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segunda-feira, julho 7, 2025

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Augusto Aras diz que Miriam Leitão “tem fetiche nele”; entidades repudiam ataque

Augusto Aras diz que Miriam Leitão “tem fetiche nele”; entidades repudiam ataque

O procurador-geral da República, Augusto Aras, direcionou um ataque machista à jornalista Miriam Leitão, do Grupo Globo, nessa segunda-feira (9/1). Em entrevista ao canal BNews TV, Aras afirmou que Miriam teria um “fetiche” nele.

“Essa senhora parece que tem um fetiche comigo, talvez porque eu não tenha atendido às matérias seletivas para ela e à família dela. Essa senhora foi cortada da seletividade que tinha na Operação Lava Jato. E, provavelmente, o jornal dela ganhou mais dinheiro do que com a novela das 8″, disse o PGR.

Um dia antes da entrevista, no domingo (8/1), em sua coluna no jornal O Globo, Miriam publicou que Aras havia acabado, em novembro do ano passado, com os grupos das procuradorias que combatiam atos antidemocráticos, e no lugar deles criou uma única comissão que fica subordinada a ele.

Entidades e colegas repudiaram a fala de Aras. Em nota, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) escreveu que os ataques se tornam ainda mais graves “quando partem de uma autoridade que deveria zelar pela proteção legal à imprensa e, ao mesmo tempo, defender o respeito às mulheres jornalistas”.

“A ANJ reafirma sua solidariedade a Miriam Leitão, vencedora do Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa em 2017, exatamente em razão de sua postura permanente em defesa dos valores e princípios que norteiam o melhor jornalismo”, escreveu a entidade.

O Globo também se posicionou sobre o ocorrido: “É assustador que alguém que ocupa o cargo mais elevado do Ministério Público, guardião maior da lei, ofenda a honra de uma das profissionais mais brilhantes e corretas do jornalismo brasileiro. E de um jornal com um extenso histórico de serviços prestados à democracia brasileira. Ninguém é imune a críticas – nem jornalistas nem autoridades. Mas ninguém, no Estado Democrático de Direito, pode ofender de maneira tão vil como fez o Procurador-Geral. A ofensa de Aras certamente diz mais sobre ele do que sobre Miriam e O Globo”.

Kátia Morais: Sem democracia não há imprensa livre, porque imprensa sempre haverá

Abraji disponibiliza documentos sobre candidatos presos nos atos golpistas em Brasília

Por Kátia Morais, editora de J&Cia em Brasília

Oito de janeiro. Nunca na história do País tantas imagens divulgadas pelo trabalho incansável da imprensa revelaram tamanha destruição e violência contra a democracia  e os profissionais de imprensa como nesse fatídico domingo. Foi ultrajante nos depararmos com cenas de tamanha barbaridade, na data em que se celebraram o Dia Nacional da Fotografia e o Dia do Fotógrafo. Profissionais sofreram ameaças e violência física e psicológica. Muitos tiveram seus equipamentos roubados ou avariados. Os relatos das vítimas das agressões são impressionantes.

Não por acaso a data dos atos terroristas em Brasília aproxima-se do 6 de janeiro, dia em que, nos Estados Unidos, em 2021, o Capitólio foi invadido e violentado por membros de movimentos antidemocráticos ligados à extrema direita americana e simpatizantes do então presidente Donald Trump.

No Brasil, as agressões também cresciam a olhos vistos desde o início do governo Bolsonaro, simpatizante e defensor do ex-presidente americano.

Ainda assim, causou estranheza que parte da imprensa, até os lamentáveis acontecimentos do dia 8, ainda tratasse como “manifestantes” ou com outros termos neutros e sutis os que defendiam abertamente, com armas e discursos ameaçadores, um golpe de Estado − ou seja, um crime contra a democracia. O estrago promovido pelos terroristas em Brasília mostrou o quanto essa parte da imprensa subestimou os agentes das sombras que ameaçam a sociedade e a democracia brasileiras.

Mas se existe um lado bom da história é o de reconhecer que os ataques e a tentativa de golpe de Estado fracassaram. As instituições e o atual governo certamente sairão mais fortalecidos − e atentos − após esses funestos acontecimentos. E a imprensa aprendeu que os inimigos da democracia são também seus inimigos, e que é imprescindível identificá-los como tais e combatê-los desde sempre. Sem democracia não há imprensa livre, porque imprensa sempre haverá. E vice-versa.

Entidades encontram-se com Secom para debater violência contra jornalistas

Entidades defensoras da liberdade de imprensa reuniram-se nessa segunda-feira (9/1) com Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), para discutir os ataques a jornalistas durante a cobertura dos atos golpistas em Brasília e do desmonte dos acampamentos bolsonaristas pelo País.

