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Alberto Bombig é o novo colunista de Política do UOL

Alberto Bombig é o novo colunista de Política do UOL

Alberto Bombig estreia nesta segunda-feira (21/3) como colunista do UOL. Na cobertura de Política há 20 anos, pretende trazer informações exclusivas e contextualizar fatos para facilitar a compreensão do cenário político brasileiro, com foco nas eleições de 2022.

Sobre o novo desafio, Bombig disse que é “uma alegria e uma honra. Democratizar a informação de qualidade, melhorar o nível do debate público, contribuir para o fortalecimento da democracia. Tudo isso na velocidade que nosso tempo exige”. Na coluna de estreia, Bombig escreveu sobre a aproximação entre Lula e Geraldo Alckmin e como o PT pretende criticar o “tucanistão” em São Paulo.

O interesse por Política começou em 1989, na disputa entre Fernando Collor e Lula à Presidência. Bombig decidiu largar o curso de Biologia e se dedicar à paixão pela política. Sua estreia na cobertura da área foi em 2002, ano em que Lula conquistou seu primeiro mandato como presidente. Desde então, atua como jornalista de política.

Antes do UOL, passou por Folha, Estadão e Época. Atualmente, está escrevendo um livro sobre a crise que influenciou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, ainda sem data para lançamento.

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Globo homenageia José Hamilton Ribeiro após quatro meses de sua saída

Globo demite José Hamilton Ribeiro e “repórter secreto” do Fantástico
José Hamilton Ribeiro

A Globo fez no domingo (20/3) uma homenagem ao jornalista José Hamilton Ribeiro, de 86 anos, que deixou a emissora em novembro do ano passado. A homenagem, com cerca de 40 minutos, foi ao ar no Globo Rural. Segundo informações do Splash (UOL), a reportagem, conduzida por Nelson Araújo, foi uma forma de “amenizar” a saída do repórter.

Na homenagem, Nelson foi até a fazenda de José Hamilton em Uberaba (MG) para relembrar matérias marcantes do repórter que atuou por mais de 40 anos na Globo. O conteúdo ocupou os quatro blocos do programa.

“Fiquei muito emocionado com a homenagem”, disse José Hamilton ao Splash. “Eu, que fazia o Globo Rural para os outros verem, agora vou assistir para me ver. Sou espectador privilegiado, porque conheço o homem que fez vários programas! (Eu mesmo). E fiquei muito agradecido com os colegas que vieram aqui na fazenda fazer uma reportagem comigo de despedida: o Nelson Araújo, o Jorge dos Santos e toda a qualificada equipe técnica da reportagem do Globo Rural”.

José Hamilton tem mais de 60 anos de jornalismo, 40 deles dedicados à Globo, com trabalhos realizados para os telejornais Fantástico, Globo Repórter, Globo Rural, entre outros. Em 1960, perdeu a perna esquerda após pisar em uma mina terrestre durante a Guerra do Vietnã. Venceu o Prêmio Maria Moors Cabot, da Universidade de Columbia, um dos mais importantes do jornalismo mundial, na categoria Outstanding on Latin America, pelo seu comprometimento com a liberdade de imprensa. Está também entre os mais premiados jornalistas brasileiros.

Assista à homenagem na íntegra aqui.

Projeto #FakeToFora foca em educação midiática para as eleições de 2022

Projeto #FakeToFora foca em educação midiática para as eleições de 2022

O Instituto Palavra Aberta, com o apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e do Projeto #Comprova, lançou o #FakeToFora, iniciativa que tem o objetivo de fomentar a participação de jovens nas eleições de 2022, reunindo materiais gratuitos que mostram a importância da educação midiática na construção da cidadania.

A plataforma tem planos de aula, vídeos, jogos e sugestões sobre como cada material pode ser desenvolvido por educadores junto ao público jovem. Ao todo, são seis módulos: Democracia e eleições, Pesquisa eleitoral, Resultados das pesquisas, Processo eleitoral, Urna eletrônica e Difamação e desinformação. Os dois primeiros já estão disponíveis, enquanto os outros quatro chegarão em breve ao projeto.

Os conteúdos podem ser utilizados da forma que os educadores acharem melhor. Além dos materiais didáticos e reflexivos, a plataforma oferece dicas para que os jovens formem clubes ou coletivos de checagem, para estimular a leitura crítica.

Patrícia Blanco, presidente executiva do Instituto Palavra Aberta, acredita que o #FakeToFora é educação midiática na prática: “Ao fornecer planos de aulas e trilhas de aprendizagem, auxilia educadores a levar a educação midiática para a sala de aula e oferece a possibilidade do envolvimento direto dos alunos. Além do desenvolvimento da leitura crítica de informações, vejo o #FakeToFora como uma ferramenta de educação para a cidadania e de participação responsável no ambiente democrático”.

