A Editora Três, responsável pela publicação das revistas IstoÉ, Dinheiro, Rural, Menu, Motor Show, Planeta e Gente, realiza em 13/12, a partir das 10h, o leilão de seu prédio industrial de quase 130 mil m², localizado em Cajamar (SP). O lance mínimo para a compra do imóvel é de R$ 40.425.000.
O leilão do prédio, que abrigava a gráfica da empresa, servirá para quitar dívidas e está previsto no plano de recuperação judicial da editora, anunciado em abril do ano passado. A Três explicou que sofreu os impactos da crise gerada pela pandemia de Covid-19. Este é o terceiro pedido de recuperação judicial da editora. A primeira foi em 2008, e a segunda, em 2016.
Fernando Cerello, leiloeiro oficial da Mega Leilões e responsável pelo leilão do prédio em questão, disse que “o mercado editorial vinha enfrentando uma crise há muito tempo e com a pandemia isso se agravou. Vejo o leilão de imóveis e bens como uma ferramenta para a realização do ativo no âmbito da recuperação judicial. Esse imóvel da Editora Três é bem localizado e possui boa estrutura industrial, sendo uma ótima oportunidade de investimento”.
O Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) anunciou os vencedores da 38ª edição do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, que valoriza trabalhos que denunciem violações dos Diretos Humanos. A premiação é feita com a colaboração da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (Arfoc-RS) e da Ordem dos Advogados do Brasil RS (OAB-RS).
Rafael Soares (O Globo) lançou o podcast Pistoleiros, disponível no Globoplay, que traz um panorama sobre o mercado pistoleiro no Rio de Janeiro e mostra como homens formados para serem “heróis” tornam-se criminosos. São cinco episódios, lançados diariamente até esta quinta-feira (9/12). O primeiro deles fala sobre a trajetória de Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco.
A produção é fruto de cerca de um ano de pesquisas, incluindo dezenas de entrevistas e análise de documentos antigos da Polícia Militar e de inquéritos arquivados. Além do podcast, Rafael publica a cada episódio uma reportagem em O Globo sobre o tema abordado.
“Em julho de 2020, apurando a trajetória na PM de Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle, me fiz a pergunta: como o Estado passou a formar mão de obra para o crime? Essa pergunta foi o ponto de partida de Pistoleiros”, escreveu Rafael, em seu perfil no Twitter.
Em entrevista para O Globo o autor explicou que “o nosso principal objetivo sempre foi contar como o mercado dos matadores de aluguel se formou e mostrar como esses personagens foram sendo moldados com a anuência do Estado, que chegou a incentivá-los a matar, enquanto trabalhavam para as forças de segurança. Contar as suas histórias é explicar como o quadro atual da segurança pública se formou. A escolha pela política do enfrentamento trouxe resultados que podem ser vistos hoje”.
Rafael assina o roteiro, com Eduardo Araújo e Marianna Romano; a direção e montagem da produção é de Marianna Romano; pesquisa e checagem de Saulo Pereira Guimarães; coordenação de Alexandre Maron; e André Miranda e Alan Gripp são os produtores executivos.
Assinantes da Globo Internacional na Europa receberam um aviso de que o canal será desativado em 31 de dezembro. O serviço não será mais comercializado por nenhuma operadora de TV por assinatura em 43 países, com exceção de Portugal.
Em nota enviada à coluna de Maurício Stycer (UOL), a Globo explicou que o desligamento “faz parte das mudanças que visam a transformar o modelo operacional da companhia, que terá uma atuação com foco no atendimento direto ao consumidor nesse território”, e que, desde outubro, “o brasileiro expatriado já conta com uma oferta mais moderna, robusta e acessível à sua disposição através do Globoplay”. Segundo a empresa, a mudança não altera o quadro de funcionários ou representações comerciais.
Nas redes sociais, a Globo Internacional publicou um vídeo em que anuncia o fim do canal na Europa. “Atenção: A Globo vai mudar de casa na Europa. Mas não vamos dizer adeus!”, informa o vídeo, que incentiva os telespectadores da região a assinarem o Globoplay. A oferta é de um pacote com sete canais ao vivo, incluindo o canal internacional da Globo, e GNT, Viva, Multishow, GloboNews, SporTV e Premiere, além de mais de 1.000 títulos no catálogo, por 9,99 euros por mês (aproximadamente R$ 63). Para efeito de comparação, o pacote do Globoplay com todos os canais ao vivo, exceto Premiere, custa hoje cerca de R$ 43 no Brasil.