As entidades pediram que o Governo estude a federalização de crimes contra jornalistas, além de identificar e punir os responsáveis pelas agressões contra os profissionais de imprensa. Estiveram presentes representantes de Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal (SJPDF), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e Repórteres sem Fronteiras (RSF).

Também foi solicitado, como medida a médio prazo, apoio do governo brasileiro à proposta da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) de criação de uma convenção da ONU específica para a segurança dos jornalistas e do Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas.

A Secom comprometeu-se a pedir ao presidente Lula que faça uma articulação com governadores para estabelecer ação conjunta de enfrentamento à violência contra jornalistas, além de recomendar que as forças de segurança respeitem o trabalho da imprensa.

Segundo informações do SJPDF, ao menos 15 profissionais de imprensa foram atacados durante a cobertura dos atos golpistas do último domingo (8/1). As agressões incluem ataques físicos, socos, chutes, furto de celulares e equipamentos, e em casos extremos ameaças à mão armada, dentro do Congresso Nacional e da região da Esplanada dos Ministérios.

Livro reúne pensamentos de políticos e artistas nos anos da redemocratização

Os jornalistas Césio Oliveira, Vander Prata, José Barreto e o produtor cultural Sérgio Guerra lançarão em 24/1 o livro Um Passo da Liberdade – 1985-1986, que reúne pensamentos de políticos e artistas do Brasil nos anos da redemocratização.

A obra traz reportagens e entrevistas exclusivas, publicadas pelo tabloide Jornal da Pituba, de Salvador (Bahia), nos anos de 1985/1986, que refletem o que pensavam personagens relevantes do cenário político, social e cultural da época. O livro contém pensamentos de Caetano Veloso, Jorge Amado, João Ubaldo Ribeiro, Darcy Ribeiro, Leonel Brizola, Waldir Pires, Dorival Caymmi, Dom Avelar Brandão Vilela, entre outros. Ao todo, são 17 entrevistas e reportagens praticamente inéditas.

O Jornal da Pituba, último alternativo da imprensa baiana, registrou o período da redemocratização com “cautela, desconfiança, ousadia e bom humor”, de acordo com os autores do livro, à época editores do jornal. “Fizemos um jornalismo livre, informativo e crítico, revolucionário, sem militâncias ideológicas, absolutamente democrático”.

O livro também reproduz as capas e contracapas originais do jornal, criadas por Rogério Duarte e Fernando Borba. O lançamento será em 24/1, às 18h, na Casa Rosa (Praça Colombo, 106, Rio Vermelho), em Salvador.

Leia também:

MPF abre investigação contra a Jovem Pan em atos antidemocráticos

Jovem Pan reformula equipe de jornalismo

O Ministério Público Federal (MPF) anunciou em 9/1 a instauração de um inquérito para apurar a conduta da Jovem Pan na incitação aos atos antidemocráticos e terroristas que ocorreram no último domingo (8/1), em Brasília.

A informação foi divulgada poucas horas após Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido Tutinha, deixar a presidência do grupo.

O MPF também avaliará se a Jovem Pan violou direitos fundamentais da população e incorreu em abusos à liberdade de radiodifusão ao veicular notícias falsas e atacar os Poderes constituídos e o processo democrático do País.

De acordo com o Portal Imprensa, no comunicado sobre a abertura do inquérito, o órgão informou que um levantamento realizado nos últimos meses detectou que a Jovem Pan tem “veiculado sistematicamente fake news e discursos que atentam contra a ordem institucional”. A campanha da emissora, prossegue o comunicado, coincide com a “escalada de movimentos golpistas e violentos em todo o País”.

O ministério Público citou ainda Alexandre Garcia e outros comentaristas da Jovem Pan por terem minimizado o “teor de ruptura institucional” do movimento golpista e os crimes cometidos pelos radicais que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

Tutinha renuncia ao cargo de presidente da Jovem Pan

Tutinha renuncia ao cargo de presidente da Jovem Pan

Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, renunciou ao cargo de presidente do Grupo Jovem Pan nesta segunda-feira (9/1). Segundo a direção de Jornalismo da empresa, o novo presidente será Roberto Araújo, CEO do grupo e atual presidente da Rádio Jovem Pan.

A emissora deve divulgar nota ainda hoje anunciando a renúncia ao mercado de mídia. Tutinha segue, porém, no conselho executivo como o maior acionista da empresa.