Confira o projeto aqui.

MPF condena Record por “abuso” em programa de Marcelo Rezende de 2015

MPF condena Record por “abuso” em programa de Marcelo Rezende de 2015

A Record foi condenada a pagar pouco mais de R$ 1 milhão a título de reparação por uma reportagem exibida no Cidade Alerta em 2015, sob o comando de Marcelo Rezende, falecido em 2017. A ação movida pelo Ministério Público Federal, que se arrasta desde 2016, acusa a emissora de incitação à violência. As informações são de Maurício Stycer (UOL).

Em 23 de junho de 2015, o Cidade Alerta exibiu ao vivo uma perseguição policial a dois homens numa moto, em São Paulo. O caso terminou com um agente da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) atirando nos dois indivíduos já caídos no chão.

Durante a exibição das imagens, Rezende comentou: “São dois ladrões numa moto. A Rocam já tá em cima. Lá vai sair tiro, hein. Vai sair tiro! Porque se é nos Estados Unidos, atira! O homem da Rocam quase cai. (…) Atira, meu camarada, é bandido!”. Após os tiros, o apresentador disse: “Se ele atirou é porque o bandido estava armado. E ele fez muito bem”.

A Justiça condenou a Record por “abuso da liberdade de expressão com desrespeito aos princípios da inocência e da dignidade da pessoa humana”. Para a juíza Marisa Claudia Gonçalves Cucio, o programa “extrapolou, em muito, o simples dever informativo e o exercício da liberdade de expressão do narrador”.

Em sua defesa, a emissora declarou excessos podem acontecer numa transmissão ao vivo e que não houve incitação à violência ou desrespeito aos direitos humanos, e sim “uma mensagem de dever cumprido pela autoridade policial, legitimada na tentativa de proteção da coletividade e do cidadão de bem”. A Record defendeu o papel da imprensa e o compromisso com a verdade de informar, dizendo que “não houve qualquer irregularidade ou descumprimento a ordem emanada pela legislação, pois cumpriu com o caráter jornalístico informativo”.

Mas para a juíza, por ser uma transmissão ao vivo e “pelo horário em que estava sendo exibida, a empresa ré deveria cumprir o seu dever educativo e cultural do serviço de radiodifusão. (…) A narração adotada no programa Cidade Alerta tem diversas passagens grotescas”. Cabe recurso da decisão.

A Record deve pagar R$ 1 milhão para o Fundo de Defesa de Direitos Difusos, como reparação por dano coletivo, e mais R$ 97.700 que correspondem ao valor cobrado dos anunciantes por inserções de 30 segundos.

Morre o cartunista Haroldo George Gepp

Haroldo George Gepp, cartunista da dupla Gepp & Maia, morreu nessa quinta-feira (17/3) em São Paulo, aos 68 anos.
Haroldo George Gepp, cartunista da dupla Gepp & Maia, morreu nessa quinta-feira (17/3) em São Paulo, aos 68 anos.

Haroldo George Gepp, cartunista da dupla Gepp & Maia, morreu nessa quinta-feira (17/3) em São Paulo, aos 68 anos. A causa da morte não havia sido divulgada pela família até o momento desta publicação.

Com charges em Gazeta Esportiva, Jornal da Tarde, Placar e Quatro Rodas, Haroldo e José Roberto Maia, com quem formava dupla, ganharam grande notoriedade nas décadas de 1970 e 1980.

Leia também: Último dia de inscrições para o Dia Mundial da Criatividade

Curso online mostra como monetizar meios digitais

Curso online mostra como monetizar meios digitais

O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, a Associação de Jornalismo Digital e a SembraMedia realizam de 11 de abril a 15 de maio o curso Jornalismo empreendedor: Como monetizar e promover meios digitais sustentáveis, que busca ajudar profissionais de imprensa a criarem um empreendimento jornalístico, monetizá-lo e torná-lo um projeto sustentável.

Ao longo do curso, os participantes conhecerão o panorama atual de métricas que devem ser levadas em consideração para medir o sucesso de um meio de comunicação, e como priorizar as que mais se encaixam com seus projetos jornalísticos. Além disso, aprenderão a importância de ter mais de uma fonte de renda para alcançar estabilidade econômica e independência editorial.