Relatório que criminaliza fake news e sugere remuneração de veículos foi aprovado nesta semana na Câmara dos Deputados pelo grupo de trabalho que analisa a legislação sobre o tema na casa. A remuneração seria aplicada a provedores, serviços de busca e redes sociais que compartilham conteúdo produzido pelos veículos, menos em casos de “simples compartilhamento de endereço de protocolo de internet do conteúdo jornalístico original”.
O deputado Orlando Silva, relator do texto, incluiu no projeto a sugestão de impedir que as plataformas retirem conteúdo publicado por parlamentares em mandato eletivo. A pena estipulada para disseminação de fake news é de um a três anos de prisão, além de multa, se o conteúdo causar dano à integridade física das pessoas ou comprometer as eleições.
O texto propõe também mudanças significativas em relação a disparos em massa de mensagens. Sugere que aplicativos como WhatsApp e Telegram sejam impedidos de realizar distribuição massiva de conteúdos ou encaminhamentos para múltiplos contatos. As regras estabelecidas seriam aplicadas a provedores de redes sociais, ferramentas de busca e de mensagens instantâneas que oferecem serviços ao público brasileiro, incluindo empresas do exterior, que tenham dez milhões de usuários registrados no Brasil.
Além disso, o projeto propõe que as redes sociais atuantes no Brasil prestem contas sobre suas operações locais a cada seis meses, identificando sempre conteúdos impulsionados e publicitários, e sendo obrigadas a identificar o que é publicidade em resultados de buscadores. Outro ponto do relatório impede a monetização de posts em redes sociais por detentores de cargos eletivos, magistrados, membros do Ministério Público, membros das Forças Armadas e militares dos Estados.
Novo encontro foi marcado para a próxima terça-feira (7/12) para os parlamentares concluírem a votação das sugestões de mudanças no relatório.
Geisy Garnes, repórter do jornal Campo Grande News, foi intimada pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul a prestar esclarecimentos após divulgar um áudio que mostra desentendimento entre dois delegados do estado. A intimação, assinada pelo delegado Elton de Campos Galindo, da Seção de Investigação de Corregedoria-Geral da Polícia Civil do MS, diz que se a jornalista não comparecer estará praticando crime de desobediência.
O áudio em questão mostra uma discussão entre Adriano Geraldo Garcia, delegado-geral da Polícia Civil do Estado, e Daniela Kades, também delegada, que teria ocorrido durante reunião com os titulares das delegacias de Campo Grande.
A divulgação do material teria gerado uma série de denúncias contra a administração de Garcia, como um pedido de apuração sobre a possível ligação dele com o jogo do bicho e outro de afastamento dele do cargo.
Delegado Adriano Geraldo Garcia
A Corregedoria-Geral vem tentando descobrir a fonte de Geisy. Em uma das tentativas, a polícia estacionou uma viatura em frente à redação do Campo Grande News com o giroflex ligado. O jornal informou à polícia que a única gravação disponível do áudio estava na reportagem publicada, de acesso público.
“Não bastasse a garantia constitucional, já é entendimento consolidado nas cortes superiores: o jornalista não pode ser constrangido ou se tornar alvo de investigação para revelar sua fonte”, declarou o jornal.
Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) repudiou a medida da Corregedoria: “O direito ao sigilo da fonte é um preceito constitucional brasileiro, previsto no inciso XIV, do Art. 5º: É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional. A Abraji repudia toda e qualquer medida que vise cercear esse direito constitucional de jornalistas. Qualquer iniciativa do poder público, em qualquer esfera, de tolher esse direito é uma ameaça expressa à liberdade de imprensa e compromete o exercício jornalístico em seu papel de fiscalizar e acompanhar os diversos atores sociais”.
A notícia do fechamento do Agora São Paulo, embora previsível diante da redução de investimentos em jornais impressos, me pegou de surpresa. Soube na última quinta, dia 25, por uma ex-colega de redação, que o Agora seria publicado pela última vez no domingo, 28 de novembro. Senti como se um pedaço de mim estivesse sendo arrancado.