A saída ocorre após uma série de denúncias contra a Jovem Pan de apoiar e incentivar os atos golpistas e vandalismo ocorridos nesse domingo (8/1), em Brasília. Durante a cobertura do caso, a emissora escalou o comentarista Paulo Figueiredo, que falou que as invasões eram resultado de uma insatisfação com o sistema eleitoral brasileiro e com ações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Durante a cobertura, milhares de denúncias contra a emissora e seus comentaristas foram enviadas ao Ministério da Justiça e ao STF.

Conhecida por apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, Jovem Pan escalou nos últimos anos comentaristas que propagaram fake news e questionaram a eficácia da vacina contra a Covid-19, duvidaram do funcionamento do sistema eleitoral brasileiro e incentivaram ataques contra o STF e o Tribunal Superior Eleitoral. Paulo Figueiredo, inclusive, está entre os comunicadores bolsonaristas que tiveram suas contas suspensas nas redes sociais por disseminação de discurso de ódio, atos antidemocráticos e fake news.

Jornalistas são agredidos durante cobertura de atos golpistas no DF

Profissionais de imprensa foram atacados e agredidos durante a cobertura dos atos golpistas e de vandalismo ocorridos nesse domingo (8/1), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Segundo o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal (SJPDF), ao menos 15 profissionais foram agredidos.

Relatos enviados ao Sindicato indicam diversos tipos de ataques a profissionais de O Tempo, Jovem Pan, Band, Metrópoles, Folha de S.Paulo, Poder 360, além de veículos internacionais como Agência France Presse, Reuters, revista New Yorker e Washington Post. As agressões incluem ataques físicos, socos, chutes, furto de celulares e equipamentos, e em casos extremos ameaças à mão armada, dentro do Congresso Nacional e da região da Esplanada dos Ministérios.

Marina Dias, ex-correspondente da Folha nos EUA e uma das agredidas, relatou o ocorrido em seu Twitter: “Fui cercada, chutada, empurrada, xingada. Quebraram meus óculos, puxaram meu cabelo, tentaram pegar meu celular. É preciso punir essas pessoas. Isso é crime”.

O repórter fotográfico Pedro Ladeira, também agredido, teve seu equipamento furtado: “Enquanto me agrediam, diziam que eles estavam lá para tomar o Brasil, e que eu estava ali para ‘foder com eles’, porque eu era fotógrafo”, disse à Folha.

Um dos casos mais graves ocorreu com um repórter do jornal O Tempo, agredido e ameaçado com armas de fogo no Congresso Nacional: “O profissional chegou a ser mantido em cárcere por cerca de 30 minutos”, escreveu o jornal no Twitter. “Teve celular e mochila tomados, alguns itens roubados, levou tapa na cara, chute, socos, e foi ameaçado de morte com arma de fogo”.

Entidades defensoras da democracia e da liberdade de imprensa repudiaram as agressões. O SJPDF escreveu em nota que o ocorrido é fruto da “inoperância do Governo do Distrito Federal, de setores da segurança pública e Forças Armadas, que permitiram a escalada da violência e se mostraram coniventes com os grupos bolsonaristas, golpistas, que não respeitam o resultado das eleições, a Constituição e a democracia”.

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) escreveu que a “liberdade de imprensa é inerente ao Estado democrático de direto, que não pode tolerar ou conviver com a baderna ou o vandalismo”.

A Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) repudiou as agressões, destacando os crescentes ataques a jornalistas nos últimos anos: “Os jornalistas brasileiros, no exercício de seu trabalho profissional, têm sido vítimas de intimidações e agressões por membros e apoiadores desse grupo político violento e antidemocrático. São centenas os casos registrados nos últimos anos, quase uma dezena apenas na primeira semana desse ano”.

Também repudiaram o ocorrido Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner).

Apresentador da Globo é vítima de racismo em Recife

Pedro Lins, apresentador do telejornal NE1, da TV Globo, foi vítima de racismo em uma loja do Shopping Recife, na Zona Sul da cidade.
Pedro Lins, apresentador do telejornal NE1, da TV Globo, foi vítima de racismo em uma loja do Shopping Recife, na Zona Sul da cidade.

Um conteúdo:

Pedro Lins, apresentador do telejornal NE1, da TV Globo, foi vítima de racismo em uma loja do Shopping Recife, na Zona Sul da cidade, na quarta-feira (4/1). Pedro relata que entrou em uma loja para comprar um presente para uma amiga e que foi confundido com um entregador de aplicativo por uma vendedora da loja.

Para o apresentador, não há problemas em ser confundido com um entregador de aplicativo, mas observou que a comparação faz parte de uma situação de racismo estrutural, que se configura quando se subtende que toda pessoa de cor de pele negra está em situação de vulnerabilidade.