Os instrutores do curso são Janine Warner, especializada em jornalismo digital e autora de 25 livros sobre internet; Mijal Iastrebner, cofundadora e diretora executiva da SembraMedia; James Breiner, professor visitante de comunicação na Universidade de Navarra; Sebastián Auyenet, embaixador da SembraMedia no Uruguai; Marcelo Crispim da Fontoura, professor de jornalismo digital da PUC-RS, entre outros.

As atividades incluem videoaulas, leituras e exercícios, fóruns de discussão e questionários sobre conceitos vistos nas aulas. Os alunos podem realizá-las e assistir às videoaulas nos dias e horários que forem melhores. Mas é preciso participação nos fóruns semanais e nos questionários para obter certificado ao fim do curso.

Mais informações e inscrições aqui.

Último dia de inscrições para o Dia Mundial da Criatividade

O Dia Mundial da Criatividade (World Creativity Day) está em seu último dia de inscrições. Marcado para de 20 a 22 de abril.
O Dia Mundial da Criatividade (World Creativity Day) está em seu último dia de inscrições. Marcado para de 20 a 22 de abril.

O Dia Mundial da Criatividade (World Creativity Day) está em seu último dia de inscrições. Marcado para de 20 a 22 de abril, o lema do festival este ano é Celebrar a Vida, no sentido de juntar forças para seguir em frente após os dois anos de pandemia e construir um futuro melhor. As inscrições podem ser feitas até esta sexta-feira (18/3) pelo site.

O festival é realizado em todo o mundo, este ano em 130 cidades de 19 países. Em São Paulo, o World Creativity Day tem como parceira A Vida no Centro, plataforma de inovação social e experiências urbanas a partir do Centro da cidade comandada por Clayton Melo e Denize Bacoccina.

O evento terá formato híbrido, com atividades online e outras presenciais, em locais fechados e ao ar livre. A limitação de público e a ocupação dos espaços vai depender do momento da pandemia naquele período.

‘Conteúdo sem Fronteiras’ é o novo quadro do podcast Jornalismo Sem Trégua

O podcast Jornalismo Sem Trégua, do Programa Tim Lopes, da Abraji, ganhou nesta quinta-feira (17/3) um novo quadro semanal.
O podcast Jornalismo Sem Trégua, do Programa Tim Lopes, da Abraji, ganhou nesta quinta-feira (17/3) um novo quadro semanal.

O podcast Jornalismo Sem Trégua, do Programa Tim Lopes, da Abraji, ganhou nesta quinta-feira (17/3) um novo quadro semanal. Com pautas que permeiam produção nas periferias, no interior, nas comunidades e nas grandes cidades, o Conteúdo sem Fronteiras reunirá produtores de conteúdo de todo o Brasil para um bate-papo gravado.

No primeiro episódio, Angelina Nunes, coordenadora do programa, conversou com Edu Carvalho, editor da Maré de Notícias, do Rio de Janeiro, e Enderson Araújo, diretor-geral da Mídia Periférica, de Salvador, sobre a produção de conteúdo nas comunidades do País.

Em decorrência da pandemia, o episódio precisou ser gravado de forma remota e pode ser acessado no Spotify e em todos os aplicativos que reproduzem podcasts, incluindo o perfil da Abraji no YouTube.

Como Tucker Carlson virou incômodo para a Fox News defendendo o regime cujas tropas matam jornalistas

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Diante das atrocidades na guerra da Ucrânia, poucos se atrevem a ficar ao lado da Rússia. Mas eles existem.

Um é Tucker Carlson, uma das mais controvertidas figuras do jornalismo americano.

Dono de um programa no horário nobre da Fox News e aliado de Donald Trump, ele virou frequentador das listas de maus momentos da imprensa sobretudo por seu negacionismo da Covid.

Carlson não poderia perder a oportunidade de se posicionar sobre a guerra na Ucrânia. Como se poderia esperar, remando contra a corrente.

O âncora virou notícia ao defender o presidente da Rússia dias antes da invasão, pedindo que os americanos se perguntassem: “Por que eu odeio Putin?”.

A resposta veio dramática na segunda-feira (14/3), quando um de seus colegas de Fox morreu e outro ficou ferido em um ataque perpetrado por forças russas. Uma produtora russa de 24 anos, que fazia parte da equipe, também morreu.

Como Tucker Carlson virou incômodo para a Fox News defendendo o regime cujas tropas matam jornalistas − incluindo dela própria
Pierre Zakrzewski e Benjamin Hall

A morte do cinegrafista Pierre Zakrzewski e os ferimentos do correspondente Benjamin Hall repetiram um padrão desta guerra: ataques diretos a jornalistas, mesmo identificados, em alguns casos gritando para alertar os agressores.

