheiro da ABI, ex-diretor de jornalismo da entidade e atualmente presidente da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (Arfoc), a primeira biografia da série foi sobre Evandro Teixeira, fotojornalista referência no mundo.

Nascido em Jequié, interior da Bahia, Evandro deu início a sua carreira em 1958, no O Diário de Notícias, em Salvador, e logo depois transferiu-se para o Diário da Noite, na cidade do Rio de Janeiro. Responsável por grandes fotografias em suas coberturas, a exemplo dos registros durante a ditadura militar, o baiano há poucos anos atrás foi homenageado em Pequim, durante uma exposição mundial.

Evandro dedicou a vida ao Jornal do Brasil, onde trabalhou em suas várias sedes, desde a Rio Branco, depois na Avenida Brasil 500, e posteriormente no prédio da Fundação Roberto Marinho no Rio Comprido.

Ao longo de sua trajetória, o fotojornalista eternizou através de suas lentes momentos como a queda do então presidente do Chile, Salvador Allende, dada por um Golpe Militar em 1973; os 100 anos da cidade de Canudos, registrado em livro; e o enterro do poeta Pablo Neruda, vencedor de um Prêmio Nobel de Literatura, em 1971.

 

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