Corria o ano de 1998. Eu era editor de Cidades da Folha da Tarde, um dos jornais populares que o Grupo Folha mantinha, ao lado do Notícias Populares. Na época, eu tinha já uma carreira de quase dez anos na empresa, com passagens pelas redações de Folha de S.Paulo e Notícias Populares. O então editor responsável da Folha da Tarde, Nilson Camargo, montou uma equipe para criar um jornal popular para substituir a FT. Coube a mim ajudar na elaboração do projeto gráfico, junto a um designer alemão, além de bolar novas seções.
A ideia era seguir um novo modelo de jornalismo popular, baseado na prestação de serviços ao leitor, descartando o tripé crime-sexo-futebol que marcava o segmento até então. A inspiração principal era o jornal Extra, lançado com sucesso alguns meses antes, no Rio, pelo Grupo Globo. Após cerca de seis meses de trabalho insano, no dia 22 de março de 1999 nascia o Agora São Paulo.
A preocupação com a prestação de serviços e a publicação de informações de utilidade prática para o leitor permeava todo o trabalho da redação − mantendo em parte o conteúdo clássico do jornalismo popular, com notícias sobre o cotidiano da cidade de São Paulo e da região metropolitana, economia popular, serviços públicos (em especial transporte, educação, saúde e segurança), futebol, celebridades e televisão.
Outro destaque eram as promoções. Selos publicados na capa do jornal, colecionados pelo leitor, davam direito a produtos. A primeira grande promoção, pela qual o Agora ficou conhecido, foi a das panelas. Nos anos seguintes, vieram livros, celulares e até um patinete.
Nos primeiros oito meses do Agora, eu era editor de Cidades. Depois, com a saída de Emerson Figueiredo, passei a secretário de Redação, ajudando Nilson Camargo e Luiz Carlos Duarte, o outro secretário de Redação, a liderar a equipe.
O foco editorial do jornal em seus primeiros anos estava na investigação da máfia dos fiscais, um esquema de desvio de verbas da fiscalização da prefeitura nas ruas para abastecer gabinetes de vereadores na Câmara Municipal. O trabalho do Agora levou ao afastamento e à prisão de políticos. Entre os atingidos, o então prefeito Celso Pitta, o deputado estadual Hanna Garib e o vereador Vicente Viscome.
Em 2004, o Agora deu uma grande virada. Os editores descobriram uma temática que aumentou as vendas do jornal e tornou-se o carro-chefe: as aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Desde então, os temas relativos ao INSS passaram a dominar as manchetes do jornal, até o último dia.
O trabalho no Agora exigia uma dedicação sobre-humana de todos. A carga horária batia fácil em 12 horas diárias e chegava a 16 com frequência. A quantidade de trabalho e a pressão por resultados (qualidade editorial e boas vendas) afetava a todos e gerava um clima pesado na redação, com discussões e gritos desnecessários. Porém, fazia com que os profissionais se tornassem pessoalmente muito próximos, num clima de ajudar uns aos outros.
Nos 14 anos em que estive no jornal, desenvolvemos centenas de reportagens marcantes e inovamos no jornalismo popular de serviços. Sem falar nas matérias que só eram feitas pelo Agora − como colocar uma dupla de repórter e fotógrafo para circular pelas ruas levantando tampas de bueiro, com um pé-de-cabra, para verificar se a prefeitura estava fazendo corretamente o serviço de limpeza para prevenir enchentes.
Antiga redação do Agora, quando ainda funcionava no segundo andar do prédio da Folha (Crédito: Diego Padgurschi)
Era comum ter equipes percorrendo postos de saúde da prefeitura ou agências do INSS para mostrar o que a população enfrentava no atendimento. Acompanhar as condições das escolas públicas em bairros mais afastados era atividade rotineira. Outra pauta comum era contar e fotografar buracos nas ruas para cobrar a prefeitura pela solução do problema.
Tal linha editorial provocava atritos com o Governo do Estado e com a prefeitura, que chegou a chamar o Agora de “jornal do mal”, nas palavras da então prefeita Marta Suplicy. E levava os profissionais da redação a viverem situações críticas.