O governo ucraniano confirmou que o carro da equipe da Fox foi alvo de soldados russos. Dois dias antes, o mesmo aconteceu com o veículo em que viajava o documentarista americano Brent Renaud, que também não resistiu.

Como Tucker Carlson virou incômodo para a Fox News defendendo o regime cujas tropas matam jornalistas − incluindo dela própria
Brent Renaud

Outros que sofreram atentados parecidos escaparam, como um correspondente suíço e uma equipe da Sky News emboscada após passar por um posto de controle.

Jornalista morrer cobrindo conflitos não é novidade. Na Ucrânia, no entanto, os ataques direcionados estão alarmando as organizações de defesa da liberdade de imprensa como Repórteres Sem Fronteiras e Federação Internacional de Jornalistas, que afirmam não terem visto coisa assim em outras guerras.

Nesse contexto, fica difícil defender um Vladimir Putin que baniu as redes sociais, baixou uma lei punindo com penas de até 15 anos quem veicular o que ele considera fake news sobre a guerra (ou melhor, “operação especial”) na Ucrânia, e que cujos comandados abrem fogo contra a imprensa.

Suzanne Scott, CEO da Fox, lamentou no Twitter a perda do cinegrafista e o estado grave do correspondente.

A rede tem agora uma questão espinhosa a resolver. Dá para manter na bancada um apresentador defendendo o chefe de tropas que disparam contra jornalistas, incluindo da própria emissora?

Não é uma decisão fácil. A Fox News é alinhada à extrema direita americana. As ideias de Carlson agradam ao seu público.

Assim como o Spotify não cancelou o podcast de Joe Rogan mesmo com o boicote do cantor Neil Young, a Fox pode seguir o mesmo caminho para não perder uma estrela que traz audiência.

Por outro lado, há um problema de reputação. Desde o atentado à equipe de reportagem, Tucker Carlson virou objeto de recriminação nas redes sociais por sua defesa de Vladimir Putin, em clara associação de sua posição pessoal com a empresa que representa.

A encruzilhada em que a emissora se encontra é: se permitir que o âncora continue defendendo Putin no ar, será criticada; se o tirar do ar, será igualmente criticada por ter dado palanque a ele por tanto tempo.

Situação parecida vivem as marcas globais. Algumas saíram da Rússia e podem pagar caro, com perda de ativos e de patentes. Outras são reprovadas por ficarem, mesmo sob o argumento de manter empregos e fornecimento local.

No final, com o tempo, todas podem se recuperar. Mas a Rússia dificilmente conseguirá sair deste conflito com sua reputação preservada.

Uma pesquisa da consultoria Brand Finance, responsável pelo Soft Power Index, revelou que boa parte do mundo culpa o país pela guerra.

David Haigh, CEO da consultoria, acha que, com seu soft power destruído, será quase impossível para a Rússia atrair parceiros internacionais em negócios ou na diplomacia.

Mesmo que ganhe a guerra, a Rússia deve perder com a guerra. E quem estiver abraçado com ela pode perder junto.


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Jornalista é hostilizado por assessor de prefeitura no interior de São Paulo

Ataques graves a jornalistas dobraram em 2022, diz monitoramento da Abraji
A comunicadora Lana Holanda entrou para o Programa de Proteção Legal para Jornalistas, da Associação de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Alex Garcia Calmont foi hostilizado por assessor municipal da cidade de Rio das Pedras, interior de São Paulo, após publicação de matéria em que falava sobre substância cancerígena encontrada na água da cidade.

Publicada em O Verdadeiro em 11/3, a reportagem conta com informações divulgadas pelo portal Repórter Brasil sobre a condição da água consumida no município, o Mapa da Água.

Alex contou que após a publicação o prefeito da cidade o insultou e dias depois em evento público, e o assessor de comunicação da prefeitura publicou um vídeo de sete minutos em que profere diversas ofensas, acusa-o de má fé e de falta de caráter.

O assessor ainda incentivou a população a abordar o jornalista na rua, aos anunciantes do jornal retirarem seus patrocínios e sugeriu que ele seja demitido do cargo que ocupa no gabinete de uma vereadora local.

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiaram as atitudes da assessoria da prefeitura: “Toda matéria pode sofrer contestação, mas os caminhos para isso são o pedido formal de resposta e, se necessário, acionar as vias judiciais. Não é admissível que um profissional de comunicação, em um posto estratégico em uma administração, use as redes sociais para atacar e tentar coibir o trabalho jornalístico. O Sindicato e a Fenaj não admitem esse tipo de tentativa de cerceamento à liberdade de imprensa”.

Calmont registrou boletim de ocorrência contra o assessor.

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