Em nota a TV Globo lamentou o acontecido e disse “repudiar o racismo em todas as suas formas e manifestações e tem um firme compromisso com a diversidade e a inclusão”.

O Shopping Recife afirmou que o episódio “não condiz com os valores que defende e reafirmou seu compromisso de receber os clientes com respeito e igualdade”.


O #diversifica é um hub de conteúdo multiplataforma sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) do Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. Ele conta com os apoios institucionais da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), International Center for Journalists (ICFJ), Meta Journalism Project, Imagem Corporativa e Rádio Guarda–Chuva.

Repórter chinesa presa durante a pandemia revela como tem vivido

Repórter chinesa Zhang Zhan presa durante a pandemia revela como tem vivido

A jornalista chinesa Zhang Zhan, presa desde 2020 na China por cobrir de forma crítica o surto de Covid-19 e as condições do lockdown na cidade de Wuhan, enviou uma carta a familiares na qual detalha as condições de sua vida na cadeia.

Zhang foi condenada a quatro anos de prisão por “provocar brigas e problemas”. Segundo reportagem de William Yang, da Deutsche Welle (DW), esse tipo de acusação é frequentemente utilizado contra jornalistas e ativistas na China. Zhang criticou as medidas do governo para impedir a propagação do coronavírus e afirmou que as autoridades chinesas estavam sendo negligentes.

Na carta enviada a familiares, Zhang pergunta como está a família, e conta que a polícia a aconselhou a “ser mais forte” e “parar de se preocupar demais”, pois isso não a ajudaria em seu caso ou nas condições na prisão.

O irmão de Zhang, Ju Zhang, compartilhou imagens de uma carta da jornalista. Segundo ele, nos últimos meses, ela tem desenhado no papel, o que pode representar uma melhora em sua saúde mental: “Nossa mãe acha que, se Zhang é capaz de desenhar nos envelopes ou nas cartas, parece sugerir que seu estado mental mudou. Em uma carta, ela desenhou muitos pinguins, o que representa o número de vezes que ela pensa na mãe”.

A mãe de Zhang acredita que o tom de voz da filha mostrou-se mais otimista nos últimos telefonemas. Ela só pode ligar para a jornalista uma vez por mês, em conversas que duram de cinco a dez minutos. Desde setembro, não consegue contatá-la via videochamada, apenas por telefonemas ou cartas.

Apesar do otimismo em relação à saúde mental de Zhang, ativistas que acompanham o caso de perto preocupam-se com a saúde física da jornalista. Segundo o advogado de direitos humanos Li Dawei, na última vez que a mãe de Zhang fez uma vídeochamada com ela a jornalista pesava cerca de 40 quilos ou menos, “peso ainda longe do ideal para alguém de 1,77 metro”, explica.

Vale lembrar que, desde que foi presa, Zhang tem feito greves de fome, o que pode ter causado sérios danos em seu corpo. Fontes ouvidas pela DW em agosto de 2021 afirmaram que o peso de Zhang caiu para menos de 40 quilos depois que ela fez greves de fome de meses na prisão. Em novembro daquele ano, seu irmão expressou preocupação no Twitter com a possibilidade de Zhang estar prestes a morrer na prisão.

A Anistia Internacional, organização defensora dos direitos humanos, pede a libertação imediata da jornalista. Leia a reportagem da DW na íntegra.

Bolsonaristas agridem jornalistas em desmonte de acampamento em BH

Manifestantes bolsonaristas agrediram uma equipe do jornal O Tempo nesta sexta-feira (6/12), durante ação de desmonte de um acampamento em Belo Horizonte.

Imagens publicadas nas redes sociais mostram que um repórter e um cinegrafista estavam conversando com manifestantes, quando uma mulher, com uma bandeira do Brasil enrolada no pescoço, jogou parte do equipamento da imprensa no chão. Um dos jornalistas segurou o braço da mulher, e então teve início uma briga generalizada. Os comunicadores foram golpeados por socos e chutes, e um terceiro jornalista, da 98 FM, chegou a ser jogado no chão.

Após intervenção da Guarda Municipal, a confusão terminou. A equipe disse ao g1 que iria registrar boletim de ocorrência. Até a publicação deste texto, ninguém havia sido preso.

Em nota, a Sempre Editora, responsável pelo jornal, disse que “repudia qualquer tipo de agressão aos profissionais de imprensa em quaisquer situações” e que está estudando medidas judiciais cabíveis contra os agressores.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) também repudiou o ocorrido, destacando que “o ano de 2023 já começou com uma onda de violência contra os profissionais da mídia, com o registro de agressões a equipes de reportagem em pelo menos seis estados: Ceará, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e, agora, o segundo caso em Minas Gerais”.

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