Um dos momentos mais difíceis e tristes que vivi à frente da redação aconteceu em 2000. Durante a cobertura de um protesto de servidores, na avenida Paulista, o fotógrafo Alex Silveira foi ferido por um disparo de bala de borracha de um policial militar, o que lhe tirou 85% da visão do olho esquerdo e criou limitações permanentes de trabalho, já que ele tinha problemas prévios de visão no outro olho.
A busca por pontos de vista múltiplos levava o jornal a criar seções inusitadas. O Agora teve um detento colunista que escrevia semanalmente para o jornal, de dentro da Casa de Detenção, implodida em 2002. A coluna, vetada pela Secretaria de Administração Penitenciária, exigia uma complexa logística para que o texto chegasse à redação. O jornal também chegou a criar o posto de colunista na comunidade de Heliópolis, a maior de São Paulo. O repórter Rogério Panda ficou morando incógnito na comunidade por semanas, até ser descoberto e precisar ser retirado do local.
A morte precoce de Panda por problemas cardíacos, aos 31 anos, em 2005, foi um dos traumas vividos pela redação. Assim como foram as mortes dos editores Vilma Cazarin, vítima de um câncer (2002), Eduardo Hiroshi, que tirou a própria vida (2013), e Domingos Ferreira Alves, o seu Domingos, que se foi em 2008, aos 75 anos. A partida de Roberto Hirao, em 2012, aos 68, depois de longa batalha contra o mal de Parkinson, também causou comoção.
A necessidade de trabalhar até 16 horas por dia fazia com que muitos jornalistas juntassem sua vida pessoal com a profissional. Eu costumava levar meus dois filhos, então pequenos, para os plantões de fim de semana na redação. Viver amores com colegas de trabalho também era comum, diante da convivência por longos períodos resolvendo problemas juntos. Vários casais formaram-se no Agora. Eu mesmo vivi um grande amor na redação.
O Agora me proporcionou momentos inesquecíveis na carreira. Foi pelo jornal que realizei um sonho de menino e cobri, como enviado especial, duas Copas do Mundo (2006, na Alemanha, e 2010, na África do Sul), e dois Jogos Olímpicos (2000, em Sydney, e 2012, em Londres). Também enfrentei crises e situações muito complicadas. Como a morte do governador Mario Covas, em 2001, quando colocamos uma edição extra nas bancas logo cedo, o fizemos em apenas duas pessoas, eu e a então pauteira de Cidades Mariana Carvalho.
Outra grave crise foi a suspeita da existência, na redação do Agora, de antraz, o pó tóxico usado nos EUA por terroristas supostamente ligados ao fundamentalismo islâmico. Este episódio, também em 2001, levou a PM e o Corpo de Bombeiros a ameaçarem interditar o prédio da Folha, o que teria consequências desastrosas. Minha atuação junto às autoridades e o suporte da então editora de Cidades Rita Camacho, do departamento jurídico e da direção da Folha foram fundamentais para evitar o pior.
Integrantes da antiga redação do Agora no segundo andar do prédio da Folha (Crédito: Diego Padgurschi)
Em junho de 2013, depois de 24 anos no Grupo Folha, saí do jornal. Era um momento em que o jornalismo impresso já dava sinais de inviabilidade financeira. O histórico Jornal da Tarde havia fechado em 2012. O Diário de S.Paulo, sucessor do clássico Diário Popular, deixaria de circular alguns meses depois. Desde 2017 dedico-me exclusivamente à atuação como professor no curso de Jornalismo da ESPM-SP. Muito do conhecimento que hoje compartilho com meus alunos vem dos meus tempos do Agora.
Tudo isso não seria possível sem a participação direta de centenas de profissionais que fizeram a história do Agora. O jornal não seria o que foi sem o esforço e o sangue desses guerreiros e guerreiras, que costumam se chamar entre si, carinhosamente, de Agoritos. Torço para que o jornalismo aguerrido, independente e voltado para o interesse público praticado pelo Agora fique como legado para outros veículos. E para que os colegas que deixam a redação do Agora neste momento se recoloquem rapidamente.
Cogitei encerrar este texto com uma lista de profissionais com quem convivi no Agora e que me ensinaram muito. Desisti porque ocuparia um espaço imenso e eu acabaria cometendo injustiças ao deixar de citar alguns nomes. Entendo, porém, que qualquer texto sobre o Agora precisa dar o devido crédito a quem fez o jornal durar estes 22 anos, 8 meses e 6 dias. A todos os Agoritos, meus parabéns e meu muito obrigado.
A colaboração desta semana é de Antonio Rocha Filho, jornalista e professor do curso de Jornalismo da ESPM-SP, que trabalhou por 24 anos no Grupo Folha, 14 dos quais na redação do Agora São Paulo, jornal que ajudou a criar e que encerrou suas atividades em 28 de novembro.
O Portal dos Jornalistas e a newsletter Jornalistas&Cia realizaram nesta terça-feira (30/11) a cerimônia de premiação dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, que revelou os veículos vencedores das oito categorias por plataforma, além dos jornalistas mais admirados por região e o TOP10 Nacional. O evento, em formato híbrido, reuniu os principais homenageados em almoço no Hotel Renaissance, em São Paulo.
O jornalista +Admirado do Brasil é Thiago Salomão, do Stock Pickers, que na eleição do ano passado ficou em segundo lugar no TOP10 Nacional. Ele também comemorou o primeiro lugar do Stock Pickers na categoria Podcast.
Thiago Salomão
“Sou um jornalista de coração, sempre quis ter feito jornalismo, fiz outro curso, mas a vida inteira eu trabalhei com jornalismo. A comunicação sempre foi minha paixão, explicar as coisas que estavam acontecendo, e com o jornalismo econômico, isso se torna ainda mais complicado. Conversamos diariamente com grandes referências do ramo e traduzimos isso para as pessoas. É algo que sempre fiz com muito amor, e é sensacional estar aqui ganhando prêmio como esse com tanta gente incrível”.
Em segundo lugar ficou Vicente Nunes, do Correio Braziliense. Na edição de 2020, ele ocupou a sétima colocação. Completando o pódio, em terceiro lugar, ficou Adriana Fernandes, de O Estado de S. Paulo, também eleita a +Admirada jornalista da região Centro-Oeste.
Vale destacar ainda os 11 profissionais estreantes no prêmio, incluídos no TOP50; Carlo Cauti (Exame), Fernando Nakagawa (CNN), Julia Wiltgen (Seu Dinheiro), Katherine Rivas (InvestNews), Mara Bianchetti (Diário do Comércio/MG), Marina Filippe (Exame), Naiara Bertão (Valor Investe), Pablo Spyer (Minuto Touro de Ouro), Paula Moraes (BM&C News), Priscila Yazbek (CNN) e Weruska Goeking (Valor Investe).
Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora
Sobre o evento, Eduardo Ribeiro, diretor deste Portal dos Jornalistas, declarou que “é uma imensa alegria estar aqui novamente. Todos os cuidados foram tomados para uma celebração segura. Foi uma votação recorde, com muitos novos rostos, profissionais que estão pela primeira vez entre os +Admirados, além da eleição regional, uma novidade na edição de 2021. Que este prêmio seja um incentivo ao jornalismo, que se torna cada vez mais importante em informar a sociedade, no combate às fake news e às injustiças e na luta pela democracia, e que, empenhado em tantos desafios, defronta-se contra o maior de todos, o de sua sustentabilidade. Vida longa ao jornalismo de qualidade”.
Confira a seguir a lista completa dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças:
TOP10 Nacional
1º – Thiago Salomão (Stock Pickers)
2º – Vicente Nunes (Correio Braziliense)
Vicente Nunes, do Correio Braziliense, entrou ao vivo, diretamente de Brasília
3º – Adriana Fernandes (O Estado de S. Paulo)
Também de Brasília, Adriana Fernandes, do Estadão, participou ao vivo da cerimônia
4º – Carlos Alberto Sardenberg (Grupo Globo)
Dos estúdios da CBN, no Rio de Janeiro, Carlos Alberto Sardenberg agradeceu a conquista do troféu pela sexta vez consecutiva
5º – Miriam Leitão (Grupo Globo)
Miriam Leitão, no Rio de Janeiro, enalteceu a importância de reconhecimer jornalistas em meio aos ataques que a imprensa vem sofrendo
6º – Thaís Herédia (CNN Brasil)
Thaís Herédia
7º – Pablo Spyer (Minuto Touro de Ouro)
Pablo Spyer
8º – Nathália Arcuri (Me Poupe)
Nathalia Arcuri, do Me Poupe, também participou ao vivo da premiação
9º – Victor Aguiar (Seu Dinheiro)
Victor Aguiar, da Seu Dinheiro, recebe o prêmio das mãos de Margot Greenman, da Captalys
10º – Adriana Cotias (Valor Econômico)
+Admirados por região
Centro-Oeste : Adriana Fernandes (O Estado de S. Paulo)
Nordeste: Rebeca Soares (E-Investidor)
Eduardo Ribeiro, da Jornalistas Editora, entrega o prêmio à Rebeca Soares, da E-Investidor
Norte: Ana Gabriela Régis (CBN Tocantins)
Ana Gabriela Régis
Sul: Ana Carolina Siedschlag (Bloomberg Línea)
Sudeste: Miriam Leitão (Grupo Globo)
Veículos
Agência de Notícias: Agência Estado
Teresa Navarro Arbex, editora-chefe da Agência Estado
Canal Digital: InfoMoney /
Site/Blog: InfoMoney
Elisa Prado, da Vivo, e Sergio Gwercman, da InfoMoney
Podcast: Stock Pickers
Apresentadores do Stock Pickers recebem o prêmio das mãos de Margot Freeman, da Captalys
Programa de Rádio: Minuto Touro de Ouro
Revista: Exame
Elisa Prado, da Vivo, e Leo Branco, da Exame
Programa de TV: CNN Business
Fernando Nakagawa, apresentador do CNN Brasil Business
Jornal: Valor Econômico
Maria Fernanda Delmas, diretora de Redação do Valor Econômico
Galeria de Fotos: +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças 2021
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) criou uma plataforma online com informações sobre ataques de gênero a comunicadoras e comunicadores. O projeto, que faz parte da iniciativa Violência de gênero contra jornalistas, monitora agressões do tipo contra profissionais de imprensa desde janeiro de 2021.
Segundo o estudo, dos 335 ataques direcionados a profissionais da imprensa entre janeiro e outubro deste ano, 23,3% utilizaram o gênero, a sexualidade ou a orientação sexual como argumentos. Foram 71 casos contra mulheres jornalistas, dois direcionados a meios de comunicação com viés feminista e cinco situações de homofobia contra comunicadores. Isso representa, em média, um ataque com características de gênero a cada 3,9 dias.
O monitoramento mostra também a forte presença da violência contra jornalistas nas plataformas online: 65,4% das agressões contra mulheres comunicadoras ou contra profissionais de imprensa envolvendo gênero e sexualidade originaram-se ou foram repercutidas nas redes sociais. Pouco mais de 64% dos casos tinham homens como os principais agressores, dentro e fora da internet.
Entre os principais autores dos ataques estão nomes como o do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos Carlos Bolsonaro Eduardo Bolsonaro. O presidente envolveu-se diretamente em sete casos em 2021, enquanto Eduardo aparece no levantamento com cinco ataques, e Carlos com quatro. Outras sete agressões estão conectadas a apoiadores, assessores e seguranças de Bolsonaro.
O Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) anunciou os vencedores da 2ª edição do Prêmio IREE de Jornalismo. Reportagens de Estadão e UOL foram premiadas.
Juliana Dal Piva, do UOL, venceu a categoria Política com a série de podcastsUOL investiga: A vida secreta de Jair. Com quatro episódios, as produções abordam o Caso Queiroz, o passado do presidente Jair Bolsonaro e detalhes sobre o esquema de entrega de salário nos gabinetes dos Bolsonaro.
O Prêmio IREE de Jornalismo – Economia e Negócios foi para Adriana Fernandes, Idiana Tomazelli e Gabriela Biló, também do Estadão, pela reportagem A casa do brasileiro. E as mudanças vindas com a pandemia, que trata sobre problemas habitacionais em Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
A agência Fiquem Sabendo foi homenageada com Nota de Reconhecimento pelo Apoio ao Trabalho Jornalístico, pelo processo movido junto ao Tribunal de Contas da União que obrigou o governo a fornecer dados sobre pensões de militares. As informações divulgadas resultaram em diversas reportagens sobre o tema.